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segunda-feira, 2 de junho de 2014

Dilma sanciona Hino à Negritude. Ou: Agora é oficial: temos dois países dentro do Brasil | Rodrigo Constantino - VEJA.com



A segregação do miscigenado povo brasileiro em duas categorias raciais continua com toda força. A presidente Dilma sancionou lei que oficializa o Hino à Negritude, uma aberração que, em nome do combate ao racismo, divide os brasileiros em raças.

A letra é de autoria do professor Eduardo Oliveira, ex-vereador da cidade de São Paulo, líder do movimento negro no Brasil e um dos principais articuladores do Congresso Nacional Afro-Brasileiro (CNAB). A proposta de oficializar tal hino é velha. Em 2007, ela voltou a ser debatida no Legislativo por meio de um projeto de lei de autoria do deputado Vicentinho (SP), atual líder da bancada do PT na Câmara.

A letra fala em Mãe-África e em povo negro, um coletivismo injustificável. O pan-africanismo ignora a existência de inúmeras tribos e povos que nada têm em comum além da geografia. Um negro brasileiro pode ter muito mais afinidade ideológica e cultural com um branco brasileiro do que com um negro africano. Existem indivíduos, com suas diversas características que criam sua identidade. A “raça” é apenas mais uma, entre tantas. Para os racialistas, é a única que importa. Diz a letra:

Que saibamos guardar estes símbolos
De um passado de heróico labor
Todos numa só voz
Bradam nossos avós
Viver é lutar com destemor
Para frente marchemos impávidos
Que a vitória nos há de sorrir
Cidadãs, cidadãos
Somos todos irmãos
Conquistando o melhor por vir
Ergue a tocha no alto da glória
Quem, herói, nos combates, se fez
Pois que as páginas da História
São galardões aos negros de altivez

Resta perguntar: somos todos irmãos? Mesmo? Inclusive os irmãos brancos? Então que tal preservar o Hino Nacional e considerar que somos todos brasileiros vivendo sobre o mesmo solo e sob as mesmas leis, que deveriam ser igualmente válidas para todos? E se criassem um Hino à Branquitude, seria visto como algo desejável? Faz sentido combater o racismo destacando a “raça” e criando dois países dentro do mesmo Brasil, um negro e outro branco?

Rodrigo Constantino

Tags: Dilma


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5 Comentários





Samuel -

02/06/2014 às 12:11


Ridículo, todo mundo pode ter orgulho de suas raízes culturais sem precisar de tais bobagens. Já frequentei grupos de cultura alemã e o máximo que eu via eram danças e música típica, se tocar o “Deutschland Über Alles” a maioria não saberá o que é.





Guilherme Rabelo -

02/06/2014 às 12:09


Inacreditável.
Se o ditado diz que o povo unido jamais será vencido, o governo está fazendo questão de segregar todo mundo. Brancos, negros, sul, sudeste, nordeste, trabalhadores, desempregados, sem teto. Quanto mais segregado, mais fraco o povo fica…





Cristina -

02/06/2014 às 12:06


Esse pessoal,deveria passar uns meses na querida mama áfrica pra ver o que é bom….guerras tribais…milhares de etnias se massacrando…esse pessoal não sabe a sorte que deu,quando seus ancestrais vieram parar aqui!!!!EXISTE coisa pior que o Brasil—-áfrica e oriente médio____ATRASO TOTALLLLLLL





Tonio Cunha -

02/06/2014 às 12:06


O Brasil, apos 20 anos de governos socialistas, não me venham dizer que FHC não é socialista, esta voltando atras na historia. Não conseguimos nos afirmar como um povo mestiço, que verdadeiramente somos, e caminhamos para uma pais segregado, graças a politicas de afirmação, que afirma somente o quanto atrasados somos. Logo estaremos discutindo, e provavelmente defendendo nossas raízes muçulmanas. Que Ala nos proteja dos petistas.





Alberto Linhares -

02/06/2014 às 11:56


Presidenta!!! Isto é que eu chamo de não ter o que fazer. Não é a toa que a senhora é a “Mãe do Pibinho”.







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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



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