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sábado, 19 de abril de 2014

O que é "trollar"?









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TecMundo » Novidade » Curiosidade » O que é "trollar"?


O que é "trollar"?Você já deve ter trollado muita gente pela internet. Mas sabe o que isso realmente significa?




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Por Lucas Karasinski em 5 de Março de 2012






Quem nunca “trollou” (e também quem nunca foi “trollado”!) que atire a primeira pedra. Hoje em dia, entre uma palhaçada e outra na internet, sempre há aqueles que levam as brincadeiras e discussões para outro nível.

E quando isso ocorre, o fato sempre vem acompanhado de um termo relativamente novo, porém já bastante difundido no mundo virtual: trollar! Porém, muita gente vê e até mesmo utiliza a palavra sem saber, de fato, qual o seu real significado.

E aí, ficou na vontade de descobrir? Então fique ligado e não se preocupe, pois isto não é nenhuma “trollagem” no maior estilo erro 404.
Etimologia dos trolls

O verbo troll vem do francês antigo e, segundo a Wikipedia, trata-se de um velho termo utilizado por caçadores. Depois, no inglês moderno, o verbo troll passou a ser conhecido como uma técnica de pesca.

Você teria coragem de encarar este troll aí? (Fonte da imagem: Reprodução/RaoulIncorporated)

Já a palavra propriamente dita vem de algo um pouco mais antigo. Troll é a nomenclatura utilizada para definir alguns monstros do folclore escandinavo. Os trolls eram criaturas diversas que podiam ser caracterizadas como pequenos goblins ou enormes e horrendos gigantes, tomando várias aparências e características diferentes, como ter grande agressividade e também certa falta de inteligência.

Como tudo isso virou um termo da internet? Não se sabe bem ao certo, porém, segundo um artigo do New York Times, a utilização começou no final dos anos 80, quando num serviço de debates chamado Usenet foi criada uma espécie de brincadeira.

Os “trolls” eram aqueles que conseguiam perturbar as discussões, lançando, para isso, argumentos estúpidos, sem o intuito de acrescentar algo realmente de valor. A técnica era chamada pela professora do MIT, Judith Donath, de “pseudo-naïve”.

Essa ação, conhecida também como trolling for newbies, era inclusive uma espécie de trote aplicado pelos veteranos dos fóruns em usuários mais novos e inexperientes. E foi assim que a “trollagem” começou.
Então trollar é...

Simples: “trollar” é quando você apronta alguma com alguém, seja tumultuando um tópico de discussão (da forma como tudo começou) ou, mesmo, criticando de forma engraçadona alguma postagem dos seus amigos no Facebook ou Twitter.

Não façam isso comigo! (Fonte da imagem: Reprodução/Melhores Tirinhas)

Você também pode realizar algumas brincadeiras, como comprar presentes inúteis ou, se preferir, mandar algum vídeo do YouTube que pode parecer algo bem mais picante do que realmente é.

Mas cuidado: “trollar” não é praticar Cyberbullying, e muita gente confunde as duas coisas. Se você xinga as pessoas em suas fotos e comentários ou edita fotografias e imagens de maneira ofensiva, você não é um “troll” — um chato que quer ver “o circo pegar fogo” —, mas sim um criminoso virtual.
A “trollagem” popular

Hoje em dia, o termo “trollar” ganhou a internet de forma avassaladora, e muito disso se deve a uma figura que você com toda a certeza já deve conhecer: a Troll Face. Popularizada graças aos grandes sites de compartilhamento de humor, como o 9GAG, por exemplo, essa imagem foi criada no antigo Microsoft Paint e divulgada pelo site DeviantART por um usuário chamado Whynne – tudo isso nos idos de 2008.

O Troll Face é um dos memes mais famosos da internet, sendo utilizado em milhões de tirinhas pela internet hoje em dia, sempre representando o rosto de quem acabou de “trollar” alguém, não importando a situação. E pelo desenho, é realmente possível ver que o rosto ali criado resume bem o sentimento de um “troll”.

O fato é que hoje em dia você encontra “trollagens” em vários lugares diferentes, tanto dentro como fora da internet. Há violinistas se vingando de forma criativa em concertos, brigas entre grandes corporações... Até mesmo nós do Baixaki já “trollamos” o mundo da internet.

Os próprios navegadores entraram no mundo das pequenas “trollagens”, escondendo pegadinhas nas funções do programa. Ainda não conhece? Então abra o Mozilla Firefox ou o Google Chrome, aperte F13 e veja só o que acontece...




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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



19/04/2014 às 6:14



Vejam esta foto de Werther Santana, publicada no Estadão deste sábado.


Debaixo de cada uma dessas barracas, há um petista. Ave! Eles participam nestefim de semana de um “camping digital” para organizar a guerrilha virtual contra os reacionários, entendem? Estão lá para aprender a fazer blogs, perfis nas redes sociais, militância em suma. Podem se preparar: a partir de segunda ou terça-feira, certamente aumentará muito o teor de trolagem na rede. São especialistas nisso. É alguém expressar uma opinião com a qual não concordam, tem início o festival de agressões, de baixarias, de demonização. Também fazem patrulha organizada dos meios de comunicação.

Essa coisa de “exército” organizado para defender pontos de vista me remete sempre a coisas como estas:





Uma das imagens dispensa comentários elucidativos. A outra retrata meninos da Juventude Fascista fazendo exercícios.

Na reportagem do Estadão, um dos participantes explica: “Hoje, um idiota de direita com cinco milhões de seguidores faz um estrago que não conseguimos conter com nossos militantes”. Por isso o partido decidiu reunir a sua “juventude”. Ah, entendi. O exército virtual está sendo montado para enfrentar “os idiotas de direita”.

Leio na reportagem que este blog — ou, quem sabe, o blogueiro — preocupa alguns membros da Juventude Petista. Uma das militantes virtuais explicava por que Dilma usou uma expressão de Valeska Popozuda no Facebook nestes termos:
“A gente não quer atrair só o pessoal da esquerda; queremos atrair a direita. Queremos atrair a juventude. Quem atrai a juventude? A Valeska Popozuda! Mas sou contra o pancadão político, bater por bater. Bloqueie quem te agredir. É melhor você eliminar uma pessoa agressiva do que alimentar o ódio dela. Se chamar de petralha, nem precisa responder!”.

Pô, eu nem sabia que essa palavrinha doía tanto. E olhem que já expliquei mais de uma vez: nem todo petista é petralha, mas todo petralha é petista. Ou por outra: o petralha é um tipo de petista que justifica o assalto aos cofres públicos em nome da causa.

Evidentemente, a palavra teria caído no vazio se isso não acontecesse com escandalosa frequência no país, certo? Em vez de cair, foi parar no “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”.


Verbete “petralha” no Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa

Pronto! Hoje é dia de odiar mais um pouquinho Reinaldo Azevedo, debaixo daquelas barracas. Imagino como deve ser à noite, com todos aqueles petistas pensando e rimando ao mesmo tempo… Estou a muitos quilômetros de São Paulo, mas sinto daqui…Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, PT


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19/04/2014 às 16:30 \ Política & Cia

MERVAL PEREIRA: Pesquisa Ibope pode ter como dado principal queda no gosto pela maneira petista de governar



Dilma com Lula: é surpreendente que, com ambos perdendo popularidade, Lula já esteja quase no mesmo patamar de Dilma (Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

MUDANÇA DE VENTOS

Artigo de Merval Pereira publicado no jornal O Globo

Há dois pontos novos a se destacar na mais recente pesquisa Ibope.

O mais relevante para a disputa presidencial é que pela primeira vez a soma de “nulos e brancos” com “não sabe” empata com as intenções de votos de Dilma ou fica ligeiramente abaixo, a depender do cenário. A presidente continua líder e vencendo no primeiro turno.

Outro destaque da pesquisa é que não apenas a presidente Dilma está caindo na preferência dos eleitores — de 40% para 37% —, mas também o ex-presidente Lula, quando apresentado como opção a ela, cai para 42%, quando já teve até 55% dos votos.

A má notícia para Dilma é compensada por essa má notícia para Lula.

Embora se mantenha como franco favorito quando surge como candidato, Lula já está praticamente empatado tecnicamente com a presidente Dilma, o que pode indicar que o que está decaindo no gosto popular é a maneira petista de governar.

Certamente terá contribuído para o desgaste do PT o acúmulo de notícias ruins dos últimos dias, como a crise na Petrobras e o caso da ligação do deputado André Vargas com um doleiro preso.

O mensalão continua sendo um processo desgastante para o partido, e as denúncias de novas corrupções só reforçam essa faceta, doze anos depois de o PT chegar ao poder.

Mas a insatisfação com a situação econômica também está refletida na pesquisa. A desaprovação ao governo já é maior que a aprovação (48% a 47%), um indicador clássico de tendência de queda de votação.

A avaliação negativa subiu de 27% para 30%, aproximando-se do nível de julho de 2013, durante as manifestações populares, quando o índice foi de 31%.

Há ainda um dado preocupante a mais: já são maioria (51%) os que não confiam na presidente Dilma.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

Tags: Aécio Neves, Datafolha, desaprovação do governo, Dilma Rousseff,Eduardo Campos, Ibope, insatisfação com a economia, Lula, queda de popularidade, Vox Populi


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19/04/2014 às 15:00 \ Tema Livre
VÍDEO PARA RIR: “Repórter-atriz” acaba se dando mal




Essa repórter de TV meteu-se a entrevistar o prefeito da cidade de Kampen, 35 mil habitantes, no delta do rio Íssel, na Holanda, ficando bem na beiradinha da água e procurando apoiar-se num cabo estendido próximo, vindo de algum lugar.

E aí…

Como na TV a imagem em movimento é crucial, cada vez mais jornalistas televisivos de toda parte “interpretam” como atores diante das câmeras: experimentam comidas e bebidas e comentam, lidam com animais ferozes, entram de botas de borracha em zonas alagadas, tomam chuva, enfrentam furacões, vestem-se como bombeiros — sem falar, é claro, nos que estão em zonas de guerra.

Nem sempre a movimentação do repórter tem qualquer importância para a matéria, em si, mas é sempre necessária a imagem que traga emoção. As entrevistas, para não se tornarem monótonas, volta e meia escolhem cenários exóticos, inesperados ou com algum risco.

No caso do vídeo, o risco de provocar gargalhadas.



Tags: gargalhadas, Holanda, Kampen, repórter, rio Íssel, TV


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19/04/2014 às 14:00 \ Tema Livre

FOTOS: Belos exemplos de passarelas e túneis rodoviários construídos exclusivamente para poupar a vida de animais selvagens em diferentes países


Passarela criada para travessia de caranguejos na Ilha Christmas, na Austrália: para que não sejam mais atropelados 50 mil exemplares a cada ano (Foto: Christmas Island Tourism Association)

A iniciativa é das mais louváveis e os resultados, em grande parte dos casos, muito positivo: construir passarelas e túneis transversais a estradas para possibilitar que animais selvagens dos arredores possam passar de um lado a outro.

Os leigos no assunto, como eu, podem até pensar que a opção é muito complexa para o entendimento dos bichos. Mas, como mostram os exemplos exibidos neste post, eles dão grandes amostras de inteligência, se adaptando pouco a pouco ao uso das alternativas que ajudam muito a poupar a vida de várias espécies.

Segurança e ciência


Passarela sobre a Trans-Canadá no Parque Nacional Banff: vidas poupadas e estudo científico ampliado (Foto: Qyd)

No lindo Parque Nacional de Banff, sudoeste do Canadá, a mortalidade animal causada por atropelamentos da estrada Trans-Canadá, que corta a reserva de 6,6 mil quilômetros quadrados – e mais toda a extensão horizontal de 8 mil quilômetros do país norte-americano – baixou consideravelmente com a construção de uma série de caminhos. O mais célebre e a passarela coberta com madeira que possibilita o tráfego sobre a rodovia.

Ursos, alces, veados e outros animais da região, que antes corriam alto risco de vida nas travessias, foram aprendendo a utilizar o novo dispositivo. “De quebra”, a passarela ainda serviu para a realização de estudos científicos envolvendo a coleta de DNA dos ilustres transeuntes por meio de um sistema de arames dispostos no local. Vejam mais a respeito neste vídeo (apenas em inglês).

Outro case de sucesso foi o da Reserva Nacional de Goois, próxima a Naarden, cidade no norte da Holanda. Com 800 metros de extensão e 5º de largura, a passarela batizada Natuurbrug Zanderij Crailo, erguida entre 2002 e 2006, é a via preferida para javalis, veados e texugos se manterem ilesos ao cruzarem não apenas uma estrada, mas também uma linha de trem, entre outras vias acessadas por pessoas e veículos.

Ajudando na migração dos caranguejos


Se os animais de médio e grande porte são os grandes beneficiados da sensibilidade de projetos no Canadá e na Holanda, na Ilha Christmas, território no Oceano Índico pertencente à Austrália, os pequeninos caranguejos vermelhos não podem reclamar das ações humanas.

Desde a metade dos anos 1990, o Departamento de Meio Ambiente do país da Oceania ajuda a população de cerca de 50 milhões de exemplares desta espécie a procederem com sua migração instintiva, normalmente ocorrida no mês de outubro, para procriar, partindo das florestas insulares para chegar ao mar.

Foram construídos 40 túneis e mais uma série de passarelas (foto que abre o post), pelas quais os crustáceos transitam em massa, formando uma verdadeira e inusitada maré rubra. Com isso, espera-se diminuircada vez mais o número de caranguejos mortos nas estradas, estimados em 50 mil por ano.

Luta contra a extinção


Uma das passagens subterrâneas sob a Interstate 75, na Flórida: as panteras pararam de ser atropeladas (Foto: Gizmodo)

A ação humana em favor dos animais expostos aos riscos das estradas tem obtido ótimo resultado também na Flórida, estado no sudeste dos Estados Unidos. Lá, as beneficiadas são as panteras-da-Flórida, cuja população atual é calculada em aproximadamente 100 indivíduos.

Os atropelamentos não são os únicos fatores a ameaçarem de extinção este lindo felino de pele bege e olhos esverdeados – há também o desmatamento e a presença local de seus predadores, os temidos aligátores -, mas vinham contribuindo consideravelmente. Só entre 2006 e 2007, 24 morreram atropeladas.

A situação insustentável levou a Comissão de Conservação de Peixes e de Vida Selvagem da Flórida (FWC http://myfwc.com/) a criar 24 túneis sob e 12 passarelas sobre trechos da estrada nacional Interstate 75, que passa por ali. Também instalou mais de 50 quilômetros de cercas protetoras. Não funcionou apenas com as panteras, que não tiveram nenhuma baixa registrada desde então, mas também com outros usuários, como linces e texugos.
Salamandras


Salamandras passam, ilesas, por debaixo de rua em Amherst, EUA (Foto: Adam Ford)

Cada lugar com sua particularidade envolvendo a saga dos animais em ambientes urbanos.

Em Amherst, cidade do estado Americano de Massachusetts, quem vivia grande drama era uma espécie de salamandra terrestre de manchas amarelas. Uma movimentada rua separava o seu habitat cotidiano das lagoas onde se reproduziam. Tal disposição geográfica significava um sem-fim de esmagamentos por automóveis.

Uma vez percebido o problema, em 1987, entraram em cena órgãos governamentais, pesquisadores científicos e a Universidade do estado, o que culminou com a construção de dois túneis, ou melhor tubos, com meio de diâmetro, separados por 61 metros.

Até perceberem o que tinham à sua disposição, os anfíbios ainda tiveram que amargar uma porção de mortes em sua população. Mas aprenderam o novo caminho, e o projeto deu tão certo que chegou a ser imitado em outras cidades americanas.

Tags: extinção, passarelas para animais, preservação animal, túneis para animais


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19/04/2014 às 4:14 \ Política & Cia

PASADENA, UM MAU NEGÓCIO PARA A PETROBRAS? Não. Na verdade, foi um PÉSSIMO negócio. Confiram


Vista aérea da refinaria Pasadena, no Texas, EUA, pertencente à Petrobras e pivô do enorme escândalo em andamento (Foto:Gilberto Tadday)

Por Ana Clara Costa, de Pasadena, Texas, EUA, para VEJAA presidente da Petrobras, Graça Foster, e o ex-diretor da área internacional Nestor Cerveró foram ao Congresso prestar esclarecimentos sobre a contestada compra da refinaria de Pasadena (PRSI) no Texas — foco de uma virtual CPI.

Antes da sabatina, eles se encontraram para alinhar o discurso. Graça alertou Cerveró de que nenhuma afirmação que aumentasse a crise seria tolerada. A tática era apresentar o caso tão somente como um investimento fracassado — nada mais que isso. Sabatinada por seis horas na terça-feira, a executiva seguiu à risca esse roteiro. Reconheceu que a compra “não foi um bom negócio”. Mais ainda, afirmou que não há chance de que o dinheiro despejado na refinaria seja recuperado.

Quando chegou seu dia de falar, Cerveró reafirmou que em 2006, quando a compra de uma participação de 50% em Pasadena foi decidida, o negócio estava em consonância com a estratégia de internacionalização da Petrobras.

Corroborou aquilo que Dilma Rousseff afirmara um mês antes: as cláusulas que obrigaram a Petrobras a comprar a parte da belga Astra Oil no empreendimento, elevando o valor total do negócio a 1,25 bilhão de dólares, não constavam do resumo executivo apresentado ao Conselho de Administração, que ela presidia à época.

Anteriormente, Cerveró havia dito que o conselho dispunha de todas as informações necessárias — daí o alerta de Graça. Desta vez, baixou o tom. “Não tive a intenção de enganar Dilma”, disse ele, acrescentando que não mencionou as cláusulas por julgar que elas “não eram relevantes”.

Ao fim de cinco horas, os governistas se apressaram em dizer que os esclarecimentos eram suficientes. O fato, porém, é que o discurso alinhado de Graça e Cerveró não bastou para afastar da oposição o objetivo de que se faça uma investigação aprofundada.

Há outros esqueletos no armário da Petrobras: as refinarias Abreu e Lima, em Pernambuco, e de San Lorenzo, na Argentina, estão igualmente cercadas por dúvidas. Quem conhece de perto a questão diz que, se Pasadena foi um mau negócio, Abreu e Lima é um negócio da China.

A ovelha negra da região

Cidades com refinarias não são lugares aprazíveis. Pasadena, onde estão instaladas dezenas de plantas, não se desvia um milímetro dessa regra. Seu apelido é Stinkadenae, por causa das emissões de gases, o céu tem uma permanente coloração cinzenta.

Para minimizarem o ônus de viver em um lugar assim, autoridades e moradores fazem pressão constante sobre as refinarias, apontando aquelas que se qualificam como boas e más “corporações-cidadãs”. A PRSI é hoje a ovelha negra entre as empresas locais. “É a pior refinaria da região em todos os sentidos”, afirma Rock Owens, procurador do condado.

Segundo a agência de proteção ambiental do governo americano, a refinaria teve o maior número de violações ambientais graves nos últimos cinco anos em Pasadena. Em 2013, do total de 1,8 milhão de dólares em penalidades aplicadas no Texas, a maior fatia coube a ela: 757.000 dólares. “O Estado é leniente em relação às políticas ambientais. Mesmo assim, ela conseguiu levar a multa”, diz Owens.

Sem modernização há… 50 anos

O estado de conservação da refinaria é a origem de todos esses problemas. A planta foi construída em 1920, pela Crown Central Petroleum, e não passou por nenhuma grande modernização nos últimos cinquenta anos.

Para todos que navegam pelo Houston Ship Channel, a principal via de escoamento dos derivados de petróleo produzidos na região, o cartão de visita da PRSI é uma instalação queimada, caindo aos pedaços. Trata-se de uma estrutura que explodiu em 2011. Os escombros nunca foram removidos.

Como em qual­quer indústria, quanto mais antigas as instalações, mais cara é a manutenção e maior o seu passivo ambiental — um fator importante em Pasadena, uma vez que a legislação do Texas exige que qualquer reforma contemple também o tratamento do solo, da água e dos resíduos produzidos pelas obras.

Recentemente, a gigante petroleira americana Chevron anunciou que gastará 1 bilhão de dólares na modernização de sua planta em Richmond, no Estado da Califórnia. Tr­ata-se de uma das maiores e mais antigas refinarias dos Estados Unidos. Mas, ao contrário de Pasadena, reformas no local são empreendidas há décadas e o plano de engenharia vem sendo discutido abertamente com os acionistas e os moradores.


Construída em 1920 e sem nenhuma grande modernização há inacreditáveis 50 anos, a refinaria em que a Petrobras gastou uma fortuna tem equipamentos e instalações deteriorados e abandonados (Foto: Gilberto Tadday)

Estimativas em poder da Petrobras indicam que a modernização de Pasadena custaria ao menos 1,5 bilhão de dólares. Segundo o procurador Rock Owens, o valor é maior. “Acredito que apenas para lidar com o passivo ambiental seja preciso desembolsar cerca de 1 bilhão de dólares”, diz.

O país perdeu (por ora) 1,9 bilhão de dólares

Isso explica por que Graça Foster afirmou ao Senado que dificilmente o dinheiro já gasto em Pasadena será recuperado.

Pelas contas apresentadas por ela, o montante é hoje de quase 1,9 bilhão de dólares.» Clique para continuar lendo e deixe seu comentário

Tags: CPI, Dilma Rousseff, dinheiro não recuperado, Graça Foster, instalações deterioradas, manutenção, obras, passivo ambiental, Petrobrás, refinaria Pasadena, Senado, Texas


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18/04/2014 às 18:35 \ Política & Cia

Gêmeos de Aécio Neves e sua mulher Letícia têm data para nascer e nomes escolhidos


Aécio e Letícia: um gêmeo de cada sexo a caminho (Foto: Mastrangelo Reino/Folhapress)

O candidato do PSB à Presidência, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, e a mulher, Renata, tiveram o quinto filho, Miguel, em janeiro, antes do início da campanha eleitoral.

Já os gêmeos do tucano Aécio Neves e de sua mulher, Letícia Weber, nascerão em plena campanha: o parto está previsto para o dia 5 de agosto.

Os bebês já têm nome escolhido: Bernardo e Júlia — neste caso, homenagem à avó paterna do candidato.

Aécio tem uma única filha, de seu primeiro casamento — Gabriela, 22 anos, estudante de engenharia ambiental.

Tags: Aécio Neves, bebês, Eduardo Campos, filho, gêmeos, Letícia Weber,Renata Campos


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18/04/2014 às 17:00 \ Vasto Mundo

Ministra italiana paga preço por ser bonita — uma velha história que se repete


A nova ministra italiana Maria Elena Boschi em reunião do gabinete: antes de suas qualidades como política, preferem falar na beleza, nas roupas e sapatos — e até foto sua falsificaram (Foto: Reuters)

Maria Elena Boschi tem 33 anos, um belo rosto de traços perfeitos, corpo para ninguém botar defeito, veste-se bem e, como a grande maioria das mulheres de classe média alta, é muito bem cuidada — cabelos, pele, unhas, maquiagem. Está solteira, depois de um relacionamento de quatro anos.

Mas ela é muito mais do que isso: uma advogada competente e bem sucedida na iniciativa privada, uma ex-ocupante de cargo público na gestão de águas da região da Toscana e deputada pelo Partido Democrático, de centro-esquerda, que chefia a coalizão de governo na Itália.

Mais do que isso, Maria Elena é ministra de uma pasta fundamental para o projeto de mudanças na Itália defendido pelo jovem primeiro-ministro Matteo Renzi, de 39 anos: ela comanda o Ministério das Reformas Constitucionais e Relações com o Parlamento.


Na Câmara, como deputada: segundo Berlusconi, “sexy demais para ser comunista” (o Partido Democrático, do governo, teve origem no velho PC) (Foto: Cordon Press)

Como ocorre invariavelmente com mulheres bonitas que ocupam cargos de destaque, sobretudo na área pública, contudo, a aparência da ministra vem contando mais na mídia do que suas responsabilidades. Já na posse, sofreu uma maldade, tendo a foto em que assinava o respectivo termo diante do político mais popular da Itália, o presidente da República, Giorgio Napolitano, de 88 anos, alterada para causar escândalo. (Vejam abaixo).


A foto verdadeira da posse da nova ministra diante do presidente Napolitano e a foto manipulada, exibindo uma suposta mini-calcinha (Foto original: Cordon Press)

Inevitavelmente, passou a ser designada de regina (rainha) por revistas de fofocas e mesmo em reportagens da imprensa séria. Outro apelido é “A Leoparda”, sem contar “Miss Parlamento”. Um articulista do prestigioso jornal Corriere dela Sera chegou a comentar que eventuais tropeços da ministra deveriam ser perdoados, “porque ela é tão bela…”.

Cafajeste como sempre, o ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi — que teve entre seus ministros uma modelo de fotos topless, uma ex-Miss Itália e uma apresentadora de programas populares na televisão — comentou que Boschi é “sexy demais para ser comunista”.

Como, aliás, ocorre com outras das oito ministras do gabinete de Renzi, grande parte da imprensa continua comentando mais a aparência e as roupas e sapatos delas do que sua ação política e administrativa. Especificamente em relação a Boschi, até hoje se fala dos saltos altíssimos e do terninho azul que usou no dia da posse, que o em geral sério jornal La Stampa, de Turim, classificou como sendo “da cor de um super-herói da Marvel, como o Capitão América”.

Esse tipo de coisa levou o jornal conservador britânico The Daily Telegraph a comentar que as ministras mulheres da Itália estão sendo alvo de um “massacre sexista”.

A ministra, porém, afirma não dar importância aos comentários. “O que me preocupa é ajudar o governo a transformar a Itália — é para isso que ocupamos os cargos que ocupamos”.

Tags: beleza, fofocas, governo, Itália, machismo, Partido Democrático, sexismo,Toscana


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18/04/2014 às 15:00 \ Política & Cia

AINDA TEM GENTE COM VERGONHA NA CARA: Leiam entrevista do presidente do Tribunal de Contas, que ajudou a barrar a designação para a Corte de um senador atolado em processos na Justiça


O presidente do TCU: “Havia constrangimento em receber no tribunal alguém que tinha várias condenações em vários inquéritos. (…) A Casa tem que ter a coragem de dizer ‘não’”(Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil)

Entrevista publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, foi protagonista de uma articulação incomum na semana passada, no Congresso Nacional: a rejeição de um nome a ser indicado pelo Senado Federal para a vaga de um ministro da corte.

Ainda mais em se tratando de alguém com aval do Palácio do Planalto e do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Nardes se posicionou contra a indicação do senador Gim Argello (PTB-DF) para a vaga de Valmir Campelo, ministro prestes a se aposentar.

O petebista é alvo de seis inquéritos no Supremo Tribunal Federal, um deles por suspeita de corrupção ativa e peculato (desvio praticado por servidor público), e foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) por ter criado cargos comissionados artificiais quando era presidente da Câmara Distrital.

Na quinta-feira, o presidente do TCU assinou uma nota em que pedia ao Senado a “observância dos requisitos constitucionais previstos para a posse de qualquer cidadão que venha a ser membro da Corte”, dentre os quais “idoneidade moral” e “reputação ilibada”. Horas depois, Argello desistiu da disputa.

Em entrevista ao Estado por telefone, Nardes defendeu a indicação de parlamentares para o TCU – ele próprio chegou ao tribunal depois de longa carreira como deputado do PP.

Mas considera que a nota de quinta-feira da semana passada é um “marco” para que as escolhas dos futuros ministros sejam mais criteriosas que a da última semana.

Seria um constrangimento para o TCU o nome do senador Gim Argello ser aprovado no Senado?

Temos muito claro que havia esse constrangimento em receber alguém que tinha várias condenações em vários inquéritos.

Como o senhor agiu após saber dessa indicação?

Reuni todos os ministros para tomarmos uma posição. Depois de uma grande discussão entre todos os ministros, propus que não deveríamos aceitar simplesmente a indicação, pelo fato de que tinha uma condenação e estava se descumprindo a legislação brasileira.

Por quê?

Quem dá posse também tem que ser ouvido antes da indicação. Porque, se infelizmente tanto numa Assembleia ou no Congresso não for levado em consideração o que a Constituição diz, a Casa que vai receber (o novo integrante) tem que ter a coragem, a determinação de dizer não, e não simplesmente aceitar uma pessoa que possa comprometer toda a imagem da instituição.


(Foto: Ailton de Freitas/Agência O Globo)

O sr. falou com o padrinho da indicação, Renan Calheiros?

Liguei para o próprio presidente Renan dizendo que era muito difícil a situação do Gim. Liguei para vários senadores, dizendo que seria difícil a posse dele.

Até que resolvemos fazer essa nota e deixar muito explícito, sem querer colocar a situação específica do senador, mas de forma geral, até para ficar claro que os indicados que possam ser feitos no futuro tenham um comprometimento de cumprir a legislação brasileira.

Dei a mensagem de que tinha que se cumprir a Constituição. A nossa nota foi no sentido de dar um alerta ao Congresso de que, quando seja feita a escolha, que seja olhada a situação de cada candidato.

O que Renan disse ao sr.?

Disse que tinha todo o respeito pelo tribunal e entendia a nossa posição. Foi muito respeitoso.

Foi a mesma resposta que o sr. ouviu dos demais senadores que foram procurados?

Boa parte deles estava também constrangida com a situação que estava sendo criada, porque era evidente que tinha os inquéritos e a condenação.

A nossa posição, a nossa nota, ajudou o Senado a tomar uma decisão que obrigou a renúncia do indicado.

(PARA CONTINUAR LENDO, CLIQUE AQUI)

Tags: Augusto Nardes, Congresso Nacional, Estadão, Gim Argello, ministros,Palácio do Planalto, Renan Calheiros, Senado Federal, Supremo Tribunal Federal,Tribunal de Contas da União


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18/04/2014 às 14:00 \ Vasto Mundo

O neoimperialismo russo sob Vladimir Putin inspira piadas. Confiram esta


Tanques russos chegam por via férrea à estação de Gvardeyskoe, perto de Simferopol, capital da Crimeia, no dia 31 de março (Foto: Olga Maltseva / AFP via Getty Images)

Piada que rola na web sobre o neoimperialismo russo, após a anexação da Crimeia, parte da Ucrânia, à Rússia de Putin.

Um russo cruza um posto de controle na fronteira entre a Ucrânia e a Rússia.

O funcionário da Imigração da Ucrânia pergunta:

– Nacionalidade?

O sujeito responde:

– Russo.

O funcionário continua:

– Ocupação?

O russo responde:

- Não, não, estou só de visita.

Tags: Crimeia, imigração, neoimperialismo russo, piada, posto de controle na fronteira, Putin, Rússia, Ucrânia


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17/04/2014 às 23:00 \ Tema Livre

A CHARGE DE SPONHOLZ: Grande Gabo




Tags: Gabriel García Marquez, memória


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17/04/2014 às 19:39 \ Tema Livre

Com a morte de Gabriel García Márquez, foi-se o ativista de ideias políticas abomináveis que eu, porém, choro como órfão de sua literatura genial


Gabriel García Márquez (1927-2014)

Gabriel García Márquez se foi.

Não tenho altura suficiente para comentar o exato tamanho da perda que sua morte, aos 87 anos, depois de uma longa e corajosa luta contra o câncer, significa para a literatura.

Mas consigo, sim, dizer que se trata uma perda colossal, que “Gabo” é um gigante da literatura de todos os tempos, um escritor genial que transportou milhões de pessoas de todos os países para um universo único, exclusivo, que só seu talento conseguiu alcançar, capturar e transformar em uma prosa cuja marca registrada permanecerá, indelével.

Ao mesmo tempo, consigo dizer que eu não apenas não concordava com suas posturas políticas, como não raro abominava algumas delas, como sua adesão incondicional ao putrefato e repressivo regime cubano, sua solidariedade a regimes bolivarianos tirânicos ou suas tiradas demagógicas contra o “imperialismo” dos Estados Unidos — país em que, por ironia para quem fundou uma escola de cinema em Cuba, um de seus dois filhos, Rodrigo García, faz enorme sucesso como diretor, roteirista e produtor.

Ao mesmo tempo em que estou triste com a perda de “Gabo” — em que, na verdade, choro sua morte, como órfão de sua literatura –, fico feliz em conseguir diferenciar, dentro de mim, o ativista político que combatia do artista maravilhoso que me fará imensa falta.

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Mudanças no Facebook diminuem alcance "espontâneo" de posts das fanpages - Notícias - Tecnologia








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Mudanças no Facebook diminuem alcance "espontâneo" de posts das fanpages
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Ana Ikeda
Do UOL, em São Paulo16/04/201406h00





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Reprodução

Um estudo mundial indica que o alcance orgânico - número de pessoas que veem um post sem ser por publicidade paga - tende em breve a chegar a zero

Empresas, blogs e usuários comuns que mantêm páginas no Facebook notaram nos últimos meses uma queda significativa no alcance dos posts, até então exibidos no feed de notícias dos seus seguidores. Ao UOL, a rede social afirma que isso é uma tendência "natural" devido ao grande crescimento no número de usuários e páginas na plataforma. A companhia também negou que a mudança no algoritmo tenha ocorrido para "forçar" a compra de publicidade.

Já os especialistas em comunicação dizem que a queda coincide com a mudança feita pelo Facebook na "fórmula" que filtra os posts mostrados aos usuários. Mas também apontam erros nas estratégias das fanpages na busca por fãs.

Um estudo mundial feito pela agência de publicidade Social@Ogilvy indica que o alcance orgânico – número de pessoas que veem um post sem que isso tenha sido consequência de publicidade paga – tende em breve a chegar a zero, no caso específico de páginas de marcas.

A taxa era de cerca de 12% em outubro de 2013, mas caiu para 6% em fevereiro deste ano. Ou seja, as fanpages analisadas na pesquisa tiveram uma queda de quase 50% de alcance orgânico. O levantamento foi feito com 106 fanpages que, juntas, possuem 48 milhões de fãs.
Divulgação/Ogilvy Brasil
Dados da Ogilvy Brasil divulgados em março de 2014 mostram que tendência de queda no alcance dos posts de marcas se repete no país



No Brasil, a situação é ainda pior: além da queda contínua do índice, o alcance orgânico das páginas é menor que a média mundial, também segundo o estudo da Social@Ogilvy, dessa vez com as 30 maiores fanpages nacionais de marcas. A taxa, que era de 9,49% em outubro de 2013, caiu para 4,68% em fevereiro deste ano.

Embora o estudo tenha sido feito com fanpages de marcas, administradores de páginas de blogs, piadas e conteúdo consultados pelo UOL também verificaram a diminuição do alcance orgânico de seus posts.

Disputa por espaço
Talvez você nunca tenha parado para pensar, mas os posts no seu feed de notícias do Facebook não aparecem ali aleatoriamente. A rede social está constantemente atualizando seus algoritmos, cálculos automáticos que ajudam a filtrar e destacar o conteúdo que é mais relevante para você – e só você.

Ou seja, as histórias que aparecem ali no seu Facebook não serão mostradas na mesma ordem nem com o mesmo destaque no feed de um amigo, por exemplo. Isso porque essa "fórmula" é calculada a partir das suas curtidas e interações com o conteúdo. Ainda assim, ela não é infalível: você ainda vê posts desinteressantes (seja pelo seu conteúdo ou pela sua fonte).
Alcance orgânico médio: mundo e Brasil

Mundo 12,05% (Outubro - 2013)

Mundo 6,15 % (Fevereiro - 2014)

Brasil 9,49% (Outubro - 2013)

Brasil 4,68% (Fevereiro - 2014)
Fonte: Ogilvy Brasil



Em agosto de 2013, o Facebook anunciou a criação de um novo algoritmo para "mostrar o conteúdo certo para as pessoas certas no tempo certo". Na época, a empresa afirmou que o impacto para a maioria das páginas seria "pequeno" e, para aquelas que já dispunham de um bom engajamento dos fãs, "poderia haver aumento no alcance."

Em dezembro, uma nova atualização do algoritmo ocorreu para dar mais destaques a notícias postadas na rede social e fazer "saltar" para o topo do feed histórias de amigos que recebiam comentários. Foram após esses ajustes que as fanpages começaram a notar a queda no alcance dos posts.

Mais curtidas

Embora o alcance do conteúdo tenha caído, o número de curtidas nas páginas em um ano cresceu 50%, segundo dados do próprio Facebook. Isso ocorreu, de acordo com Camila Fusco, diretora de comunicação do Facebook no Brasil, porque há um número muito maior de usuários e marcas disputando um único espaço – o feed de notícias.
Divulgação
Daniel Tártaro, da Ogilvy no Brasil, a queda força as equipes de marketing a planejarem melhor suas estratégias de branding



"O usuário tem possibilidade de receber 1.500 tipos de conteúdo entre post com texto, fotos, vídeos e anúncios. Mas, com base nas relações mais fortes que ele tem na rede, o algoritmo entende que ele deve mostrar apenas os principais. Nisso, só 300 histórias aparecem de fato no feed", diz Camila.

Daniel Tártaro, diretor de integração digital da Ogilvy no Brasil, avalia que essas mudanças precisam ocorrer justamente para que o Facebook preserve sua base de usuários.

"Se isso não fosse feito, milhões de páginas de marcas produzindo trilhões de conteúdo fariam o feed de notícias do usuário virar um grande outdoor", explica. Isso então diminuiria o interesse das pessoas na rede social, algo negativo para o Facebook, que depende da sua base de mais de um bilhão de usuários para vender publicidade.
Ampliar


Pesquisas sobre Facebook ''deduram'' como você se comporta na rede social19 fotos15 / 19
O aumento da autoestima de usuários em redes sociais, causado por "curtidas" no Facebook, e comentários positivos de amigos em redes sociais podem acabar diminuindo o autocontrole dessas pessoas ? dentro e fora da vida online Leia mais Arte UOL

Tendência "natural"
Para Felipe Wasserman, professor do Centro de Inovação e Criatividade da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), embora "ninguém saiba exatamente como o algoritmo funciona", a dinâmica é semelhante à dos círculos sociais da vida real. "Se você tem dez amigos, consegue se comunicar bem com os dez. Se tem cem, vai conseguir no máximo manter contato próximo com 20 deles. O Facebook também leva isso em consideração para mostrar o que considera mais interessante para a pessoa", compara.

Portanto, para ele a queda do alcance orgânico das fanpges também é uma tendência "natural". "As pessoas, além de terem centenas de amigos, seguem de 20 a 30 páginas, uma média relativamente alta. As fanpages acabam disputando espaço não só entre elas, mas também com os posts dos contatos de uma pessoa."
Divulgação
Felipe Wasserman, da ESPM, diz que a qualidade do conteúdo dos posts contribui para que as fanpages tenham usuários mais engajados



No caso do Brasil, aponta Tártaro, a busca desenfreada por "fãs ao menor custo" no último ano também pode ser apontada como uma das causas da queda nas fanpages. "Chamamos isso de fan race, uma corrida para bombar o número de fãs de uma página por meio de promoções e sorteios", detalha. A estratégia, que funciona a curto prazo, traz fãs pouco íntimos dessas marcas às páginas. Esses fãs, a longo prazo, interagem pouco e derrubam a taxa de engajamento.

Wasserman concorda com a tese dos fãs passivos, mas chama atenção também para a qualidade do conteúdo dos posts. "Ter mais fãs não é tão bom quanto ter bons fãs. Mas além de conquistar usuários engajados, você tem de conhecer o que as pessoas gostam de compartilhar", diz.

O professor afirma que um post, quando bem feito, pode ter um alcance maior que o número total de fãs da página, sem que seja necessário pagar para promovê-lo. "Na página que administro, com 25 mil fãs, um post chegou a alcançar 100 mil pessoas, segundo dados da ferramenta do próprio Facebook", exemplifica.

Enquanto isso, Tártaro destaca que a diminuição do alcance não deve ser vista como algo negativo. Na verdade, ela forçará as equipes de marketing a planejarem melhor sua estratégia de branding para conquistar fãs engajados, e não "qualquer fã".


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Após redução do alcance, donos de fanpages mudam estratégias no Facebook

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905