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Nova publicação em Luciano Ayan
by lucianohenrique
Fonte: Marxismo Cultural (citando Mr. Conservative)
Tentando obter algum tipo de lucro com acusações de "racismo", estudante negro duma escola secundária, candidato a uma posição directiva dentro do governo estudantil, enviou mensagens "racistas" a ele mesmo, tentando gerar algum tipo de controvérsia que garantisse uma vitória nas eleições.
Micah Onditi, de 16 anos, um estudante negro de New Jersey, era candidato para o lugar de presidente da classe, mas perdeu as eleições ficando só com o lugar de Vice-Presidente. Mais tarde ficou-se a saber que as mensagens que haviam causado tal tumulto na escola haviam sido enviadas por ele mesmo usando uma aplicação chamada TextMe.
Durante algumas semanas, começando em Maio, a "St. Peter's Prep school" de Jersey City encontrava-se em tumulto devido ao textos supostamente racistas, mas uma investigação policial apurou que o aluno mentiu sobre todo o incidente.
O porta-voz da escola, James Horan, afirmou:
Toda a comunidade da "Saint Peter's Prep" está aliviada com o facto deste incidente extremamente angustiante ter chegado ao fim. Saudamos os variados oficiais das forças policiais pelo seu trabalho diligente neste caso durante os últimos meses.
Uma das mensagens enviadas dizia: "Nós NUNCA permitimos no passado nem NUNCA VAMOS permitir que um negro lidera a nossa escola." Outras mensagens de texto avisavam o estudante para abandonar as eleições, chegando até a mencionar o assunto da escravatura (tudo falso, como já sabemos).
Quando o incidente foi inicialmente reportado, o pai do rapaz foi rápido em atacar os brancos:
É uma escola predominantemente branca e como tal, podem existir algumas secções da mesma que se encontrem receosas do surgimento duma nova cara para o lugar.
Tal como o filho, o pai é outro mentiroso. Segundo reportagens da News, 40% da escola é composta por alunos que pertencem a uma minoria étnica.
Sem surpresa alguma, desde que a verdade veio ao de cima, o aluno abandonou a escola.
Meus comentários
Vejam o absurdo da coisa toda: mesmo sem evidências, o pai do aluno já dizia que Micah era vítima de racismo. E, da mesma forma, a escola só ficou aliviada depois da comprovação de que as alegações eram falsas.
Essa é a regra do marxismo cultural: ao se criar um grupo de "vítimas automáticas", por causa do truque da "dívida histórica", as classes que "devem" algo a essas "vítimas" já são culpadas por princípio. Tudo, é claro, como pretexto para inchar estado.
Quando narrei a história de um taxista que se livrou de uma falsa acusação de estupro por causa de uma gravação em SmartPhone, falei das culpas do feminismo exacerbado em toda essa situação.
Não há nada que preste no discurso marxista cultural, pois uma pessoa que pertence a uma minoria deve lutar por não ser discriminada, mas não por ter privilégios, até no quesito julgamento.
Por outro lado, se um grupo tem privilégios, por causa de "dívida histórica" (que não existe, na verdade), então alguns membros deste grupo podem se sentir moralmente autorizados a não seguir as mesmas regras morais que o restante da sociedade.
Nada disso surpreende, pois a noção de "dívida histórica" é uma fraude sem fim. Juridicamente, nenhum filho adquire automaticamente as dívidas dos pais. Se um sujeito morre e deve dinheiro, todas as posses dele são vasculhadas em prol de se obter o pagamento da dívida, mas isso não implica que os filhos dele devam ser punidos por isso e tenham que pagar algo que não devem.
É isso que deveríamos ensinar nas escolas: ninguém tem "dívida histórica" com ninguém, pois dívidas históricas não existem. Nenhum grupo deve ser discriminado, e nenhum grupo deve ser protegido de maneira injustificada.
Em suma, deveríamos explicar ao público de forma consistente uma cosmovisão oposta àquela defendida pelos marxistas culturais.
lucianohenrique | 28 de outubro de 2013 às 2:01 pm | Tags: antonio gramsci, esquerdismo, georgi lukacs, guerra de classes, marxismo, marxismo cultural, racismo invertido, socialismo, vitimismo | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7mn
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