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terça-feira, 15 de abril de 2014

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15 DE ABRIL, 2014

Postado por: Denian Couto
Categorias: Política



André Vargas só renunciará ao cargo de deputado federal hoje porque foi abandonado à própria sorte. Prepotente e audaz, o petista paranaense não pretendia deixar o cargo pela via da renúncia (se assim desejasse, teria feito antes de o Conselho de Ética da Câmara instaurar oprocesso de investigação, o que preservaria sua elegibilidade).

André Vargas pretendia resistir. O deputado sempre considerou irrisório o pecado que cometeu, uma vez que as relações com o doleiro se justificavam não apenas por terem atendido os seus próprios interesses, mas também porque serviram ao Partido dos Trabalhadores. André pensou que teria o apoio da legenda para enfrentar de peito aberto o processo de cassação de mandato. Ocorre que a realidade mostrou-se outra.

Na medida em que a imprensa nacional desenrolou o novelo da amizade de Vargas e Yousseff, o PT pulou fora. Ao perceber que a reeleição da presidente Dilma estava correria riscos, a sigla deu as costas ao companheiro.

André, apesar de tudo, se mantém leal e por isso mente quando diz que renunciará hoje porque não quer mais sangrar pela imprensa. Isso não é verdade, ou é, ao menos, uma verdade fracionada. Vargas não se intimidaria em enfrentar os grandes jornais se contasse com o apoio de sua legenda. Mas esse não existe.

Aqui no Paraná, em particular, nenhuma voz se ergueu em defesa do político. Nada.

Gleisi, mais preocupada com o próprio nariz, assiste à fritura pública de seu ex-coordenador de campanha sem qualquer remorso público. O ministro Paulo Bernardo simplesmente sumiu do mapa e os deputados estaduais e federais engoliram a língua.

O desfecho? André Vargas sai de cena hoje e ficará inelegível até 2022 sem que nenhum de seus companheiros tenha erguido o braço e fechado o punho em solidariedade.



Sobre o Autor
Denian Couto

Denian Couto Coelho é jornalista e advogado. Apaixonado pela notícia, começou na carreira jornalística como repórter de rádio, depois repórter de televisão, em seguida foi ser apresentador de rádio e âncora do Jornal do SBT Paraná.
Ele renunciou porque tem mais gravações muito piores apenas esperando sua decisão!disse: 15 de Abril | 10:41

Phguima2004@hotmail.comComentar ⇒
joao claudio disse: 15 de Abril | 10:39

Agora vamos ver se a Barby vai manter aquele nariz empinado...Só fala a nossa presidentaa...ela deve ser a assistenta da presidenta rsrsComentar ⇒
Ele renunciou porque tem mais gravações muito piores apenas esperando sua decisão!disse: 15 de Abril | 10:41

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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905