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16/04/2014 às 15:25
“Cláusulas omitidas não eram importantes”, diz Cerveró
Por Gabriel Castro e Laryssa Borges, na VEJA.com. Volto no próximo post.
Isolado no governo e defenestrado da Petrobras após ser responsabilizado pelo “parecer falho” que levou a estatal a comprar a refinaria de Pasadena, o ex-diretor da Área Internacional da empresa, Nestor Cerveró, disse que as cláusulas Marlim e Put Option não eram importantes para a diretoria e o conselho de administração. Cerveró, que depõe nesta quarta-feira na Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados, redigiu o resumo técnico que embasou a compra da refinaria de Pasadena e omitiu as duas cláusulas do documento.
Aos deputados, ele disse que, ao omitir as cláusulas, “não enganou” a presidente Dilma Rousseff, então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, ou qualquer conselheiro, e tentou dividir as responsabilidades afirmando que quaisquer decisões são tomadas de forma coletiva. Para Cerveró, as cláusulas omitidas no documento não eram relevantes e, por isso, não precisavam ser mencionadas. A cláusula Marlim previa à belga Astra Oil, parceira inicial da Petrobras, um lucro de 6,9% ao ano, independentemente das condições de mercado, enquanto a cláusula de Put Option obrigava a empresa brasileira a comprar a outra metade da refinaria caso houvesse desentendimento com a parceira da Bélgica.
“Essas cláusulas, na avaliação que fizemos, não têm representatividade no negócio. A apresentação que foi feita busca destacar os principais aspectos do negócio que estava sendo submetido. Não era importante do ponto de vista negocial e da valorização do negócio”, disse. “De forma nenhuma [enganei Dilma]. Apresentei um trabalho desenvolvido ao longo de mais de um ano para essa refinaria. Não houve nenhuma intenção de enganar ninguém. Não há nenhum sentido de enganar a ninguém. A posição [sobre a compra] não é só minha, é da diretoria, e o conselho aprovou esse projeto. Não existem decisões individuais nem na diretoria nem no conselho. Foi tudo baseado em uma série de consultorias e trabalhos técnicos ao longo de mais de um ano”, completou.
Em março, ao justificar por que votou pela compra da refinaria, a presidente da República afirmou que se baseou em um parecer “técnico e juridicamente falho” da Diretoria Internacional da Petrobras, que era comandada por Cerveró na época da compra de Pasadena. Dilma se referia às cláusulas Put Option e Marlim.
Para Cerveró, a cláusula Put Option é “mais do que comum” em grandes transações e sociedades, como a compra de refinaria de Pasadena. “Em qualquer sociedade, principalmente naquelas em que a proporção é de 50-50 [50% para cada empresa, como o caso da Petrobras e da Astra Oil]. Elas são usadas para estabelecer defesa para evitar que sócio imponha condições prejudiciais aos outros. Nossos contratos de aquisição e de desenvolvimento sempre têm a cláusula de saída [Put Option]. Não tem nenhuma relevância nessa cláusula de saída”, explicou. “Não é um aspecto importante porque ninguém faz uma sociedade para depois sair dessa sociedade. Elas são normais e para proteção dos sócios. Não têm essa relevância toda”.
De acordo com Cerveró, a Petrobras pagou, ao todo, 1,23 bilhão de dólares por Pasadena. Assim como fez a presidente da estatal Graça Foster, em depoimento no Senado nesta terça-feira, o ex-diretor tentou relativizar os prejuízos da petroleira no investimento da refinaria e afirmou que o valor real pago pela belga Astra Oil à americana Crown, antiga dona da unidade de Pasadena não foi 42,5 milhões de dólares, cifra que amplificaria o disparate do prejuízo da empresa brasileira. “O total da aquisição é de 360 milhões de dólares, muito distante dos 42 milhões de dólares colocados e divulgados no mercado”, disse.
Cenário internacional
Ele iniciou sua fala aos deputados tentando justificar a compra de Pasadena. De acordo com o ex-diretor, a aquisição atendia uma necessidade de expansão da Petrobras no mercado internacional. Segundo Cerveró, o valor pago pela refinaria ficou abaixo da média de mercado mesmo após a companhia brasileira desembolsar 1,23 bilhão de dólares na transação. Para ele, mesmo com prejuízo contábil, a aquisição da unidade de Pasadena era um bom negócio em 2006, antes da “mudança drástica” provocada pela crise econômica mundial de 2008.
Emocionado, ele defendeu a Petrobras. “Esse projeto causou prejuízo contábil. Não obteve rendimento esperado e tem que ser feito um lançamento contábil entre a diferença que foi gasta e o resultado obtido, mas o projeto em si não foi malfadado. Era um bom projeto na época. É muito fácil [falar agora]. Houve mudança de prioridades e eu não posso condenar”, disse.Por Reinaldo Azevedo
Tags: CPI da Petrobras, Nestor Cerveró, Refinaria de Pasadena
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41 Comentários
gaga -
16/04/2014 às 21:54
A justificativa da sargentona da “omissão” de cláusulas, é inconcebível. Um conselho de administração de uma empresa do porte da Petrobras tem , com certeza, uma assessoria jurídica exclusiva e pode dispor de consultorias individuais para embasar suas decisões. Nem na quitando da esquina se aprova uma aquisição de uma simples geladeira com base apenas na conversa do comprador. É muito grave a maior empresa do país fazer uma compra de, inicialmente, 300 milhões de dólares com base apenas num RESUMO. É lamentável mais essa falta de seriedade no trato das coisas públicas.
Sergio R. -
16/04/2014 às 20:59
Tivessem ou não as cláusulas ela teria assinado do mesmo jeito. Afinal eram “só” 750 milhões de dólares. Um troco. Lembrar que ela rubricou e assinou aquele programa radical do PT e depois disse que não tinha lido. Exatamente a mesma desculpa de agora.
roberta -
16/04/2014 às 20:55
acho que ele quis dizer que, dilma sabendo ou não, pouco importava, pois quem mandou comprar foi o lula ,ele deixou bem claro no depoimento ao citar lula e a politica de internacionalização da empresa,associando a compra como estratégia de governo.lula queria mostrar ao obama e o mundo que o brasil o novo membro da opep ia invadir os estados unidos ,pelo texas.
m -
16/04/2014 às 20:33
Foi evidente que o Cerveró estava assustado durante o depoimento.Defendendo o tempo todo a ‘Presidenta’.Foi chantageado?Sabe o que o espera se confrontar a truculência petista?É um bode espiatório?Vamos esperar para ver.
João Carlos -
16/04/2014 às 19:28
Li em algum lugar que a Dilma com sua inteligência habitual traduziu “put option” como “puta opção” e não teve dúvida, mandou ver.
Antonio -
16/04/2014 às 19:27
Não convenceu,parece que se acovardou,será que alguém fez chantagem com o indivíduo…
Edna -
16/04/2014 às 19:10
Como assim, não era importante?! Pode até ser que os membros do Conselho que, supõe-se, sejam pessoas de grande saber em alguma área pertinente como, p/ex, finanças, jurídica, investimento, exploração de petróleo, negócios internacionais, etc, já entendessem que essas duas cláusulas, que ferraram a Petrobras, o Brasil e o povo brasileiro, sejam formalidades rotineiras necessariamente existentes em contratos de altos negócios MAS ERA OBRIGAÇÃO DOS MEMBROS E DA ENTÃO PRESIDENTE CHECAR SE AMBAS ESTAVAM LÁ, NO PAPEL, ESCRITAS EM LETRAS MAISCULAS E COMPREENSIVEIS. Todos foram negligentes…Então, não botem a culpa na secretária ou no digitador ou no “mordomo”. Afinal, ganhavam um invejável “jeton” e não cumpriram a obrigação de, ao menos ler, o papelório…
Dina -
16/04/2014 às 18:44
Realmente Golbery o estrategista criou o pupilo, que superou o criador.
Augusto -
16/04/2014 às 18:42
Só estou esperando acabar a fase do “foi um mau negócio” para entramos na fase mais emocionante do “dinheiro desviado foi para uma conta do partido X no paraíso fiscal Y”.
CLAUDIUS -
16/04/2014 às 18:23
Tá bom. Eu sou parte da população ordeira e sou também um tolo. Para que omitir as cláusulas para o Conselho Administrativo? Como um néscio não consigo entender. Economia de papel ou bits nos computadores? De energia elétrica ou para não cansar o Conselheiro ou o seu representante? Ser bom, honrado, consciente e democrata tem-se que viver engolindo sapos e o Renan Calheiros com as suas patifarias.
marc -
16/04/2014 às 18:23
Cerveo afirmou que Lula Gabrielli e Ele se encontraram na AUstria com o empresario dono da ASTRA OIL para dizer que o negocio com a petrobras não seguiria adiante , logo colocou Lula e Gabrielli junto com ele mesmo na Austria , Xique né, para acertarem a conclusão do negocio, com seus reflexos prejudiciais a estatal brasileira e para dividirem os espolios do negocio. e depois que pediu pra ca.. e voltou aliviado afirma que Lula nada teve a ver com o negocio da petrobras, Tudo combinado, tudo bem estudado, orquestrado e posto em ação ,explendido negocio para os tres, mais para o presidente da Astra que lucrou muuuito mesmo, golpe de mestre
SILVIO -
16/04/2014 às 18:06
42 OU 360 MILHÕES, TANTO FAZ, AINDA FALTOU MUITO PARA JUSTIFICAR O BILHÃO E QUASE 300 MILHÕES….
SILVIO -
16/04/2014 às 18:04
COMO O NOME DIZ “PUT OPTION”, OU SEJA, QUALQUER DAS PARTES PODERÁ DESISTIR DO NEGÓCIO, JÁ QUE ERA 50% PARA CADA. O QUE REALMENTE DEU CONFUSÃO É QUE A PETROBRAS FEZ NEGÓCIO COM UMA EMPRESA QUE NÃO ERA DO RAMO DE PETRÓLEO. E ESTA NÃO ACEITOU INVESTIR MILHÕES DE DÓLARES NA REFINARIA. OUTRO ROLO É QUE A PETROBRAS ENFIOU GOELA ABAIXO NESSES 360 MILHÕES DE DÓLARES OS 80 MILHÕES PAGOS PELA ASTRA PARA REFINO DE PETRÓLEO PELA CROWN, ALIÁS ELLES ACEITARAM TODAS AS DESPESAS DA ASTRA E PAGARAM. PIOR, AINDA HÁ DÉBITOS A PAGAR NA JUSTIÇA AMERICANA…
umbero Melo -
16/04/2014 às 17:57
Cervero disse: “que na epoca seria a um bom negocio” expansao?? no bolso dos companheiros!! puro golpe, expandiu em muito a quebra de uma das maiores empresas petroliferas do mundo Petrobras deveria refinar oleo de peroba,esses petistas e tudo cara de pau!!
Aurelio Tasso de Miranda -
16/04/2014 às 17:46
A culpa é do Geisel e Golbery , mais ALGUNS GENERAIS, QUE ENTREGARAM O BRASIL PARA ESSA CANALHA.
E, AGORA ????
Luiz Carlos (não o Barretão) -
16/04/2014 às 17:40
A chave do rombo está exatamente nestas duas cláusulas omitidas. O Barba mandou e o Gabrieli obedeceu, todos os petralhas sairam com a “burra” cheia e a Petrobrás e os acionistas ficaram com o “pipa” .
Sergio M. -
16/04/2014 às 17:34
Sera que ele não recebeu nenhuma ameaça ou coisa que o valha?
è impossível que duas cláusulas como essas não sejam importantes numa pequena empresa, quanto mais numa gigante como a Petrobras. Tem algo cheirando podre no reino da Dinamarca.
marc -
16/04/2014 às 17:30
OMISSSÃO PROPOSITAL,pois sabiam Lula, Cerveró , Gabrielli , golpe de mestre, ate a presidenta dar um tiro no proprio pé, segundo um dos mentores intelectual do projeto vamos fud….a petrobras, pegar uns milhões e sigilo total. Para o capeta 6 anos ele consegue acorbertar depois a mentira fica por conta de quem ele levou pro poder, lembrem-se o capeta ajuda a fazer mas não ajuda a esconder. Ai ta a b…. no ventilador e quem o cão pos no poder para tentar falar que tudo lá tá cheirando a rosas.
Quaker -
16/04/2014 às 17:24
Tem razão! O que importa é saber que Dilma assinou. Ela terá que responder por isto. Estamos pagando mais de um
trilhão de impostos para o PT distribuir com a quadrilha.
A Polícia Federal tem competência para resolver isto de forma que o povo não seja mais enganado. Se tiver que dar cadeia que então dê. Não importa a quem…
catson aruak -
16/04/2014 às 17:24
Então, cabe a Cerveró processar Dilma por calúnia e difamação, chamando Gracinha para ser sua testemunha.
Quando juntar os três na sala de audiência, as criancinhas vão sair correndo de medo e os adultos terão que se segurar, sabendo que não é um filme de horror, tipo Família Adams, e sim, a realidade que o PT nos trouxe, na ante-véspera do Apocalipse.
Só pode ser isso…
anonimis -
16/04/2014 às 17:05
Alguém realmente acredita que um negócio de US 1,3 bi possa ter sido aceito por um conselho a Petrobras? No livro a Lei de Parkinson trad. estabelece que seja para cafezinho seja para construção de uma usina atômica o tempo de decisão é curto seja por irrelevância seja por desconhecimento de assunto. Logo a compra seria autorizada com relatório de uma pagina ou de quinhentas páginas.Os conselheiros nas estatais estão lá para coisas leves e levar alguns para o leitinho das crianças. Gostaria de saber o que acontece no conselho de Itaipú. Deve ser a farra do boi.
jaci m franz -
16/04/2014 às 17:05
Tem que acabar com este negócio de roubar, e não ser criminalizado, bem como a obrigação de devolver aos cofres públicosos valores surrupiados
O PT transformou o roubo, numa atividade rentável, e sem riscos para eles;e assim, quando acusados bata tão somente negar. Virou patifaria explícita, promovida por quem deveria dar o bom exemplo.
LS Nobre -
16/04/2014 às 16:53
ACHEI QUE ESRA SÓ CORRUPÇÃO. AGORA PARECE SER, ALÉM DE CORRUPÇÃO, MUITA INCOMPETECIA. COMO O CEVERÓ TINHA UM CARGO TÃO IMPORTANTE NA PETROBRAS!!!
Nelson Marchetto (77) -
16/04/2014 às 16:40
Assisti quase todo o do Cerveró caro Reinaldo, ele não só se defendeu como defendeu o governo, os diretores e o conselho tentou explicar o inexplicavel, como negociar com a Astra em mesmo nível se ela não entendia de refino e sim de comercialização, neste quesito a Petrobrás era superior então porque aceitar condições de igualdade, quem pesquisou e achou um ótimo negócio? Foram para a frente mesmo com opiniões em contrário de consultores? Estou convencido que ele foi pressionado de alguma forma para fazer a defesa desta compra esquisita, estou achando que alguém não só do lado brasileiro mas do outro lado também levou alguma vantagem para convencer as diretorias a fazer a transação, principalmente do lado brasileiro porque como já sabemos o outro lado desde a muito está “saltitando” de alegria por ter feito este negócio e considerado por eles como diz o ditado brasileiro um ótimo negócio, um verdadeiro “negocio da China” onde só eles ganharam e a Petrobrás ficou com o mico, apesar do Cerveró continuar dizendo que o negócio ainda é viável e que tudo esta funcionando mesmo com a planta sucateada segundo opinião de quem conhece a “refinaria”. Disse ainda que a Petrobrás tem inumeros negócios em todo o mundo, então digo eu, agora sim é que a CPI é imprescindível temos que investigar todos estes negócios não só os internos como pelo mundo todo, quem sabe vamos encontrar maracutáias ainda piores!!!
j. da silva -
16/04/2014 às 16:35
É pior que bagre ensaboado. Mente desbragadamente ao dizer que cláusulas que assegurem nababescos rendimentos aos felizes sócios que ganharam numa tacada e sem risco nenhum o equivalente a grande loteria amerinana não é algo cruciail. A garantia de rendimento polpudo anual foi outra das coisinhas que deveriam ficar ocultas.
Pergunto a Petrobrás não acionou seu departasmento jurídico? Nenhum conselheiro e mais ainda a presidenta dele e sub comandante do BRASIL não deu o documentinho para assessores abalizados, mesmo embolsando de remuneração global 100 reais/mês e por reunião.Prisão para a diretoria toda e os riquinhos do Conselho e Impeachment para a Presidenta.
Gideão -
16/04/2014 às 16:23
Reinaldo;
Mais Malfeitos NA PETROBRAS !!!
Desta feita (Malfeita) na BR- DIST. / TRANSPETRO !!!
E O CERVERO, SERA QUE VAI FALAR TUDO ??? VAI FALAR A VERDADE !!!
Precisa Inquirir ao CERVERÓ , ele que era o DIRETOR DA PETROBRAS /BR DISTRIBUIDORA , ainda na gestão do GABRIELLI e no Desgoverno LULA;
O que ele tem a dizer, sobre a formação de uma Empresa que atuava com serviços de LIXO urbano em São Paulo e ABC Paulista , e de Repente de uma hora pra outra, entrou numa NEGOCIAÇÃO com o Irmão do Ex-Presidente LULA, o FREI CHICO, e mais alguns socios EMPREITEIROS CUMPANHEROS (dentre os tais socios desta nova empresa forjada para ganhar contratos na PETROBRAS, esta o EMPRESARIO MARCELO ODEBRECHT) !!! e entrou direto sem concorrencias e nem licitação em Grandes Contratos da Petrobras!!!
OBS.:Esta empresa esta sedia em são Bernardo dos Campos, e a partir de sua formação para ganhar GRANDES CONTRATOS NA PETROBRAS TRANSPETRO,passou a se chamar POLLYDUTOS – CONSTRUÇÃO E MONTAGENS !!!
E de repente esta empresa, sem nenhum Know-How, GANHOU DE MÃO BEIJADA CONTRATOS SUPERFATURADOS, TIPO PORTEIRA FECHADA, EM CONTRATOS MUITO COMPLEXOS DA TRANSPETRO – GASODUTOS / OLEODUTOS / TERMINAIS DE CARREGAMENTO DA PETROBRAS / BR DISTRIBUIDORA !!!
Desvios: A referida empresa POLLYDUTOS ( tendo o irmão do LULA, Como sócio OCULTO) vem dando diversos prejuízos a PETROBRAS, devido a serviços MAL EXECUTADOS, PROJETOS FURADOS E FALTA DE PLANEJAMENTO, alem de outros MALFEITOS, tais como:
1-Atraso de entrega das Obras!!!
2-Fraudes em Licitações e na execução dos Contratos ( Retiram itens da Planilha PPU, com consentimento da PETROBRAS e ainda conseguem ADITIVOS de Preços ILICITOS)!!!
3-Descumprimento De leis Trabalhista e de desrespeito ao MEIO AMBIENTE !!!
E aí ,CERVERO, EXPLICA MAIS ESTES MALFEITOS !!!
O BRASIL QUER SABER !
Rodrigo L. -
16/04/2014 às 16:20
Mais um na turma do Lula: o negócio era bom na época, as cláusulas eram irrelevantes, etc., etc. Dilma que se lasque.
Moura -
16/04/2014 às 16:20
Esse pilantra era para estar preso, juntamente com o Sérgio Gabrielli. Todos dizem que era um bom negócio, na época. Por que não colocaram dinheiro deles ?
Rodolfo -
16/04/2014 às 16:16
Reinaldo,
Impressão minha ou o Haddad pretende diminuir o número de vagas de estacionamento em SP?
FabBH -
16/04/2014 às 16:15
Boa tarde reinaldo,
sou um dos que está perplexo com todos os desmandos da Petrobras. Presto serviços a diversas empresas (inclusive Petrobras), e vejo como lá, a exemplo de qualquer instituição pública, tem gente muito boa, mas também gente muito ruim.
Por mais que eu seja totalmente contra o PT e seus aliados, vendo pouquissima coisa boa em toda a sua obra, concordo com a fala do ex diretor da Petrobras quanto às cláusulas. O tempo todo eu vinha pensado comigo que todos os meios de comunicação estavam dando atenção demasiada à questão das cláusulas, e deixando de lado o fato que realmente importava: alguém achou que valia a pena pagar mais de 300mi por uma metade de refinaria que valeria coisa de 25mi. É isso que não vem à tona: qual a estratégia por trás da decisão? Ora, quem trabalha no ramo empresarial sabe bem que uma empresa pode sim se dispor a pagar mais caro por um determinado ativo dependendo de sua estratégia (o que não justifica, claro, pagar valores abusivos como no caso de Pasadena). Ela pode desejar adquirir um ativo para entrar em determinado mercado, obter expertise que outra empresa tinha em um novo ramo de negócio, enfim…
Eu vinha ficando extremamente incomodado com essa atenção toda às cláusulas omitidas, mas posso te garantir uma coisa quanto à área industrial (sou engenheiro e presto serviços nessa área): à medida em que uma pessoa vai ocupando cargos mais elevados, ela deixa de prestar atenção em todos os detalhes. Um gerente não irá querer ter tantos detalhes técnicos de seu projeto, mas apenas o suficiente pra embasar sua decisão. Um diretor, responsável por toda uma área, também irá querer apenas as informações suficientes pra subsidiar sua decisão. Nessa escadinha, acho que já é possível imaginar que um conselheiro então obviamente não se aterá a detalhes mais técnicos ou minúcias do negócio. O importante será a justificativa do negócio, e as expectativas sobre ele. E disso ninguém fala!!!!
Dilma, o poste, rubricou sem saber das cláusulas, mas ela também não sabia das justificativas dadas pela diretoria que atestavam a viabilidade do negócio?!?!?!
Grandes companhias têm departamentos jurídicos e toda uma cadeia de profissionais destinados a tratar das minúcias do negócios e dos instrumentos que os regulam, então não adianta esperarmos que um diretor ou conselheiro irá ter ciência das cláusulas, e isso realmente não é importante nesse momento. Veja bem: a cláusula que determinava a compra dos outros 50% da refinaria poderia continuar lá sem incomodar ninguém, caso o negócio tivesse ocorrido dentro dos valores aceitáveis, e que, obviamente, a refinaria atendesse aos objetivos traçados pela Petrobras (me refiro aos objetivos técnicos, se houverem, e não aos excusos…)
Essas cláusulas são SIM típicas em contratos daquele tipo, mas a Sra. Dilma, ao usá-las como desculpa, está, a meu ver, desviando o foco do real problema. Pense um pouco: você é conselheiro de uma empresa, a direção te apresenta uma oportunidade de negócio que pode trazer bons frutos… na sua decisão fará então diferença o fato de existir ou não uma cláusula dizendo que você deverá comprar os 50% restantes no futuro, uma vez que ao autorizar a compra dos primeiros 50%, você o faz acreditando que é uma boa escolha????
Acho que a Sra. Dilma tirou o corpo fora e está é dando risadas sobre como toda a imprensa comprou a idéia de que a culpa é das cláusulas, e não do que justificava a compra da refinaria naquele momento.
Um abraço.
Rodolfo -
16/04/2014 às 16:12
Reinaldo,
Semana passada, o Lula se reuniu com “blogueiros progressistas” e colocou lenha nos VIRA-LATAS!
No dia seguinte, foi a vez da Dilma se reunir com “movimentos sociais”. No outro dia, foi a vez do Gilberto Carvalho….
Resultado disso tudo: Black Blocs nas ruas no dia de ontem e Dilma pedindo mudanças na CF via plebiscitos populares!
GOLPE à VISTA!
jose de andrade vale -
16/04/2014 às 16:03
É muito coerente o conselho administrativo da Petrobras aprovar a compra da refinaria de pesadena sem saber da totalidade das claúsulas contratuais que envolvia o negócio. Porque foi a partir desses clausulas contratuais omitidas que a petrobras entrou em litígio judicial com a empresa belga, gerando todo esse prejuizo para o Brasil. O foro judicial seria nos estados unidos, a justica americana iria julgar de acordo contrato firmado entre as partes. Quando a petrobras quis romper com empresa belga,sabia que iria perder, portanto essas clausulas foram o pulo do gato.
pedro couto -
16/04/2014 às 16:00
teste
CPI Neles!! -
16/04/2014 às 16:00
Resumindo, segundo os petralhas depois destes depoimentos todos, fica claro que a compra da refinaria em Passadilma foi um ÓTIMO MAU NEGÓCIO!!
Para essa gentalha cretina, somos todos perfeitos idiotas e servimos apenas para pagar o prejuizo causado pelo “ótimo negócio” que os petralhas fizeram. É uma piada!
Jeff Silva -
16/04/2014 às 15:59
O importante é a grana no bolso dus cumpanhero.
PS -
16/04/2014 às 15:51
Não cerveró, as cláusulas não eram tão importantes…importante é você e TODA a diretoria petralha da PTbrás ressarcirem a empresa com o que embolsaram nesta e em outras maracutaias que envolveram o caixa da empresa criando o PETROLÃO do PT.
Marcos F -
16/04/2014 às 15:48
Eles são petistas. Eles que se entendam.
Estou cada vez mais convencido da inocência do Cerveró.
mairalur -
16/04/2014 às 15:42
Nem a cláusula Marlin, que garantia 6.9% de ganhos aos belgas, independentemente dos resultados apurados, era importante para quem estava decidindo a compra? Por que só um
dos sócios no empreendimento tinha garantia de rendimentos? Estranho…
Luiz Corrêa -
16/04/2014 às 15:39
Onde estão vocês, Reinaldo Azevedo, Rodrigo Constantino, Augusto Nunes e Ricardo Setti? O agora famoso Cerveró acaba de implicar o Luiz Inácio no negócio de Pasadena, e vocês não comentam nada?
Rodolfo -
16/04/2014 às 15:35
CENSURA e ESTADO POLICIAL:
http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/3294547/tecnico-ministerio-previdencia-que-contradisse-mantega-demitido
Se comprar Pasadena foi decisão acertada, Abreu e Lima foi pura politicagem de Lula. -
16/04/2014 às 15:29
Nestor Cerveró, diretor demitido da Petrobras por liderar a compra da sucata de Pasadena, acaba de declarar que em 2005, quando começou a ser aventada e estudada a compra desta refinaria, o mercado do Brasil não demandava novas plantas. Estava estagnado. Por isso, a decisão estratégica da companhia pela internacionalização. Por buscar mercados lá fora para refino do nosso petróleo pesado de Campos. Porque continuávamos a produzir petróleo e não havia consumo interno. A compra de 50% de Pasadena ocorreu em fevereiro de 2006. No entanto, naquele mesmo 2005, Lula lançou a refinaria Abreu e Lima. Junto com Hugo Chávez. O ditador venezuelano jamais botou um centavo na sociedade. Construir refinaria no Brasil em 2005, segundo os argumentos de Cerveró para comprar Pasadena, seria um erro estratégico. O que configura mais uma decisão meramente politiqueira de Lula, que hoje representa um rombo e um roubo de bilhões de dólares dos cofres públicos. (Blog do Coronel) Lucinda
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