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23 de janeiro de 2014
No aniversário da sentença Roe vs. Wade
WASHINGTON DC, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu ontem um comunicado com ocasião dos 41 anos da decisão judicial do caso Roe vs. Wade que abriu as portas ao aborto nesse país em 22 de janeiro de 1973 e que permitiu o extermínio de 57 milhões de bebês no ventre de suas mães.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Dom Tomasi pede um cessar fogo imediato e incondicional na Síria
O Papa Francisco poderia viajar à Coréia do Sul em agosto
MUNDO
O tráfico de pessoas é o segundo negócio clandestino mais lucrativo no mundo, denunciam representantes de organizações da Igreja
Milhares de pessoas assinam manifesto defendendo presença da Santa Sé na ONU
Não existe revolução ou mudança de direção ocorrendo no Vaticano, assegura Prefeito da Congregação para Doutrina da Fé
CONTROVÉRSIA
Obama afirma que o aborto permite que as mulheres alcancem seus sonhos
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Quando atendemos aos doentes, levamos o bom aroma de Cristo.
Santa Rosa de Lima
VATICANO
GENEBRA, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Observador Permanente da Santa Sé em Genebra (Suíça), Dom Silvano Tomasi, pediu como parte da solução ao conflito na Síria, que o cessar fogo imediato e incondicional seja parte das negociações.
Assim o expressou ontem durante a Conferência Internacional sobre a Síria que se realiza em Montreux (Suíça), e onde participam também representantes do regime de Bashar al Asad e dos rebeldes.
“Não há uma solução militar à crise síria. A Santa Sé está convencida de que a violência não conduz a nada, exceto à morte, à destruição e à falta de futuro e renova o seu urgente chamado às partes envolvidas a que respeitem plena e absolutamente o direito humanitário”, expressou o Prelado.
Dom Tomasi apresentou várias propostas, destacando “o cessar fogo imediato e incondicional e o fim da violência de qualquer tipo como prioridade e objetivo urgente destas negociações”, às que incluiu a necessidade de que todas as armas sejam entregues e de dirigir o dinheiro que se investe nelas para a assistência humanitária.
O representante vaticano ante a ONU também pediu o compromisso generoso da comunidade internacional e o apoio aos jovens sírios para que sejam “os protagonistas de um futuro pacífico e criativo de seu país”.
“A Santa Sé alenta encarecidamente todas as confissões e comunidades religiosas na Síria a conhecer-se melhor, a uma melhor compreensão e ao restabelecimento da confiança”, expressou.
“É importante que as potências regionais e internacionais propiciem o diálogo constante e que enfrentem os problemas regionais. A paz na Síria poderia converter-se em um catalisador da paz em outras partes da região, e em um modelo dessa paz que se necessita com tanta urgência”.
Dom Tomasi recordou que a Santa Sé acompanhou com atenção a crise síria desde seus inícios. O Papa Francisco, assinalou, elevou sua voz várias vezes contra “a futilidade da violência, convidando a uma solução negociada dos problemas e manifestando o desejo de uma participação justa e equitativa na vida social”. “A cultura do encontro, a cultura do diálogo,-finalizou- são o único caminho para a paz”, finalizou.
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VATICANO, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Papa Francisco poderia viajar à Coréia do Sul no mês de agosto de 2014, por ocasião do convite recebido para participar do grande encontro dos jovens asiáticos.
Assim o informou ontem aos jornalistas o Diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, o Padre Federico Lombardi. Ele indicou também que "é verdade que está sendo estudada uma viagem à Coréia do Sul. É verdade que houve um convite e que o convite se trata de um encontro de jovens asiáticos que se celebrará na Coréia".
Desta forma o Santo Padre participaria da Jornada Asiática da Juventude, que se celebrará na Diocese de Daejeon, ao sul de Seul em agosto.
O porta-voz do Vaticano disse também que Filipinas e Sri Lanka, países de onde o Santo Padre também recebeu convites para viajar, não estão ainda na agenda para 2014.
Em relação a algumas informações que falam de uma viagem do Papa a Sarajevo, na Bósnia Herzegovina, o Pe. Lombardi explicou que a respeito “não há nenhuma decisão e nada operativo".
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MUNDO
MADRI, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Representantes de diversas organizações da Igreja se reuniram em Madri (Espanha) para estudar e encontrar novas formas de lutar contra o tráfico de pessoas –o segundo negócio clandestino mais lucrativo do mundo-, especialmente contra os relacionados com a exploração sexual e o trabalho escravo.
Trata-se de um encontro que se realiza a cada dois anos e ao qual assistem as associações filiadas ao COATNET, Christian Organizations Against Trafficking in Human Beings, quer dizer, Rede de Organizações Cristãs contra o Tráfico de Seres humanos, que é organizado pela Cáritas Espanhola junto com a Cáritas Internationalis e na qual atualmente estão participando mais de 60 peritos de 33 países.
Segundo dados do Escritório do Defensor do Povo, na Espanha o tráfico de pessoas com fins de exploração sexual gera cinco milhões de euros diários.
Por isso, José Luis Pinilla, secretário de Migrações da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), explicou que o tráfico de pessoas deve enfrentar-se desde várias frentes que incluem o país de origem, os países de trânsito e os países de destino, onde estas pessoas terminam forçadas a realizar diversas atividades contra sua vontade.
Frente a esta realidade, indicou, "a Igreja espanhola se moveu segundo o método do ver, julgar e atuar". Entretanto, alertou sobre a falta de normas migratórias adequadas à evolução do fenômeno que permitam combater o tráfico de pessoas, o segundo negócio clandestino mais lucrativo depois do tráfico de armas e acima do tráfico de drogas.
"O tráfico nos dói porque essas pessoas são consideradas como recursos, como coisas ou objetos que se pode trocar, vender ou comprar", assinalou por sua parte Francesca Petriliggieri, perita da Cáritas Espanha.
Segundo Petriliggieri, é muito difícil especificar o número aproximado de pessoas submetidas a este tipo de escravidão. Entretanto, disse que o perfil das mulheres às quais prestam ajuda e que têm graves indícios de estar sob exploração sexual é de mulheres com idade entre 20 e 35 anos e procedentes do Brasil, Nigéria e Romênia.
Um dos pontos principais deste encontro foi a apresentação da “Guia didática sobre o tráfico de mulheres e meninas com fins de exploração sexual”, com a qual se pretende a sensibilização dos alunos de educação secundária para este tema. Além disso, também anima os cidadãos a denunciar situações de possível tráfico de pessoas frente a qualquer suspeita, já que conforme afirmaram, "pode haver gente escrava perto de nós".
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WASHINGTON DC, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- Milhares de pessoas assinaram um manifesto de apoio à Santa Sé por causa de uma campanha orquestrada pelo lobby do aborto para que seja retirado seu status de observador permanente ante as Nações Unidas.
Os católicos receberam apoio de membros de outros credos para assinar um documento que defende que “o status especial da Santa Sé lhe permite alentar um diálogo genuíno, promover soluções pacíficas aos conflitos, e apelar mais além dos simples interesses territoriais dos estados às consciências de seus líderes”.
A petição foi lançada pelo Instituto Família Católica e Direitos Humanos no dia 17 de janeiro, e em apenas três dias teve mais de 3 mil assinaturas.
O documento explicou que o serviço desinteressado e não partidário da Santa Sé “foi sempre apreciado pelos Estados Membros nas Nações Unidas”.
“Unimo-nos aos Estados Membros em gratidão pelo testemunho espiritual e moral da Santa Sé nas Nações Unidas”, indicou, por isso “o mundo será muito mais pobre se a voz da Santa Sé ao interior das Nações Unidas for alguma vez silenciada. Esperamos que esse dia nunca chegue”.
O presidente do Instituto, Austin Ruse, indicou que a campanha de petição é uma resposta aos esforços de retirar a Santa Sé da Assembleia Geral das Nações Unidas.
“A Santa Sé é a consciência das Nações Unidas. É a única delegação que não tem considerações políticas em como negociam. Eles negociam puramente desde seus primeiros princípios”, disse.
A petição, esboçada pelos professores da Escola de Leis de Princeton, Robert George e William Saunders, de Americanos Unidos pela Vida, indicou que a Santa Sé esteve trabalhando na diplomacia desde o século IV d.C.. Atualmente tem relações diplomáticas com 177 nações.
O documento denunciou que aqueles que se opõe à presença do Vaticano nas Nações Unidas não gostam da “firme defesa da santidade da vida humana e da inviolável dignidade da família”.
“Certas organizações, em nome de uma falsa ‘libertação’, buscam minar as verdades centrais com respeito à natureza da pessoa humana e da família. Em nome de uma falsa doutrina de direitos humanos, negam o que nos faz verdadeiramente humanos e violam os verdadeiros direitos humanos”, criticaram.
O grupo falsamente denominado “Católicas pelo Direito a Decidir”, foi por muito tempo opositor do status de observador permanente da Santa Sé nas Nações Unidas. Os Bispos dos Estados Unidos advertiram que este grupo “não é uma organização católica”, mas promove ensinamentos “contrários aos ensinamentos da Igreja”.
Recentemente o presidente do grupo abortista, John O’Brien, usou a apresentação de representantes da Santa Sé em uma audiência do Comitê de Direitos da Criança da ONU para criticar a missão de observador permanente.
“A Santa Sé não tem direito a um assento nas Nações Unidas e não deve assinar estes tratados e convenções”, disse em 16 de janeiro.
Os representantes da Santa Sé, na audiência de 16 de janeiro, condenaram a violência contra as crianças, assim como a exploração infantil, e indicaram que nos anos recentes o Vaticano fez da proteção das crianças uma “prioridade”.
Os assinantes da petição de apoio ao Vaticano denunciaram que os grupos que querem retirar da Santa Sé o seu status de observador permanente a veem como “um obstáculo para suas metas de reengenharia humana e de revisão dos entendimentos morais básicos”.
“Enquanto que muitos de nós não compartilhamos ou aderimos às petições da Igreja Católica, estamos unidos no apoio ao contínuo rol da Santa Sé como observador permanente nas Nações Unidas”, indicou o documento.
Uma declaração similar, apresentada no ano 2000, obteve o apoio de grupos protestantes e muçulmanos, assim como católicos.
Austin Ruse alentou aqueles que apoiam a presença da Santa Sé nas Nações Unidas a assinarem a petição e a pedirem a outros que também o façam.
As assinaturas serão apresentadas aos representantes da Santa Sé em Nova Iorque, Genebra e Roma, antes do término de 2014.
A íntegra da petição pode ser vista em: www.defendtheholysee.org
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MADRI, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Gerhard Müller, visitou a Universidade Católica de Valência “São Vicente Mártir”, na Espanha, onde assegurou que "não há revolução ou mudança de direção no vaticano”, mas sim um chamado a “superar a letargia e a resignação frente à secularização extrema”.
Dom Müller será nomeado cardeal no primeiro consistório do Papa Francisco no próximo dia 22 de fevereiro. O Prelado pronunciou em Valência uma conferência sobre "Colegialidade e exercício da potestade suprema na Igreja", na qual destacou a "saudável descentralização" na Igreja que o Pontífice fala na Exortação Apostólica 'Evangelii Gaudium'.
O Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé destacou que "um reajuste de independência e colaboração das Igrejas locais, da colegialidade episcopal e do Primado do Papa nos permitirá não perder de vista a exigência transcendental da questão sobre Deus".
“A vida da Igreja não pode concentrar-se de tal forma no Papa e sua Cúria, como se as paróquias, comunidades e dioceses fossem apenas algo secundário”, explicou Dom Müller e acrescentou que “uma centralização exagerada da administração não ajuda a Igreja, mas pelo contrário, impede a sua dinâmica missionária”.
“Uma Igreja que gire somente em torno dos próprios problemas estruturais seria espantosamente anacrônica e alheia ao mundo, pois no seu ser e missão não é outra coisa que a Igreja do Deus trinitário, origem e destino de cada homem e de todo o universo”, afirmou.
Nesse sentido, Dom Müller declarou que "o que interessa ao Papa é uma superação tanto da letargia e da resignação frente à secularização extrema, como um final das disputas debilitantes dentro da Igreja entre ideologias tradicionalistas e progressistas".
E daí, indicou, que a Exortação apostólica queira reunificar interiormente à Igreja, "para que o Povo de Deus, no seu serviço missionário, não seja obstáculo para uma humanidade necessitada de salvação e ajuda". Os graves problemas que a sociedade atual enfrenta como as guerras civis, o terrorismo ou a pobreza "fazem que sobrevenha à Igreja de Deus a tarefa transcendental de dar novamente esperança à humanidade".
O Arcebispo alemão assegurou durante a conferência na Espanha que a unidade "fraternal" dos bispos da Igreja Universal com o Bispo de Roma à cabeça de todos, fundamenta-se na "sacramentalidade" da Igreja, e com isso, no direito divino.
Assim, Dom Müller manifestou que ainda sendo meios "indispensáveis", nação, idioma e cultura "não são princípios constitutivos para a Igreja, que atesta e realiza a unidade dos povos em Cristo".
"A comunhão e a missão são os dois elementos que constituem a comunidade dos discípulos de Jesus como sinal e instrumento de unidade dos homens com Deus e de unidade entre eles mesmos. Portanto, a Igreja é essencialmente uma só, como servidora e mediadora dessa união. A Igreja não é a posterior soma dos indivíduos em sua relação autônoma e imediata com Deus, mas já está unida a Cristo organicamente como o corpo com a cabeça", afirmou.
Além disso, recordou que a Luz não é a Igreja, mas é Cristo "que ilumina a cada homem" e que "apesar de todas as tormentas e ventos contrários, a barca de Pedro deve voltar a içar as velas da alegria por Jesus, que está junto a nós".
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CONTROVÉRSIA
WASHINGTON DC, 23 Jan. 14 (ACI/EWTN Noticias) .- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, emitiu ontem um comunicado com ocasião dos 41 anos da decisão judicial do caso Roe vs. Wade que abriu as portas ao aborto nesse país em 22 de janeiro de 1973 e que permitiu o extermínio de 57 milhões de bebês no ventre de suas mães.
Em seu comunicado, Obama qualifica o aniversário de Roe vs. Wade como uma oportunidade para que as mulheres possam "alcançar seus sonhos”.
Obama assegurou que hoje “renovamos nosso compromisso ao princípio diretriz da decisão (de Roe vs. Wade): que toda mulher deve ser capaz de fazer suas próprias escolhas sobre seu corpo e sua saúde”.
“Reafirmamos o nosso firme compromisso de proteger o acesso da mulher a um cuidado da saúde acessível e seu direito constitucional à privacidade, incluindo o direito à liberdade reprodutiva”, disse Obama.
Ao concluir sua mensagem, o presidente norte-americano relacionou seus compromissos com o aborto com que os Estados Unidos “seja um país onde todos merecem a mesma liberdade e oportunidades para cumprir seus sonhos”.
Obama promoveu durante seus dois governos um mandato que obriga os empresários a pagarem por planos de saúde que cubram aborto e anticoncepção para os seus trabalhadores, mesmo que em consciência se oponham a estas práticas anti-vida.
Durante sua campanha eleitoral de reeleição em 2012, Obama recebeu mais de 15 milhões de dólares da maior corporação de aborto do mundo, a International Planned Parenthood Federation, que logo assumiu o crédito de sua vitória eleitoral.
O ator, produtor e líder pró-vida Eduardo Verástegui, denunciou que dos 3 mil abortos que se realizam cada dia nos Estados Unidos, 650 são bebês latinos.
“Os hispanos somos os mais afetados pela indústria do aborto”, assinalou, indicando que "as crianças dos grupos minoritários (hispanos e afro-americanos) estão sendo abortadas em uma proporção de mais do dobro em comparação com as crianças anglo-saxões".
Em 2012, Alveda King, sobrinha do ativista dos direitos civis Martin Luther King Jr. e fundadora da Fundação King of América (Rei da América), denunciou que desde a década de 1960 o aborto exterminou 14 milhões de crianças negras nos Estados Unidos.
“O aborto legal fez nos Estados Unidos o que o Ku-Klux-Klan não conseguiu nem sonhar em alcançar: o extermínio, desde 1962, de 14 milhões de crianças afro-americanas, um terço da população negra atual”, denunciou, ao participar do VI Congresso Mundial de Famílias, em Madri (Espanha).
Em defesa da vida e expressando sua oposição ao aborto nos Estados Unidos, em 22 de janeiro de cada ano se realiza uma multitudinária marcha na capital do país, denominada a Marcha pela Vida (“March for Life”, em inglês).
Este ano, o Papa Francisco expressou seu apoio aos manifestantes através da rede social Twitter, assegurando-lhes as suas orações e pedindo “que Deus possa nos ajudar a respeitar todas as vidas, especialmente as mais vulneráveis”.
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