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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

ARTIGO: Discurso oficial é falacioso.



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terça-feira, dezembro 31, 2013


Por Nilson Borge Filho (*)


O Brasil caminha para uma crise na área econômica com graves reflexos sociais, atingindo principalmente a população que se situa na base da pirâmide. Inflação alta, baixo crescimento em diversos setores da produção industrial e câmbio sem controle, são indicadores de que o quadro pode se agravar sim, com poucas possibilidades de recuperação a curto prazo.
O discurso otimista da presidente Dilma Rousseff pode ser lido mais como um ato pré-eleitoral do que propriamente uma análise sensata das condições adversas que o país atravessa. Observa-se que alguns setores da economia sinalizam com a exigência de um enxugamento dos seus quadros de colaboradores, mediante a utilização de programas de demissões voluntárias. 
O ramo automotivo dá sinais claros de que a crise está chegando para valer. O crédito fácil e o incentivo governamental ao consumo gerou uma população endividada, com dificuldades para cumprir compromissos da época da fartura do consumismo exagerado. A alta no custo dos alimentos e dos serviços aceleram o agravamento da crise que se anunciava há três anos. Medidas paliativas não cabem mais nesse processo inflacionário com o fraco desempenho da produção.
A fuga de dólares demonstra que os investidores não confiam na política econômica do governo brasileiro. Para se ter uma vaga ideia das atuais condições financeiras da população, o nível de endividamento atingiu 63% das famílias. Convém salientar que nesses índices não se encontram os endividados informais, aqueles espertos que dão um bordejo no bolso dos pais, apostando que lá na frente serão perdoados da dívida, ou aquele outro tipinho, inescrupuloso, que costuma dar o calote no cunhado endinheirado.
E tem mais: as atas do Banco Central informam que as taxas dos juros continuarão a subir se não houver uma desaceleração do surto inflacionário. Como os números não mentem, a inflação está mais propensa a dar um salto para cima do que desacelerar no próximo ano, período de eleições gerais e de gastos governamentais.
Diversos estados da federação estão com problemas seríssimos de caixa, o que leva, nesses casos, os governantes buscarem dinheiro no exterior com taxas de juros desconfortáveis.
Nada indica que aqueles que buscam a reeleição puxarão o freio de mão na gastança pública. Ao contrário, a tradição na política brasileira é de que ano eleitoral é ano de abrir os cofres do erário e de endividamento público. Afinal, a cada ano aumentam os custos de uma eleição. Mas e daí? Não é o contribuinte quem paga?

(*) Nilson Borges é doutor em Direito e articulista colaborador deste blog.



Postado por Aluizio Amorim 




6 comentários:

Paulo disse...

REELEIÇÃO DE DILMA? JÁ ERA!
Não acredito que o PT se mantenha firme para 2014 pelo fato das críticas totais a eles em todos os lugares, a ponto de PT ser sinônimo de corrupção, na prática todos perceberem que os discursos deles refletem apenas mentiras e trapaças sem fim e as demissões logo nesse ano serão o fim desse partido; voltará para a oposição, nunca mais subiria ao poder, comparando-o a Maluf.
Pesquisas a favor de Dilma? Como sempre seriam montadas, como tudo do PT; só falsas propagandas.31 dezembro, 2013

Penso que crise na economia não derruba governos socialistas que são sempre ditaduras. Se crise econômica derrubasse governos esquerdistas, então os irmãos Castro não seriam mais ditadores de Cuba e nem o Maduro seria eleito na Venezuela (se não for possível no voto, vencem na fraude).
Concordo com o que foi escrito no artigo, mas a cara tão bonita da Dilma está fazendo propaganda a favor dela.
Na verdade, ela teve propaganda sem pagar, haja vista que este blog não recebe dinheiro público.31 dezembro, 2013
Anônimo disse...

Aluízio, este articulista foi preciso na sua análise. Está perfeita ! Não se pode acrescentar ou tirar nada do que ele diz.

Mas, de tudo que ele afirma com muita razão, destacaria que realmente o CRÁDITO FÁCIL e o incentivo fiscal do governo petista ao consumo IRRESPONSÁVEL, gerou uma população INDIVIDADA (63% ?), com seríssimas dificuldades para cumprir os compromissos INCENTIVADOS por Lula/Dilma, a sinistra dupla que desgraça o Brasil.

Bom Ano Novo Aluízio para Você e seus leitores !!!31 dezembro, 2013
Anônimo disse...

É dilmão malandrão 2014 e ninguém tasca.31 dezembro, 2013
Anônimo disse...

O discurso do "descurso" só podia ser falacioso. Não tinha como ser diferente! O que teria para dizer de bom?
Feliz 2015 para todos!
Odilon Rocha, JP, PB.31 dezembro, 2013
Anônimo disse...

Infelizmente, acho que você está errado. O número de seres não pensantes, que idolatram Lula, logo votam na Dilma é assombroso. Isso somado aos votos de cabresto, da uma vantagem confortável a esse governo "sóciopata" Teremos ainda alguns anos de afundamento, de nosso país.31 dezembro, 2013



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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905