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quinta-feira, 15 de maio de 2014

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Reinaldo Azevedo

Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil


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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)






14/05/2014 às 22:07

O PT desmoraliza a CPI com método. Ou: Só bola levantada na rede!



Os petistas se organizaram para desmoralizar as CPIs. Mas não se trata de uma desmoralização qualquer: eles pretendem fazê-lo com método. Afinal, todos por ali seguem a máxima de seu moralista-mor, Luiz Inácio Lula da Silva, que já repetiu o lendário político pernambucano Agamenon Magalhães, que morreu em 1952, segundo quem “em política, feio é perder”. O chefão petista poderia repetir ainda outra máxima de seu compatriota: “Ao diabo o poder que não pode”. Ora, se, em política, feio é perder, então tudo e qualquer coisa são permitidos para… ganhar, certo? A política se torna o terreno privilegiado do amoralismo.

A CPI da Petrobras do Senado foi instalada e já fez as suas primeiras convocações. À primeira vista, seria uma coisa pra valer. Aprovou-se a convocação de 35 nomes. Entre eles, estão Graça Foster, José Sérgio Gabrielli e Nestor Cerveró, o tal então diretor que fez o resumo executivo e omitiu as cláusulas Marlim e Put Option na operação de compra dos primeiros 50% da refinaria de Pasadena.

Ocorre que é tudo de mentirinha. Os governistas já escreveram o roteiro. Eles já decidiram que vão fazer inveja a Marcelinho, o levantador do vôlei, nos seus momentos mais gloriosos: tome bola da rede, rendondíssima, para a turma cortar. Das 13 cadeiras, apenas 3 cabem a oposição. Como o PSDB e o DEM se negaram a fazer a indicação porque querem a CPI Mista, Renan escolheu os três oposicionistas. Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO) recusaram o lugar. Cyro Miranda (PSDB-GO) decidiu participar, o que me parece um erro flagrante. Ele propôs, por exemplo, a convocação de Lula, que foi, claro!, rejeitada.

Essa maioria esmagadora serviu ainda para ampliar o escopo da CPI, abrindo uma investigação sobre o repasse de recursos federais para a refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco. A acusação de fundo é que gente do governo Campos desviou recursos da obra. A coisa não para por aí: senadores teleguiados pelo Planalto se preparam para “investigar” o o naufrágio da plataforma P-36, da Petrobras, ocorrido em 2001, durante o governo FHC. Entre os convocados, ninguém menos do que o então diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), David Zylbersztajn, ex-genro de FHC.

Notem bem: a coisa aconteceu há 13 anos. O PT está no poder há quase 12. E agora só decidiu levar a questão para a CPI. Para investigar? Não! Só para tentar encurralar a oposição. Afinal, se o roteiro com Gabrielli e Graça Foster será suave, tudo conforme o combinado, a agressividade será reservada a Zylbersztajn e a eventuais pessoas ligadas a Eduardo Campos. De resto, pergunte-se: o que uma agência reguladora tem a ver com o afundamento de uma plataforma. A resposta óbvia é “Nada!”.

A CPI do Senado é um mal disfarçado pelotão de fuzilamento mirando suas armas para a oposição. Não sei o que o senador Cyro Miranda faz lá. Sua presença, em certa medida, só coonesta a farsa.Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 21:18

CPI governista convoca dirigentes da Petrobras e já blinda Lula



Por Laryssa Borges, na VEJA.com. Volto no próximo post.
Na primeira reunião de trabalho, a CPI da Petrobras no Senado aprovou nesta quarta-feira pedidos para que sejam ouvidas 35 autoridades, entre elas a atual presidente da estatal, Graça Foster, o ex-presidente da empresa José Sergio Gabrielli e o ex-diretor da Área Internacional da companhia, Nestor Cerveró. Formada por ampla maioria governista, a comissão barrou a convocação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os primeiros depoimentos começarão na próxima semana, quando serão ouvidos Graça Foster, na terça-feira, e Gabrielli, na quinta.

O pedido para que Lula fosse ouvido foi feito pelo único representante da oposição na CPI, o senador Cyro Miranda (PSDB-GO). “O mandatário de tudo era o senhor Luiz Inácio Lula da Silva, que deveria saber de tudo o que estava acontecendo, por isso acho que o depoimento do ex-presidente é muito importante”, disse o tucano.

A “tropa de choque” governista, porém, reagiu. Dois ex-ministros de Lula, os senadores Humberto Costa (PT-PE) e José Pimentel (PT-CE), relator da CPI, integram o colegiado. “Convocar o ex-presidente Lula não tem nenhuma relação com o que estamos investigando”, disse Pimentel. “Em nenhum momento o nome do ex-presidente Lula foi citado como tendo relação direta ou indireta com esses fatos [sobre a Petrobras]. Não há qualquer conexão em chamá-lo”, completou Costa.

Os governistas também aproveitaram sua maioria para abrir um foco de investigação sobre a refinaria Abreu e Lima, no porto pernambucano de Suape, cuja investigação pode atingir o ex-governador Eduardo Campos (PSB), futuroadversário de Dilma Rousseff nas eleições. Em mais uma sinalização política de que os trabalhos da CPI devem respingar nas candidaturas dos adversários de Lula em outubro, o relator José Pimentel listou, em seu plano de trabalho, investigações sobre o naufrágio da plataforma P-36, da Petrobras, em 2001, durante o governo do tucano Fernando Henrique Cardoso. Foram aprovados, por exemplo, requerimentos para que documentos sobre o acidente sejam enviados à CPI e para que seja ouvido diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP) na época, David Zylbersztajn.

Roteiro
Em uma tentativa de blindar investigações mais profundas, o relator da CPI, José Pimentel, apresentou previamente uma lista de perguntas que quer ver respondida pelos futuros depoentes. Com isso, é grande a possibilidade de construção de discursos casados para defender a Petrobras e minimizar evidências de má gestão e corrupção na empresa.

Dos treze titulares, apenas três cadeiras pertencem à oposição e, ainda assim, somente o tucano Cyro Miranda aceitou fazer parte da comissão por enquanto. Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO) se recusaram a participar da CPI do Senado.

Com apenas três das treze cadeiras na comissão do Senado, a oposição ainda tenta emplacar uma CPI mista, com deputados e senadores, também destinada a apurar irregularidades na estatal petroleira. A avaliação é que, como na Câmara a base da presidente Dilma Rousseff é mais instável, o governo teria mais dificuldade em tutelar a comissão. PSDB e DEM chegaram a se recusar a indicar membros para a CPI do Senado, o que levou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a escolher pessoalmente ontem os representantes da oposição.

Ao longo de 180 dias, caberá à CPI apurar irregularidades envolvendo a Petrobras ocorridas entre 2005 e 2014, a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, além de suspeitas de lançamento de plataformas inacabadas, pagamento de propina a funcionários da petrolífera e indícios de superfaturamento em obras.

Além das oitivas de autoridades, a CPI aprovou nesta quarta pedidos de cópias de documentos sobre transações da Petrobras envolvendo a refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, e o compartilhamento de informações em poder do Tribunal de Contas da União (TCU) e da Controladoria Geral da União (CGU), além de diligências para visitas a plataformas da Petrobras e a refinarias administradas pela estatal.

Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 20:59

Prefeitura de SP financia encontro de blogueiros que só falam bem do PT e se dizem “progressistas”



Vejam esta informação publicada no Diário Oficial do Município.


Ora vejam: nos dias 16, 17 e 18 de maio, ocorre o encontro dos autoproclamados “blogueiros progressistas”. O que quer dizer um “blogueiro progressista”, assim, como definição em abstrato, como conceito? Bem, seria aquele que faz blog alinhado com teses de esquerda. Desde logo caberia um questionamento: “Mas é progressista ser de esquerda?” Xiii, a questão, por aí, mergulha num debate sem fim.

Mas vamos tornar o debate mais terreno: o que ser um “blogueiro progressista”? Hoje em dia, é entendido como ser um blogueiro… petista. Mas ser petista, hoje em dia, é sinônimo de ser ser de esquerda? Seria mais um debate infindável. Eu até tendo a achar que não. Mas notem: não precisa ser petista de alma, entendem? Basta que defenda o governo do PT.

Há entre eles, diga-se, ex-jornalistas notórios por defender a ditadura quando havia ditadura e não menos notórios por defender o governo FHC quando FHC era… governo. Como, agora, é o PT que está no poder, seguem messes a tradição de independência…

O que há de diferente hoje é que, até onde sei, a adesão de antes não era remunerada. Hoje é. O PT não conquista a fidelidade. Manda comprar. É assim também que governa o país. Esse espírito está na raiz do mensalão.

De volta ao anúncio
Muito bem! Voltemos ao anúncio. O que se informa ali é que a Prefeitura de São Paulo vai ser uma das financiadoras do encontro dos tais blogueiros progressistas. E isso quer dizer que o dinheiro público vai amparar uma turma que existe para cantar as glórias do governante de turno. E em ano eleitoral.

O dinheiro da Prefeitura pertence aos que votaram e aos que não votaram em Haddad. Pertence aos petistas e aos não-petistas — que são, obviamente, em muito maior número. Isso faz sentido? Só mesmo dentro dessa lógica torta. Não é difícil que está aí caracterizada uma forma de improbidade administrativa. Eu jamais iria a um encontro de blogueiros “reacionários”, “conservadores”, “progressistas” ou “independentes”. Pertencer a um coletivo dessa natureza nega, a meu ver, a essência de um blog, que é expressar uma individualidade. A VEJA não hospeda a minha página para que eu escreva o pensamento da revista. Ora, isso ela pode fazer melhor do que eu.

“Ah, mas o governo não anuncia também em veículos da imprensa burguesa?” Não existe “imprensa burguesa”. Existem imprensa honesta e imprensa desonesta. Boa parte do jornalismo brasileiro faz o seu trabalho de modo decente, correto. Peguem qualquer edição da VEJA, da Folha, do Estadão ou do Globo, para citar alguns, e perguntem que partido poderia se sentir ali representado. A resposta honesta é “nenhum”.

Os petistas inventaram, no entanto, a falácia de que a imprensa é um “partido de oposição” para que possam se sentir livres para comprar a opinião de quem está disposto a vendê-la.

Só para arrematar: um dos mais notórios “blogueiros progressistas”, Paulo Henrique Amorim, já foi processado por Lula, quando o petista, claro!, era um oposicionista sem chance de chegar ao poder. Para ler a respeito, clique aqui. Depois este senhor se reinventou como “blogueiro progressista”. Em priscas eras, havia se inventado como esquerdista; depois como simpatizante da fase final do regime militar; depois como interlocutor de governos tucanos; agora, como esquerdista empedernido. Ele tem uma incrível facilidade para entender a alma profunda do governismo e ser seu porta-voz. Daí vem toda a sua independência.

Creio que o ex-jornalista e governista de sempre, sob certo ponto de vista, viva o momento mais bem-sucedido de sua carreira.

PS: Ah, sim: parece que Lula será a grande estrela do tal evento. Faz sentido.Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 19:51

ALERTA: POSSÍVEIS ATAQUES A EMBAIXADAS DO BRASIL



Na coluna Radar, de Lauro Jardim.
O nível de tensão no Ministério das Relações Exteriores é altíssimo hoje. Embaixadas brasileiras na Europa, entre elas a de Paris, avisaram ao Itamaraty terem informações de que amanhã haverá uma série orquestrada de ataques aos postos do governo brasileiro em capitais europeias, a exemplo do que ocorreu em Berlim.

Os diplomatas querem saber o que devem fazer amanhã, pois parte das embaixadas não conta com forte esquema de segurança.Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 16:55

Haddad e o cercadinho: o bom gerente de um dos círculos do inferno



A situação diz respeito a São Paulo, mas o tema é de interesse de todo o Brasil, para que não se repitam os mesmos erros. O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, resolveu implementar um programa absurdo de suposto combate ao crack. Eu sempre considerei, diga-se, que se trata de um conjunto de ações que, a despeito de suas intenções, incentiva o consumo da droga.

O prefeito decidiu contratar viciados para o trabalho de zeladoria na região da chamada Cracolândia. Eles recebem, semanalmente, R$ 15 por dia trabalhado. Não são obrigados a se submeter a tratamento nenhum e ainda têm direito a moradia em hotéis da região, administrados por uma ONG. O nome do programa é Braços Abertos. Só se for braços abertos para as drogas.

Aconteceu o óbvio: com mais dinheiro circulando, o preço da droga subiu e, acreditem, a qualidade média caiu, já que os que têm menos recursos ficam com o produto mais barato, com ainda mais impurezas, o que acarreta efeitos ainda mais nefastos para a saúde.

Haddad, com o apoio de setores da imprensa, transformou a Cracolândia numa área onde a polícia não entra. Virou território livre da droga. Resultado: muitas outras centenas de viciados migraram para lá e passaram a ocupar, definitivamente, o passeio público. Não há mais como transitar por ali sem ser um deles. Os moradores dessa parte da região central estão ilhados e viram evaporar o seu patrimônio.

Agora os iluminados do prefeito tiveram uma outra ideia: instalar cercadinhos onde os traficantes e usuários possam ficar, abrindo, ao menos, a possibilidade de pessoas comuns transitarem por ali. O prefeito explica: “Nós organizamos o território para que não haja obstrução. As pessoas têm o direito de transitar. Às vezes quando você toma uma medida causa uma reação até as pessoas compreenderem. Quando verificarem que é para melhor [a medida], vão acolher a sugestão. Agora, se houver uma outra proposta estaremos abertos. Tudo ali está sendo pactuado”.

Entenderam? A grade significa mais um passo rumo à oficialização da Cracolândia como o território livre da droga. Dentro dele, tudo é permitido, menos a dignidade. “Organizar território”, assim, na expressão do prefeito, significa entregá-lo aos traficantes e consumidores de drogas. E o estupefaciente, leitores, é que há ongueiros reclamando de discriminação, entenderam? Eles querem aquela região definitivamente privatizada pelo narcotráfico.

Parabéns, Haddad! O senhor se tornou um gerente muito dedicado de um dos círculos do inferno. São Paulo continua, agora, à espera de um prefeito.Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 16:29

Coitada da Dilma! Mantega desmente Mercadante, que, no entanto, falou a verdade, mas por maus motivos!



Coitada da presidente Dilma Rousseff! Bem… Mais ou menos, né? Quem manda ter tanta gente atrapalhada no governo? Ela deveria seguir a máxima de que o bom governante se cerca de gente mais competente do que ele próprio. A presidente parece fazer sistematicamente o contrário. Seu antecessor, nesse quesito, era um pouquinho melhor.

Aloizio Mercadante, chefe da Casa Civil e o maior estrategista do Planalto segundo o juízo singular de Aloizio Mercadante, concedeu uma entrevista à Folha em que confessou que o governo está, sim, represando tarifas. Chamou isso de “política anticíclica”, para escândalo dos estudiosos da área. Criatividade no pensamento nunca lhe faltou.

O que esse gênio da raça queria é que os oposicionistas saíssem gritando: “Olhem, vejam aí, o governo está segurando as tarifas; isso é ruim para a economia!”. Sim, é claro que é ruim para a economia. Ocorre que o ministro estava tentando atrair a oposição para a armadilha. Com a esperteza de um macaco numa loja de cristais, o petista pretendia jogar nos adversários a pecha de defensores de um tarifaço contra o povo. Na entrevista à Folha, ele já os acusou de partidários da volta da inflação — a imprensa estaria no mesmo barco.

Ocorre que a declaração de Mercadante é um desastre quando se considera que a economia também vive de expectativas. Aliás, elas são importantíssimas. Ninguém confia na governança de um presidente que mantém preços artificialmente baixos para não elevar a taxa de inflação pela simples e óbvia razão de que se entende, então, que os fatores que elevam a dita-cuja não estão recebendo o devido tratamento.

Resultado: o ministro Guido Mantega teve de vir a público hoje para dizer que Mercadante está mentindo — não com essas palavras, claro! Que o governo não represa as tarifas coisa nenhuma e que tudo está no seu lugar. Ocorre que Mercadante, ora vejam!, está falando a verdade, ainda que o tenha feito por maus motivos. Entenderam?

Pasadena
As declarações de Mantega foram feitas em audiência pública na Câmara dos Deputados. Sobre a compra da refinaria de Pasadena, ele afirmou: “Eu estava no conselho quando foi proposta a aquisição da segunda metade. Nesse ponto, eu posso dizer que eu fui contrário à aquisição da segunda metade. O conselho como um todo não aprovou a aquisição da segunda parte. Na época em que julgamos que não era conveniente (a aquisição da segunda metade), era preciso realizar novos investimentos para atingir produtividade. Era preciso investimentos que não levavam a rendimento adequado para refinaria”.

Sim, disso todos sabíamos. Ocorre que a Justiça americana impôs a compra em razão do acordo que a Petrobras havia assinado com a Astra. A questão é saber por que o governo nada fez depois para punir aqueles que empurraram a Petrobras para o mau negócio.

Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 16:25

Governo escala “cães de guarda” no comando da CPI



Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Na primeira reunião da CPI da Petrobras no Senado, o governo instalou nesta quarta-feira dois parlamentares de confiança para conduzirem as investigações sobre a estatal: Vital do Rêgo (PMDB-PB) irá presidir o colegiado e José Pimentel (PT-CE) será o relator. Para assegurar o controle total, o Palácio do Planalto ainda escalou Antonio Carlos Rodrigues (PR-SP), suplente da ministra Marta Suplicy (Cultura), como vice-presidente da comissão.

Com apenas três das treze cadeiras na comissão do Senado, a oposição ainda tenta emplacar uma CPI mista, com deputados e senadores, também destinada a apurar irregularidades na estatal petroleira. A avaliação é que, como na Câmara a base da presidente Dilma Rousseff é mais instável, o governo teria mais dificuldade em tutelar a comissão. PSDB e DEM chegaram a se recusar a indicar membros para a CPI do Senado, o que levou o presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a escolher pessoalmente ontem os representantes da oposição.

Dos três senadores apontados por Renan – Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO) – os dois últimos já declinaram da indicação. Com isso, o presidente do Senado deverá apontar novos nomes para compor o grupo de investigação.

Ao longo de 180 dias, caberá à CPI apurar irregularidades envolvendo a Petrobras ocorridas entre 2005 e 2014, a compra da refinaria de Pasadena, no Texas, além de suspeitas de lançamento de plataformas inacabadas, pagamento de propina a funcionários da petrolífera e indícios de superfaturamento em obras. Ainda nesta quarta-feira, a CPI da Petrobras no Senado pretende se reunir para aprovar o plano de trabalho e os primeiros requerimentos para ter acesso a documentos e ouvir autoridades ligadas à empresa.

Pela manhã, o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli adiou a audiência na Câmara sobre a compra da refinaria de Pasadena.Por Reinaldo Azevedo




14/05/2014 às 6:17







14/05/2014 às 5:11

PT, Partido Terrorista. Ou: Campanha fascistoide!





O PT decidiu fazer a campanha do medo vencendo a esperança, invertendo a fórmula do marqueteiro Duda Mendonça em 2002. Em sua inserção na TV, investe no terrorismo eleitoral. Simula cinco situações que oporiam o Brasil do passado — governado pelo PSDB — ao do presente, sob a gerência do PT. Os atores de cada um dos quadros são os mesmos, ontem e hoje. Uma família feliz, por exemplo, está comprando sorvete na rua e olha para si mesma, no passado, quando vivia na indigência. Uma lágrima, nada furtiva, rola dos olhos de uma menina. Uma voz em off, meio cavernosa, alerta: “Não podemos deixar que os fantasmas do passado voltem e levem tudo o que conseguimos com tanto esforço. Nosso emprego de hoje não pode voltar a ser o desemprego de ontem. Não podemos dar ouvidos a falsas promessas. O Brasil não quer voltar atrás”.

Independentemente das afinidades eletivas, trata-se de uma mistificação grosseira no que afirma e no que omite. “Ah, o PSDB fez o mesmo em 1994, 1998 e 2002 e venceu a eleição assim duas vezes!” A afirmação é falsa como nota de R$ 13. Deixar claro que o PT era contra o Plano Real não era “terrorismo eleitoral”, mas matéria de fato. Pode-se encontrar a propaganda do partido na Internet. Os arquivos da imprensa estão disponíveis. Aloizio Mercadante e Maria da Conceição Tavares haviam convencido Lula de que o malogro seria espetacular e de que os pobres pagariam a conta do ajuste. Eu era editor-adjunto de Política da Folha em 1994. Tentei uma entrevista com Conceição. Sua indignação com o plano era tal, “meu irmão!”, que ela começou a gritar comigo como se eu fosse o Pérsio Arida ou o Edmar Bacha. Chorou um pouco e bateu o telefone na minha cara “porque vocês da imprensa não entendem nada!”. Ao menos a sua indignação era sincera, o que não é costumeiro entre petistas, que só se indignam quando isso lhes parece oportuno.

A ladainha contra o plano e contra os fundamentos que garantiam a estabilidade da economia foi a peça de resistência das campanhas de 1998 e, sim!, também da de 2002. O lema “O medo vencendo a esperança”, com aquelas grávidas a anunciar os bebês de Rosemary, ao som do “Bolero”, de Ravel (que desperta em mim os instintos mais primitivos), não escondia o fato de que não havia plano de voo a não ser “mudar isso tudo que está aí”. Tanto isso é verdade que a especulação passou a comer solta, o PT percebeu que poderia herdar um país ingovernável por conta de sua histórica irresponsabilidade e redigiu, então, a tal “Carta ao Povo Brasileiro”, que foi revisada por gente do governo FHC, o que poucos sabem. E eu sustento que foi assim ainda que os dois ex-presidentes neguem. O tucano sempre silenciou a respeito por elegância; o petista, por oportunismo.

Na história, não existe “se”, mas isso não nos impede de fazer exercícios lógicos. E se o PT tivesse vencido em 1994? E se tivesse vencido em 1998? E se não tivesse mudado o rumo da prosa a partir de 2003, quando aderiu às práticas que jurava que iria exterminar? O partido foi ao Supremo em 2000 contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. A questão ficou no tribunal por quase uma década. Em abril de 2003, no quarto mês da era petista, entrevistei o então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, para a revista “Primeira Leitura” (que o petismo ajudou a fechar fazendo terrorismo nas agências de publicidade e no setor privado). Quando deputado, ele havia votado contra a LRF. No entanto, ele me disse naquela entrevista: “Para mim, responsabilidade fiscal é uma questão de princípio, anterior à política”. Você entenderam direito: Palocci dizia que a Lei de Responsabilidade Fiscal contra a qual ele próprio votara e contra a qual seu partido recorrera ao Supremo era intocável. O governo Lula passou a lutar, então, para mantê-la. Vale dizer: o PT de situação queria que o STF dissesse um “não” ao que havia reivindicado o PT de oposição.

É evidente que esse país do passado, de que fala o PT, não é o de seus aliados José Sarney ou Fernando Collor. Não! O país melancólico, da fome, do desespero, dos meninos que lavam para-brisas no farol (como a gente sabe, isso não existe mais, certo?), das famílias esfomeadas, ah, esse seria o país dos tucanos, do governo FHC. Quem conhece a história precisa ter um pouco de estômago para aguentar tamanha mistificação.

Mas convenham: não será por excesso de pudor que o petismo entrará para a história, não é mesmo? De resto, qualificar um partido adversário de “fantasma do passado”, como se a alternância de poder fosse uma regressão, é essencialmente fascistoide. É precisamente isto o que penso do PT há muitos anos: um partido fascistoide.

Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 5:09

O TERRORISMO PETISTA – Aécio: “Governo vive seus estertores”; Campos: “Vai ser um tiro no pé”



Os presidenciáveis Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) regiram à campanha terrorista petista: “Vejo um certo tipo de desespero. Acho que aquilo vai ser um grande tiro no pé. Com esse tipo de campanha, os que acham que vão colocar medo vão encorajar o povo a tirar a presidente Dilma, inclusive do segundo turno”.

Aécio emitiu uma nota em que afirmou:
“É triste ver um partido que não se envergonha de assustar e ameaçar a população para tentar se manter no poder. Esse comercial é o retrato do que o PT se transformou e o espelho do fracasso de um governo que, após 12 anos de mandato, só tem a oferecer medo e insegurança porque perdeu a capacidade de gerar confiança e esperança. Os brasileiros não merecem isso. É um ato de um governo que vive seus estertores”.Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 4:51

Cuidado, economistas e políticos da oposição, para não cair na armadilha de Mercadante e acabar dizendo bobagens ainda maiores do que as dele


Mercadante: do truque vulgar à avaliação, digamos, pouco instruída do Plano Real

O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, concede uma impressionanteentrevista a Valdo Cruz e Natuza Nery na Folha de hoje. Ele diz algumas bobagens e algumas coisas com método. As metódicas fazem parte da estratégia petista de ver se a oposição cai numa armadilha. As besteiras são inevitáveis porque está além das suas forças evitá-las. Não é por vontade, mas por imposição da natureza. Começarei pelo método.

Mercadante admite, sim, que o governo está represando tarifas para conter a inflação — o que ele prefere chamar de política anticíclica. A sabedoria firmada a respeito não inclui o mascaramento de preços e de custos como parte do receituário anticíclico, mas Mercadante sempre foi muito criativo. Está tentando provocar o lado, digamos, principista dos economistas ligados à oposição e de outros críticos do governo. Se, amanhã, caírem na armadilha de dizer: “Estão vendo? O governo segura preços!”. Aí o PT arremata acusando seus adversários de querer punir o povo com aumento de energia e combustíveis. A tática é pedestre, mas sempre há quem possa cair em tentação.

Como Mercadante não chega a ser, assim, um Schopenhauer, ele mesmo entrega o jogo: “Na medida em que estamos pegando energia mais cara e podemos diluir o reajuste, estamos fazendo um bem para a sociedade. Ao contrário do que vocês acham. Se fizer um reajuste muito alto, aumenta o custo da produção, perde competitividade. Aí vendo menos, produzo menos e emprego menos. Essa é a tese que querem trazer de volta ao país. [A solução] não é dar um choque de preços, aumentar o custo de vida da população e o desemprego. A estabilidade é inegociável. Mas essa campanha pró-inflação gera uma expectativa inflacionária.”

Pronto! O governo que elevou a inflação para o teto da meta agora tenta acusar adversários de fazer campanha em favor da inflação. Além da oposição, a gente nota, a imprensa também!

O ministro, pelo visto, acha que os números da economia são bons, daí que demonstre assim a sua avaliação positiva sobre 2014: “A oposição e uma parte importante da imprensa desenharam um cenário que entraríamos em 2014 com a tempestade perfeita”. Como lembraram os entrevistadores, quem fez esse alerta não foram nem oposição nem imprensa, mas Delfim Netto, que é governista e conselheiro de Lula. A “tempestade perfeita” decorreria, para Delfim, da redução do rating do Brasil — e o país teve notas rebaixadas por agências de risco — e do início do fim dos estímulos monetários nos EUA. Disso poderia advir uma elevação da taxa de juros no mundo, uma reversão no fluxo de capitais, ajuste na taxa de câmbio, perda de renda dos trabalhadores… Tudo isso, diga-se, está mais ou menos dado, ainda que em escala bem reduzida. Por enquanto, o céu está apenas escuro.

Mercadante foi o homem que convenceu Lula de que o Plano Real, justamente aquele que acabou com a inflação, seria um fiasco e se opôs a ele violentamente. Lembrado sobre o seu passado, afirmou: “Eu critiquei a âncora cambial do Plano Real; disse que era um equívoco, e a história acho que me deu razão”. É uma frase que um dia será estudada pelos economistas. Naquela época, como lembraram os jornalistas que o entrevistaram, nem sequer havia âncora cambial. Mas ele não se deu por achado: “Lógico que tinha. A URV foi criativa, muito importante para estabilizar a economia. Mas foi uma estabilidade fundada na apreciação do câmbio”. Fazer essa consideração sobre o período inicial do Plano Real, como sabe qualquer economista minimamente informado, ou decorre da indigência intelectual ou da má-fé. E, acreditem, nesse caso, não se trata de má-fé. É que Mercadante não entendeu o Plano Real até hoje. Lula jamais o perdoou por isso (entre outras coisas) e nunca o fez ministro. Dilma o transformou num dos homens fortes do governo.

Ah, sim, para encerrar: ele ataca, numa intervenção completamente fora do contexto, o governo de São Paulo porque não teria feito “investimento prudencial” na área de abastecimento de água. Este senhor foi candidato ao governo do Estado há pouco mais de três anos. Nem mesmo tangenciou o tema. Preferiu ficar fazendo demagogia com pedágios e com a defesa da reprovação de alunos do ensino fundamental. De resto, um chefe da Casa Civil — por definição, é ministro de todos — que se dispõe a atacar governos de estado liderados pela oposição se comporta como mero boqueiro de urna.

Por Reinaldo Azevedo





14/05/2014 às 4:45

CPIs da Petrobras: o escárnio continua!



E o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), continua no seu melancólico papel de mero esbirro do Palácio do Planalto no caso das CPIs da Petrobras, se é que não está resguardando algum interesse do PMDB, que também tem suas raízes fincadas na estatal. Sem o apoio da oposição — e, provavelmente, sem a sua participação —, o Senado instala hoje a comissão formada apenas por senadores. Como PSDB e DEM se negaram a indicar seus respectivos membros — têm direito a apenas 3 num grupo de 13 —, Renan o fez por sua própria conta, uma garantia regimental: escolheu Cyro Miranda (PSDB-GO), Lúcia Vânia (PSDB-GO) e Wilder Morais (DEM-GO). Os dois últimos já afirmaram que rejeitam o lugar. Miranda deve declinar da função nesta quarta.

Os partidos de oposição se negam a integrar a CPI do Senado — que estará sob rígido controle do governo — porque apostam suas fichas na CPMI da Petrobras, a tal CPI Mista, composta de deputados e senadores. Ainda que, nesse caso, ela tenha direito a apenas 7 das 32 cadeiras, o governo tem menos controle da Câmara. Alguns peemedebistas, por exemplo, embora formalmente membros da base aliada, não morrem de amores pelo governo.

“Meu partido não vai gastar energia nenhuma na CPI do Senado. A CPI que se impõe para investigar as denúncias sobre a Petrobras precisa trabalhar sob o combustível da isenção”, afirmou, por exemplo, o senador José Agripino Maia (RN), presidente do DEM. “Não tem sentido termos no mesmo Congresso Nacional duas CPIs: uma do Senado, outra mista. Isso nos cobriria de ridículo”, diz o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP).

É claro que os dois senadores têm razão. Está na cara que o governo Dilma — e a intenção já foi manifestada, ainda que de modo oblíquo — pretende usar a comissão do Senado apenas como plataforma para atingir a oposição, transformando aqueles que quiseram investigar a Petrobras em investigados. Já se anunciou até mesmo a intenção de recorrer a truques para estender a apuração a obras de São Paulo e Pernambuco, que nada têm a ver com escândalo da estatal.

Renan, que recorreu ao Supremo contra a CPI exclusiva da Petrobras, agora milita para instalar as duas comissões. Há até a possibilidade de a mista investigar alguma coisa. A do Senado é só plataforma de ataque. Se algo sair errado na comissão mista, a retaliação contra a oposição partirá de lá.

É melancólico ver o Poder Legislativo servindo apenas de palco de manobras do Executivo.


Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 21:46

Pleito de Dirceu chega a ser piada e não tem a menor chance. Ou: O dia em que Dilma chutou a Corte Interamericana de Direitos Humanos


José Dirceu: chance de emplacar tese é menor do que a distância que separa seu polegar do indicador


Ah, então José Dirceu decidiu recorrer à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, um dos organismos da OEA (Organização dos Estados Americanos), contra o julgamento do mensalão? É de um ridículo jurídico ímpar por alguns bons motivos, que exporei aqui. A medida serve mesmo é ao proselitismo político.

Vamos ver. A Comissão é uma instância anterior da Corte Interamericana — esta, sim, capaz de emitir sentenças que, não obstante, são acatadas pelos países apenas se eles entenderem conveniente. Ora, nem Comissão nem Corte são instâncias revisoras da Justiça brasileira. Uma decisão tomada pelo STF é irrecorrível e só pode ser mudada, a depender do caso, por outra tomada pelo próprio tribunal.

Em segundo lugar, é preciso deixar claro que nem Comissão nem Corte se ocupam de questões dessa natureza. Quem por lá correria o ridículo de sustentar que Dirceu teve cerceados seus “direitos humanos”? Talvez o ex-ministro Paulo Vannuchi, membro do Instituto Lula, petista de quatro costados e subordinado intelectual do assassino Carlos Marighella. Mas não creio que prospere.

E há uma terceira questão: a Constituição brasileira elimina, por natureza, o duplo grau de jurisdição em muitos casos: as mais variadas autoridades têm direito ao chamado “foro especial por prerrogativa de função”, havendo aquelas, como presidentes da República, ministros e parlamentares federais que têm de ser julgados pelo Supremo.

Ora, será que a Corte Interamericana vai declarar “inconstitucional” a nossa Constituição? Acho que não. O debate desde sempre diz respeito ao fato de que Dirceu foi julgado pelo Supremo mesmo estando sem mandato à época. Acontece que o caso foi objeto de três deliberações no tribunal. Nas três vezes, venceu a tese de manter unido o processo, sem desmembrá-lo. Fazê-lo está entre as prerrogativas do Supremo.

Sem contar que cabe a pergunta: o que quer José Dirceu? Ser julgado agora na primeira instância? Digamos que fosse inocentado. A corte menor não poderia mudar a decisão da maior, certo? Na verdade, no seu mundo ideal, ele seria primeiro julgado pela primeira instância. As coisas se arrastariam para as calendas. Se condenado, então recorreria ao Supremo. Com a atual composição, ele até poderia ter alguma chance.

É claro que o condenado e sua defesa sabem que isso não vai acontecer. Estão apenas fazendo política: “Ih, olhem lá, o Dirceu recorreu a um organismo internacional de direitos humanos; só pode ser inocente…”

O movimento é só politicagem. Não há nada de jurídico nessa conversa.

Dilma e Belo Monte
Os petistas, de resto, não nutrem muita simpatia pela Comissão ou pela Corte Interamericanas, não. Há três anos, em abril de 2011, a presidente Dilma decidiu jogar duro com a Corte: o Brasil retirou-se do órgão a partir do ano seguinte (crise já superada, claro!) e suspender um repasse de US$ 800 mil. E por que ela fez isso?

Era uma reação à recomendação da Corte para que se interrompessem as obras de Belo Monte. O órgão alegou irregularidades no processo de licenciamento ambiental da hidrelétrica, atendendo a uma medida cautelar de entidades indígenas que questionaram o empreendimento. Como reação à época, a diplomacia brasileira usou termos fortes e pouco usuais. Chamou a decisão de “precipitada e injustificável” e alegou não ter tido tempo suficiente para se defender. Irritada com o que considerou interferência indevida, Dilma quis mostrar um posicionamento ainda mais duro: convocou de volta ao país o então representante do Brasil na OEA, embaixador Ruy Casaes.

As obras não foram, claro!, interrompidas. Ainda bem! Dilma deu uma banana bem dada à Corte, que estava, obviamente, se imiscuindo em assuntos internos. Agora, José Dirceu espera a proteção de órgãos que o PT, quando acha conveniente, despreza.

Não custa notar que o Brasil não dá muita pelota nem para a OEA. É fundador, com a Venezuela, da ridícula Unasur, a União dos Países da América do Sul, que só serve ao proselitismo bolivariano e aos pterodáctilos do subcontinente.Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 20:59

Dirceu apela à OEA contra julgamento do mensalão



Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Principal condenado no escândalo do mensalão, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu apresentou recurso nesta terça-feira à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, órgão da Organização dos Estados Americanos (OEA), acusando o Estado brasileiro de violação direitos no julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A defesa de Dirceu, condenado a sete anos e 11 meses pelo crime de corrupção ativa, pede ainda que a Comissão recomende ao Brasil que realize um novo julgamento para Dirceu, sob a alegação de que foi desrespeitado o princípio do duplo grau de jurisdição.

“José Dirceu foi processado, julgado e condenado em instância única pelo STF brasileiro. A mesma Corte que recebeu a denúncia formulada contra o peticionário [Dirceu] o processou e o julgou em instância única. É inconteste que o Estado brasileiro negou a José Dirceu o seu direito fundamental ao duplo grau de jurisdição”, alegam os advogados.

A Comissão Interamericana é a instância preliminar da Corte Interamericana de Direitos Humanos, com sede na Costa Rica, e não raro recebe pedidos esdrúxulos enviados por entidades brasileiras. Um exemplo recente foi a denúncia da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra) de que não houve reajuste salarial à categoria.

A Corte não pode ser considerada um “tribunal de apelação” contra decisões do Executivo ou dos tribunais internos de cada país e, por isso, recursos a esta instância no caso do mensalão são o que o meio jurídico costuma chamar de “jus sperniandi”, ou o direito de reclamar, de espernear, quando não há nada mais o que possa ser feito para evitar o cumprimento da sentença.

Duplo grau
No recurso apresentado pelos advogados de Dirceu, a principal tese em prol de um novo julgamento é a de que o STF ignorou deliberadamente o duplo grau de jurisdição e julgou todos os réus em uma única instância. Na verdade, em novembro de 2006, o plenário do Supremo discutiu se o processo do mensalão deveria ou não ser desmembrado por conta de a maior parte dos suspeitos, incluindo José Dirceu, não deter foro privilegiado. No mês seguinte, por maioria o tribunal decidiu que todos deveriam ser julgados diretamente no STF, já que alguns eram parlamentares e tinham a prerrogativa de foro.

“José Dirceu em nenhum momento da ação penal ocupou cargo público que autorizasse que o processo tramitasse originariamente no STF em razão do deslocamento da competência em face da função pública desempenhada pelo agente”, diz trecho do recurso. “José Dirceu, mesmo sem ocupar cargo público que autorizasse o deslocamento de competência para o processamento de ações penais, foi processado e julgado pela Corte Suprema brasileira, (…) e não lhe foi conferida a possibilidade de questionar tal decisão, como se aquele órgão e seus julgadores fossem imunes à falibilidade humana que a garantia judicial ao duplo grau de jurisdição busca minorar”, completa o documento.

No pedido enviado à OEA, os advogados também tentam comprovar que o Supremo foi paradoxal ao desmembrar processos ou julgá-los em instância única. Os defensores citam, por exemplo, casos em que os ministros decidiram desmembrar os autos, como no episódio do valerioduto mineiro, e afirmam que no próprio mensalão um dos réus, o ex-doleiro Carlos Alberto Quaglia, teve o caso enviado à Justiça de 1º grau.

No caso de Quaglia, porém, não houve privilégio ao investigado, e sim a confirmação de que o advogado do réu não havia sido notificado no processo do mensalão, o que violaria o princípio da ampla defesa. Por causa do erro, reconhecido pelo próprio STF, ele não foi julgado no Supremo junto com os demais mensaleiros. Três outros condenados no julgamento do mensalão, os ex-dirigentes do Banco Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane, também já recorreram à Comissão Interamericana.Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 15:43

Separatistas matam seis soldados ucranianos em Donetsk



Na VEJA.com:
Ao menos seis integrantes das Forças Armadas da Ucrânia foram assassinados e oito ficaram feridos nesta terça-feira em uma emboscada organizada por mais de trinta militantes pró-Rússia na região de Donetsk, no leste do país. “Nossos soldados foram atacados em uma emboscada. Terroristas usaram granadas contra as nossas tropas. Após um longo tiroteio, seis militares foram mortos”, diz um comunicado do Ministério da Defesa reproduzido pela rede americana CNN. Um separatista também teria morrido.

O ataque ocorre dois dias após os referendos promovidos por militantes pró-Rússia em Donetsk e Lugansk, não reconhecidos por Kiev nem pela comunidade internacional, em favor da independência das duas regiões. Também nesta terça, militantes pró-Rússia afirmaram que Valeriy Bolotov, um dos chefes do movimento separatista em Lugansk, foi alvo de uma tentativa de assassinato – o carro que o transportava foi baleado.

Em uma visita a Kiev, o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, demonstrou apoio a uma tentativa do governo interino ucraniano de organizar uma reunião com representantes políticos do leste para debater a crise no país. O encontro também contaria com a participação de líderes civis das regiões, mas os grupos separatistas armados não serão incluídos nas conversas. “Apoiamos os esforços de tentar promover um diálogo nacional. Espero que mediante essas condições seja possível desocupar os prédios públicos e desarmar os grupos ilegais”, afirmou o ministro, segundo o jornal The Wall Street Journal. Assim como defendeu a chanceler Angela Merkel na segunda-feira, Steinmeier destacou que as eleições presidenciais deste mês terão um papel “crucial” para o resgate da estabilidade ucraniana.

Em Bruxelas, o primeiro-ministro ucraniano Arseniy Yatsenyuk acusou a Rússia de estar por trás das consultas populares organizadas pelos separatistas no leste do país. “A Rússia não terá sucesso em promover um Estado falido”, afirmou. O premiê destacou que o foco de Kiev está voltado para garantir o sucesso das eleições presidenciais do dia 25 deste mês, nas quais a Ucrânia “espera ter um novo e legítimo presidente”. Yatsenyuk também acrescentou que poderá acionar a Rússia em tribunais internacionais para reverter a anexação da península da Crimeia, o que fez Kiev perder uma companhia de petróleo e outra de gás natural que estavam localizadas na região.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Ucrânia




13/05/2014 às 15:38

André Vargas já era! Ou: Vejam como o doleiro Youssef chegou longe no governo petista!



O deputado André Vargas, hoje sem partido, já era. Não há esperança para ele. Ainda que demore, será julgado por seus pares, e duvido que não seja cassado. Não há como encerrar a legislatura sem que seu caso seja submetido ao plenário, por mais que ele esperneie. Na verdade, isso deve ser decidido antes da eleição de outubro. Com voto aberto, quem é que vai ter a coragem de dar a cara ao tapa?

Vargas ficará inelegível por oito anos a partir de 2015 — e isso inclui o ano eleitoral de 2022 (caso não haja mudança na lei). Só poderá disputar um cargo na eleição municipal de 2024. Como é um homem que conhece as entranhas no PT, não deve ficar na rua da amargura, a exemplo de outros “entranhados”.

E pensar que, até outro dia, era considerado o nome certo e inequívoco para a Presidência da Câmara em 2015. Vejam como o doleiro Alberto Youssef progrediu no estado brasileiro sob a gestão petista!

Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 15:28

Câmara, finalmente, notifica o fujão André Vargas



Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
Depois de cinco tentativas frustradas, o Conselho de Ética da Câmara finalmente conseguiu notificar nesta terça-feira o deputado André Vargas (PR) por meio do Diário Oficial da União. Com isso, o ex-petista foi informado oficialmente sobre a instauração do processo de cassação do seu mandado por quebra de decoro parlamentar. A partir de hoje, Vargas terá dez dias úteis para apresentar defesa escrita, indicar provas, arrolar até oito testemunhas e apresentar documentos que considerar necessários para explicar a nebulosa relação que manteve com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato da Polícia Federal.

No Conselho de Ética, as provas da relação de Vargas com o doleiro incluem uma carona em um jatinho para o deputado e sua família passar férias em João Pessoa (PB) e diálogos interceptados pela Polícia Federal que apontam tráfico de influência em favor do laboratório Labogen, de Youssef. Desde que foi apresentada a representação contra congressista, novos fatos vieram à tona: VEJA revelou que o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha indicou o executivo Marcus Cezar Ferreira de Moura para o laboratório Labogen, empresa fantasma ddo doleiro. Moura também trabalhou como assessor parlamentar do Funcef, fundo de pensão controlado pelo PT.

O relatório preliminar de Júlio Delgado (PSB-MG) foi aprovado no último dia 29 e, desde então, o colegiado não havia conseguido localizar o deputado para notificá-lo sobre o processo de cassação. Foram cinco tentativas de notificá-lo pessoalmente em Brasília e Londrina (PR) antes da publicação, nesta terça, no Diário Oficial.

Após a defesa de Vargas se manifestar, o relator pretende ampliar as investigações, para incluir o ex-assessor Marcus Cezar e o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde, Carlos Augusto Grabois Gadelha. Reportagem de VEJA mostrou que Gadelha “garantiu” que iria ajudar nos interesses da dupla Vargas-Youssef. No relatório final, Delgado também deve direcionar os trabalhos na relação entre o fundo de pensão Funcef, da Caixa Econômica, com o doleiro Youssef.Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 15:21

Madrasta tenta se livrar do homicídio triplamente qualificado. Ou: Que as Erínias lhe corroam a alma por muitos anos!


Bernardo Boldrini: vítima de homicídio triplamente qualificado


Tragédias e barbaridades, como as que colheram o menino Bernardo Boldrini, não costumam ser matéria deste blog. Mas decidi escrever algumas palavras sobre esse caso. De saída, leiam a reportagem (post anterior), a gente nota que Graciele Uguloni está, vamos dizer, arrumando a narrativa para ver se consegue se livrar da acusação de homicídio doloso, entrando na categoria apenas do culposo. Certamente seu advogado não tem a menor esperança de que isso aconteça. Então está tentando livrar esta senhora ao menos do agravante. Explico.

O assassinato meramente culposo, sem intenção (Parágrafo 3º do Artigo 121 Código Penal), rende de um a três anos de prisão, e o condenado fica em regime semiaberto. O advogado de Graciele já lhe deve ter dito que não há a menor chance de emplacar essa tese. Ela deverá ser enquadrada mesmo no caput do Artigo 121: matar alguém rende pena de 6 a 20 anos. Ocorre que, no caso dela, a coisa é mais séria. Leiam o que estabelece o Parágrafo 2º do Artigo 121:
§ 2º – Se o homicídio é cometido:
I – mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe;
II – por motivo fútil;
III – com emprego de veneno, fogo, explosivo, asfixia, tortura ou outro meio insidioso ou cruel, ou de que possa resultar perigo comum;
IV – à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido;
V – para assegurar a execução, a ocultação, a impunidade ou vantagem de outro crime.
Pena: 12 (doze) a 30 (trinta) anos.

Convenham: os motivos dessa senhora são torpes e provavelmente fúteis (há a suspeita sobre a herança). Ela recorreu a remédios (substituto, no caso, do veneno) e à dissimulação, impedindo Bernardo de se defender — especialmente porque era uma criança.

Assim, a pena mínima possível para esta senhora é de 12 anos. Mas duvido que começará aí. Certamente será mais elevada. Só então se pensarão atenuantes — se é que existe algum — e agravantes: parece que os há aos montes. O menino reclamava de maus-tratos e abandono, e há provas a respeito.

O exame do corpo indicou a presença de anestésico. Graciele vai tentar convencer os jurados de que sua intenção não era matar o garoto. Quem vai engolir? Quando menos, ela assumiu o risco de matar — já que, enfermeira que era, conhecia os efeitos dos medicamentos mais do que uma pessoa comum. Mais: ela também ocultou o cadáver, crime que rende de um a três anos de prisão. Até onde se sabe, a cova foi aberta com antecedência, o que evidencia a premeditação também nesse caso.

Estamos diante de um caso de homicídio triplamente qualificado, com ocultação de cadáver. Tomara que esta senhora viva bastante — e em condições salubres — na cadeia para que Tisífone, Megera e Alecto, as Erínias, lhe corroam a alma.

Por que ela fez o que fez? Porque há pessoas que são más, uma evidência com a qual muita gente tem dificuldade de conviver. Porque há gente cujo caráter é deformado. E ponto! Não parto do princípio de um Rousseau às avessas — que não deixa de ser Rousseau, afinal… — de que somos essencialmente maus. Nem essencialmente maus nem essencialmente bons. A esmagadora maioria dos homens, felizmente, consegue reconhecer no outro um seu igual e não pratica atos dos quais não gostaria de ser alvo. É, fazendo uma graça, uma espécie de sabedoria natural kantiana. Mas há aqueles que não reconhecem no outro um seu igual se estão em disputa o poder, a cobiça, a atenção amorosa etc. Escolham aí…

Não existem políticas de estado para gente como Graciele, a não ser uma: o poder de polícia para retirá-la do convívio social, deixando claro à sociedade que seu comportamento é inaceitável.Por Reinaldo Azevedo





13/05/2014 às 14:38

Madrasta diz que obrigou Bernardo a tomar remédios 3 vezes em poucas horas



Por Isabel Marchezan, na VEJA.com. Comento no próximo post.
A madrasta de Bernardo Boldrini afirmou no depoimento que deu à Polícia Civil no dia 30, ao qual VEJA teve acesso, que obrigou o menino a ingerir medicamentos pelo menos três vezes em um intervalo de poucas horas no dia 4 de abril, o que teria levado o garoto de 11 anos à morte. Graciele Ugulini está presa temporariamente, assim como seu marido e pai de Bernardo, Leandro Boldrini, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, todos suspeitos de matar Bernardo. A tese da defesa é que a morte foi acidental. Para a Polícia Civil gaúcha, o crime foi premeditado.

Graciele saiu de Três Passos em seu carro com Bernardo na tarde do dia 4 e seguiu para Frederico Westphalen, com o suposto propósito de comprar uma televisão. No caminho, fez o menino tomar comprimidos porque ele estava “muito agitado”. “Tinha medicamentos na bolsa, dela (da madrasta) e do Bernardo. Acha que era Ritalina e Respiridona (sic)”, informa o relatório da polícia com o depoimento de Graciele. Ela disse não recordar quais remédios eram dela e quais os do menino, nem a quantidade que o fez ingerir. Mas confirmou que ele não queria tomar nada, que foi necessário “insistir” e lhe dar água para que obedecesse. A ritalina é usada para controlar o déficit de atenção, e a risperidona é um antipsicótico indicado para pacientes com esquizofrenia.

A perícia encontrou resquícios de midazolam, um anestésico, no corpo de Bernardo, mas não precisou se a quantidade seria o suficiente para matá-lo. Graciele, que é enfermeira e ajudava o marido na sala de endoscopia do Hospital de Caridade de Três Passos, confirmou ter acesso a este medicamento no hospital, mas sustentou ter dado a Bernardo as cápsulas que tinha na bolsa.

No relato da madrasta, consta que Bernardo ingeriu comprimidos duas vezes no trajeto entre Três Passos e Frederico Westphalen, uma viagem de cerca de uma hora. Chegando na cidade, Bernardo se queixava que estava “com o coração batendo forte” e com dor de cabeça. Ambos encontraram com a assistente social Edelvânia, amiga de Graciele. Estacionaram o carro da madrasta e seguiram no Siena da assistente social para “dar umas voltas”. Graciele negou-se a dizer à polícia qual era seu destino em Frederico Westphalen. Consta do relatório que ela “foi tratar de assuntos pessoais e não quis dizer quais assuntos”. Ela não menciona a compra da televisão.

Enquanto circulavam com Bernardo pela cidade, Graciele o fez tomar remédios outra vez. Depois de quinze minutos, conta ela, notaram que Bernardo, no banco de trás do Siena, não se movia. Graciele, então, “se apavorou”. “Estava muito desesperada e pediu ajuda para Edelvânia para dar um jeito no corpo. Edelvânia relutou e ela (Graciele) teve que convencê-la”, diz o relatório.

Graciele teria seguido então para a beira do riacho onde Bernardo seria encontrado dez dias depois. Respondendo a perguntas da polícia, negou recordar de uma série de detalhes na ocultação do cadáver: disse não lembrar se ela e Edelvânia usaram alguma ferramenta para fazer o buraco; se usaram um saco para acomodar o corpo; se jogaram alguma substância no corpo; se ela ajudou a fazer o buraco; se quem cavou foi Edelvânia. No último sábado, um irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz, foi preso temporariamente por suspeita de ter ajudado a preparar a cova onde Bernardo foi enterrado. Segundo a polícia, as ferramentas usadas foram compradas dois dias antes do crime.

Ao retornar para casa, em Três Passos, Graciele pediu que a babá de sua filha (o bebê de um ano e meio que teve com Leandro) levasse a menina para a casa da irmã, para que não a visse chegando em casa sem Bernardo. Disse que, ao chegar em casa, Leandro perguntou pelo filho e ela respondeu que ele estava “na casa do Lucas”, um amigo do menino. Aqui, o relato da madrasta cai em contradição com o que teria dito Leandro segundo depoimento obtido pelo jornal Zero Hora. Segundo o jornal, o médico relatou ter falado com Bernardo em casa: “ouviu barulho nas escadas e perguntou ‘é você Bernardo?’ e ele respondeu ‘sim, tô indo no Lucas’. Keli (apelido de Graciele) então disse ‘mas teu pai disse que não era para sair’ e Bernardo disse ‘o pai sabe que eu posso sair final de semana’.”Por Reinaldo Azevedo









13/05/2014 às 6:23

LEIAM ABAIXO





Vocês têm de assistir a este vídeo. De fato, “o povo (o verdadeiro), unido, jamais será vencido”! Parabéns, população do Rio Vermelho, em Santa Catarina!;

Chefão da TVE-RS é diretamente ligado a Tarso Genro e a uma entidade que quer controlar a “mídia”;

O vídeo espantoso do Boko Haram e as tentativas de esconder o ataque sistemático aos cristãos;

A 30 dias da Copa – As falas de Jérôme Valcke. Ou: Nem a Fifa conseguiu ter no Brasil um padrão… Fifa!;

Receita Federal analisa movimentação de fundo de Eike no exterior;

Coronel Malhães – O que interessa mais? Uma mentira que contribui para o avanço da “luta” ou uma verdade inconveniente para as esquerdas? Todos sabemos a resposta;

Lula e Dilma violam mais uma vez a Lei Eleitoral; uso de bens e de recursos públicos para campanha caracteriza improbidade administrativa. Até onde eles vão?;

Muito barulho por nada. Ou: Não vão ganhar na base da gritaria;

Barbosa não se intimida com histeria petista e revoga licença para Delúbio trabalhar fora da cadeia;

Fundo Partidário: só em abril, partidos receberam mais de R$ 25 milhões; conta total, neste ano, passará de R$ 1 bilhão;

Marco Aurélio defende que partidos que desviam verba do Fundo Partidário sejam punidos;

A BOÇALIDADE ATINGE O ESTADO DE ARTE NA TVE DO RIO GRANDE DO SUL. NO COMANDO, O PT DE TARSO GENRO, O POETA DE MÃO CHEIA;

PT e PR contratam com verbas do Fundo Partidário justamente os escritórios de advocacia que defendem seus “enrolados” com a Justiça. É um acinte!;

Serra como vice de Aécio? Vai ou não vai?;

A nota ridícula da direção do PT sobre a decisão de Joaquim BarbosaPor Reinaldo Azevedo





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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905