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14 de abril de 2014
MADRI, 14 Abr. 14 (ACI/Europa Press) .- O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
João Paulo II será o grande patrono das Jornadas Mundiais da Juventude, assegura o Papa
O Papa Francisco lavará os pés de deficientes físicos de diferentes idades, sexo, raça e religião
O Papa: Ciências históricas ajudam a discernir o que o Espírito Santo quer dizer à Igreja de hoje
O Papa alenta a meditar na Semana Santa sobre quem somos diante de Jesus que sofre
MUNDO
“CSI: Jesus de Nazaré”, a crucificação vista por um legista
Unidade dos cristãos: Objetivo comum de João XXIII e João Paulo II
VIDA E FAMÍLIA
China: Menino com câncer terminal salva a vida de sua mãe ao doar um rim antes de morrer
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Eu adoro ter para dar, e parece que Ele tambm gosta.
Madre Maravilhas de Jesus
VATICANO
VATICANO, 14 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Em suas palavras anteriores à oração do Ângelus hoje, o Papa Francisco recordou o Beato João Paulo II, que será canonizado junto com João XXIII em 27 de abril, e assegurou que será o grande patrono das Jornadas Mundiais da Juventude.
O Santo Padre indicou que “no próximo dia 27 de abril, todos teremos a alegria de celebrar a canonização deste Papa, junto com João XXIII. João Paulo II, que foi o iniciador das Jornadas Mundiais da Juventude, se tornará seu grande patrono; na comunhão dos santos continuará a ser para os jovens do mundo um pai e um amigo”.
O Papa indicou que dentro de pouco “os jovens brasileiros entregarão aos jovens poloneses a Cruz das Jornadas Mundiais da Juventude. A confiança da cruz aos jovens foi realizada há 30 anos pelo beato João Paulo II: ele pediu que a levassem a todo o mundo como sinal do amor de Cristo pela humanidade”.
“Começa assim o caminho de preparação do próximo encontro mundial, que será realizado em julho de 2016 em Cracóvia e que terá como tema ‘Bem aventurados os misericordiosos, porque encontrarão misericórdia’”.
Francisco alentou a que “peçamos ao Senhor que a Cruz, junto com o ícone de Maria Salus Populi Romani seja sinal de esperança para todos revelando o amor invencível de Cristo”.
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VATICANO, 14 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Este ano o Papa Francisco lavará os pés de doze deficientes físicos de diferentes idades, sexo, raça e religião, durante a missa da Ceia do Senhor da Quinta-Feira Santa que celebrará no Centro Santa Maria da Providência de Roma.
O diretor do centro, Salvatore Provenza, explicou ao grupo ACI que os pacientes têm entre 20 e 70 anos de idade e foram escolhidos “em função de suas deficiências, relacionadas em sua grande maioria com doenças degenerativas e problemas neuromotores”.
“Queremos representar todas as patologias que tratamos, e dar valor à reabilitação e dignidade aos doentes. Assim como fez o nosso fundador Pe. Gnocchi com os feridos da Segunda Guerra Mundial”, disse.
Provenza assinalou que os pacientes “ainda não sabem que o Papa lhes lavará os pés” e “serão informados nos próximos dias”. Entre estas pessoas há doentes de Parkinson, Alzheimer, esclerose, ictus cerebral e deficientes por acidentes.
O Centro Santa Maria da Providência, pertencente à Fundação Pe. Carlo Gnocchi, foi escolhido pelo Papa Francisco depois do pedido feito por Dom Angelo Bazzari, presidente desta fundação, durante uma audiência geral no Vaticano.
“Disse-lhe ao Papa que se no ano passado por ocasião da Quinta-Feira Santa foi a uma prisão para menores Casal del Marmo, próxima a nosso centro, que nós trabalhamos com pessoas frágeis e sua visita seria uma alegria”, explicou Provenza.
Está previsto que esta missa seja concelebrada por Dom Bazzari e pelo capelão do centro, Padre Pasquale Schiavulli, e que nela participem alguns dos familiares dos deficientes, seus acompanhantes, o pessoal que lhes assiste, assim como alguns seminaristas. “Ainda estamos surpreendidos e nos enche de alegria acolher o Papa”, afirmou Provenza.
O Papa Francisco continua assim uma tradição que iniciou quando era Arcebispo de Buenos Aires na Argentina, de celebrar a Missa de Quinta-Feira Santa em uma prisão, hospital ou casa de acolhida.
O Papa Francisco não será o primeiro Pontífice em reunir-se com os doentes desta fundação. Em 1948, Pe. Carlo Gnocchi foi recebido por Pio XII junto a crianças órfãs mutiladas durante a Segunda Guerra Mundial. João XXIII, Paulo VI, e João Paulo II, também se reuniram com doentes desta comunidade e em 2009, Pe. Gnocchi foi elevado à glória dos altares pelo Papa Bento XVI.
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VATICANO, 14 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco recebeu neste sábado os membros do Pontifício Comitê de Ciências Históricas, por ocasião do término de sua Assembleia Plenária, e indicou que as suas pesquisas ajudam a discernir o que o Espírito Santo quer dizer à Igreja de hoje.
Em sua Assembleia Plenária, o Pontifício Comitê de Ciências Históricas recordou o 60º aniversário da instituição criada pelo venerável Pio XII, em 1954.
Conforme a Rádio Vaticana, o Papa, recordando as palavras de Cícero pronunciadas por João XXIII no discurso inaugural do Concílio Vaticano II, disse que “o estudo da história é um dos meios para a busca apaixonada da verdade, que sempre impregna o ânimo do homem”.
“Em seus estudos e ensinamentos, vocês se encontram frente às vicissitudes da Igreja que caminha no tempo, com sua gloriosa história de evangelização, de esperança, de luta diária, da vida dedicada ao serviço, de perseverança no trabalho fatigante, assim como também de infidelidades, de abjurações, de pecados”.
As pesquisas do Pontifício Comitê de Ciências Históricas, assinalou, “marcadas por uma autêntica paixão eclesial e por um amor sincero pela verdade, podem servir de grande ajuda aos que têm a tarefa de discernir o que o Espírito Santo quer dizer à Igreja de hoje”.
O Santo Padre também indicou que “no encontro e na colaboração com os pesquisadores de toda cultura e religião, vocês podem oferecer uma contribuição específica para o diálogo entre a Igreja e o mundo contemporâneo”.
Francisco assinalou que na próxima conferência internacional que organizará o Pontifício Comitê de Ciências Históricas pelo centenário do início do I Guerra Mundial, “poderão revisar as pesquisas mais recentes, com especial atenção aos esforços diplomáticos da Santa Sé durante esse trágico conflito e à contribuição que deram os católicos e outros cristãos no socorro dos feridos, dos refugiados, dos órfãos e das viúvas, na busca dos desaparecidos, assim como na reconstrução de um mundo dilacerado por aquilo que Bento XV definiu como: ‘o inútil massacre’”.
“Ainda ressoa hoje em dia, tão oportunamente como sempre, o urgente chamado: ‘Com a paz não se perde nada, tudo se perde com a guerra’”, disse.
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VATICANO, 14 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Em sua homilia da missa de Domingo de Ramos, o Papa Francisco exortou os fiéis a meditar sobre a paixão de Jesus durante a Semana Santa, perguntando-nos “quem sou eu, diante de Jesus que sofre?”.
Na Missa de hoje, com a qual se inicia a Semana Santa, o Papa Francisco usou um báculo pastoral de madeira, trabalhado de um tronco de oliveira, doado por um grupo de detentos da Casa de Detenção de Sanremo.
Conforme informa a Rádio Vaticana, o Papa indicou que “esta semana começa com a procissão festiva com os ramos de oliveira: todo o povo acolhe Jesus. As crianças, os jovens cantam, louvam Jesus. Mas esta semana segue adiante no mistério da morte de Jesus e da sua ressurreição”.
“Ouvimos a Paixão do Senhor. Fará bem a nós nos fazermos somente uma pergunta: quem sou eu? Quem sou eu diante do meu Senhor? Quem sou eu diante de Jesus que entra em festa em Jerusalém? Sou capaz de exprimir a minha alegria, de louvá-Lo? Ou tomo distância? Quem sou eu, diante de Jesus que sofre? Escutamos tantos nomes, tantos nomes”.
Francisco assinalou que “O grupo de líderes, alguns sacerdotes, alguns fariseus, alguns mestres da lei, que tinham decidido matá-Lo. Esperavam a oportunidade para prendê-Lo. Eu sou como um deles? Escutamos também um outro nome: Judas. 30 moedas. Sou como Judas? Ouvimos também outros nomes: os discípulos que não entendiam nada, que adormeciam enquanto o Senhor sofria”.
“A minha vida está adormecida? Ou sou como os discípulos, que não entendiam o que era trair Jesus? Como aquele outro discípulo que queria resolver tudo com a espada: sou como eles?”.
O Papa questionou os fiéis se “Sou como Judas, que finge amar e beija o Mestre para entregá-Lo, pra traí-lo? Eu sou traidor? Sou como aqueles líderes que com pressa fazem o tribunal e procuram falsas testemunhas: sou como eles?”.
“E quando faço estas coisas, se as faço, acredito que com isto salvo o povo? Eu sou como Pilatos? Quando vejo que a situação está difícil, lavo as minhas mãos e não sei assumir a minha responsabilidade e deixo condenar – ou condeno eu – as pessoas? Sou como aquela multidão que não sabia bem se estava em uma reunião religiosa, em um julgamento ou em um circo, e escolhe Barrabás?”.
O Santo Padre assinalou que “para eles é o mesmo: era mais divertido, para humilhar Jesus. Sou como os soldados que atingem o Senhor, cospem Nele, insultam-No, se divertem com a humilhação do Senhor? Eu sou como o Cirineu, que voltava do trabalho, cansado, mas teve a boa vontade de ajudar o Senhor a carregar a cruz? Eu sou como aqueles que passavam diante da Cruz e zombavam de Jesus: ‘Era tão corajoso! Desça da cruz, e nós vamos acreditar Nele’. Zomba-se de Jesus…”.
“Sou como aquelas mulheres corajosas, e como a Mãe de Jesus, que estavam ali, sofrendo em silêncio? Sou como José, o discípulo escondido, que leva o corpo de Jesus com amor, para levá-lo à sepultura? Sou como as duas Marias, que permanecem diante do Sepulcro chorando, rezando?”.
“Eu sou como aqueles líderes que no dia seguinte foram a Pilatos para dizer: ‘Olha, ele dizia que iria ressuscitar. Que não seja mais um engano!’, e bloqueiam a vida, bloqueando o sepulcro para defender a doutrina, para que a vida não venha para fora? Onde está o meu coração? Com qual destas pessoas eu me pareço?”.
“Que esta pergunta nos acompanhe durante toda a semana”, concluiu.
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MUNDO
MADRI, 14 Abr. 14 (ACI/Europa Press) .- O legista José Cabreras descreveu as lesões sofridas por Jesus de Nazaré desde o momento de sua prisão até sua morte na cruz, analisando a documentação da época e as imagens do Santo Sudário, e recolheu suas conclusões no livro “CSI: Jesus de Nazaré. O crime mais injusto”.
Cabreras assegurou que escolheu para seu livro, publicado pela Neverland Edições, esse título chamativo, que inclusive é o nome de uma famosa série de TV americana, “para que o público se aproxime da descoberta da figura de Jesus” e saiba como foi sua morte desde um triplo enfoque: legista, criminológico e judicial. Em inglês a sigla CSI significa “Crime Scene Investigation”, em português: Investigação da cena do crime, na qual os personagens são legistas e agentes da lei que conduzem suas investigações segundo os rastros deixados nos lugares do crime e nas evidências nos corpos das vítimas.
Mesmo sem um cadáver pode-se realizar efetuar uma “análise legista retrospectiva” baseada em testemunhos e na documentação da época, como os Evangelhos e outros textos apócrifos, e nas imagens do Santo Sudário, cujo valor “ninguém jamais desmentiu”, disse o legista.
A documentação histórica romana estabelece que desde a prisão até a morte de Jesus na cruz transcorreram 24 horas, e que, uma vez crucificado, sobreviveu duas horas, quando alguns crucificados duravam inclusive vários dias, sinal, segundo Cabreras, da intensidade das torturas prévias às que foi sujeito.
Um capacete repleto de espinhos
As punções em todo o couro cabeludo assinalam que não foi uma coroa mas uma espécie de capacete denso de espinhos que Jesus levou na cabeça, espinheiros que, segundo Cabreras, os legionários romanos não tiveram trabalho para procurar, porque eram os mesmos utilizados para acender o fogo e que haviam em abundância na região.
O manto, guardado na cidade de Turim, Itália, evidencia que o nariz de Cristo tinha fraturado por um golpe e o ombro direito esfolado pelo peso do patibulum, a parte horizontal da cruz, cujo peso era entre 40 e 50 quilogramas, pois os crucificados não transportavam toda a cruz, a parte maior, vertical, permanecia cravada no chão, à espera do crucificado.
Segundo os estudos, a flagelação foi realizada ao estilo romano, com um flagelum, um látego que partia de um pedaço de madeira e cujas caudas terminavam em bolas de chumbo.
300 marcas de flagelo
A lei proibia golpear com este látego a cabeça ou outros órgãos vitais para provocar sofrimento, mas não a morte, de modo que Jesus, que recebeu cerca de 300 impactos dessas bolas de chumbo –o triplo do que era permitido na lei judia–, já tinha várias costelas fraturadas quando tomou o ‘patibulum’ sobre os ombros e subiu o calvário.
Ambos os joelhos foram esfolados até a rótula pelo efeito das quedas e o peso do lenho da cruz.
Os pregos atravessaram os pulsos de Cristo passando entre os ossos, enquanto que para os pés, postos um sobre o outro, usou-se um único prego que entrou pelas impigens, local onde o pé é mais largo.
Segundo Cabreras, habitualmente se atava os crucificados e os pregos, por serem muito caros, reservavam-se para “ocasiões especiais”.
O centurião da guarnição romana, antes de abandonar o lugar do sacrifício, tinha a missão de assegurar-se de que o crucificado estava morto para garantir que ninguém o tirava da cruz com vida. Por isso, no caso de Jesus a lança atravessou o coração de baixo para cima e da direita à esquerda.
As Sagradas Escrituras narram que brotou água e sangue desta ferida e a ciência corrobora o fato. “A água era o soro que costuma rodear o coração quando a agonia se prolonga durante horas”, explicou Cabreras.
Descumprimento nas leis
O legista realiza ainda uma análise criminológica dos elementos que acompanharam as torturas e outro judicial de “saltos” que se deram no processo entre as duas leis vigentes na Palestina, a romana e a judia, com o propósito de prejudicar o réu.
“Pilatos, ao final, não teve nenhum elemento objetivo para condenar Jesus, e o condena por razões políticas”, concluiu.
Cabreras recordou que foi no século XX, ao Papa Pio XII, que o cirurgião, Pierre Barbet, descreveu as lesões e os sofrimentos de Cristo desde o ponto de vista científico, e assegurou que o Papa chorou ao admitir: “Nós não sabíamos, ninguém jamais nos relatou (a Paixão) desta maneira”.
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ROMA, 14 Abr. 14 (ACI) .- Os Papas João XXIII e João Paulo II, que serão canonizados no domingo 27 de abril, trabalharam muito para conseguir a unidade da Igreja e dedicaram boa parte de seu magistério a melhorar as relações com as distintas comunidades cristãs.
João XXIII foi especialmente estimado pelas Igrejas ortodoxas, quando convocou o Concílio Vaticano II, e representantes dessas comunidades e de grupos protestantes foram convidados a participar do evento como observadores.
Segundo o falecido Cardeal Johannes Willebrands, que serviu por muitos anos como presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos, João XXIII era reverenciado pelos ortodoxos russos que o consideravam “patrono do movimento ecumênico”.
A preocupação do “Papa bom” pelo ecumenismo se pode apreciar desde muitos anos antes de sua eleição como Sucessor de Pedro. Em 1944, na festa de Pentecostes na Turquia, o Santo Padre disse que “aqui, nós os católicos latinos de Istambul e os católicos armênios, gregos, caldeus e sírios somos uma modesta minoria que vive na superfície de um vasto mundo com o que temos muito pouco contato”.
Entretanto, continuou, apesar da “diversidade de raça, idioma, educação, dolorosos contrastes de um triste passado, colocam-nos a certa distância da luz do Evangelho… Cristo veio para derrubar os muros, morreu para proclamar nossa fraternidade universal, o ponto central de seu ensinamento é o amor que une todos os homens a Ele como o primeiro dos irmãos, e que o une a Ele conosco ao Pai”.
João Paulo II, por sua parte, continuou a árdua tarefa de João XXIII sobre o ecumenismo. Em sua encíclica de 1995 intitulada “Ut unum sint” (Que sejam um) escreveu que “acreditar em Cristo significa querer a unidade; querer a unidade significa querer a Igreja; querer a Igreja significa querer a comunhão de graça que corresponde ao intuito do Pai desde toda a eternidade. Este é o significado da oração de Cristo: 'Ut unum sint'”.
Andrea Gagliarducci, vaticanista da agência irmana Catholic News Agency, recorda que um momento importante no ecumenismo de João Paulo II foi sua viagem à Grécia em 2001, a primeira vez que um Pontífice visitava esse país em 1200 anos.
A viagem começou em um clima de certa hostilidade, já que nenhum representante da igreja ortodoxa grega recebeu o Papa peregrino em sua chegada. Em 4 de maio, João Paulo II se reuniu durante 30 minutos com o arcebispo grego ortodoxo Christodoulos de Atenas.
Após o encontro, o arcebispo leu em público uma lista das “13 ofensas” dos católicos contra os ortodoxos, incluindo o cerco de Constantinopla em 1240. O arcebispo se queixou porque a Igreja não tinha pedido perdão pelos “furiosos cruzados”.
João Paulo II respondeu: “pelas ocasiões do passado e do presente, por qualquer ocasião em que os filhos e as filhas da Igreja Católica tenham pecado, de ação ou omissão contra seus irmãos e irmãs ortodoxos, que o Senhor nos dê misericórdia”.
João Paulo II e o Arcebispo foram depois ao Areópago onde emitiram uma declaração conjunta na qual assinalavam que fariam “tudo o que está ao nosso alcance para fazer que as raízes cristãs europeias sejam preservadas”.
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VIDA E FAMÍLIA
ROMA, 14 Abr. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Chen Xiaotian, um menino de sete anos, faleceu no dia 2 de abril por causa de um tumor cerebral; entretanto, antes de morrer pediu que seu rim fosse transplantado para a sua mãe que sofre de uma doença grave, salvando com isso a sua vida.
A mãe sofre de uremia, uma doença que provoca a acumulação de substâncias tóxicas no sangue, o que afeta o cérebro, órgãos respiratórios, circulatórios e digestivos, entre outros. A única maneira de curar-se é por transplante de rim.
Conforme informou a imprensa, a ideia foi proposta em um primeiro momento pela avó do menino, mas a mãe se negou a aceitar a doação de seu filho moribundo. Entretanto, o pequeno da província de Hubei disse que seu último desejo era transplantar seu rim a sua mãe após o seu falecimento. Chen tinha câncer cerebral e durante o último ano tinha perdido a vista porque o tumor pressionava seu nervo óptico.
Entretanto, o pequeno foi mais além e pediu que seu outro rim e o fígado fossem também doados a outras pessoas. As operações se realizaram com êxito horas depois de sua morte.
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