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domingo, 19 de janeiro de 2014

[Novo post] A diarréia mental da extrema-esquerda quando fantasia que nazismo “é de direita” – Parte 1




lucianohenrique publicou: " Chegou às minhas mãos o texto "A diarreia mental do profexor sobre o nazismo e a esquerda - Parte 1", que, segundo alguns, é uma das mais completas peças de propaganda da extrema-esquerda tentando vender a ideia de que "nazismo é de direita". Se for a" 



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Nova publicação em Ceticismo Político 











Chegou às minhas mãos o texto "A diarreia mental do profexor sobre o nazismo e a esquerda - Parte 1", que, segundo alguns, é uma das mais completas peças de propaganda da extrema-esquerda tentando vender a ideia de que "nazismo é de direita". Se for assim, tanto melhor, pois, ao refutarmos esse conteúdo, podemos, então, desmascarar todos os principais truques que eles usam para tentarem se safar das culpas pelo nazismo. E olhem que isso é só a parte 1...

Antes de começar, vemos o autor usar esquerdista usar termos como "profexor" e "anarcomiguxos", o que mostra que ele encara a discussão como briga de rua, partindo para a baixaria ao invés de um debate intelectual legítimo. Mais uma vez, tanto melhor para seus oponentes.

Comecemos:


Como já virou habito entre os "Neo-Conservadores e Arnarcomiguxos", ele tenta desconstruir as definições históricas de "esquerda x direita", e reconstruir-la da seguinte maneira: Direita igual a Menos Estado, Esquerda igual a Mais Estado.

Como mostrarei aqui, em análises racionais essa é a diferença central entre esquerda e direita. O restante são apenas acessórios. Mas deixemos isso para daqui a pouco.


Essa definição, além de superficial, não é sustentada historicamente . Mediante essa alegação seriamos forçados a definir os seguintes governos como esquerdistas: (a) ditadura militar brasileira, pois foi um período onde o governo foi atuante nas decisões econômicas do pais, (b) todas as monarquias absolutistas da Europa. "-O estado sou eu." Luís XIV., (c) os governos dos faraós egípcios.

Não é que "seríamos" forçados a definir esses governos como de esquerda. Ele FORAM governos de esquerda (mesmo que mais moderados que os regimes comunistas da fase dos genocídios), e negar isso é negar a realidade. A coisa começou bem fácil.


E todos os governos da história que tenham participado ativamente nas decisões econômicas de seus respectivos países, ou seja, quase todos os governos da Europa.

É exatamente por isso que nós, da direita, criticamos o inchaço estatal que quebrou a Europa. Aliás, as bolhas econômicas foram criadas pelas intervenções estatais de governos de esquerda.


Para exemplificarmos como esse conceito não se sustenta, de acordo com essa premissa, a politica de intervenção do estado brasileiro durante a república velha, de comprar e queimar café, seria uma politica de esquerda. Faz sentido? A oligarquia do café com leite, de esquerda?

Até aqui não vemos um argumento sequer dizendo que a turma do café com leite era "de direita". Qualquer um que tenha estudado História de forma investigativa, sabe que tínhamos nessa época empresários da agricultura aliados ao governo, para que este controlasse os impostos (lançados contra a propriedade, a indústria, etc.) para a obtenção de benefícios particulares, e isso é a essência de um governo de esquerda.

Até agora o "argumentador" da esquerda usa truques de encenação, dizendo "onde já se viu dizer que eles são de esquerda". Mas isso não é argumentação. É teatro. Qualquer estudioso de dinâmica social já pega este tipo de truque de imediato.


Como a ciência da história faria? Aceitaria essa definição? Ou usaria uma para analisar o presente, e uma completamente diferente para analisar o passado? E se aceitasse essa definição atual? Seria correto usa-la para analisar o governo nazista?

Depende de quem é a "ciência de história". Depende, por exemplo, de falarmos de acadêmicos de esquerda ou não. Esquerdistas gostam de historicismo absoluto, e, portanto, temos que ignorar tudo que eles dizem na interpretação dos fatos e passarmos a testar as alegações. Os guias politicamente incorretos, de Leandro Narloch, fazem esse tipo de trabalho muito bem.

Agora, o esquerdista vai nos fornecer a "história dos conceitos políticos de esquerda X direita", onde encontramos um truque fulcral necessário para eles. Prestem bem atenção no texto abaixo:


As origens da oposição política "esquerda x direita" remontam à Revolução Francesa, através das posições físicas que os partidários de certas reivindicações e propostas ocupavam na Assembléia.

Em 1789 o novo ministro, Necker, convenceu o rei a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que não se reunia desde 1614.

Os que ficavam à direita do rei na assembléia eram os que defendiam a antiga ordem. Eram compostos basicamente por aristocratas (nobreza) e o Clero, defendiam o status quo, a "atual" classe dominante e o direito hereditário ao poder.

Quem ficava à esquerda, o chamado Terceiro Estado, defendia a igualdade de condições dentro da sociedade, independentemente dos privilégios concebidos pela hereditariedade que a aristocracia tinha (lembremos que na antiga ordem Feudal, somente os nobres poderiam ter posses), essa posição era composta por representantes de 98% da população francesa, entre eles os que futuramente seriam chamados de Jacobinos e os Girondinos.

Quem ficava do lado direito defendia a conservação do poder pela classe dominante, e quem ficava do lado esquerdo defendia a igualdade de condições.

Portanto, a burguesia , representada pelos Girondinos, ficava à esquerda da assembléia formando um único bloco composto também pelos trabalhadores da cidade e pelo campesinato, todos reivindicando igualdade social e a quebra da ordem feudal.

No futuro, a igualdade conquistada será suficiente para o primeiro grupo (burguesia), mas o segundo continuará reivindicando igualdade.

"A pressão externa resultou, internamente, numa radicalização revolucionária. A unidade inicial do terceiro estado contra os aristocratas desapareceu, cedendo lugar a uma complexa composição político-partidária, na qual se destacariam dois partidos: 1) os girondinos, formados pela alta burguesia que defende as conquistas da revolução, mas não quer mais avanços nas concessões aos trabalhadores e às classes pobres, os chamados sans-culottes; e 2) os jacobinos, pequena e média burguesia que, sob a liderança de Robespierre, quer mais avanços, contando com o apoio das massas populares."

O rei, mediante a radicalização da revolução, começa a apoiar os Girondinos, que passam para a direita nas assembleias seguintes.

É a partir dessas assembleias , com os Girondinos sentados á direita, que "nasce" a concepção histórica de "direita x esquerda" e entendemos esse evento como marco inicial da polarização politica que usamos até hoje.

Direita e esquerda, como são entendidas hoje, tem sua origem remetida neste ponto da revolução. [...]

Após vários eventos, os Girondinos tomam o poder e colocam na liderança da primeira república francesa , através de um golpe de estado, o oficial Napoleão Bonaparte.

Inicia-se o período Bonapartista na Europa, Napoleão proclama-se imperador em maio de 1804 e parte para uma série de conquistas territoriais e, inspirado pelo império romano, tenta unificar a Europa sob um único líder.

Após a queda de Napoleão e da desfragmentação de suas conquistas territoriais houve o aniquilamento de praticamente todas as monarquias absolutistas na Europa, dos privilégios da antiga ordem feudal e quase todas as colônias europeias na América se tornaram-se independentes.

A geopolítica ocidental se remodelava em torno de uma "nova" classe dominante, exclusiva e absoluta, a Burguesia.

Ah, como é fácil jogar a sujeira pra debaixo do tapete, não? Esquerdistas fazem isso com uma habilidade impressionante. Até o momento em que investigamos o que está por trás desse discursinho, é claro.

Na verdade, todos os intelectuais eram aristocratas, ou aliados à aristocracia. Portanto, essa historinha de dizer "girondinos eram aliados a burguesia, e jacobinos aliados ao povo" não passa de conversa para boi dormir.

Outro problema: antes do iluminismo, não havia o conceito de democracia. Portanto, qualquer um que tente associar a direita à manutenção da monarquia naquela época, está sendo intelectualmente desonesto.

Imagine, por exemplo, uma tribo que nunca viu a farofa. Daí surge um grupo que pretende trazer farofa para a tribo. A tribo passa a entender a farofa como algo novo. Com o tempo, a farofa já está estabelecida, mas surgem dois grupos: o da farofa como alimento, o da farofa com um culto aos deuses. Ou seja, quem comer farofa estará aprisionado aos líderes da tribo. Pior: todos seriam obrigados a comer essa farofa. Podemos definir a direita como aqueles que querem a farofa como alimento, e a esquerda como aqueles que querem a farofa como mais do que alimento, mas também como um culto aos deuses (para obtenção de poder). Não faz nenhum sentido rotular a direita com inimiga da farofa como alimento, sendo que é isso que ela propõe, mesmo que alguns tenham sido reticentes antes da chegada da farofa. Ao contrário: quando chegou a farofa, foram os esquerdistas que a manipularam como instrumento de obtenção de poder. E é exatamente disso que a direita fugiu deste tipo de discurso.

Enfim, o que vemos na realidade? Os iluministas defendiam a queda da monarquia, mas alguns intelectuais ficaram contra vários discursos que apoiavam barbáries. Só que, quando a monarquia foi derrubada, o discurso vigente se baseou em liberdade individual, igualdade de direitos, livre mercado e responsabilidade individual. Ou seja, tivemos o poder enfim desafiado. Estes eram os girondinos. Alguns iluministas, no entanto (era a turma do iluminismo radical), acharam interessante voltar à obtenção do poder anterior, com os discursos mais focados em "se for em nome do povo, podemos fazer o que quiser", que, no fundo sempre serviam para inchar o estado. Em outras palavras, a perda da liberdade conquistada, só que com um novo discurso. O resultado, obviamente, se viu na Revolução Francesa, com o início da era dos genocídios praticados por governos contra seu próprio povo. Somente a partir desse novo território, os termos direita e esquerda fazem sentido, pois temos um ambiente democrático onde as questões são discutidas. A direita quer liberdade individual e igualdade de direitos, e a esquerda alega prover igualdade de condições (apenas alega, obviamente, pois a igualdade de condições tende a surgir mais pelo livre mercado), quando na verdade pede apenas mais inchaço estatal, significando, portanto, um retrocesso em nossas conquistas civilizacionais.

Assim, vemos, historicamente, em uma análise crítica da "história da direita X esquerda", que a direita sempre prezou a liberdade pela liberdade, e a igualdade de direitos como fruto de uma discussão filosófica séria. A esquerda usou um discurso fajuto de "igualdade de condições, mas só se for a partir de inchaço estatal e aumento de poder deste estado", que sempre resultou em barbárie, perda de liberdade e coisas do tipo.

Tudo coerente com a análise do comportamento esquerdista mostrando que esquerda X direita são definidos por inchaço estatal X rejeição a esse inchaço estatal.


O termo "esquerda x direita" começava a ser usado pelos escritores da época, e sempre respeitando a seguinte premissa:

Direita: conservação do status quo e defesa dos ideais da classe dominante, tendo ela adotado costumes voltado ao mercado, no entanto , vale ressaltar , que não abandonou os antigos costumes estamentais, que valorizavam o prestígio como elemento hierárquico de distinção social.

Esquerda: mudança no status quo e reivindicação da igualdade perante a classe dominante, ou de concessão de maiores direitos sociais e econômicos.

É claro, não? Só que eu não nasci ontem...

Este tipo de discurso serve para apelar à ingenuidade humana, mas, sinceramente, quem é que ainda cai nessa conversa?

Antes: "quais escritores da época?". Na verdade, os inimigos da liberdade ficaram animados para recuperar o poder perdido com a derrubada da monarquia e começaram a redefinir termos, mas tudo pode ser demolido com uma mera análise da congruência entre discurso e comportamento.

Vejamos que os dois conceitos de direita e esquerda caem muito fácil, por uma constatação óbvia. Para a concessão de assistencialismos exagerados, é preciso criar uma quarta classe social, essa sim a mais poderosa de todas, composta de burocratas que tomam conta deste estado. Por isso, precisam de desculpas para inchaço estatal.

Dito de outra forma: o esquerdismo prega a manutenção do status quo dos tempos da monarquia, onde o poder estava nas mãos do dono do estado (e dos amigos do rei), a partir de propostas para inchaço estatal. Quer tiver olhos que leia o texto Esperto era o Mao: neta do ditador psicopata é uma das 500 pessoas mais ricas da China.

Atenção: sempre (mas sempre mesmo) que estudarmos o esquerdismo como fenômeno comportamental, veremos que a tese de que direita e esquerda são diferenciados por pessoas querendo se livrar da opressão estatal contra pessoas querendo mais opressão estatal se torna cada vez mais sólida.


Sempre que uma ideologia ou movimento politico surgia pela defesa do capital, pela liberdade parcial conquistada na revolução francesa e pela conservação do status quo ele era classificado como de direita, e se um movimento surgisse contra o capital, reivindicando ampla liberdade e contra o status quo, era imediatamente classificado como de esquerda.

Tradução: "Sempre que grupos usavam pretexto para inchar o estado, retornando aos tempos da monarquia, a direita se rebelava, contra a criação de uma classe ultra-poderosa, composta pelos donos do estado inchado. Todos estes que defendiam o totalitarismo do estado eram definidos de esquerda, e seus opositores de direita". Tudo simples e óbvio!


No Manifesto Comunista de 1848, Marx já classifica a burguesia como direita (e ele não foi o primeiro) . O surgimento ou o crescimento de um movimento dentro da esquerda proporcionalmente faria surgir ou crescer um movimento oposto na direita, e vice-versa.

É claro que todos nós sabemos que Marx não foi o primeiro dos embusteiros a favor do totalitarismo de estado. E sabemos que sempre que surgiam os discursos de subserviência total ao estado (no caso de Marx, o termo era "ditadura do proletariado") surgiam seus opositores, isto é, a direita.


Com as movimentações operárias, a Liga dos Comuns e a crescente influência de Marx, a esquerda passa a incorporar a ampla defesa dos direitos trabalhistas (proletários).

Na verdade, tivemos o discurso sedutor de guerra de classes que convenceu os sindicalistas. Mas, pela lei do livre mercado, eles poderiam ter tido as mesmas conquistas sem o esquerdismo. Hoje em dia, aliás, vemos o governo brasileiro importar médicos escravos de Cuba, atacando uma entidade de classe. Quer dizer, os esquerdistas usaram os sindicalistas como bucha de canhão, mas somente a título de conveniência temporária.


O debate acerca da social-democracia e a revolução Russa de 1917, reforçam qualquer defesa pelo capitalismo para a direita. A emergência do Keysinismo pós crise de 1929 e dos estados de bem-social com suas politicas intervencionistas reforçam a oposição entre liberdade de mercado e intervenção do estado na econômica.

Portanto, esse conceito de liberdade econômica só é reforçado na direita como uma oposição ao estado de bem-social, que automaticamente passa a configurar na esquerda (principalmente defendido pela Social-Democracia).

O termo é keynesianismo. E, sim, é verdade que o estado de bem estar social, defendido por boa parte da esquerda, também funcionou como um pretexto para inchaços estatais. O maior exemplo é a Europa, cuja crise foi causada pelo estado de bem estar social, que agora tem sido revisado.

O maior problema da esquerda é que todos os assistencialismos não são feitos para resolver o problema, mas para mantê-lo do jeito que está. Um exemplo é o Bolsa Família. Ora, se o governo criou o "milagre de empregos", por que não há redução na oferta de Bolsa Família? É claro que sempre veremos esquerdistas atuando com objetivo de manter o status quo para existir o pretexto para o assistencialismo exagerado.


O objetivo desse breve histórico foi mostrar que o liberalismo é de direita, mas nem toda a direita é liberal, porque existe algumas questões fundamentais: a burguesia, a conservação do status quo, a defesa do capitalismo. Os reacionários monarquistas também estavam na direita, portanto, um estado ditatorial, com politicas de controle da econômica, apoiado e sustentado por uma parte da elite burguesa, com o propósito de realizar intervenções estatais visando a manutenção e/ou a ampliação dos privilégios dessa elite burguesa, não seria Liberal (por motivos óbvios) , mas isso não descaracterizaria sua posição no espectro político, que é de DIREITA, assim como seria de direita um partido que defendesse esses pontos em seu plano de governo.

Erradíssimo. Neste histórico, vimos que o estatismo é de esquerda, e realmente algumas pessoas de direita apoiaram esquerdismos mais moderados. Lembremos que o esquerdismo, quando implementado a risca, tende a gerar genocídios e absoluta perda de liberdade dos cidadãos. Como mostrei no exemplo da neta de Mao, a elite "burguesa" depende do esquerdismo. Isso sempre foi assim e sempre vai ser. E que tal a loja de carros em Cuba, vendendo automóveis a R$ 600.000? É claro que existe uma elite "burguesa" que compra esses carros. E como deixar de falar do ótimo livro Esquerda Caviar, de Rodrigo Constantino?

Vamos aos fatos. A elite "burguesa", em um sistema de direita, está submetida ao consumidor. Ou seja, ou eles atendem bem o consumidor, ou então serão substituídos por outra "elite burguesa", com uma facilidade impressionante. No sistema de esquerda, a "elite burguesa" aliada ao estado fica em uma posição muito mais confortável, exatamente igual aos aristocratas da época da monarquia. Aliás, Eike ainda está devendo R$ 10 bilhões ao governo, que usou nosso dinheiro para financiar suas estripulias. Nada é mais esquerdista do que isso!


Portanto a intervenção estatal não pode ser classificada diretamente como uma politica de esquerda, porque tudo depende de qual é o objetivo que essa politica intervencionista se propõe.

Esta aí o grande truque da esquerda para definir o "nazismo como de direita". E me desculpem aqueles que já caíram no truque, pois a verdade é uma só: "Você foi feito de tonto!".

Todo esquerdista usa um "objetivo declarado" (ajudar os pobres e criar igualdade de condições), que nunca é visualizado na realidade. Ao contrário, na realidade, vemos os esquerdistas promovendo a pobreza para terem pretexto para inchar o estado. Mesmo assim, eles sempre usam o "objetivo declarado".

Qual o grande truque aí? Eu já fiz dois textos onde refutei a ideia de que "esquerdismo se diferencia do direitismo por ter declarado querer ajudar pobres, enquanto a direita não quer isso". São eles: E entra em cena o ceticismo político para resolver de vez o problema da falsa rotulagem de nazismo e fascismo como regimes de direita e Como a dinâmica social resolve o problema da rotulagem equivocada de nazismo e fascismo como regimes de direita.

Mas ainda há algo a ser dito. Segue uma verdade auto-evidente: seres humanos fazem, muitas vezes, declarações para obtenção de benefícios, mas que podem na verdade ser mentiras para enganar o outro. Isso é algo que podemos ensinar a qualquer criança de 10 anos de idade, o que mostra o quanto a doutrinação marxista escolar pode devastar o cérebro de suas vítimas.

Assim, quando um vendedor diz a frase "Se você não comprar, vou comprar para mim", isso não significa que os vendedores são definidos pela intenção de comprar produtos, mas, antes disso, ofertá-los aos seus clientes. Da mesma forma, quando um criminoso preso diz "Sou inocente", isso não significa que os criminosos violentos são definidos pela sua inocência. Ou mesmo quando uma adúltera descoberta diz "Não é isso que você está pensando", isso não significa que as adúlteras são definidas pelos erros de percepção de seus acusadores. Quando o esquerdista diz que temos que diferenciar a esquerda da direita pelos seus "objetivos declarados", ele quer nos dizer para aceitar essa diferenciação pelo discurso de propaganda feito pela esquerda para obtenção de benefícios. Isto é, ele deliberadamente quer fazer o leitor de trouxa. Se ele não respeita nem os próprios leitores, que dirá dos adversários?

Na verdade, os "objetivos declarados" não significam absolutamente nada, mas sim a congruência entre discurso e declaração. Ou seja, não adianta um gerente dizer que é "a favor dos resultados", se o comportamento observado mostrar o oposto. De novo, isso é algo facilmente explicável para crianças de 10 anos, o que mostra a dimensão da desonestidade praticada pelo esquerdista ao tentar enganar a plateia com a ideia de que "objetivos declarados" definem algo.

Vamos então ao que vemos na análise do comportamento de todo e qualquer esquerdista: 
Ele sempre fará propostas para inchaço estatal 
Quando fizermos propostas alternativas, como o neo-esquerdismo, ele se revoltará, pois isso vai contra o objetivo dele (não declarado, mas evidenciado em seu comportamento) de inchar o estado a todo custo 
Ele sempre fará propostas que criarão e sustentarão uma classe ultra-poderosa, a dos donos do estado inchado, mas sempre declarará ser "contra o status quo" 

Todo e qualquer discurso esquerdista sempre atenderá aos passos 1 a 3, e não há o que eles possam fazer para negar isso. Eles foram doutrinados a pensar assim! Muitos não ganham nada com isso, mas, com certeza, a esquerda caviar se dá muito bem. Enfim, o esquerdismo sempre foi um grande negócio, por causa de seu retrocesso aos tempos da monarquia. Mas o esquerdismo é bom apenas para quem obtém o poder neste estado inchado.

Portanto, quando o esquerdista diz que "tudo depende de qual é o objetivo que essa politica intervencionista se propõe", isso não faz o menor sentido lógico. A verdade é que o "objetivo declarado da política intervencionista" não significa absolutamente nada. O que importa são os resultados práticos da política intervencionista, e quem está se beneficiando (de verdade) com ela.


Em nenhum momento afirmamos que TODA a burguesia alemã apoiou o Nazismo, mas sim que "o Nazismo teve Apoio da Burguesia" , tanto que uma das características que colocamos nessa mesma imagem foi o Oligopólio, e sobre esse termo entende-se : "Um Oligopólio corresponde a uma estrutura de mercado de concorrência imperfeita, caracterizada pelo facto do mercado ser dominado por um número reduzido de empresas produtoras …" Existe farto material sobre o apoio da burguesia (nacional alemã e internacional) ao nazismo, e essa burguesia apoiou Hitler não porque ele subiu ao poder, mas o apoio da burguesia ao Nazismo é um dos fatores mais relevantes que promoveram Hitler ao poder.

De novo, nada é mais esquerdista do que isso. A obtenção do apoio de uma parte da burguesia que quer se aliar ao estado para manter o poder é a essência do esquerdismo. É claro que o estado não vai tomar conta de tudo, e em Cuba, China e Coréia do Norte temos empresas privadas. A diferença é que elas se aliam aos donos do poder. Portanto, o apoio de uma parte da burguesia (e o próprio esquerdista reconhece que foi uma parte, conforme previsto) está coerente com a tese do esquerdismo. No Brasil, também temos alguns empresários que adoram o governo socialista do PT. Isso vai existir sempre em todo e qualquer regime socialista. A lógica é simples: 
Com o socialismo, há o poder totalitário do estado 
Alguns se tornarão amigos do poder 
Estes obterão os benefícios de ficar ao lado dos donos do poder 

De novo, são coisas óbvias que podemos ensinar para qualquer criança do ensino fundamental. As obviedades são tamanhas que não adianta nada citar empresas que se aliaram a Hitler, pois ter empresas associadas aos donos do estado inchado é a essência do esquerdismo. No pensamento da direita, não temos que ter empresas financiando estados inchados, mas focando em conquistar o consumidor.


Quanto a Igreja Católica e o Nazismo, eu não sei para qual grupo o texto dele refere-se quando denomina "Católicos Conservadores", muito menos em qual ano esse grupo posicionou-se contra Hitler, o que podemos dizer é que a Instituição Igreja Católica apoiou o Nazismo de Hitler, esboçando um tímido arrependimento, apenas em 1938.

Como ele resolveu não se aprofundar neste tema, também não o farei. Mas deixo aqui as rotinas neo-ateístas utilizadas para tentar associar o nazismo à Igreja Católica. Há até uma encíclica lançada em 1937, condenando o nazismo, que o esquerdista do texto fingiu ignorar. Um pouco mais: 

Se algum leitor deste blog ver a parte 2 do texto dele ser lançada, peço gentileza que me lembre, se eu esquecer, pois com certeza refutarei a parte 2 também.

Nessa primeira parte, o que pudemos perceber? Que ele não tem um argumento para sustentar a ideia de que "nazismo é de direita". Ao contrário, o "melhor" argumento dele se baseia em dizer que "objetivos declarados de esquerdistas são diferentes", o que beira a infantilidade e o retardo.

Quem é que acredita em "objetivo declarado" depois de passar pela adolescência? Só quem sofreu lavagem cerebral a ponto de ter o raciocínio atrofiado, tornando-se um zumbi incapaz de pensar por si próprio.

Se este é o melhor "argumento de venda" do esquerdismo, a coisa vai mal, pois "objetivo declarado" tem o mesmo valor que um peido, se não estiver congruente com o comportamento. E, pela análise do comportamento, vemos que o esquerdismo sempre foi coeso em suas intenções de inchar o estado, exercer o totalitarismo, aliar-se a "burguesia" para manter o poder, exterminar adversários e coisas do tipo.

Isso não é um "desvio" do esquerdismo, mas sua execução à risca. Nazismo, marxismo e fascismo foram implementações esquerdistas que tiveram sucesso absoluto. Se hoje não temos essas monstruosidades ocorrendo em nossos países do Ocidente, é por que nós, da direita, não permitimos que o esquerdismo tenha sucesso absoluto, a partir da resistência de direita. Por isso, somente os esquerdismos mais moderados tem prosperado.

Que venha a parte 2, que será avaliada criticamente por aqui também. O trabalho nessa parte 1 foi fácil até demais...



lucianohenrique | 19 de janeiro de 2014 às 1:38 pm | Tags: adolf hitler, esquerdismo, extrema-esquerda, fascismo, josef stalin, nazismo, socialismo | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7I7












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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905