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sábado, 22 de março de 2014
Lula prometeu revelar segredos tremendos depois do julgamento do mensalão. O que tem a dizer, agora, o sherloque de chanchada? | Ricardo Setti - VEJA.com
Lula prometeu revelar segredos tremendos depois do julgamento do mensalão. O que tem a dizer, agora, o sherloque de chanchada? | Ricardo Setti - VEJA.com
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Ricardo Setti
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22/03/2014 às 17:30 \ Política & Cia
Lula prometeu revelar segredos tremendos depois do julgamento do mensalão. O que tem a dizer, agora, o sherloque de chanchada?
Lula sobre o mensalão, em 2010: “Eu acho que tem um mistério que foi a tentativa de golpe no governo” (Foto: Reprodução)
Artigo do amigo e irmão Augusto Nunes
LULA PROMETEU REVELAR SEGREDOS TREMENDOS DEPOIS DO JULGAMENTO DO MENSALÃO. O QUE TEM A DIZER O SHERLOQUE DE CHANCHADA?
O colossal acervo de bravatas, bazófias e bobagens enunciadas por Lula foi enriquecido em janeiro de 2010 pela incorporação de um monumento à inventividade irresponsável.
Durante o programa É Notícia, apresentado na RedeTV! pelo jornalista Kennedy Alencar, o ainda presidente anunciou, entre um pontapé na gramática e uma bofetada na sensatez, que tão logo deixasse o cargo faria muito mais que provar por A + B que o mensalão nunca existiu.
Colocando os pingos nos is e dando nomes aos bois, Lula deixaria claro que a quadrilha empenhada em algemar o Estado de Direito foi apenas uma invencionice forjada pelos golpistas de sempre para camuflar uma trama destinada a despejar do Planalto o maior dos governantes desde Tomé de Souza.
Confira um trecho da entrevista:
“Eu acho que tem um mistério que foi a tentativa de golpe no governo. Eu vou, depois que deixar a presidência, eu vou querer me inteirar um pouco mais disso, que como presidente, eu não posso ficar futucando, mas eu quero saber porque eu acho que foi a maior armação já feita contra um governo. Como presidente, eu quero me guardar para não ficar utilizando o cargo de presidente para levantar minhas teses, que é muito desagradável isso. Mas um dia, nós vamos conversar sobre isso. Falta só um ano para eu deixar a presidência”.
O sumiço de quase três anos foi interrompido em 13 de novembro de 2013, quando o sherloque de chanchada reapareceu numa quermesse do PT em Campo Grande (MS).
Em vez do resultado das investigações, revelou com uma única frase que ainda não era hora de contar o que descobriu:
“Tenho dito para todo mundo: eu, quando terminar toda a votação sobre o mensalão, aí eu quero falar algumas coisas que eu penso a respeito disso”, disse em 13 de novembro de 2013.
Quarenta e oito horas depois, o primeiro lote de mensaleiros condenados foi para a gaiola.
Mas Lula preferiu guardar três dias de silêncio antes de frustrar a plateia, em 18 de novembro de 2013, com outro adiamento:
“Eu vou esperar o julgamento total, que eu tenho muita coisa a comentar e eu gostaria de falar sobre o assunto. Por enquanto, por enquanto, por enquanto, não, Eu tô aguardando que a lei seja cumprida e quem sabe eles fiquem em regime semiaberto”.
O estoque de desculpas esfarrapadas está esgotado.
Lula já não é presidente, o julgamento terminou, as sentenças foram fixadas, não há mais nada a votar.
O que espera para apresentar as provas do complô?
Desde que deixou a presidência da República, ele tem desempenhado simultaneamente várias atividades.
Enquanto enriquece como camelô de empreiteiro disfarçado de palestrante, é tutor de Dilma Rousseff, único Deus da seita companheira, conselheiro do mundo, imperador do PT, fabricante de acordos eleitoreiros, colecionador de diplomas de doutor honoris causa, candidato ao prêmio Nobel da Paz, prefaciador de livros escritos por Aloizio Mercadante e colunista do jornal The New York Times.
A conversa fiada sobre o mensalão informa que consegue tempo para distrair a plateia encarnando um detetive de picadeiro.
Tags: Aloizio Mercadante, Dilma Rousseff, golpe, julgamento do Mensalão, Lula,mensalão

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— Augusto C. R. Vieira (@AugustoCRVieira) 4 março 2014
General de Brigada vê na marcha da família uma contribuição importante e convoca toda a sociedade esclarecida para ostentar publicamente sua posição.
General de Brigada vê na marcha da família uma contribuição importante e convoca toda a sociedade esclarecida para ostentar publicamente sua posição.
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General de Brigada vê na marcha da família uma contribuição importante e convoca toda a sociedade esclarecida para ostentar publicamente sua posição. O General Paulo Chagas é um dos primeiros militares a se manifestar publicamente sobre o movimento marcado para o dia 22 desse mês.
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Na causa da democracia, quem está dispensado?
Caros amigos
A debacle da Suprema Corte, desmoralizada por arranjos tortuosos que transformaram criminosos em vítimas da própria justiça, compromete a crença dos brasileiros nas instituições republicanas e se soma às muitas razões que fazem com que, com frequência e veemência cada vez maior, os Generais sejam instados a intervir na vida nacional para dar outro rumo ao movimento que, cristalinamente, está comprometendo o futuro do Brasil.
Os militares em reserva se têm somados aos civis que enxergam em uma atitude das Forças Armadas a tábua da salvação para a Pátria ameaçada, quando não são eles próprios os alvos do clamor daqueles que já identificam nas imagens dramáticas da capital venezuelana a cor fúnebre do nosso destino.
Ao exercerem seu direito legal de opinar e criticar, os militares da reserva diferem entre si na forma, na intensidade e na oportunidade de uma eventual intervenção militar que venha a dissuadir as pretensões mais ousadas dos dissimulados adeptos da versão “bolivariana” do comunismo de sempre, todavia, são coincidentes e uníssonos no rebatimento de acusações mentirosas que, divulgadas de forma criminosa, visam a criar na sociedade o receio de ter os militares como fiadores da democracia.
Entre os civis esclarecidos é fácil perceber a confiança no discernimento e no patriotismo dos soldados. Todos querem que os Generais “façam alguma coisa”, mas, ainda são poucos os que se dispõem a fazer o que está ao seu alcance. Poucos são os que adotam atitudes concretas e manifestam-se pública, individual e coletivamente, em defesa dos governos militares, escrevendo para os jornais ou protestando contra a hipocrisia e as más intensões das “comissões da verdade”.
No momento atual, a causa da democracia não dispensa o concurso de ninguém. Seria portanto uma importante contribuição se todos os civis que têm as Forças Armadas como última razão da liberdade e a garantia dos fundamentos constitucionais pusessem suas opiniões a público, em artigos, manifestações, textos, “cartas do leitor” e outros recursos do gênero e não apenas em comentários restritos à leitura dos poucos profissionais da mídia que ainda ousam remar contra a correnteza ou dos escribas de mídias sociais que, mesmo comprometidos com a causa, têm apenas seu limitado e débil sopro para tentar enfunar as velas da embarcação.
A opinião pública está dispersa, contudo não é difícil identificar o que rejeita. Também não é fácil definir com quem está e o que quer. Falta-lhe um "norte confiável". As pessoas de bem, informadas, estão com medo do futuro, acuadas até para reagir e para manifestarem-se pacificamente. Não basta, portanto, pedir uma atitude dos militares, é preciso que os civis esclarecidos e convencidos do perigo ostentem massivamente suas posições e opiniões e que contribuam para magnetizar a agulha que definirá o novo rumo a ser tomado.
As “Marchas da Família com Deus Pela Liberdade”, programadas para o mês que inicia, são um bom começo para esta soma de esforços e para reafirmar o que, há cinquenta anos, fez com que o Brasil fosse visto e admirado como a “Nação que salvou a si própria”!
Gen Bda Paulo Chagas
Estamos todos convocados. Compartilhe esse artigo.
Veja o texto: Marcha pela Família e intervenção... A democracia fracassou no Brasil? Regime militar pode voltar? Eles querem a Volta dos Militares! Eles vão marchar dia 22 de março em várias capitais. Quem são essas pessoas e o que eles realmente desejam? ...
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Deus lo vult! - Resgatando o direito da Igreja de Se pronunciar sobre questões sociais
Posted: 20 Mar 2014 02:10 PM PDT
Em um discurso recente a trabalhadores de siderúrgicas italianas, o Papa Francisco falou o seguinte:
Ouvi alguns jovens operários que estão sem trabalho, e me disseram isto: "Padre, nós, em casa – minha mulher, os meus filhos – comem todos os dias, porque a paróquia, ou o clube, ou a Cruz Vermelha, nos dão de comer. Mas, Padre, eu não sei o que significa levar o pão pra casa, e eu preciso comer, preciso ter a dignidade de levar o pão pra casa". E este é o trabalho! E se falta o trabalho, esta dignidade fica ferida!
A mensagem faz eco à outra declaração do Papa Francisco que já comentei aqui. Na ocasião, Sua Santidade utilizou “desemprego” e “maiores males modernos” na mesma frase, o que imediatamente levou as pessoas a dizerem que, para o Papa, o mal do século era o desemprego. Solene bobagem. Tanto lá como aqui, o trabalho era visto sob um enfoque espiritual. O materialismo estava e está somente nos olhos de quem lê.
Afinal, a mais nefasta conseqüência do desemprego não é a mera carência material, e sim a «dignidade de levar o pão pra casa» ferida. E este «pão» possui uma dimensão tão espiritual que o próprio Cristo fez questão de incluir uma súplica por ele na Oração que é modelo de todas as orações. Outrossim, quer coisa menos materialista do que a reminiscência permanente daquele longínquo «comerás o pão com o suor do teu rosto» que integra o anátema original? Prover ao próprio sustento e ao da própria família – levar o pão pra casa -, antes de uma contingência fisiológica, é um imperativo metafísico. A teologia tem exigências e conseqüências sensíveis; dizer diferente disso é dar razão, ainda que indireta, aos que propugnam uma separação radical entre religião e vida.
Quando li esta mensagem do Papa Francisco, lembrei imediatamente outra declaração da Igreja sobre assuntos aparentemente materiais, sobre um tema à primeira vista tão estranho às coisas do Céu quanto o salário mínimo. No entanto, foi Leão XIII o Pontífice que lhe dedicou alguns parágrafos na Rerum Novarum. Está lá, no número 27. da grande Encíclica:
Façam, pois, o patrão e o operário todas as convenções que lhes aprouver, cheguem, inclusivamente, a acordar na cifra do salário: acima da sua livre vontade está uma lei de justiça natural, mais elevada e mais antiga, a saber, que o salário não deve ser insuficiente para assegurar a subsistência do operário sóbrio e honrado.
E Pio XI foi ainda mais além e acrescentou algumas características mais específicas a esta justa remuneração (Quadragesimo Anno, II, 4.):
É um péssimo abuso, que deve a todo o custo cessar, o de as obrigar [as esposas], por causa da mesquinhez do salário paterno, a ganharem a vida fora das paredes domésticas, descurando os cuidados e deveres próprios e sobretudo a educação dos filhos. Deve pois procurar-se com todas as veras, que os pais de família recebam uma paga bastante a cobrir as despesas ordinárias da casa.
Escusado comentar o quanto o nosso «salário mínimo» legal está aquém dessas exigências estabelecidas – como «uma lei de justiça natural»! – pelo Supremo Magistério da Igreja…
Em suma, há muito em comum entre o «desemprego» sobre o qual fala atualmente o Papa Francisco e o «justo salário» sobre o qual versam as grandes Encíclicas Sociais do passado: ambos são temas à primeira vista «seculares» sobre os quais políticos, economistas, sociólogos e congêneres reivindicam exclusiva competência, com exclusão do parecer moral da Igreja; e ambos são temas que os filhos rebeldes do Catolicismo têm enorme facilidade de instrumentalizar em prol de uma certa “teologia” horizontal e intranscendente que tanto mal fez e continua fazendo à Igreja nos últimos tempos.
Cumpre frustrar os maus intentos de uns e de outros. É preciso defender com clareza, contra os naturalistas modernos, que a Moral tem exigências concretas a fazer inclusive à Economia; e ao mesmo tempo é preciso afirmar com ainda mais clareza a existência de uma doutrina social católica que não é aquela dos teólogos ditos «da libertação». A esquerda tem uma enorme facilidade em se apossar do discurso católico. Contra isso é preciso não negar à Igreja o direito de se pronunciar sobre questões sociais, mas sim anunciar ao mundo os Seus ensinamentos devidamente purificados da parasitagem marxista com a qual eles as mais das vezes são apresentados.
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sexta-feira, 21 de março de 2014
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EDIÇÃO Nº 123

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Ninguém tolera mais tanta violência
- Assassinatos, agressões, assaltos aumentam em Minas e deixam a população indignada. Até quando?
- Texto: Eliana Fonseca | Fotos: Paulo Werner
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O que deu errado? A economiária Ângela Maria da Fonseca, 51, poderia fazer uma lista gigantesca. Não, a vida não estava tranquila antes da morte de Matheus. O filho mais velho já fora assaltado 5 vezes e ferido 2. O filho mais novo, Gabriel, 13, em plena manhã e indo para uma aula, também já fora vítima da violência. Na rua onde mora, sugeriu para os outros moradores do prédio a colocação de holofotes na parte externa para conter os assaltos. Mas o inacreditável aconteceu na primeira sexta-feira de fevereiro deste ano. Matheus Salviano, 21, estudante de economia, um jovem cuidadoso e preocupado com a própria segurança e a da família e amigos foi barbaramente assassinado quando bandidos roubaram seu carro. Seria completamente justificável se, 1 mês após a morte de Matheus, Ângela não quisesse ver ninguém por causa da dor, mas ela coloca o luto de lado para lutar não pelo filho. O basta é pelos filhos de outras e outros, anônimos, que em sua opinião merecem voltar para os pais todas as noites. “O Matheus não volta mais”, diz.
Mais do que um pedido de socorro, o grito de mães, pais, filhos, irmãs, cidadãos é de indignação. Eles querem sair às ruas com tranquilidade, não ficar sobressaltados se o filho se atrasa por 15 minutos, não ouvir a pior notícia que qualquer um poderia receber – a da morte da pessoa querida. No ano passado, 844 pessoas foram assassinadas em Belo Horizonte, 7,38% a mais do que no ano anterior, e 4.162 em Minas Gerais, 6,07% maior do que 2012. Os números dos crimes violentos e contra o patrimônio de 2013 também foram maiores do que os do ano anterior.
Apenas 2 meses de 2014 e Belo Horizonte está passando por uma onda de violência sem precedentes. Assaltos à mão armada, latrocínios, assassinatos. Especialistas afirmam que o aumento da violência não é um fenômeno novo e que a explosão é a consequência da expansão do poder das quadrilhas, mas também da ineficiência de políticas públicas com ações permanentes, da legislação brasileira que privilegia a impunidade com suas postergações e brechas. A falta de equipamentos e de infraestrutura que não permitem a identificação e consequente julgamento e condenação dos criminosos também são citados como fatores para esse crescimento.
“Se contabilizarmos os dados, vivemos em um cenário de muita insegurança. São necessárias políticas, diagnóstico bem fundamentado, um plano que priorize crimes específicos, recursos”, diz o sociólogo Frederico Couto Marinho, pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp).
A resposta do estado para tentar frear essa violência veio em meados de fevereiro, quando o governador Antonio Anastasia anunciou a criação de 2 batalhões com 400 militares cada, o aumento do policiamento ostensivo e os investimentos em 3.500 novas viaturas e 800 câmeras de videomonitoramento. Pelo menos 40% desses equipamentos devem ser para a Grande Belo Horizonte. O secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz, observa que as medidas visam não só reduzir a violência estatisticamente comprovada, mas também aumentar a segurança tão almejada pela população. Ele afirma que o governo tem realizado diagnósticos para desenvolver estratégias e ações.
“A segurança assume um caráter de prioridade e o governo do estado está tomando medidas imediatas e administrativas”, diz Rômulo Ferraz. Ele observa que o esforço é para diminuir a burocracia das polícias e aumentar o máximo possível de efetivos das polícias Militar e Civil nas ruas.
Quando se trata de violência, não há meio termo, na opinião do sociólogo e cientista político Moisés Augusto Gonçalves. Se não houver compreensão das diversas dimensões da violência, o risco é de propor soluções cosméticas que, em vez de atenuarem, agravam o problema. Para ele, o enfrentamento da violência passa por questões complexas e ações imediatas para proteger a dignidade do cidadão e medidas de médio e longo prazos que incidam sobre o cerne do problema. É bom que se diga que não são questões fáceis. Pelo contrário, há mais de uma década assombram os brasileiros.
“Temos de enfrentar as redes globais de crime organizado, particularmente o tráfico de armas. Também a necessidade e a coragem de repensar as políticas em relação às drogas, o problema da desigualdade social e as profundas tensões que têm permanentemente gerado, além da reformulação do sistema carcerário e das agências de segurança”, observa Gonçalves. Ele tem dúvida se a população está realmente consciente da grandiosidade do problema. Para o sociólogo, há percepção dos sintomas, um certo pânico, mas não a compreensão que possibilita alternativas para enfrentá-lo. “O que temos visto é apenas um clamor midiático e de grande parcela da opinião pública pedindo mais do mesmo.”
Se, de fato, existe essa incompreensão das alternativas, a indignação e o medo são motivadores para que algumas pessoas tentem sair do que consideram a passividade diante dos casos de violência. Foi assim com Elaine Barra, 50, criadora do movimento Mães Mudando o Brasil, que diz que o brasileiro não tem sido tratado com a mínima dignidade. A análise é a de que estamos à beira da barbárie e que a sociedade precisa se movimentar – para mudar a violência, a desigualdade, a corrupção.
O próximo passo é transformar o movimento em um conselho propositivo, que fará reuniões em locais públicos na busca não só de mudanças efetivas, mas também de um trabalho conscientizador para que a população entenda sua força. “As eleições estão chegando e podemos mudar essa realidade. A vida não está valendo nada. Estamos fustigados e abandonados. A nossa indignação é muito grande”, diz Elaine Barra.
Há também uma resposta violenta e contrária à lei de fazer justiça com as próprias mãos. Pessoas de diferentes partes do país têm amarrado suspeitos de crimes em postes e também feito linchamentos. Para o pesquisador do Crisp, Frederico Marinho, essa é a maior demonstração da baixa legitimidade e descrença no estado. “Esse é uma situação de barbárie, de todos contra todos, que deve ser reprimida pelo estado para que ele recupere sua legitimidade.” Moisés Augusto vai além e observa que essas reações são venenos ditados pelo senso comum rebaixado ou ideologias da morte que vestem a roupagem de medicação milagrosa. “A história tem mostrado as consequências nefastas dessas proposições”, avalia.
Ângela Maria da Fonseca
51, economiária
Mãe de Matheus Salviano Botelho de Morais, 21, estudante, morto em fevereiro deste ano ao ser baleado por ladrões
“O Matheus merecia estar vivo para continuar realizando o que pretendia. Estava numa idade bonita, na faculdade e com mil planos. Ele queria, neste ano, fazer estágio e também um curso de alemão, já que acreditava que uma língua só na profissão escolhida (engenharia), não bastava. Nos últimos tempos, meu filho havia sofrido 5 assaltos e nos 2 últimos chegou a ser machucado, o que fez com que ficasse bastante cauteloso. Em alguns lugares, passou a não ir de carro e, mesmo para levar a namorada em casa, preferia chamar um táxi. Na questão do curso do alemão, estava olhando também uma aula para que o Gabriel (irmão mais novo) pudesse ir junto. Eles também iriam fazer muay thay no mesmo local. Era sempre assim, cuidadoso e preocupado com todos ao seu redor.
Sei que o Matheus não volta mais, mas que outros não morram e que nenhuma mãe sinta a dor que estou sentindo, porque sei que ela será eterna. Não podemos viver assim, com medo, desprotegidos, sem pode andar livremente nas ruas. Estamos em ano de eleição e temos que ver o que os candidatos falarão sobre segurança pública. Durante o velório do Matheus, notei que todo mundo que veio me consolar tinha um caso recente de violência para contar. A violência explodiu. Precisamos de ação, de polícia na rua. A criminalidade aumentou, mas o efetivo não. Antigamente, para evitar a violência, falávamos para os nossos filhos, volta mais cedo. Hoje, não existe mais horário para a violência.”
Erlane Viggiano Rocha
49, artesã
Irmã de Lívia Viggiano Rocha que, com o namorado Alexandre Werneck, foi assassinada, em janeiro deste ano, na Serra do Cipó
“A minha maior sensação é a de que vivemos em tempos extremos em que um ser humano passou a caçar o outro e o pior é que não sabemos onde isso vai parar. Desde a morte da Lívia, estamos vivendo um dia de cada vez. Ela era a caçula e, mais do que minha irmã, era como uma filha. É uma dor enorme perdê-la. Me indigno porque essa situação de violência tem que mudar. Penso nos meus filhos e também nos netos que vou ter um dia. O que vai ser deles? Há 2 semanas, uma sobrinha foi assaltada. Graças a Deus não houve nada grave, exceto a violência de você ter arrancada uma coisa que é sua.
Quando os assassinos da Lívia e do Alexandre foram presos, estava na delegacia. Olhei dentro dos olhos e o que senti foi frieza e indiferença. É preciso tomar uma atitude, mudar essa situação. Ao mesmo tempo, a vida continua e não podemos recuar. Oriento meus filhos sobre cuidados para evitar a violência, mas, ao mesmo tempo, penso que a Lívia e o Alexandre estavam em um mirante, frequentado por tanta gente, e foram vítimas. Então, paro e me pergunto: o que é uma situação de risco? Nem saberia mais dizer, porque a lista é grande. O que sei é que a Lívia deixou os filhos e tudo mudou radicalmente. Eles perderam a casa onde viviam, a mãe e agora têm que reaprender a viver de uma forma diferente.”
Vanessa Marques Gontijo
Autônoma, 29
“Pense em uma pessoa indignada com um assalto. Em pleno centro de Belo Horizonte já saí correndo atrás de um assaltante que levou meu celular. Só parei quando cheguei a um lugar e vi que o ambiente não era legal. No ano passado, fui assaltada 10 vezes. Todos os roubos foram de celulares. Cheguei a um ponto em que fui roubada em 3 dias seguidos e perdi 2 aparelhos que havia acabado de comprar. Fico tão desorientada que já cheguei a ser parada na rua por outras pessoas, preocupadas. Em uma dessas vezes, uma pessoa me falou que havia um templo religioso ali perto. Fui. Acho que ela viu como estava chateada, indignada, porque ser roubado é muito revoltante. Além de sofrer a violência, há toda aquela chateação de você dar duro para comprar algo, ficar endividada e aí, de uma hora para outra, não ter mais o seu bem. Em um dos assaltos, senti que havia algo na mão de quem estava me assaltando. Só quando fui tomar banho é que vi que estava machucada na barriga. Mas tenho uma amiga que apanhou do assaltante. Tenho muita insegurança em andar nas ruas. Fico o tempo todo alerta, tomo precauções. Não ando com nada aparente.”
Augusto Resende Castro
31, representante comercial
“Não sei falar quantas vezes já fui assaltado, mas posso afirmar que foram várias. Já fui assaltado com turma, sozinho, por motoqueiro, no trânsito, no carro. Mas, sem dúvida, o mais marcante foi quando um assaltante me ameaçou com uma arma. Eram 9 horas da manhã. O sentimento foi de impotência, de querer mudar desse país, de que não há mais solução. Me indigno porque queria andar com tranquilidade, sem ter que me preocupar se a minha roupa ou o meu celular vão chamar a atenção. O desejo é de ser feliz onde moro, andar de dia e de noite como ando em uma cidade do interior.
Por causa da violência, passei a ser uma pessoa que não se dá o direito de andar distraído. Inclusive, por causa dessa mudança de postura, evitei outro assalto recentemente porque comecei a correr e entrei em um bar. Presto mais atenção à minha volta. E não ando mais com mochilas ou roupas que possam chamar a atenção dos bandidos. Mas, se tiver que entregar, entrego. Na última vez em que fui assaltado, vi que o cara estava noiado, na fissura por causa de alguma coisa. Não era um assaltante profissional. Fiquei muito tranquilo, afinal, já passei por isso várias vezes. Lógico que na hora do roubo passa pela cabeça o quanto ralei para comprar aquilo, mas sempre penso que a vida é bem mais cara.”
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Ano IX Sex, 21 de Março de 2014 Número 227

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Contra o estado-providência
ESCRITO POR GARY NORTH | 20 MARÇO 2014
ARTIGOS - RELIGIÃO
“Porque, quando ainda estávamos convosco, isto vos mandamos: se alguém não quer trabalhar, também não coma. Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes intrometendo-se na vida alheia; a esses tais, porém, ordenamos e exortamos por nosso Senhor Jesus Cristo que, trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão”.
II Tessalonicenses 3.10-12
A. Os limites da caridade da Igreja
Paulo admoestou que a igreja na Tessalônica estabelecesse a seguinte regra para os membros: se alguém não quer trabalhar, também não coma.
Desde o princípio da igreja, os pobres pediam e recebiam assistência da igreja. O ofício do diácono foi explicitamente criado para cuidar das viúvas que não tinham meios de sustento (At 6.1-4). Mas, desde o princípio também, Paulo estabeleceu regras rigorosas sobre quem tinha permissão para ser sustentado pela igreja local e quem não tinha. Ele disse que nenhuma viúva com menos de 60 anos deveria ser sustentada. Ele também disse que nenhuma viúva que havia sido casada mais de uma vez deveria ser sustentada (I Tm 5.3-4). Ele disse que alguém que não sustenta um membro de sua própria família é pior do que um infiel (I Tm 5.8). Todas essas admoestações reconheciam a verdade de uma lei econômica fundamental: a preço zero, existe maior demanda do que oferta. Se a igreja sustentar qualquer um que pedir, a igreja rapidamente terá empobrecido.
Paulo disse que há limites para a possibilidade de ser economicamente sustentado pela Igreja. Ele diz que quem não trabalha não deve comer à custa da igreja. Não devemos entender com isso que todos que são tetraplégicos e, portanto, não podem trabalhar, devem passar fome. O contexto de suas palavras deixa claro que ele está falando de pessoas fisicamente aptas. Podem não ser capazes de ganhar uma renda de classe média, mas podem ganhar o suficiente para se sustentar. São pessoas fisicamente capazes de ganhar a vida. A obrigação é essa: “trabalhando sossegadamente, comam o seu próprio pão”.
Paulo também escreveu que se uma pessoa possui alimento e vestuário, ela tem tudo o que realmente precisa (I Tm 6.7-8). É agradável ter mais, mas não é garantido por qualquer pessoa ou instituição. Deus não garante. Devemos nos contentar com o básico da vida. Se o que temos é suficiente para sustentar nossas vidas, não devemos sair procurando ser sustentado por outros.
B. O Estado-Providência
A admoestação com respeito a quem é apto para ser financeiramente sustentado pela igreja se opõe a política moderna de governo. Desde a primeira legislação estabelecendo o imposto de renda progressivo nas primeiras décadas do século XX, governos civis têm extraído impostos dos habitantes para transferir aos pobres. É claro que empregados do governo civil de classe média também tem extraído uma enorme porção dessa riqueza para a administração e manuseio. Mas governos civis chegam nas casas dos ricos, em nome dos pobres, para exigir que os ricos renunciem uma parte de sua renda para que o dinheiro possa ser usado para sustentar os pobres.
Não há nada na Lei Mosaica que autorizaria tal transferência de riqueza pela coação do estado. Também não há nada no Novo Testamento que autorize. Esta passagem deixa claro que Paulo era contra um observador do pacto pedir para ser financeiramente sustentado por outro observador do pacto, se o primeiro é capaz de ganhar a vida. Se é errado alguém saudável ser financeiramente sustentado pela igreja quando ele tem condições de trabalhar, então sob que base bíblica possível qualquer pessoa pode defender o uso coercivo do governo civil para extrair riquezas de um grupo de cidadãos e transferir para outro, quando os receptores são capazes de trabalhar? Nenhum.
O Estado-Providência moderno foi criado em nome dos pobres. Recebeu o apoio dos defensores do Evangelho Social. O Evangelho Social promove políticas de grupos de interesse especiais que usam o poder da urna para forçar mudanças políticas. A mudança política que o Evangelho Social recomenda é que o poder coercivo do estado seja usado para redistribuir renda. É por isso que os defensores do Evangelho Social ficam chocados com o que Paulo escreve nesta passagem. Eles tentam reinterpretar suas palavras. Ou dizem que suas palavras não são mais válidas.
Não há escapatória para as palavras claras desta passagem. Se alguém não trabalha, também não coma, o que significa que não comerá à custa da igreja. Uma pessoa que não trabalha, mas é capaz de trabalhar, não tem direito moral ou legal de ser sustentado pela igreja. Mas se ele não tem direito legal em relação a igreja, uma instituição voluntária, sob que base legal qualquer pessoa pode apelar para a Bíblia para justificar a existência de um direito legal sobre a renda tomada a força por pagadores de imposto? Nenhuma.
Se Deus quisesse que o Estado-Providência intervisse para ajudar aqueles que são capazes de trabalhar, mas se recusam a trabalhar, então porque Ele amaldiçoou a terra por causa do pecado de Adão? Por que ele deliberadamente forçou os homens a trabalharem para comer (Gn 3.17-19)? Se Deus fez isso com Adão, com que legítima base bíblica qualquer pessoa pode sustentar que o Estado-Providência moderno é justificável pela Bíblia? Por que ele impôs a maldição sobre a terra, se Sua verdadeira intenção era criar uma economia em que o governo civil extrairia riquezas dos ricos para dar aos pobres?
Conclusão
A admoestação de Paulo protege a igreja de oportunistas e intrometidos. Líderes da igreja devem aprender a reconhecer vigaristas que aparecem em nome da pobreza para pedir apoio. Eleitores devem fazer o mesmo.
Gary North é um teólogo, historiador e economista presbiteriano. Escreveu comentários de quase todos os livros da Bíblia.
Fonte: Ethics and Dominion: An Economical Commentary on the Epistles
Tradução: Frank Brito
http://resistireconstruir.wordpress.com

Tags: economia | cultura | conservadorismo | socialismo | esquerdismo | capitalismo | história | cristianismo
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Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.
- O comunismo, princípio de empobrecimento
7. Mas, além da injustiça do seu sistema, vêem-se bem todas as suas funestas consequências, a perturbação em todas as classes da sociedade, uma odiosa e insuportável servidão para todos os cidadãos, porta aberta a todas as invejas, a todos os descontentamentos, a todas as discórdias; o talento e a habilidade privados dos seus estímulos, e, como consequência necessária, as riquezas estancadas na sua fonte; enfim, em lugar dessa igualdade tão sonhada, a igualdade na nudez, na indigência e na miséria. Por tudo o que Nós acabamos de dizer, se compreende que a teoria socialista da propriedade colectiva deve absolutamente repudiar-se como prejudicial àqueles membros a que se quer socorrer, contrária aos direitos naturais dos indivíduos, como desnaturando as funções do Estado e perturbando a tranquilidade pública. Fique, pois, bem assente que o primeiro fundamento a estabelecer por todos aqueles que querem sinceramente o bem do povo é a inviolabilidade da propriedade particular.
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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".
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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”
Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905
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