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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Tribunal nega prisão imediata no caso PCC; associações de juízes criticam o que chamam “pressão”







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17/10/2013 às 23:32



Leiam o que informam Chico Siqueira, Luciano Bottini Filho e Marcelo Godoy, no Estadão Online. Voltarei ao tema de madrugada.
O desembargador Ivan Marques, da 2.ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ), negou nesta quinta-feira, 17, o recurso que garantiria a decretação imediata da prisão preventiva dos 175 denunciados pelo Ministério Público Estadual (MPE) como integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Os promotores pediram a decretação da prisão dos investigados, até porque 62 deles estariam em liberdade e cometendo crimes para a facção. A Justiça, no entanto, entendeu que não havia urgência na medida.

Com a recusa de conceder efeito imediato ao pedido do MPE, a Justiça agora deve demorar meses até uma nova análise do pedido de prisão preventiva dos acusados – o que só vai ocorrer quando o TJ julgar o recurso em sentido estrito apresentado pela promotoria. As reiteradas decisões do Judiciário de negar a decretação preventiva dos acusados flagrados na megainvestigação que durou três anos e meio e mapeou o crime organizado em São Paulo abriram uma crise entre os juízes e os promotores paulistas.

Cerca de 200 juízes, de diversas comarcas do Estado, assinaram uma “nota de apoio” ao juiz Thomaz Correia Farqui, da 1.ª Vara de Presidente Venceslau. Farqui foi o juiz que rejeitou o pedido de prisão. Após a publicação do caso, o juiz e seus familiares passaram a ser hostilizados nas redes sociais. Promotores de Justiça criticaram a decisão do magistrado. A Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis) e a Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) também divulgaram notas de apoio ao juiz.

“É uma pressão indevida sobre o juiz. Os instrumentos democráticos foram utilizados no julgamento e não cabe a promotores decidir sobre pedidos de prisão”, disse o juiz Renato Soares de Melo Filho, um dos magistrados que assinaram a nota. Nela, eles denunciam “a utilização de meios indiretos de pressão sobre juízes para que decidam de acordo com um ou outro interesse de relevo, bem como com a tentativa de depreciação de juízes que decidam o contrário a tais interesses”.

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, divulgou nota na qual diz que “a AMB repudia quaisquer atitudes tendentes a causar clamor social para coagir ou constranger um magistrado no seu livre convencimento, com tentativas de desacreditar decisão judicial fundamentada e estritamente técnica, proferida no exercício da independência funcional do Magistrado”. Em outra nota, a Apamagis diz que o juiz foi vítima de “ataques virulentos” e que aos juízes que decidiram sobre a questão “seria cômodo e fácil jogar para a plateia, agindo de acordo com a vontade popular”.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Judiciário, PCC


domingo, 13 de outubro de 2013

FACÇÃO CRIMINOSA PLANEJAVA APARELHAR O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL



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sábado, outubro 12, 2013


Novas interceptações telefônicas feitas pelo Ministério Público revelam que a maior facção criminosa de São Paulo, que age dentro e fora de presídios, também tentou se aproximar do Supremo Tribunal Federal (STF) e entrar na política para obter benefícios a presos. A mesma quadrilha, que controla a maior parte dos presídios paulistas, planejou o assassinato do governador Geraldo Alckmin.
Uma das escutas, gravadas com a autorização da Justiça e exibida neste sábado pelo Jornal Hoje, da TV Globo, flagrou um preso conversando a advogada Lucy de Lima sobre uma audiência com um ministro do STF:

  • - O João te falou que eu consegui agendar com o ministro? - diz Lucy.
  • - Ele falou, dia 14 do mês que vem, né? - responde o preso.
  • - Eu escrevi um testamento para a assessora dele conseguir que ela agendasse. Sabe quem é esse homem que eu vou falar? É abaixo do Lula! - afirmou a advogada.

Segundo o Ministério Público, Lucy de Lima se referia ao ministro Cezar Peluso, que, na época, era presidente do STF. Vinte dias depois, o preso voltou a conversar com a advogada.

  • - Felipe, acabei de vim (sic) do homem! - disse Lucy.
  • - E aí, doutora? - perguntou o detento.
  • - Ele perguntou para onde aquele amigo do Felipe quer ir. Eu falei aquela (penitenciária) lá de Sorocaba, sabe? Mas ele falou pra eu falar pra qual quer ir.

De acordo com o jornal "O Estado de S.Paulo" deste sábado, em 28 de agosto de 2010, outra advogada, Maria Carolina Marrara de Matos, disse a outro preso, Daniel Canônico, o Cego, que o irmão dela foi chamado para trabalhar no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski e que pretendia usar o irmão para beneficiar os interesses da facção criminosa.

  • - Você tem o direito, né? Mas tem essa perseguição. Aí chega no Tribunal e o Tribunal (de São Paulo) não concede e você tem que chegar até o STF. Eu estava pensando em alguma coisa, sabe? - disse Maria Carolina.
  • - É a única opção porque, dificilmente, chega um benefício nesse lugar. Geralmente para no meio, desistem, montam outro. Mas tem que se tentar fazer isso daí sim - afirmou Cego.
  • - Não, mas eu tava pensando em fazer alguma coisa coletiva, sabe, pra tentar levar para algum ministro. Tem meu irmão. Ele foi chamado para trabalhar com um ministro, né? O Lewandowski. E aí eu tava pensando nisso hoje até pra juntar vários pedidos que foram negados, entendeu? - ressaltou Maria Carolina.

A facção criminosa também tentou se infiltrar na Assembleia Legislativa de São Paulo. Nas escutas telefônicas do Ministério Público, em uma das conversas, dois presos conversam sobre o apoio de uma candidata, chamada de "gravata" na gravação, que, segundo os bandidos, "está se elegendo". Os criminosos planejam ainda invadir o presídio de Presidente Venceslau, no interior do Estado, para liberar as lideranças da quadrilha que cumprem pena no local. Em uma ligação telefônica interceptada, dois presos falam na compra de oito fuzis para serem usados no resgate.
Ainda dentro do presídio de Presidente Venceslau, o Ministério Público descobriu outro plano para matar o governador Geraldo Alckmin. A ameaça foi feita há 40 dias. Um bilhete escrito por um preso foi interceptado e passado aos promotores. Segundo a investigação, quem também vive recebendo diversas ameaças dos presos é o coordenador das Unidades Prisionais da Região Oeste de São Paulo, Roberto Medina.
A assessoria de imprensa de Lewandowski informou ao Jornal Hoje, da TV Globo, informou que ele nunca foi procurado pela advogada Maria Carolina Marrara de Matos. O ministro diz só soube de um currículo do irmão dela quando foi procurado pela imprensa, que, segundo a assessoria, nem chegou a ser analisado. Cezar Peluso não foi encontrado pela emissora. Já Geraldo Alckmin informou que nada mudou na segurança dele.
A advogada Lucy de Lima admitiu ao "Jornal Hoje" que defende o preso Edílson Borges Nogueira a pedido dos familiares dele e contou que pediu ao ministro Ayres de Britto o julgamento de habeas corpus do preso, mas ele não julgou o mérito. Lucy negou que tenha conversado pelo telefone com o preso. Não houve retorno nos contatos feitos com a advogada Maria Carolina Marrara de Matos. Do site do jornal O Globo

Postado por Aluizio Amorim

sábado, 12 de outubro de 2013

Irmão de advogada do PCC iria ser contratado pelo gabinete de Lewandowski; promotores de SP é que fizeram o alerta






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GPS
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12/10/2013 às 4:19



Pois é… Esta é do balacabaco! Leiam o que informam Afonso Benites, Rogério Pagnan e Joznmar Jozino, na Folha:

O Supremo Tribunal Federal barrou a contratação de um assessor depois de ser alertado por promotores paulistas que ele era irmão de uma advogada de chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A decisão de evitar a nomeação do profissional para um cargo de confiança no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski foi tomada após alerta ao órgão feito pelo Ministério Público Estadual. Os promotores de São Paulo temiam que a facção criminosa tivesse a intenção de infiltrar uma pessoa no STF. O caso ocorreu em 2010. Embora não tenham comprovado nenhuma ligação do advogado que seria contratado com integrantes do PCC, a condição da irmã dele como defensora do grupo colocou as autoridades em alerta. As informações chegaram à Promotoria durante a maior investigação já realizada contra o PCC em todo o país.

Conforme escutas telefônicas feitas em agosto de 2010, a advogada de Daniel Vinicius Canônico, o Cego, um dos chefes do PCC, disse para ele que o irmão dela trabalharia como assessor de Lewandowski e que isso poderia facilitar em processos. “Meu irmão foi chamado para trabalhar com um ministro, o Lewandowski, aí estava pensando nisso hoje, pra juntar vários pedidos [de progressão de regime] que foram negados, levar pra Brasília e conversar com um ministro, vou ver se consigo”, afirmou a advogada no grampo.

Assim que souberam, os promotores procuraram o então presidente do STF, Cezar Peluso. Segundo esses promotores, o ministro avisou seu colega de corte, que desistiu da contratação. Peluso afirmou que não se lembra do caso. “Passei por tanta coisa no Supremo que não me recordo de tudo”, disse ele à Folha. Lewandowski informou, por meio de sua assessoria, que a contratação do profissional não ocorreu.
(…)

Por Reinaldo Azevedo


Ameça de criminosos de matar Alckmin é condecoração para o governador de São Paulo






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VEJA
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11/10/2013 às 19:56 \ Política & Cia


  • Ao admitir que as coisas pioraram muito para os bandidos “depois que esse governador entrou aí”, o chefão criminoso atribui uma condecoração aos esforços de Alckmin e das principais autoridades da segurança pública de São Paulo no combate ao crime (Foto: Sebastião Moreira / EFE)


Na linguagem típica dos criminosos, este é um trecho de uma conversa gravada com autorização judicial entre bandidos de alta periculosidade de São Paulo:

– Depois que esse governador entrou aí o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu, cara, na época que ‘nóis’ decretou ele, então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração, comandante dos vermes (Polícia Militar), estão todos contra ‘nóis’.”

Essa, digamos assim, declaração é de Luis Henrique Fernandes, o “LH”, um dos líderes da principal organização criminosa em atuação em São Paulo, o chamado PCC.

“Esse governador” é o governador Geraldo Alckmin, alvo de uma vasta campanha de “desconstrução” de imagem depois da onda criminosa, determinada de dentro das penitenciárias do Estado, ocorrida no final do ano passado. A campanha, principalmente pela internet, procurava mostrar que não apenas Alckmin, mas os anteriores governadores tucanos do Estado seriam “moles” com os criminosos, o que os números desmentem.

Ao admitir que as coisas pioraram muito para os bandidos “depois que esse governador entrou aí”, o chefão criminoso na verdade atribui uma condecoração aos esforços de Alckmin e da cúpula da segurança pública de São Paulo no combate ao crime — Secretaria de Segurança e polícias Militar e Civil.

Os números desmentem vigorosamente a mentira de que os governadores tucanos foram ineficientes no âmbito da segurança pública. Vejam o gráfico abaixo, sobre a cidade de São Paulo, que vai de 1999 a outubro de 2012:

  • O quadro mostra a enorme diminuição dos homicídios desde a segunda administração do governador Mário Covas (Gráfico: VEJA)


Investigações do Ministério Público Estadual mostram que a facção criminosa planejou a morte do governador e de outras autoridades, segundo informa o site de VEJA. O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao áudio de um grande número de interceptações telefônicas, em uma das quais o tal LH conversa Rodrigo Felício, o Tiquinho, e Fabiano Alves de Sousa, o Paca, ambos também integrantes da facção, e admite que, para eles, “o bagulho ficou doido mesmo”.

As investigações dos promotores do Grupo Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Estado, começaram em 2009 e resultaram na denúncia de 175 integrantes do PCC. O MP também pediu à Justiça a internação de 32 presos no Regime Disciplinar Diferenciado, o temido RDD, uma linha dura penitenciária que impõe um rigoroso isolamento dos detentos.

A cúpula da facção atualmente está no presídio de Presidente Venceslau, a 610 quilômetros da capital.

A resposta de Alckmin, já divulgada, foi dada na cidade de Mirassol, e eu repito aqui:

– Os bandidos dizem que as coisas ficaram mais difíceis para eles. Pois eu quero dizer que vai ficar muito mais difícil ainda. Nós não vamos nos intimidar. É nosso dever zelar pelo interesse público, lutar contra a criminalidade. Vamos fortalecer ainda mais o Regime Disciplinar Diferenciado, penitenciárias de segurança máxima, para isso temos as mais fortes penitenciárias do país no Estado de São Paulo. Os índices de criminalidade estão em queda, fruto exatamente desse trabalho, que vai ser fortalecido para proteger a população.

Leia mais sobre este assunto aqui.


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Facção planejou morte de Alckmin, diz Ministério Público






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Folha de S.Paulo

Um jornal a serviço do Brasil
SÁBADO, 12 DE OUTUBRO DE 2013 00H03

SÃO PAULO
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11/10/2013 - 13h59



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DE SÃO PAULO




Uma investigação do Ministério Público de São Paulo mostra que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) negocia a venda de drogas em todo o Estado e discutia planos de ataques a autoridades como o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB).

Segundo a investigação, em agosto de 2011, chefes da quadrilha fizeram uma conferência por telefone com referências ao governador. Na avaliação de promotores a partir dos grampos obtidos na investigação, a intenção da facção era atacá-lo.


"Depois que esse governador entrou, o bagulho ficou doido mesmo. Você sabe de tudo o que aconteceu na época em que nóis decretou [mandou matar] ele. Então, hoje em dia, secretário de Segurança Pública, secretário de Administração [Penitenciária] e o comandante dos vermes [policiais militares] estão todos contra nóis", disse o detento identificado como LH nas escutas telefônicas.

A investigação sigilosa começou em 2009 e, na semana passada, resultou na denúncia de 175 suspeitos de pertencerem à facção pelos crimes de formação de quadrilha e tráfico. Conforme membros do Judiciário, essa é a maior ofensiva contra o PCC desde sua criação, há 20 anos. É também a maior denúncia contra qualquer grupo criminoso. O caso foi revelado pelo jornal "O Estado de S. Paulo".

A apuração do Gaeco (grupo de promotores que investiga o crime organizado) concluiu que os criminosos do PCC estão espalhados por 22 unidades da federação, no Paraguai e na Bolívia. Só no Estado de São Paulo são 7.800 integrantes.

As investigações foram feitas por setores de inteligência do Ministério Público e da Polícia Militar a partir de escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. Em uma delas, o detento considerado o principal líder da facção, Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, diz para um comparsa identificado como Magrelo que a criminalidade caiu no Estado por conta da ação do PCC.

"O irmão, sabe o pior que é? E que há dez anos todo mundo matava todo mundo por nada... Hoje pra matar alguém é a maior burocracia [estatuto do PCC teria disciplinado várias condutas], então quer dizer, os homicídios caíram não sei quantos por cento, aí eu vejo o governador chegar lá e falar que foi ele", afirmou Marcola.
Mais tarde, na mesma conversa, Marcola diz que graças à facção, ninguém mais usa crack nas cadeias. "Nós (chefes do PCC) paramos, na prisão ninguém usa".

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Roberto Álvarez Quiñones: ¿Es el Partido Comunista de Cuba un partido político?








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BARACUTEY CUBANO


Es un blog diario digital conformado con los artículos, opiniones, ensayos, etc. del Catedrático universitario Lic. Pedro Pablo Arencibia Cardoso sobre diferentes temáticas de la problemática cubana, actual e histórica, así como por noticias y artículos de otros autores que se consideran de gran interés para profundizar en la realidad cubana.

MARTES, OCTUBRE 08, 2013






¿Es el PCC un partido político?

¿Es el PCC un partido político?

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El poder militar-represivo y la cúpula partidista están fundidos institucionalmente. 'El Partido' constituye la expresión estatal de la dictadura.
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  • Cartel del Partido Comunista en su oficina provincial de La Habana.

Por Roberto Álvarez Quiñones
Los Ángeles
8 Oct 2013



"Dar gato por liebre" ha sido una práctica nada ética desde los albores mismos de la civilización. Lo peor es que, aunque cueste trabajo creerlo, no siempre es fácil advertir cuándo nos están vendiendo una "liebre" que en realidad es un gato.


Llevada esta figura clásica del fraude subrepticio al plano social, lo mismo ocurre con la presunción de que el Partido Comunista de Cuba (PCC) es un partido político. Así es presentado, y así es "comprado" por casi toda la comunidad internacional. Falso.


Si buscamos la definición de partido político en Wikipedia, por ejemplo, podemos leer: "Es una asociación de individuos unidos por compartir intereses, visiones de la realidad, principios, valores, proyectos y objetivos comunes, como alcanzar el control del gobierno para llevar a la práctica esos objetivos". Y agrega: "Para eso, movilizan el apoyo electoral. También organizan la labor legislativa, articulan y agregan nuevos intereses y preferencias de los ciudadanos".


Por otra parte, fue Nicolás Maquiavelo en su obra El Príncipe (1513) quien primero empleó la palabra Estado en su sentido moderno. Lo llamó Stato, derivado del latín status. Hoy el concepto de Estado más aceptado hace honor al florentino: un conjunto de instituciones que poseen la autoridad y potestad para para establecer las normas que regulan una sociedad.


Ambas definiciones (partido y Estado), sin embargo, están incompletas, pues ignoran a los regímenes totalitarios. Un Partido Comunista (PC) es un partido político solo cuando está en la oposición. Si llega al poder se transforma totalmente y de hecho sustituye al Estado. Se autoproclama poseedor de la verdad absoluta —que Marx afirmaba no existe—, se hace cargo de los poderes públicos, de toda la economía nacional, las fuerzas armadas, los medios de comunicación, la educación, la salud, la cultura, y hasta de la vida privada de los ciudadanos.


Ese es el caso del Partido Comunista de Cuba (PCC), un aparato estatal-administrativo-represivo, cuya misión es mantener la "lealtad revolucionaria" del pueblo mediante el control social férreo, la intimidación —velada o explícita a militantes y no militantes—, el bombardeo de propaganda político-ideológica, y la supresión de derechos elementales del individuo moderno.


Los partidos comunistas no juegan limpio. Se aprovechan del pluralismo democrático "burgués" y llevan diputados al Parlamento, pero si alcanzan el poder suprimen todos los partidos (excepto el comunista) y erigen una autocracia similar a las monarquías absolutas de Europa antes de la Revolución Francesa.


"El Estado soy yo"


Es más, en la práctica cada Partido Comunista gobernante repite la frase del rey Luis XIV de Francia: "L’Etat, c’est moi" (El Estado soy yo). Si las "polis" en la antigua Grecia eran Ciudades-Estado, y las hubo 2.500 años antes en Mesopotamia (como hoy el Vaticano, o Mónaco), en los tiempos modernos existe el Partido-Estado en las naciones comunistas.


Al prohibir la empresa privada, el Partido Comunista va más lejos que el fascismo o las dictaduras teocráticas. Los regímenes encabezados por Mussolini, Hitler, Franco y Oliveira Salazar supeditaron la economía nacional a los intereses del partido fascista, pero no abolieron el sector privado. Tampoco lo ha suprimido la autocracia de Arabia Saudita —casi el 40% del Producto Interno Bruto lo genera la empresa privada—, donde existe una monarquía de corte feudal que no permite los partidos políticos. Ni lo ha hecho el régimen clerical de los ayatolas en Irán.


Algo que no se conoce bien en Occidente es que cuando un Partido Comunista asume el poder ya sus militantes no se dan cita en locales regionales, provinciales o nacionales para debatir ideas y tomar acuerdos como hacen los partidos políticos en el mundo "normal", sino en cada centro laboral.


En Cuba los militantes del PCC se reúnen en cada fábrica, empresa, escuela, comercio, hospital, unidad militar, teatro, obra en construcción, medio de comunicación, etc. Hay un "núcleo del partido" en cada centro de trabajo, donde reciben instrucciones de meter miedo, controlar y administrarlo todo.


Imaginémonos "núcleos" del Partido Demócrata —que gobierna ahora en Estados Unidos— en las fábricas de General Motors, en McDonald's, el Yankee Stadium, The Washington Post, el Pentágono, la NASA, Wall Street, o en Disneyland, con órdenes de Obama de decirle a cada jefe cómo debe hacer su trabajo.


Que el PC es el Estado mismo lo muestra el hecho de que en Cuba la condición de dictador no la confiere el cargo de presidente del país, sino el de primer secretario del PCC. El artículo 5 de la Constitución de 1976 establece que el Partido Comunista "es la fuerza dirigente superior de la Sociedad y el Estado". Constitucionalmente, la máxima instancia de poder no es el gobierno, sino el PCC y su jefe.


Paradojas


Lo paradójico es que si bien la cúpula partidista es muy poderosa, la masa de militantes de base no lo es. Esta obedece órdenes y no tiene ni la capacidad ni las vías para cuestionar lo que con fuerza de dogma "baja" de las instancias superiores, sobre todo de la oficina de Machado Ventura, encargado de "disciplinar" a la militancia para que no se salga del plato. Porque la cúspide partidista es consciente de que, dada la magnitud de la crisis que asfixia al país, ya los militantes de a pie se dan cuenta de que el socialismo es inviable y que su "actualización" es un disparate. 


Por miedo, que conduce a la hipocresía social (la "doble moral") generalizada en el país, los militantes no lo dicen en sus núcleos, pero muchos de ellos (son 762.000) ya no se perciben a sí mismos como marxistas. Y comentan con sus familias la necesidad de reformas profundas, de liberar las fuerzas productivas y captar inversiones extranjeras en grande.


No obstante, adherido a la fuerza militar, el PCC desde las altas esferas hasta el nivel municipal controla totalmente todos los estamentos de la sociedad cubana. Tanto, que los jefes de Departamento y de Sección en el aparato burocrático del Comité Central son quienes dirigen a los ministros y a todos los directores de organismos centrales. Y la política exterior no se traza en el Ministerio de Relaciones Exteriores, sino en el Departamento de Relaciones Internacionales del Comité Central. Y así ocurre con todas las ramas del Gobierno.


Pregúntele a cualquier ciudadano común el nombre del presidente de la Asamblea Provincial del Poder Popular. Probablemente no lo sabe. Pregúntele por el primer secretario del PCC en la provincia, o el municipio, y le dirá el nombre al instante. Sabe que el presidente de la Asamblea Provincial no tiene poder alguno y que el jerarca partidista lo puede todo en el territorio.


Sin embargo, la base del PCC está cada vez más permeada por la crisis terminal nacional y va convirtiéndose en un cascarón hueco que eventualmente podría desaparecer sin dejar rastro. De haber cambios radicales muchos militantes botarían o quemarían sus carnets sin "conflicto de conciencia" alguno.


Pero por ahora, con los hermanos Castro al frente, el poder militar-represivo y la cúpula partidista están fundidos institucionalmente y el PCC constituye la expresión estatal de la dictadura. Y no es, por supuesto, un partido político. Ese es el gato que Cuba le da al mundo como liebre.




posted by PPAC

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905