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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Da Mihi Animas A volta das Comunidades Eclesiais de Base





Da Mihi Animas





Posted: 02 Jan 2014 04:59 AM PST




























Alver Metalli

Tradução: Carlos Wolkartt







Vatican Insider, 30 de dezembro de 2013 – Na realidade, elas nunca foram extintas, mas nos anos de João Paulo II e de Bento XVI entraram em um período de sombra. Agora voltam a falar de si mesmas, a refletir sobre sua missão e seu papel dentro da Igreja do Papa latino-americano. Estarão no Brasil em janeiro, isto é, no país que presenciou o nascimento e maior desenvolvimento destas comunidades eclesiais.






Em Puebla, México, no ano 1978, as CEBs – como eram conhecidas – receberam sua "consagração" logo após seus inícios, em 1968. "Converteram-se em comunidades maduras e se multiplicaram sobretudo em alguns países, tanto que agora constituem um motivo de alegria e esperança para a Igreja", escreviam os bispos no documento final da terceira Conferência geral do episcopado latino-americano. "Em comunhão com o bispo, como foi pedido em Medellín, são transformadas em centros de evangelização e operadoras de libertação e desenvolvimento". Entre as recomendações da Conferência às igrejas da América Latina, figurava também a de reconhecer a "validez da experiência das comunidades eclesiais de base" e estimular "seu desenvolvimento" (Puebla, n. 156).






Puebla reserva um capítulo especial às comunidades eclesiais de base; as chama "esperança da Igreja", e as descreve como "lugares propícios ao amadurecimento da fé". Naqueles anos, marcados por regimes autoritários em muitas partes do continente, as CEBs entravam nos setores mais pobres da sociedade: subúrbios urbanos, favelas, cidades-satélite, zonas marginalizadas e periferias de qualquer tipo. Não é por acaso que o maior impulso [dessas comunidades] é registrado no Brasil, um país em plena revolução industrial atravessado por grandes fenômenos de imigração interna, urbanização acelerada, crescimento selvagem das cidades, serviços sociais deficientes ou inexistentes. As Comunidades de base surgem em meio a igrejas mal edificadas, bairros abusivos ou sem serviços, terrenos em vias de urbanização invadidos por uma massa de camponeses, onde se encarregam de necessidades básicas como a casa, a eletricidade, a água potável, os saneamentos ou a higiene urbana em geral. No Brasil, as CEBs proliferaram em um momento de suspensão da normal dialética política – durante a ditadura militar de 1964 a 1985 – e se converteram em um fator não-partidário de reivindicação social onde os partidos não podiam atuar.









Quinze anos depois, em Santo Domingo, onde a Igreja do continente reúne pela quarta vez seus representantes, o clima é muito diferente. Fala-se – pela primeira vez – de "novos movimentos apostólicos". Continua-se a fazer referência também às Comunidades eclesiais de base, mas com menos otimismo; na verdade, quase com certo ar de suspeita. Nas discussões e nas reflexões de tantos participantes importantes, toma-se com cautela, desconfiança e alarme o tema das CEBs; os tons são preocupantes; observa-se que muitas comunidades são "vítimas de manipulações ideológicas ou políticas". Em Santo Domingo a validez das CEBs é ratificada, mas são subtraídos os riscos e se adverte sobre a exigência de definir os critérios de eclesialidade. Pela primeira vez aparece no documento final da Conferência um capítulo sobre os movimentos apostólicos. "É necessário acompanhar os movimentos em um processo de culturalização mais definido e promover a formação de movimentos com uma maior caracterização latino-americana" (Santo Domingo, n. 102).






A Conferência de Aparecida – 30 anos depois da de Puebla e 15 da de Santo Domingo – recupera as Comunidades de base no interior de um impulso fortemente missionário. O lugar privilegiado da comunhão e da missão volta a ser a paróquia "entendida como comunidade de comunidade, espaço de iniciação cristã, educação e celebração da fé; aberta à diversidade dos carismas, serviços e ministérios". A paróquia é vista como integradora de comunidades e movimentos, tanto de ambiente como apostólicos. É uma Igreja que parte da base, feita de pequenas realidades de base que aderem ao território em todos seus aspectos.






Com o papa Francisco, o momento volta a ser propício para as CEBs. Também por este motivo os delegados se reunirão no Brasil, na cidade de Juazeiro do Norte, no estado do Ceará, de 7 a 11 de janeiro [de 2014]. "Será o momento de reafirmar o papel das CEBs no interior da Igreja", escrevem os promotores, "e definir sua importância como motores da mudança nas diferentes realidades do Brasil". A reunião terá como tema "Justiça e profecia ao serviço da vida" e como lema "O anúncio do Reino nos campos e nas cidades". Estão sendo esperados quatro mil delegados de todo o Brasil. "Na ocasião", conforme indica o site da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), "haverá visitas às paróquias e comunidades, testemunhos de luta, desafios e esperança, momentos de celebrações, oficinas e plenárias, que contarão com a participação de diversos assessores nacionais, além de uma Feira de Economia Solidária e Comércio Justo".














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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905