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sábado, 24 de maio de 2014

[Novo post] O que o técnico vigarista, o consultor de processos enrolador e o instrutor PUA fanfarrão tem a ver com os marxistas que usam o truque do socialismo real X socialismo ideal?




lucianohenrique publicou: " Vamos abstrair três situações no mundo profissional, tanto formal quanto liberal, para entendermos o ridículo de uma situação que acomete grande parte dos professores (e demais doutrinadores) marxistas quando eles tentam justificar os "erros do marxis" 





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Nova publicação em Ceticismo Político 






O que o técnico vigarista, o consultor de processos enrolador e o instrutor PUA fanfarrão tem a ver com os marxistas que usam o truque do socialismo real X socialismo ideal?






Vamos abstrair três situações no mundo profissional, tanto formal quanto liberal, para entendermos o ridículo de uma situação que acomete grande parte dos professores (e demais doutrinadores) marxistas quando eles tentam justificar os "erros do marxismo".

Situação 1 - o técnico vigarista: Ao contrário do que prega a prática futebolística, o técnico William Ray resolve aplicar um novo esquema, baseado no 1-8-1 (inventado por ele), o qual propõe diversas inovações. A principal delas é que todos jogam no meio-de-campo. Nada de coisas burocráticas como 4-3-3-, 4-4-2 ou 4-3-1-2. O negócio é criar um esquema que ele chama de "varal", a partir do qual todos os jogadores são coordenados a partir de um líder, que é o goleiro, que ativa os jogadores por gritos. Por sua ideia considerada inovadora, Ray se torna consecutivamente, técnico em três times grandes da Inglaterra. O problema é que todos caem para a segunda divisão, mesmo com elencos milionários. Quando o sistema 1-8-1 passa a ser ridicularizado em público, Ray se defende: "Essas pessoas criticando o 1-8-1 não entendem nada, pois ainda não tivemos a aplicação do 1-8-1 ideal, pois, quando isso acontece, os títulos são garantidos".

Situação 2 - o consultor de processos enrolador: Gustavo Pacheco diz que não gosta de meios tons. Sua consultoria promove o sistema E2E, praticamente uma antítese das práticas do Lean Six Sigma. Sua ideia é evitar que departamentos diferentes façam coisas diferentes. No sistema proposto por Pacheco, toda pessoa se torna responsável por uma entrega do início do fim. A ideia dele é dar "empowerment" para as pessoas que detém o conhecimento, portanto prática de Gestão do Conhecimento também são eliminadas. Em suma, a contramão do que pregam todos os sistemas para aumento de produção. Na promessa de Pacheco, o E2E vai garantir um aumento da produção sem precedentes. Mas o que ocorre é o contrário: todas as empresas que contratam seus serviços afundam. Em defesa, Pacheco diz: "Os críticos não entenderam a vanguarda. O E2E é a solução definitiva para as contradições do Lean Six Sigma. Na versão ideal de sua aplicação, ele sempre funciona".

Situação 3 - o instrutor PUA fanfarrão: Jackhammer é o pseudônimo de um novo instrutor de técnicas PUA (pegação de mulheres) que criou um site na Internet. Aos poucos, ele cria workshops baseados em uma nova técnica para que alguém obtenha sucesso nas baladas. Ao contrário das técnicas atuais, ele propõe evitar o comportamento confiante, substituindo-o pelas lamúrias. Assim, no sistema de Jackhammer, quando alguém se aproxima de uma garota, começa a choramingar: "Eu sou um fracassado. Não tenho sucesso com as garotas, ninguém se interessa por mim". Na tese de Jackhammer, esse comportamento ativaria um senso de compaixão, causando uma confusão com o senso maternal natural feminino, e o sujeito conseguiria aumentar a taxa de sucesso na hora da conquista. Só que o sistema dá tão errado que tanto Jackhammer como seus alunos começam a ser ridicularizados pelos usuários dos demais sistemas. Jackhammer afirma: "Quem está dando risada perdeu o bonde da história. Esse é o sistema feito para funcionar. Se não funcionou, é por que não tem sido bem aplicado. Estamos diante da técnica final para que alguém tenha sucesso com as mulheres".

O que temos em comum nas três situações acima? Muito mais do que sistemas que evidentemente levam ao fracasso, temos as desculpas esfarrapadas para proteger os sistemas de críticas, a partir de um estratagema básico: "a versão ideal de meu sistema é melhor que a versão real dele em todas as suas aplicações". Desta feita, a própria explicação para salvar estes sistemas é muito, mas muito mais ridícula do que os próprios sistemas em si. E olhe que não estamos falando de miséria em termos de sistemas nitidamente vigaristas.

Diante das três situações acima, é claro que qualquer pessoa em sã consciência iria expor ao ridículo quem tentasse as desculpas acima. Porém, esse tipo de situação se repete quase todos os dias em aulas de Humanas, quando professores fanfarrões, enroladores e vigaristas engambelam seus alunos com o mesmo tipo de estratagema para defender o marxismo.

Em qualquer lugar onde o marxismo tenha sido aplicado, só tivemos desastres. Se não os genocídios do século XX, temos hoje ditaduras brutais, como na China, Cuba e Coréia do Norte. Em países sul-americanos, temos o desastre que se acometeu sobre a Venezuela.

Concordo com Kevin Williamson, autor de O livro politicamente incorreto da esquerda e do socialismo, quando ele diz que esquerdismo e socialismo são coisas diferentes (embora, é claro, o socialismo seja uma forma de esquerdismo). E sempre que vemos um partido esquerdista mais avançado em suas ideias socialistas, já podemos prever: "vai dar merda". Só que, mesmo assim, eles conseguiram, com o tempo, convencer as pessoas de que "o socialismo real nunca ocorreu" ou mesmo que "o comunismo, o fim ideal do socialismo, jamais ocorreu".

A verdade é que o socialismo real sempre deu "errado" por que o socialismo idealizado é podre de nascença. Qualquer sistema que promova a concentração de poder de forma totalitária sempre vai dar errado para a população mais humilde e que trabalha. Mesmo que exista a falsa promessa de que "no final, tudo vai dar certo". Mas basta entender a natureza humana para saber que ditadores que conquistaram o poder totalitário não vão entregá-lo de mão beijada para a população. Francis Fukuyama está certo ao dizer que qualquer sistema distante da democracia liberal tende a "fracassar".

Note, aliás, que eu usei os termos "errado" e "fracassar" entre aspas, pois eu não entendo que os sistemas socialistas deram "errado". Eles deram certo, pois na verdade o objetivo do socialismo sempre foi apenas dar poder aos donos de estado inchado, a partir de promessas utópicas, que os próprios criadores do sistema sabem ser mais falsas que reality show. Nos três exemplos que citei (o técnico vigarista, o consultor de processos enrolador e o instrutor PUA fanfarrão), muito provavelmente falamos de pessoas enganadas, que afundaram suas próprias carreiras. É totalmente diferente do que ocorre com os líderes socialistas, todos vivendo vidas de sultões.

Enroladores deste tipo só conseguem sua paga política por que não os ridicularizamos suficientemente, tanto por sua proposta bizarra como as desculpas vergonhosas que inventam para esconder o que essas propostas com certeza darão errado, na visão da população, e certo, na visão do picareta querendo enganar os outros. Por isso, cabe a nós ridicularizarmos pessoas que propõem ideias como o socialismo, assim como aqueles que usam o estratagema dizendo que "o socialismo ideal está salvo de críticas, apenas o socialismo ideal pode ser criticado".

















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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905