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quinta-feira, 29 de maio de 2014

(103) Vitor Vieira - UMA LIÇÃO DE COMO SE SUBVERTE A HISTÓRIA, COMO SE...



(103) Vitor Vieira - UMA LIÇÃO DE COMO SE SUBVERTE A HISTÓRIA, COMO SE...





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Vitor Vieira adicionou 2 novas fotos.
12 h ·


UMA LIÇÃO DE COMO SE SUBVERTE A HISTÓRIA, COMO SE APROPRIAR DE HISTÓRIA ALHEIA, DO PAPEL DE OUTROS - A TENTATIVA PARA FAZER DE PEDRO SIMON UM ESTRATEGISTA POLÍTICO

A jornalista Rosane de Oliveira, em seu blog no portal ClicRBS, nesta quarta-feira, postou uma nota sob o título "Dois séculos e meio de história", para divulgar o lançamento do livro "1966 - A conciliação impossível: a candidatura de Ruy Cirne Lima ao governo do Rio Grande do Sul", do jornalista Elmar Bones, ocorrido nesta terça-feira na Assembléia Legislativa do Estado.
Tem coisas estranhas na postagem de Rosane de Oliveira. para começar, ela declara que era muito criança na época e não tem lembrança dos fatos ocorridos lá na década de 60. Pois bem, mas como jornalista teria a obrigação de buscar os fatos nas fontes documentais e nos depoimentos. Em função da alegada falta de memória, ela preferiu usar um texto do jornalista Luis Claudio Cunha, e o apresentou da seguinte maneira: "Fiquem com o texto elegante de Luiz Cláudio, dividido em quatro tópicos". O problema é que o texto de Luiz Cláudio Cunha pode ser elegante no gosto de Rosane de Oliveira, mas certamente é inverídico com respeito aos fatos ocorridos na época. Diz Luiz Claudio Cunha, nos seus alardeados elegantes quatro tópicos:
Dois séculos e meio de história
Exatos 254 anos da história política do Rio Grande do Sul estarão reunidos, esta noite, no Memorial do Legislativo (Duque de Caxias, 1029), em Porto Alegre. O ex-ministro da Justiça Paulo Brossard (89 anos), o senador Pedro Simon (84) e o ex-ministro da Agricultura Luís Fernando Cirne Lima (81) somam dois séculos e meio como personagens centrais de uma crise política que engrandeceu os gaúchos e escancarou a face truculenta da ditadura, tema do livro que será lançado hoje: 1966 – A conciliação impossível: a candidatura Ruy Cirne Lima ao governo do Rio Grande do Sul (editora Carmen Langaro). Num texto enxuto (160 páginas), o jornalista Elmar Bones ouve os personagens e recria o constrangimento do regime militar, há dois anos no poder e obrigado a exibir a força do arbítrio para subverter as próprias regras da ditadura. Os governadores eram escolhas indiretas, feitas sob a mansa maioria da Arena, o partido moldado pelos quartéis.
A coisa mais bonita, inacreditável
O problema é que, no Rio Grande, a oposição em torno do MDB detinha 31 das 55 cadeiras da Assembleia gaúcha. Durante 23 dias, sob a liderança do emedebista Pedro Simon, a oposição trabalhou em silêncio uma opção surpreendente: o respeitado jurista Ruy Cirne Lima, então com 58 anos, que tinha apoiado a derrubada de Jango e chegou a ocupar a Secretaria da Fazenda de Ildo Meneghetti. Num sábado, 25 de junho, puxando uma comitiva dos principais nomes da oposição, Simon foi até a casa de Cirne Lima para lhe apresentar o manifesto que, pelas regras da ditadura, faziam dele o próximo governador dos gaúchos: eram 31 assinaturas de apoio, Brossard abrindo a fila. A foto da capa do livro mostra o momento em que Simon anuncia o apoio a Cirne Lima.
- Foi a coisa mais bonita, inconcebível, quase inacreditável: a maioria absoluta da Assembleia, que nomeava o governador, escolheu um candidato, foi a ele e disse: “O senhor é o nosso candidato, não queremos nada, queremos apenas que seja o que é” – recorda Simon no livro.
"Um cadáver antecede a eleição
No dia seguinte, desarvorada, a “Revolução de 1964″ acusou o golpe no Rio de Janeiro. Perguntado sobre a maioria necessária para evitar a vitória da oposição, o general Castelo Branco deu a senha: “Isso é tarefa da Revolução”. A “tarefa” foi executada no espaço de uma semana. Na segunda, 4 de julho, o regime cassou quatro deputados do PTB. No sábado, 9, cassou outros quatro, a conta exata para dar maioria ao candidato da Arena, coronel Peracchi Barcelos, que só ganhou a convenção contra Tarso Dutra graças ao apoio dos generais mais estrelados do regime: os gaúchos Cordeiro de Farias, os irmãos Ernesto e Orlando Geisel e o chefe do SNI, Golbery do Couto e Silva, que cabalou pessoalmente votos arenistas sob as árvores da Praça da Matriz. Com tanta estrela, Peracchi recebeu 252 votos, só 16 a mais do que Tarso. No domingo, 10 de julho, dia seguinte ao massacre das cassações, outro ato do regime, com medo de deserções, proibiu o voto em candidato de outro partido. O clima pesado ficou sombrio no final de agosto, uma semana antes da eleição indireta de 3 de setembro, quando o cadáver do ex-sargento Manoel Raimundo Soares, preso e torturado no DOPS, aparece boiando nas águas do rio Jacuí com as mãos amarradas nas costas. “A ditadura não estava só cassando mandatos. Estava matando seus adversários”, anota o autor do livro, Elmar Bones.
Orgulho e vergonha
No dia da eleição, com a oposição ausente em sinal de protesto, o coronel Peracchi ganhou com uma contabilidade vergonhosa: 23 votos a favor, 2 em branco, 22 ausentes e 8 cassados. Entre os votos dados ao coronel estavam os de dois deputados que o sucederiam no Piratini pela mão dos generais: Synval Guazzelli e Amaral de Souza. A história que se revive hoje à noite na Assembleia, em torno de Cirne Lima, é uma página de resistência que orgulha os gaúchos – e envergonha outros".
Pela narrativa de Luiz Claudio Cunha, hoje assessor do senador Pedro Simon, este era o personagem central naquela tentativa de eleger Ruy Cirne Lima para governador do Estado. Ora, absolutamente não é verdade. Pedro Simon nunca tomou esta iniciativa, não teve essa idéia, não montou essa estratégia. Pela leitura do livro de Elmar Bones, Luiz Claudio Cunha deveria ter percebido que a fonte original das informações é o livro de outro jornalista Luis Valls, lançado em 2004, quando Paulo Brossard completou 80 anos. Nesse livro - "Brossard - 80 anos na vida política", da editora Artes e Ofícios, minuciosamente pesquisado, Valls conta todo o episódio, e a maneira como ele foi construído por Brossard, o verdade inventor intelectual da saída política, o estrategista, o articulador. Nessa época, em 1966, Brossard era deputado estadual em fim de mandato, que havia conquistado pelo extinto PL. Como não havia se filiado nem à Arena nem ao MDB, criados pela ditadura militar em 1965, em substituição a todos os outros extintos, ele havia decidido encerrar sua carreira política, afirma sua filha, Magda Brossard, expectadora de tudo naqueles anos: "Diante da iminência da eleição indireta para governador, em 1966, ele teve a idéia de lançar um candidato acima dos partidos, e deixar esse legado ao Rio Grande do Sul. Brossard teve um encontro com o marechal Castello Branco, no Palácio Piratini, e relatou a ele a idéia. Castello Branco achou interessante. Então, diante da receptividade à idéia de parte do marechal presidente, Brossard e Honório Severo foram em busca da bancada do antigo PTB para tratar do assunto. Houve resistência. Brossard argumentava que os tempos eram anormais; se fossem normais, nem teria cara de falar com o PTB para pedir votos a uma candidato que estava sendo proposto. Os deputados do antigo PTB foram amolecendo. Disseram que se o nome fosse Raul Pilla votariam nele. Meu pai foi falar com Raul Pilla. Mas, consultado, Pilla recusou, disse que já estava velho. Porém, sugeriu o nome de Ruy Cirne Lima, com o qual meu pai se dava bem, já que haviam sido colegas no secretariado do governo de Ildo Meneghetti. Os deputados do PTB foram amolecendo e a idéia foi se consolidando". Paulo Brossard fazia suas tratativas junto a dois deputados do antigo PTB, Marcírio Goulart Loureiro e Siegfried Heuser. Quando já estava consolidada solução pela indicação e eleição de Ruy Cirne Lima como candidato da oposição no Rio Grande do Sul, aí sobreveio a sequência de cassações de mandatos, que extinguiu essa maioria. Para que não reste dúvida, tem os anais da Assembléia Legislativa do dia 20 de julho de 1966, que registra o discurso de Paulo Brossard, após as cassações, dizendo: "Quero lembrar que a fórmula da eleição de um grande homem para o governo do grande Estado do Rio Grande do Sul, a fórmula que resultou na oferta espontânea e nobre do posto de governador ao professor Rui Cirne Lima,
pela maioria absoluta da Assembléia, esta fórmula, quero dizer – perdoem-me – quero dizer que foi concebida por mim, que foi advogada por mim, que foi defendida por mim. Durante seis meses trabalhei esta idéia e sustentei que o Rio Grande era maior do que as dissensões que separam os rio-grandenses, que o Rio Grande precisava libertar-se e livrar-se da rotina e da mediocridade. E, por incrível que pudesse parecer, é exatamente nestes momentos de crise maior, de dissensão maior, de convulsão mais dolorosa, é que é possível aos homens levantar os olhos da terra e alçá-los à linha do horizonte, onde mora o ideal, e buscando as linhas do horizonte encontrar os olhos dos outros homens que são adversários, mas não são inimigos. E eu me entendi com os antigos adversários, com os velhos adversários, e pude me entender com eles, porque eles sabem que eu sou um adversário, fui um adversário talvez duro, talvez injusto, talvez inclemente, talvez destituído em muitos passos de generosidade, mas, tal como sou, com toda a massa de pecados que tenho, eu sou um adversário às claras, direito, reto, firme, cuja palavra pode ser acreditada, porque no meu vocabulário ‘sim’ quer dizer ‘sim’, e ‘não’ quer dizer ‘não’. E eu os convidei, e os incentivei, eu os conclamei a que, em favor do Rio Grande e do Brasil, fizessem aquilo que o Rio Grande e o Brasil pediam que fosse feito: escolher um grande governador para este Estado do Rio Grande do Sul, membro desta grande nação brasileira. Se digo isso não é para ser mais do que ninguém, é para assinalar responsabilidades, para reivindicar responsabilidades, para invocar responsabilidades”.
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Maria Victoria Alves Schmidt e outras 16 pessoas curtiram isso.
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Vitor Vieira Recebo informação de Magda Brossard. Ela diz que a informação errada sobre a origem do episódio está contida no livro do jornalista Elmar Bones, na página 69, que teria sido transcrita por seu colega Luis Claudio Cunha. Diz o livro e Elmar Bones: "Entr...Ver mais
2 h · Editado · Curtir

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Bate-papo - (25)


Cantinho Virgem Maria e seus Santos Anjos . adicionou uma nova foto: "VOCÊ NÃO TEM QUE SE PREOCUPAR ... NEM..."

alguns segundos atrás

Movimento Contra Corrupção compartilhou um link: "Folha Política: André Vargas apresenta...".

alguns segundos atrás





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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905