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domingo, 20 de abril de 2014

Esquerdistas, conservadores e idiotas úteis



Felipe Moura Brasil - VEJA.com










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Felipe Moura Brasil

Cultura e irreverência

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20/04/2014 às 17:31 \ Cultura

Esquerdistas, conservadores e idiotas úteis



Notinhas da semana, que deram o que falar no Facebook. Feliz Páscoa.

I.

Há um prato com arroz, feijão, carne, mandioca, farofa, torresmo, laranja, couve e… cocô.

O esquerdista diz: é feijoada!

O conservador diz: é feijoada com cocô!

O esquerdista diz: feijoafóbico!

O conservador diz: analfabeto!

E o idiota útil na plateia: não sei não, é um assunto muito polêmico…



II.

Morreu o comunista de maior vocabulário entre todos os comunistas do mundo, o que só tornava ainda mais imoral o seu apoio ao comunismo.

Se juntar o vocabulário de todos os comunistas do Brasil, não se chegará ao número de palavrasexistentes em um só capítulo de Garcia Márquez.

Mas há uma solução: contar cada “k” dos “kkkkkkkkkkkks” dos militantes.



III.

O problema são as doações ilegais para campanhas eleitorais. Solução: proíbem as doações legais. O problema são as armas ilegais nas mãos dos bandidos. Solução: proíbem as armas legais nas mãos da população civil.

E assim vamos, no país das soluções agravantes. A canalhada mete no seu rabo e propõe que você ate as suas mãos e ainda dê uma reboladinha.



Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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Tags: armas ilegais, armas legais, campanha, comunismo, conservadorismo, desarmamento, direita,doação, esquerda, Fidel Castro, Gabriel García Márquez, socialismo


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1 COMENTÁRIO



19/04/2014 às 4:33 \ Mundo
Obama é um psicopata?


A Vide Editorial, de Campinas, está para publicar em tradução brasileira de Adelice Godoy o extraordinário livro “Ponerologia. Estudo Psiquiátrico do Mal na Política”, do psiquiatra polonês Andrej (Andrew) Lobaczewski (1921-2007), sobre o qual já escrevi no post O mínimo que você precisa saber para não ficar histérico. Olavo de Carvalho apresentou e aplicou à situação brasileira atual o conteúdo da obra também em seu artigo “O mal na política“, no qual explica que, “quando os psicopatasdominam, a insensitividade moral se espalha por toda a sociedade e aquelas mentes menos ativas que, meio às tontas, vão se adaptando às novas regras e valores, se tornam presas de uma sintomatologia claramente histérica, ou histeriforme“.

Foi isto que aconteceu no Brasil. É isto que está acontecendo nos Estados Unidos. O artigoPolícia do pensamento em patrulha, de Charles Krauthammer, traduzido por mim, mostrava alguns sintomas da histeria no debate público americano. Como se tampouco bastassem as Duas listas (básicas) das mentiras de Barack Obama, já apresentadas neste blog, o excelente artigo abaixo, da doutora Gina Loudon [ver livro, site, facebook,youtube] examina o comportamento e as decisões do presidente à luz do perfil dos psicopatas. Não tenho a menor dúvida de que os histéricos brasileiros reagirão histericamente…

Obama é um psicopata?
Por Gina Loudon
Publicado no World Net Daily em 6 de abril de 2014 / Tradução de Tamas Souza, encomendada, revisada e acrescida de grifos, links e imagens por Felipe Moura Brasil *

É possível dizer com segurança que numerosos políticos atuais poderiam ser diagnosticados com as mais variadas doenças mentais e que muitos deles seriam rotulados como sociopatas ou psicopatas.

Os termos “psicopata” e “sociopata” costumam ser usados de maneira intercambiável, mesmo por profissionais da área de saúde mental. Os sintomas, de maneira geral, são os mesmos nos dois casos: falta de consciência moral, manipulação, pouca variedade de emoções, insensibilidade interpessoal. O psicopata é extremamente perigoso: é bem articulado, carismático, não sente medo, é controlador, exerce forte influência no meio social, é um habitual mentiroso, mostra uma calma perturbadora em situações caóticas, é sangue-frio e um mestre em culpar os outros.

David Freeman, em artigo no Huffington Post, cita a psicóloga clínica dra. [Martha] Stout, que mostra que, embora o psicopata não sinta “grandes emoções” como amor e culpa e não tenha uma consciência moral própria, ele estuda bem a das pessoas normais – e “simplesmente finge que tem uma”.

Psicólogos dizem que sinais precoces de psicopatia incluem mentir compulsivamente, culpar outros por qualquer fracasso ou deficiência e, não raro, torturar animais só por curiosidade. Psicopatas tendem a fazer coisas só para estudar suas consequências, sem levar em conta impactos a longo prazo. Sei que isso lembra muitos de nossos políticos, e eles provavelmente apresentam muitos destes sintomas, mas deixemos isso de lado.

Como Freeman mostra em seu artigo, psicopatas impressionam muito à primeira vista. Ele ainda aponta outras características: ressalta, por exemplo, a popularidade inicial de Pol Pot, Hitler, Ceausescu e outros, embora rapidamente esta boa imagem desapareça para dar lugar a uma pessoa manipuladora, desumana, sem piedade, cheia de maldade.

Não é possível fazer um diagnóstico de alguém que está a uma distância tão grande, e certamente não sou capaz de fazer isso, mas é interessante tentar fazer um paralelo entre algumas dessas características citadas e as ações do presidente Obama a partir do momento em que ele tomou posse. Ele com certeza tinha essa simpatia e esse carisma que impressionam à primeira vista. Tinha também uma família perfeita e um rosto perfeito, tudo isto se encaixando perfeitamente para que os Estados Unidos se apaixonassem por ele. E a despeito das denúncias de seus adversários, ninguém o questionou por medo de ser taxado de racista.

Psicopatas frequentemente agem de forma audaciosa, sem consideração por aqueles que possam ser afetados por suas ações. Permanecem impunes em situações em que outros não permaneceriam, isso por causa da habilidade que têm de permanecer calmos ao praticarem atrocidades e da habilidade de manipular grupos inteiros de pessoas.

Obama tirou mais férias em locais luxuosos do que qualquer outro presidente, e fez isso enquanto a economia americana se arruinava por causa de suas decisões políticas. Levou toda a sua família e gastou mais de dez milhões de dólares em lugares exóticos e luxuosos, como Havaí, a cidade Vail do estado do Colorado, Europa e África. Seus antecessores tornaram familiares aos americanos lugares como Camp David e Martha’s Vineyard, ou suas próprias casas de veraneio, como a de Kennebunkport dos Bush, o Cape Cod dos Kennedy, o Rancho Del Cielo de Ronald Reagan, na Califórnia, ou mesmo um local mais exótico, como Crawford, no Texas, de George W. Bush. Outros presidentes foram bastante sensíveis aos sentimentos do povo americano, privando-se de férias em momentos nos quais a economia debilitada afetava a todos – mas não a família Obama. Quando a economia estava no seu pior momento, com o preço da gasolina batendo recordes, e americanos abrindo mão de férias e outras necessidades, Obama estendeu suas férias com mulher e filhas na Espanha.

Mas férias de luxo são apenas o começo. Obama passou mais tempo jogando golfe do que qualquer outro presidente. Jogou golfe quando os Estados Unidos estavam sendo atacados, jogou quando heróis de guerra morriam, quando a nação estava de luto – e, mesmo nestas situações, Obama sempre encontrava tempo para dar umas tacadas com algum rapper famoso ou com algum aliado importante. Seus assessores tiveram de arrancá-lo do campo de golfe para convencê-lo a perseguir Osama Bin Laden.

Quando os conservadores condenam essas práticas, a mídia governista só faz debochar. Insensibilidade e excessos pessoais só são relevantes quando os acusados são os republicanos. Lembram-se da farsa, na campanha pela reeleição em 1992, quando o presidente Bush-pai foi supostamente apresentado pela primeira vez a uma caixa registradora que lia código de barras – uma tecnologia já bastante comum, mesmo na época –, e como ele aparentemente ficou espantado com algo tão banal, tão comum na vida de cidadãos americanos? E essa proteção da mídia estimula. Nada mudou.

Depois de mais um ataque resultando em mortes de soldados na semana passada na base militar de Fort Hood, dentro da qual eles foram impedidos pelo governo de portar armas, Obama derramou umas poucas lágrimas em frente às câmeras antes de sair pela porta dos fundos para ir a uma festa preparada para ele, com pratos que custavam U$ 32.000 cada.

Esse modelo de falsidade já seria bem complicado para alguém que tivesse uma consciência normal. Mas audácia é uma manifestação de psicopatia, e Obama é um mestre nela. Ele já conseguiu aprovar mais leis por decretos por mero capricho do que qualquer outro presidente em um período tão curto de tempo. Tradicionalmente, isso só é feito em casos bem raros, porque os presidentes sabem que o povo americano não vai admitir este tipo de abuso. No caso de Obama, tudo isso é justificado – isso quando chega a ser noticiado pela mídia – com desculpas esfarrapadas do tipo “foi tudo por causa dos atos obstrucionistas de uma oposição truculenta”, ou ainda “o presidente foi forçado a agir dessa forma arrogante”.

Esses fatos trazem à tona outro hábito dos psicopatas: culpar os outros. Primeiramente, Obama e seus comparsas culparam o presidente Bush por tudo. Agora, culpam o Tea Party por qualquer publicidade negativa, bilionários críticos do governo por qualquer deslize, e culpam o Congresso pelos decretos abusivos de Obama e pela retirada das táticas obstrucionistas usadas pela oposição como uma forma de impedir as nomeações do presidente.

O verdadeiro psicopata consegue fazer com que seus próprios preconceitos pareçam pertencer, na verdade, ao seu adversário. Quando os Novos Panteras Negras surgiram, ameaçando eleitores com porretes na escolha para presidente em 2008, os que expressaram preocupação foram taxados de preconceituosos e alarmistas por ficar falando sobre isso. Só que, uma vez eleito, Obama fez com que seu procurador-geral da República, Eric Holder, retirasse não só todas as acusações contra o grupo, mas como também todas as condenações! O presidente Obama acusa os outros de preconceito racial, quando, na verdade, é ele o mais preconceituoso.

Uma das táticas preferidas pelos psicopatas é a autopiedade. Em entrevista recente à New York Magazine, Obama continuou reclamando daqueles que o odeiam por causa de sua cor. O psicopata usa aqueles que o criticam por suas ações para ganhar solidariedade, e Obama está habituado a usar qualquer um que o critica para conseguir que as pessoas sintam pena dele. Como já foi dito, ele é capaz de jogar a culpa do seu abuso tirânico do poder de baixar decretos naqueles malditos republicanos que o odeiam porque ele é negro.

Outro traço comum de psicopatas é um passado obscuro e misterioso. Sabemos muito pouco sobre a juventude de Obama e menos ainda sobre sua vida universitária. O acesso a registros desta época está completamente vedado, e qualquer pedido é rejeitado sob a alegação de serem solicitações sem fundamentos de críticos paranoicos.

Psicopatas são bons em se conectar com as pessoas e convencê-las de que são iguais a elas. Obama é só um cara normal que gosta de filmes, basquete, golfe e de jogar videogames. Especialistas chamam isso de espelhamento.

Talvez o sintoma mais assustador de um psicopata é assassinar alguém sem sujar as próprias mãos. Obama quis tanto ficar com o crédito pelo assassinato de Osama bin Laden que chegou a roubar o mérito dos nossos Navy SEALs ao mesmo tempo em que traía o SEAL Team Six – a unidade militar diretamente responsável pela morte de bin Laden – e expunha os oficiais ao risco de serem assassinados, o que resultou na mais catastrófica perda de vidas da história dos SEALs. Obama assumiu a responsabilidade por isso? O presidente certamente gastou menos tempo chorando a morte desses soldados ou se responsabilizando pela morte deles do que levando o crédito por ter sido duro com terroristas.

Enquanto se vangloriava pelo assassinato de Bin Laden, Obama nem pensou em se responsabilizar pela Fast and Furious – aquela operação de venda [ilícita] que colocou armas nas mãos dos traficantes dos cartéis mexicanos [com o suposto objetivo de rastrear os grandes receptores finais] e custou a vida de muitos cidadãos americanos e estrangeiros.

Obama nunca se responsabilizou por esta operação, e nem mostrou o menor sinal de remorso pelas suas consequências, por mais mínimo que fosse. E ainda se aproveitou da situação, declamando maravilhas sobre as vantagens do desarmamento.

Talvez o ato mais escandaloso do presidente, quando procuramos provas de psicopatia, seja a sua falta absoluta de arrependimento ou de senso de responsabilidade pelo que aconteceu a dois combatentes do Navy SEALS, um embaixador americano e um funcionário do escritório de gerenciamento de informação nas mãos dos terroristas em Bengasi, na Líbia. O povo americano manifestou repetidamente sua raiva e sua indignação pelas mentiras e manipulações que custaram a vida desses valorosos americanos, mas o governo, de forma arrogante, rejeitou, ignorou e se esquivou de qualquer culpa, sem que ninguém assumisse a responsabilidade por estas perdas.

Ninguém se deu conta de que Pol Pot, Hitler ou Ceausescu eram psicopatas até o momento em que sofreram as consequências. Será que os americanos não poderiam ser mais perceptivos, mais perspicazes, mais sensíveis e capazes de notar a presença de um psicopata em uma posição de liderança antes que seja tarde demais?

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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* Traduções para o blog são feitas na pressa do dia e podem conter imprecisões de detalhe.

Artigos relacionados (para esquerdistas lerem antes de dar comentário histérico):
- O mínimo que você precisa saber para não ficar histérico
- Duas listas (básicas) das mentiras de Barack Obama
- O paraíso esquerdista: 86 milhões sustentam 148 milhões
- Polícia do pensamento em patrulha
- Como a esquerda manipula a opinião pública
- A tragicomédia de Dilma e Obama
- As 7 mentiras de Obama no discurso sobre o Estado da União (das quais a mídia esquerdista não vai falar)
- A banalização da mentira
- Quando eu me canso das mentiras da esquerda brasileira, eu me consolo com as da americana
- Para Jabor, “Perigo vermelho” no (…) dos outros é refresco
- A BAGUNÇA QUE CHAMAMOS DE TERRA – Como Barack Obama colocou o mundo ainda mais em perigo
- Hollywood e o Bonequinho do Globo manipulam você
- O mundo inteiro está cheio de todo mundo
- A verdadeira insanidade
- Vamos educar contra o aborto – Ben Carson, Brit Hume, Ann Coulter e Papa Francisco contra Barack Obama
- O filme que o Bonequinho do Globo não quer que você veja /
- Por que o socialismo está em ascensão? – um artigo fundamental de Ben Shapiro sobre o ‘Perigo vermelho’
- Que coincidência! CBS edita entrevista com senador Cruz e corta justamente críticas ao abuso de poder de Obama
- Bill Gates e o salário mínimo
- “Encarando a verdade sobre o salário mínimo” – um artigo fundamental de Thomas Sowell
- Celebridades hipócritas de Hollywood – 2013
- Como colar sua imagem à dos grandes (ou falsos) heróis / Não falei? Obama agora se homenageia no Dia de Pearl Harbor também / Esse Mandela sou eu / O homem que compreendeu Obama / A novela do funeral / Homenagem pronta para 1 ano da morte de Mandela

Tags: Andrew Lobaczewski, Bengasi, esquerda, Estados Unidos, Gina Loudon, histeria, mal, mentira, Obama,Olavo de Carvalho, ponerologia, psicopata, sociopata, Tamas Souza


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18/04/2014 às 21:40 \ Brasil
A CRISE DA PF – “É interessante para o governo manter a Segurança Pública do jeito que está: nada funcionando”


A greve da PM da Bahia acabou (e já ameaça voltar), mas as manifestações dos EPA (escrivães, papiloscopistas e agentes da Polícia Federal), de que falei aqui, continuam pelo país inteiro, denunciando o sucateamento intencional da PF e sua instrumentalização política pelo PT.

O comboio do Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, foi travado por uma delas na manhã de quinta-feira, no caminho do aeroporto de Salvador; e o clima ficou tenso entre os EPAs e os motoqueiros do Exército que faziam a escolta oficial. Quase que o bicho pegou.

Assista ao vídeo – obtido por este blog – que simboliza o caos da Segurança Pública no país:



Em Belo Horizonte, no último dia 10, policiais federais participaram de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) e nenhum dos representantes do governo federal convidados apareceu para discutir o problema. Para entendê-lo, assista também à breve reportagem do Jornal da Alterosa, que comento abaixo transcrevendo as falas principais:



Eu havia escrito: “Que interesse o governo Dilma tem em melhorar este cenário de caos? Nenhum. Em primeiro lugar, porque uma população amedrontada pela criminalidade vira refém do Estado. Em segundo, porque quem investiga os crimes dos políticos é justamente a PF…”

O presidente do Sindicato dos Policiais Federais, Rodrigo Porto, tocou justamente nesse ponto, exposto pelos manifestantes na imagem ao lado que mostra a queda vertiginosa do número de indiciados pela PF no governo Dilma pelos chamados crimes do colarinho branco:

“O governo não quer realmente implantar um modelo eficiente porque aí o combate à corrupção seria muito mais efetivo. É interessante para o governo manter a Segurança Pública do jeito que está: nada funcionando.Tem um ano e meio que a gente tenta conversar com a presidente Dilma e ela não quer nos receber. Ela coloca pessoas para conversar com a gente, pessoas que não decidem, não entendem o que a gente está falando efetivamente. E simplesmente vão empurrando com a barriga, porque eles não estão sendo prejudicados com o caos da Segurança Pública.”

Claro que não são. Como vocês viram no primeiro vídeo, eles têm escolta armada do Exército, não é mesmo? De resto: Dilma recebe os líderes do MST, do Passe Livre e de qualquer grupelho radical de esquerda, mas não é muito chegada em receber os agentes da PF. Quanto a empurrar com a barriga, é o que também se vê na matéria do G1Ministro da Justiça diz ‘não crer’ em greve de policiais federais na Copa.

De um lado, os membros dos sindicatos ameaçam greve durante a Copa; do outro José Eduardo Cardozo faz apenas chantagem emocional (“Por maior que sejam as reivindicações, eu acredito que os policiais federais não terão comportamento que ofendam a dignidade do povo brasileiro”), enquanto Dilma… bem, Dilma faz dilmice: “Não há a menor hipótese de o governo compactuar com qualquer tipo de violência. Não deixaremos em hipótese alguma a Copa ser contaminada.” O que isto significa? Nada, claro. Agentes federais rejeitaram a proposta de reajuste do Ministério do Planejamento nesta quinta, em Brasília. Veremos o quanto dura esse imbróglio.

O deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT-MG) acrescentou no vídeo:

“É necessário que a Polícia Federal e que a Polícia Rodoviária Federal estejam devidamente equipadas, aparelhadas e com efetivo. E também, obviamente, que não haja nenhum tipo de intervenção do ponto de vista político – e isso tem trazido, eu diria, um resultado devastador, destruidor nos índices de criminalidade e segurança pública do nosso estado.”

E, obviamente, de todo o país…

Há, sim, reivindicações bastante problemáticas associadas à pauta dos EPAs, como por exemplo a desmilitarização da PM, que deixarei para comentar noutra ocasião; mas que o único aparelhamento que o PT promove na Polícia Federal é o político, não resta a menor dúvida. Como dizia o Alborghetti: “Tudo que pinta de novo… pinta na bunda do povo!”

No Brasil petista, ninguém trava o comboio dos 70 mil homicídios por ano.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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PS: Na seção de comentários, o debate sobre os itens legítimos ou problemáticos da pauta dos EPAs está aberto, com críticas e endossos. Leiam, participem e tirem suas conclusões.

Artigos relacionados:
- Major Olímpio defende Rachel Sheherazade: “Esta jornalista está dizendo a verdade: que o crime está dominando no país, nossas leis são defasadas, menor tem licença para matar, polícia está desaparelhada, policial virou alvo preferencial dos criminosos.”
- Artigo do psolista Vladimir Safatle é reduzido a pó por professor de Direito Penal. Números comprovam relação entre mais prisões e menos homicídios. Freixo: “Prisão é um mau negócio.” Eu avisei: “Mau negócio é o PSOL.”

Tags: criminalidade, EPA, greve, homicídio, José Eduardo Cardozo, manifestação, Ministro da Justiça, PM,Polícia Federal


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40 COMENTÁRIOS


17/04/2014 às 19:09 \ Cultura
A CENSURA COMO ELA É – Ministro Thomas Traumann pressionou SBT para calar Sheherazade. Reunião foi em Brasília com o “companhêru” Marcelo Parada. Cadê o escândalo na imprensa? Cadê as manchetes nos jornais?


(…) Notícias da TV apurou que a medida [de cortar os comentários da apresentadora Rachel Sheherazade] foi tomada sob pressão do governo federal. Há duas semanas, [o diretor de jornalismo do SBT] Marcelo Parada se reuniu em Brasília com o ministro da Secretaria de Comunicação Social [Secom], Thomas Traumann. Na ocasião, Traumann manifestou desconforto com os comentários de Sheherazade. O ministro controla as verbas do governo federal, que investe cerca de R$ 150 milhões em publicidade por ano no SBT. (…)

Thomas Traumann é o ex-porta-voz da Presidência que, no começo deste ano eleitoral, substituiu Helena Chagas na Secom. A avaliação era que Traumann ”tem perfil mais agressivo e mais afinado com o ex-ministro Franklin Martins”, que coordena a área de comunicação da campanha de Dilma Rousseff e é conselheiro do Instituto Lula.

Só fico imaginando a doçura e a delicadeza com que um petista de perfil agressivo, afinado com o homem que luta pelo “controle social da mídia”, manifesta a um “companhêru” como o coordenador da campanha passada de Dilma, Marcelo Parada, o seu “desconforto” em relação a uma apresentadora que critica o partido de ambos na emissora cujo jornalismo este dirige. Longe de mim crer que a mãe de Sheherazade foi homenageada…

- Por obeséquio, companheiro Parada, o senhor poderia conversar com esta moça e pedir-lhe gentilmente que pegue mais leve em suas críticas ao governo? Não creio que elas sejam justas, de modo que me sinto um tanto quanto desconfortável. O senhor me faria este favor?”

- Mas é claro, companheiro Traumann, estou certo de que ela entenderá…

- Puxa vida, companheiro Parada, não sei como agradecer-lhe. O companheiro Lula vai ficar satisfeitíssimo de ver mais embasamento por parte dela ao zapear para o SBT.

- Minhas saudações ao presidente, digo, ex-presidente. Até a próxima.

- Até.

Lindo, não? Mas volto à realidade. Helena Chagas sofria um intenso bombardeio dos “blogs sujos” e dos veículos oficialistas, que cobravam mais verba oficial para prestar seus servicinhos. Após o anúncio de sua saída, “motivada por pressões do PT” e “pelo desgaste da falta de transparência com a agenda da presidente Dilma na polêmica ‘escala técnica’ da comitiva presidencial em Lisboa”, ela escreveu no Facebook que “a distribuição da publicidade oficial, que envolve dinheiro público, não pode se transformar em uma ‘ação entre amigos’”.

Deu para entender por que Helena sofria pressões (dos amigos) do PT? Ok.

E quem dizia que a comunicação do governo era “uma porcaria” e que “O Lula mantinha uma canalização de recursos para alguns blogs, mas a Dilma cortou tudo”? Ele mesmo: André Vargas, o petista hoje famoso pelo escândalo da Petrobras. Quando Helena saiu, Vargas comemorou: “Não gosto dela. A Helena foi pro pau! Beleza.” Um doce, não?

Helena, na verdade, entregou sua carta de demissão no dia 30 de janeiro, surpreendida com o vazamento da notícia de que seria substituída. Pouco mais de uma semana depois, em 7 de fevereiro, seu pai, Carlos Chagas, foi um dos três comentaristas demitidos do SBT.

Isso mesmo: coincidências da ditadura petista.

Em 2011, quando o ministro das Comunicações Paulo Bernardo falou que nenhuma proposta que ameaçasse a liberdade de expressão seria apoiada pelo governo Dilma e “o projeto de Franklin Martins está enterrado”, ele também foi atacado por dirigentes petistas – como o negador das Farc no Foro de São Paulo, Valter Pomar – que o acusaram de ter mais afinidade com as grandes redes de TV do que com o partido.

Martins, para se ter uma ideia, deixou de falar com Bernardo por causa disso.

Mas com a sua volta ao comando, trazendo Traumann para a Secom, a ala “mais agressiva” do PT se tranquilizou e os blogs companheiros celebraram. Paulo Nogueira, aquele que me chama de “o reaça-engraçado”, considerou Traumann “uma excelente aquisição” para a Secretaria. Seu irmão e colega de “Diário” Kiko Nogueira, aliás, foi um dos nove “blogueiros progressistas” que participaram da “entrevista dos camaradas” com Lula no último dia 8. Miguel do Rosário, que julgou na época a demissão de Chagas e o retorno de Martins ao núcleo “uma excelente notícia, em todos os sentidos!”, também foi um dos entrevistadores.

Aloysio Nunes Ferreira, líder do PSDB no Senado, já protocolara um requerimentopedindo a Traumann [ouça aqui] informações sobre as verbas oficiais destinadas àqueles “veículos de comunicação que são descaradamente patrocinados pelo governo, por empresas estatais, por órgãos da administração direta, cuja função é repercutir a mensagem política do PT, especialmente na difamação daqueles que se opõem ao atual governo”. Agora o Globo tentou desvendar o segredo, mas a prefeitura de São Paulo avisou que o valor pago pelos anúncios nos blogs é uma informação comercial que não costuma ser divulgada para veículos concorrentes.

“Ação entre amigos” é assim: fica só entre “amigos”.

Com a liberação do dinheiro dos brasileiros – inclusive dos que não votaram no PT – para os “blogs sujos” e as ameaças de corte do dinheiro das estatais para emissoras como o SBT, sem contar a infiltração de militantes em todas as grandes redações, o controle petista da mídia já vai funcionando como pode, embora os líderes do partido queiram sempre mais um bocado.

Rachel Sheherazade foi calada por pressão de Traumann, o companheiro de Martins – o conselheiro de Lula. Se fosse uma esquerdista, o mundo midiático teria caído em cima do governo supostamente reacionário, com manchetes em letras garrafais no alto das primeiras páginas. Como é uma reacionária, na definição rodrigueana de quem reage contra tudo que não presta, as mídias anestesiadas, infiltradas e patrocinadas pelos agentes do Foro de São Paulopreferem dar destaque às censuras de 50 anos atrás.

Só idiotas úteis ainda não entenderam que o controle da opinião pública exercido no tempo dos militares através de medida administrativas oficiais e explícitas se transformou nos tempos de ditadura petista naquele “poder onipresente e invisível” preconizado por Antonio Gramsci.

E só os militantes (ou ameaçados) para se recusar a ver censura quando ela mesma se escancara.

- Até a próxima.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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Artigos relacionados:
- O Brasil Parada-Dura do PT e a censura à Sheherazade – Se “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, o ano eleitoral começou mesmo diabólico no SBT
- Major Olímpio defende Rachel Sheherazade: “Esta jornalista está dizendo a verdade: que o crime está dominando no país, nossas leis são defasadas, menor tem licença para matar, polícia está desaparelhada, policial virou alvo preferencial dos criminosos.”
- O curioso caso de Fabio Porchat contra Rachel Sheherazade – Caixa é coisa do passado. Campanha agora é “Vem pedir cabeças você também!”
- Polícia do pensamento em patrulha
- Da neurose à censura

Tags: Aloysio Nunes Ferreira, blogs sujos, Carlos Chagas, censura, Dilma Rousseff, ditadura, esquerda,Franklin Martins, Helena Chagas, Kiko Nogueira, Lula, Marcelo Parada, Miguel do Rosário, Paulo Bernardo,Paulo Nogueira, PSDB, PT, Rachel Sheherazade, SBT, Thomas Traumann, Valter Pomar


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17/04/2014 às 1:28 \ Mundo
O paraíso esquerdista: 86 milhões sustentam 148 milhões


Enterrado lá no fundo do site do Census Bureau [a agência governamental encarregada do censo nos Estados Unidos] está um número que cada cidadão americano, e especialmente aqueles aos quais foram confiados cargos públicos, deveria saber: 86.429.000.

Este é o número de americanos que, em 2012, levantou-se de manhã e foi para o trabalho – no setor privado – e fez isto semana após semana após semana.

Estas são as pessoas que construíram a América, e estas são as pessoas que podem sustentá-la como um país livre. A mídia esquerdista não as fez famosas como o urso polar, mas elas são realmente uma espécie ameaçada.

Não são um fazendeiro com algumas centenas de cabeças de gado nem uma empresa de energia a desenvolver um combustível fóssil que estão atacando seu habitat. É o governo grande e sua principal arma – um estado de bem-estar social em constante expansão.

Isto é a minha tradução de parte de um artigo de Terence P. Jeffrey na Cnsnews.com, no qual ele ainda analisa o número dos trabalhadores, categoria por categoria, e depois os de beneficiários, programa por programa, até chegar ao resultado e às conclusões abaixo.

(Tão familiares, não é mesmo?…)

Ao todo, incluindo tanto os beneficiários da previdência social quanto os demais, 151.014.000 “receberam benefícios de um ou mais programas” no quarto trimestre de 2011. Subtraia os 3.212.000 veteranos, que serviram o seu país da maneira mais profunda possível, e sobram147.802.000 recebedores não-veteranos de benefícios.

Os 147.802.000 beneficiários não-veteranos excedem os 86.429.000 trabalhadores de tempo integral do setor privado à taxa de 1,7 por 1.

O quanto mais esses 86.429.000 podem suportar?

À medida que os chamados “baby boomers” [americanos nascidos logo após a guerra] se aposentam e que o Obamacare passa a ser totalmente on-line – com suas listas de Medicaid e seguros de saúde subsidiados pelo governo federal expandidas para qualquer um que ganhe menos de 400% do nível de pobreza – o número de beneficiários inevitavelmente aumentará. E o número de trabalhadores do setor privado em tempo integral também pode diminuir.

Eventualmente, haverá bem poucos levando muitos, e a América irá quebrar.

Nem todos esses 148 milhões estão desempregados: alguns trabalham em período parcial ou o que seja, mas este é o número de pessoas recebendo algum tipo de benefício federal e, obviamente, para que alguém o receba, os que trabalham têm de ser tributados.

Se os 86 milhões viram 80, 75, 70, tendo de sustentar 155, 160 milhões, eles tendem cada vez mais a desistir, recusando-se a pagar o imposto ou mesmo a trabalhar.

Com o mercado anêmico, até os “millenials” [nascidos entre 1980 e o início dos anos 2000] já estão de saco cheio de não encontrar trabalho… Como disse Rush Limbaugh:

Eles têm o seu diploma universitário, e onde está o casarão? Onde está a Ferrari? Eles fizeram o que todo mundo dizia; eles foram para a faculdade. Este era o caminho para tudo. Agora eles vão para a faculdade, saem e não têm nada. Não conseguem encontrar um emprego, uma carreira. O que vai acontecer quando eles descobrirem que independentemente do trabalho que façam, seus impostos vão sustentar as pessoas que não estão trabalhando? Bem, vamos ver.

De acordo com um relatório do Fed de Nova York, 44% dos recém-formados estão subempregados, ou seja, eles têm empregos que não exigem o seu diploma universitário, o que, por sua vez, deixa a situação ainda pior para quem não tem diploma algum. Só falta agora eles entenderem que este é o futuro que Obama e a esquerda americana lhes prometeram.

Eu mostrei aqui como o apresentador Sean Hannity, da Fox News, colocou contra a parede Jason Greenslate, de 29 anos, o surfista californiano que ganhou notoriedade em agosto passado quando foi filmado usando o vale-refeição para comprar lagosta e hoje leva a sua vidinha praiana e musical, com direito a clube de strip-tease, à custa do suor dos outros.

Greenslate é um exemplo tão emblemático dos milhões de parasitas fabricados e moralmente corrompidos pelo assistencialismo obâmico que talvez só encontre par em Manchester, na Inglaterra, onde Sinead Clarkson – uma desempregada de 36 anos que nunca trabalhou, tem dois filhos e vive às custas do governo recebendo 1.200 libras (4.465 reais) mensais –admitiu ao Daily Mail ter incentivado a filha Melissa, de 19, a engravidar para gozar dos benefícios estatais e ter uma vida “sem trabalho e estresse”. Conselho seguido, Melissa ficou grávida seis meses atrás e deixou a futura vovó “maravilhada” com a notícia.

No Brasil, até outro dia havia uma voz na TV aberta que ao menos incentivava os mais de 50 milhões de eleitores do PT, digo, de beneficiários do Bolsa-Família a trabalhar, dizendo: “Não se sai da pobreza sem trabalho, sem salário, sem ganhar com o suor do rosto o pão de cada dia. Assistência? Tem de ser provisória. Senão vira dependência. Senão gera parasitismo. Quem vive do Bolsa-Família precisa subir a outro patamar. Ganhar profissionalização, conquistar um emprego, cuidar da própria vida. Um dia o poço pode secar. É preciso agora aprender a pescar.”

Mas essa “pe(s)cadora” foi calada. A VEJA.com, não. Na matéria Por que o número de beneficiários do Bolsa Família só cresce, Gabriel Castro escreveu: “como um programa criado para tirar pessoas da pobreza pode ser elogiado se o número de dependentes aumenta a cada ano? O crescimento vegetativo da população é uma explicação insuficiente, já que a quantidade de beneficiários sobe muito mais rapidamente do que a de brasileiros.”

Sobe rapidamente, como se vê, tanto aqui como nos EUA, ainda mais em ano eleitoral. Se a América se “brasilianiza” com Obama, o Brasil se americaniza no pior sentido da coisa.

“Devemos medir o sucesso dos programas sociais pelo número de pessoas que deixam de recebê-lo e não pelo número de pessoas que são adicionadas”, dizia o presidente Ronald Reagan, para quem o melhor programa social era um emprego. Mas os números e os exemplos mostram que as esquerdas só sabem medir o sucesso de suas políticas pelo poder que elas lhes garantem.

A propósito: o SBT Brasil já começou a falar dos ursos polares?

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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- O Brasil Parada-Dura do PT e a censura à Sheherazade – Se “podemos fazer o diabo na hora da eleição”, o ano eleitoral começou mesmo diabólico no SBT

Na Veja.com [13/01/2014]:
- Por que o número de beneficiários do Bolsa Família só cresce

Tags: assistencialismo, beneficiários, Bolsa família, Cnsnews.com, Dilma, esquerda, Gabriel Castro, Lula,Obama, Obamacare, parasitismo, PT, Rush Limbaigh, Terence P. Jeffrey


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16/04/2014 às 1:02 \ Cultura
O Brasil Parada-Dura do PT e a censura à Sheherazade – Se “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, o ano eleitoral começou mesmo diabólico no SBT


Rachel Sheherazade cometeu quatro dos maiores “pecados” no jornalismo brasileiro:

1) Chegou por ordem do patrão – no caso o dono do SBT, Silvio Santos.

2) Entrou já com salário alto – que hoje, segundo a coluna Radar, está em R$ 90 mil.

3) Foi colocada em horário nobre à frente do principal telejornal da casa – o SBT Brasil.

4) E, last but not least, começou a dar, diariamente, opiniões reacionárias.

Se a ombudsman da Folha de S. Paulo, Suzana Singer, endossada depois pela colunista do Globo Miriam Leitão, já chamou Reinaldo Azevedo de cachorro rottweiler quando ele passou a ter uma simples coluna semanal no jornal (escrita longe dos colegas), dá para imaginar os sentimentos que a presença diária de Sheherazade despertou na própria redação da emissora, não é mesmo? Ainda mais, sendo bonita.

Em janeiro, o blogueiro Miguel Arcanjo Prado “revelou” na página de Fabíola Reipert no R7:

Os jornalistas do SBT comentam entre si que têm vergonha de trabalhar na mesma redação que Rachel Sheherazade. O motivo é o tipo de pensamento que a apresentadora faz questão de exibir e que incomoda grande parte de seus colegas. O jornalismo do SBT, que antes era considerado mais imparcial, está cada vez mais associado a um pensamento de direita, por conta da figura de Sheherazade.

“Pensamento de direita”, em geral, significa o pensamento da maioria da população brasileira, de acordo com todas as pesquisas de opinião. Um pecado mortal, sem dúvida, no Brasil das redações esquerdistas, que se vendem como imparciais para ludibriar essa mesma população.

Agora Fabíola acrescentou:

Rachel Sheherazade nem imagina, mas tem gente tentando puxar o tapete dela dentro do próprio SBT. Uma outra jornalista estava torcendo (e mexendo seus pauzinhos) para que a moça não voltasse das férias. O objetivo da fura-olho é ficar no lugar dela. Que coisa feia, né?

É sim, supondo que seja verdade. Mas imagino que Sheherazade “imagine” isso também.

O diretor de jornalismo do SBT e chefe dos supostos envergonhadinhos e puxadores de tapete é Marcelo Parada: nada mais, nada menos que um dos coordenadores de comunicação da campanha de Dilma Rousseff à presidência da República em 2010.

Não é secreta para ninguém sua notória parceria com o presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, que não deve ser um admirador muito fanático da independência absoluta que sempre tive no SBT nas três vezes em que comentei assuntos políticos por lá.

Isto foi o que escreveu sobre Parada o jornalista Josê Nêumanne Pinto, demitido em fevereiro junto com mais dois comentaristas que atuavam nos noticiários da emissora de Silvio Santos: Denise Campos de Toledo e Carlos Chagas. Se, como já disse Dilma, “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, o ano eleitoral começou mesmo diabólico no SBT.

Na ocasião, Parada comunicou a Nêumanne que um tal “comitê de programação” da emissora havia decidido extirpar a opinião dos telejornais da casa em nome do primado da notícia. Só não sei se foi o mesmo “comitê” que divulgou a nota oficial sobre o caso de Sheherazade, com a memorável frase: “Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores“.

Na ditadura petista, como em qualquer outra, censurar é mesmo um modo de preservar – de preservar o governo dos seus críticos, sobretudo os da TV aberta. Como escreveu Deonísio da Silva após a demissão de Nêumanne: ”Quem censura tem medo.”

O próprio Lula já apontava o dedo para Sheherazade em outubro de 2013, segundo informou então Lauro Jardim: o ex-presidente “contou que recentemente assistia TV e, ao zapear, parou no SBT. Sem dar nomes, diz que viu uma jornalista de ‘vinte e poucos anos’ criticar pesadamente o governo e os políticos. Em sua avaliação, as críticas não tinham embasamento algum“.

Entre Lula “avaliar” a apresentadora e ela ser calada, passaram-se seis meses – sinal evidente de que o homem mais poderoso do Brasil está ficando velho…

De todo modo, as pressões externas e internas se avolumaram com as participações e representações especiais no Ministério Público de apoiadores da ditadura venezuelana comoJandira Feghali e seu PCdoB; e Ivan Valente e seu PSOL; sem contar a de Fabio Porchat, o garoto-propaganda da Caixa Econômica Federal, coincidentemente uma estatal cujas verbas publicitárias o governo ameaçou tirar do SBT caso mantivesse os comentários de Sheherazade.

E nunca é demais lembrar, como Nêumanne, da “generosidade com que a cúpula petista tratou o momentoso episódio da falência do Banco Panamericano, empresa do grupo Silvio Santos”.

O Brasil Parada-Dura do PT está (quase) todo resumido aí: uma mistura de inveja, ódio, intolerância, cinismo, infiltração, controle, chantagem, covardia, autoritarismo, abuso de poder.

“Nêsti paíf”, ninguém bate no consenso impunemente.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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- Major Olímpio defende Rachel Sheherazade: “Esta jornalista está dizendo a verdade: que o crime está dominando no país, nossas leis são defasadas, menor tem licença para matar, polícia está desaparelhada, policial virou alvo preferencial dos criminosos.”
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Tags: censura, Fabio Porchat, Ivan Valente, Jandira Feghali, Lula, Marcelo Parada, PCdoB, PSOL, PT, Rachel Sheherazade, SBT, Silvio Santos, Suzana Singer


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15/04/2014 às 16:05 \ Cultura
Major Olímpio defende Rachel Sheherazade: “Esta jornalista está dizendo a verdade: que o crime está dominando no país, nossas leis são defasadas, menor tem licença para matar, polícia está desaparelhada, policial virou alvo preferencial dos criminosos.”


[LEIA TAMBÉM O POST SEGUINTE: O Brasil Parada-Dura do PT e a censura à Sheherazade – Se “podemos fazer o diabo quando é hora de eleição”, o ano eleitoral começou mesmo diabólico no SBT.]

Transcrevo o discurso do deputado e pré-candidato ao governo paulista Major Olímpio (PDT-SP) em defesa da apresentadora Rachel Sheherazade, proferido pouco antes da confirmação de que o SBT decidiu proibir seus comentários pessoais no telejornal da noite (porque estamos em plena “democracia”, é claro)… Volto em seguida com Alexandre Garcia e a crise da Polícia Federal.



“Quando um PM morre, eu só ouço o silêncio. O silêncio do Estado, o silêncio do Ministério Público, o silêncio dos direitos humanos. Nenhuma palavra ecoa: nem de conforto, nem de indignação.”

Isto é uma fala da jornalista Rachel Sheherazade do SBT. E, antes de tudo, como cidadão, depois como policial e parlamentar, [quero dizer que] essa jornalista hoje vem expressando o que está calado, deputado Jooji Hato [PMDB], no coração da esmagadora maioria dos cidadãos de bem nesse país. Que são maioria! Sofrem pela ação dos maus, mas são de bem.

E ao que me consta, os meios de comunicação estão dizendo isso o tempo todo, o SBT está sendo ameaçado de perder verbas publicitárias federais se não tirar do ar, se não tirar do jornalismo a Rachel. E o que a Rachel tem dito não tem nada de apologia ao crime e ao criminoso, como chegaram a representar na Procuradoria da República. Fazer apologia e defesa de crime e de criminoso é tentar tapar o sol com a peneira com mensalão, com Petrobras, com metrô, com CPTM [Companhia Paulista de Trens Metropolitanos de São Paulo]. Isso é fazer apologia e defesa do crime e do criminoso.

Pelo amor de Deus. Se nós tentarmos amordaçar a imprensa, que é uma característica em momentos onde se tem administração na ditadura… Supressão da palavra. Censura na expressão, “porque contraria a mim, que sou um agente no time dominante”… Vergonhoso!

Em relação às forças de segurança nesse país, a Rachel Sheherazade se transformou naturalmente na madrinha dos policiais brasileiros. [Ver, por exemplo, o vídeo que contém a imagem ao lado, a partir de 2min22seg] Porque é uma jornalista que exerce a sua profissão e coloca o seu posicionamento e, lamentavelmente, matar policiais, como mataram dois nesse fim de semana… Um investigador de polícia na Praia Grande; e um policial militar aqui em São Paulo acabou morrendo, tinha sido baleado no Guarajá…

Então o que diz a Rachel… ser objeto de censura?

Eu vi uma matéria jornalística onde dizia que o empresário Silvio Santos [estava] dizendo: “Não vou ser suscetível a pressões.” Tomara Deus que não seja mesmo. Tomara Deus que preserve e prestigie esta jornalista, que está dizendo a verdade: que o crime está dominando no país todo, que as nossas leis são defasadas, que o menor tem licença para matar, que a polícia no Brasil está desaparelhada, que o policial virou alvo preferencial do crime e dos criminosos.

Que [é] que essa jornalista está dizendo que é contrário aos interesses da população? Nada! É contrário a interesses de elites dominantes.

Principalmente em ano eleitoral, vão tentar dizer que nós temos a legislação mais aperfeiçoada do mundo, vão tentar dizer que na questão de segurança resolvemos tudo, controlamos o tráfico e o contrabando nas fronteiras, aparelhamos a Polícia Federal, nos estados aparelhamos a Polícia Civil e a Polícia Militar, há uma satisfação plena, acabou a onda de criminalidade… Como ela não diz isso, ela não se presta a esses jabás, fica com a sua profissão e a sua integridade ameaçadas.

Eu quero dizer aqui com muita satisfação como brasileiro, como pai, como cidadão, e ainda como deputado nessa casa, da satisfação em cumprimentar essa jornalista por expressar o sentimento do povo brasileiro.

Voltei.

Quando o deputado Major Olímpio ironiza o discurso petista eleitoreiro de que “aparelhamos” as polícias, ele se refere a “aparelhar” não como “instrumentalizar politicamente”, como Romeu Tuma Jr. vem denunciando ter acontecido com boa parte da PF, mas como “melhorar os equipamentos”, o que obviamente não aconteceu. No Bom Dia Brasil de 11 de abril, Alexandre Garcia relacionou a taxa de homicídios com a falta de equipamentos das polícias:



O Brasil não chega a ter 3% da população do planeta, mas tem 11% dos assassinatos. E se a gente dividir 52 mil assassinados por 365 dias, vamos ter a média de 143 mortos por dia. Campeões mundiais. Não há guerra hoje no mundo que produza isso. Só a capital de São Paulo teve 1.220 homicídios no ano passado. Isso equivale a três vezes o total do ano passado da França e o dobro da Espanha e da Itália. Isso só para citar países de língua latina. Isso é assustador, mas o pior de tudo é que parece que nós nos acostumamos com esse absurdo. Parece que as nossas vidas não têm valor.E uma das causas dessa barbaridade é a impunidade. E uma das causas da impunidade é a investigação policial ainda com métodos antiquados e carentes de meios científicos para produzir provas. Aí sobram o testemunho, que pode ser subjetivo, falho, e o flagrante. O resultado é uma inversão em relação aos resultados europeus. Lá, 81% dos homicídios são resolvidos. Aqui, mais de 90% permanecem insolúveis. Quer dizer: quem pretende matar intencionalmente ou de acordo com as circunstâncias sabe que tem 9 chances em 10 de não enfrentar o Código Penal, nem ir para a cadeia.


“Elefante” mostra a raiz da impunidade (Foto: G1)

No último fim de semana, escrivães, papiloscopistas e agentes (conhecidos internamente como EPA) da Polícia Federal realizaram manifestações em todo o país exigindo “Segurança Pública Padrão FIFA”, com um elefante branco inflável como mascote. Os órgãos que os representam são os mesmos que homenagearam Rachel Sheherazade em março: o Sindipol-DF (Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal) e a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), além do SSDPF/RJ (Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro). Os problemas apontados são:


Manifestantes homenageiam Sheherazade em Goiânia.

“Diminuição dos investimentos na instituição; perda do poder investigatório, com pesquisas revelando que 75% dos policiais já presenciaram interferências políticas nas investigações; o não reconhecimento das funções complexas de inteligência que exercem há décadas; baixa anual de efetivo (só no ano passado, 230 PFs deixaram a instituição); congelamento de salários há sete anos; falta de valorização das atividades; insatisfação total, com pesquisa nacional constatando que 86,53% dos policiais se sentem infelizes, e 90,76% subaproveitados quanto às suas funções; situação de verdadeiro apagão, o que tem gerado doenças psíquicas em, pelo menos, 30% do efetivo, e altos índices de suicídios“.

Que interesse o governo Dilma tem em melhorar este cenário de caos e sordidez? Nenhum. Em primeiro lugar, porque uma população amedrontada pela criminalidade vira refém do Estado. Em segundo, porque quem investiga os crimes dos políticos é justamente a PF…

E que interesse as milícias censoras do PCdoB, do PSOL e do PT e dos autoritários e idiotas úteis de sempre têm em permitir que uma apresentadora como Rachel Sheherazade permaneça no ar, na TV aberta, denunciando todo este cenário? Nenhum, é claro. (Daqui a pouco eu cuido de um certo diretor de jornalismo também.)

“Vivemos no país da censura velada”, disse um dos manifestantes no último domingo em Goiânia, como se vê abaixo em vídeo exclusivo deste blog.

Mas esse tempo já passou. A censura está cada vez mais escancarada.



Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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Tags: Alexandre Garcia, censura, corrupção, criminalidade, direitos humanos, EPA, Fenapef, impunidade,Jandira Feghali, Major Olímpio, manifestação, PCdoB, Polícia Federal, pressão, PSOL, PT, Rachel Sheherazade, SBT, Segurança Pública Padrão FIFA, Sindipol, SSDPF/RJ


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14/04/2014 às 18:08 \ Mundo
Como a esquerda manipula a opinião pública


Escrevi em maio de 2012: “Quando o país bate o recorde de adultos sem trabalhar (88 milhões do total de 200 milhões), faça como Barack Obama: fale de casamento gay.”

Agora que a eleição de novembro para a Câmara e o Senado se aproxima, e o desastre do Obamacare faz as mensalidades dobrarem, as franquias ou copagamentos triplicarem, sendo que em alguns casos você tem seguro, mas o hospital não está na rede, em outros você tem seguro, mas o seu médico não está na rede, sem contar aqueles em que você tem seguro, mas não é tratado, o jeito é falar de “discriminação contra as mulheres”.

Obama não precisa de um órgão governamental como o IPEA para desviar a atenção dos escândalos do seu governo. Ele e o Partido Democrata tomam a dianteira por si sós.

Para atrair os votos do eleitorado feminino que lhe garantiu a vitória em 2012 e preparar o terreno da vitimização para a “primeira presidente mulher” – a Dilma americana Hillary “Que diferença faz?” Clinton – em 2016, Obama começou por assinar na última terça-feira, 8 de abril, dois decretos supostamente em favor da igualdade salarial entre homens e mulheres: um que exige dos empregadores com contratos federais a divulgação de dados sobre salários e outro que autoriza os funcionários a compartilhar informações a respeito. Tudo como manda o figurino populista, com a mulherada atrás do presidente na hora da assinatura fazendo “cheeeeeeese”.

No dia seguinte (09/04), seria a votação no Senado da Paycheck Fairness Act, a lei do cheque salarial justo que permitiria impor as regras federais ao setor privado. Mas é claro que a lei não passou. O resultado de 53 votos a favor e 44 contra, sendo que os defensores do projeto precisavam de 60 votos, era mais do que esperado e calculado pela esquerda obamista.

ESTRATÉGIA
A tática é manjada, mas sempre dá certo, como escreveu meu compadre Alexandre Borges, enumerando os passos:

1) A esquerda inventa uma pauta que divide a sociedade, balcanizando a população em grupos e jogando uns contra os outros, estimulando ou criando ressentimentos, ódios e conflitos;

[Mais a respeito no meu post Faça a sua parte: estude.]

2) Criam uma lei ou regulações cheios de pegadinhas cercadas de boas intenções;

3) A imprensa só fala das boas intenções e esconde as pegadinhas, como manda o governo;

4) A oposição se coloca contra e derruba a lei por conta das pegadinhas inaceitáveis e que o governo coloca lá exatamente para isso;

[Como escreveu Charles Krauthammer no artigo que traduzi aqui: "Fairness Act Paycheck (…) é pouco mais do que um ato de pleno emprego para advogados. Discriminação sexual já é ilegal. O que estas novas leis fazem é eximir os autores da necessidade de provar a discriminação intencional. Para abrir processo, eles precisam apenas mostrar que as mulheres ganham menos nesse local de trabalho."]

5) O governo sai cantando que tentou proteger a minoria da vez mas a oposição fascista, homofóbica, racista, sexista e elitista derrubou a lei por ser contra as mulheres, gays, negros, pobres, jovens, imigrantes ilegais, tanto faz. É uma canalhice, mas quem disse que canalhice não pode render votos se cercada de boas intenções e com o apoio da imprensa?

Quem colocar no Google “Obama igualdade salarial” terá uma ideia de como as notícias dos órgãos internacionais de esquerda são reproduzidas no Brasil – estrelando Obama como o defensor das fracas e oprimidas -, sem a menor averiguação dos fatos por trás do embuste, muito menos crítica adversária, que dirá as constatações de que na própria Casa Branca as mulheres ganham menos do que os homens (88 centavos para cada dólar) e de que os líderes do Partido Democrata no Senado não têm chefes de gabinetes ou diretores de comunicação mulheres, enquanto os do Partido Republicano não só têm como elas recebem cerca de US$ 18 mil a mais do que a quantia paga pelos democratas aos homens que fazem o mesmo trabalho.

Há quem chame isso de hipocrisia dos democratas. A gente chama de canalhice mesmo.

Como escreveu a diretora-executiva do Independent Women’s Forum, Sabrina Schaeffer: “Perpetuar o mito de que as mulheres são uma classe de vítimas prejudica as mulheres, fazendo com que elas se sintam fracas, e isto as distrai do aprendizado de formas inteligentes para aumentar seus ganhos, expandir sua influência no ambiente de trabalho e buscar a vida que elas querem.”

OS VERDADEIROS MOTIVOS DA DIFERENÇA SALARIAL
Mas a vitimização embusteira é cartão de visita da esquerda. Assim como Marcelo Freixo e Vladimir Safatle relacionam a taxa nacional de encarceramento – elevada pelos estados que prendem mais – à taxa nacional de homicídios – elevada pelos estados que prendem menos – para fazer parecer que prender bandido não reduz a criminalidade, os esquerdistas e idiotas úteis americanos comparam os salários gerais entre homens e mulheres (ou brancos e negros) para vender a ideia de discriminação, quando, se você analisar categoria por categoria, como já fizera Thomas Sowell [ver post anterior], poderá descobrir até que as mulheres (e as famílias negras) ganham mais. Em resumo:

1) A suposta diferença de remuneração aparece quando o casamento e os filhos entram em cena. Para cuidar das crianças, as mães saem do mercado e, quando retornam, têm menos experiência do que os homens de idade semelhante. Muitas mães que trabalham procuram empregos que proporcionam maior flexibilidade, seja a distância (teletrabalho), seja com horários flexíveis. Esses empregos geralmente pagam menos do que os trabalhos de período integral.

2) A carreira também é importante. Mesmo entre grupos com o mesmo nível de escolaridade, as mulheres costumam escolher campos de estudo, tais como a sociologia, a psicologia ou as artes liberais, que também pagam menos no mercado. Os homens são mais propensos à especialização em finanças, contabilidade ou engenharia. E, segundo a American Association of University Women, os homens são quatro vezes mais propensos a negociar sobre os salários após entrarem no mercado. (Você aí, mocinha que está reclamando que um homem ganha mais do que você na mesma função, já verificou se ele barganhou mais?)

3) Risco é outro fator. Quase todas as profissões mais perigosas, como a dos madeireiros, são majoritariamente masculinas e 92% de mortes relacionadas a trabalho em 2012 foram de homens. Empregos perigosos tendem a pagar salários mais altos para atrair trabalhadores.


Hillary Clinton desvia de sapatada

De acordo com um estudo dos economistas June e Dave O’Neill para o American Enterprise Institute, em 2012, quase todas as disparidades salariais brutas de 23% citadas pelo sr. Obama podem ser atribuídas a outros fatores que não a discriminação. Os O’Neills concluem que “é improvável que a discriminação no mercado de trabalho represente mais de 5%, sendo que ela pode simplesmente não existir”. Mas que diferença faz?, diria Hillary Clinton, a maior beneficiária do embuste em médio prazo (e atual alvo de sapatada de mulher). Nenhuma, claro. O importante é avançar a agenda.


Entra Sylvia Burwell (esq.), sai Kathleen Sebelius (dir.)

E, se no lugar da secretária de Saúde Kathleen Sebelius, a senhora que “caiu” pelo desastre do Obamacare, ainda se coloca uma mulher mais jovem como Sylvia Burwell (a mesma flor de pessoa que impediu a aguardada visita dos veteranos ao Memorial da Segunda Guerra durante o fechamento do governo em outubro de 2013) para aguentar as inúmeras críticas ao sistema de saúde, pronto: a “guerra contra as mulheres” está reforçada.

PRÓXIMO PASSO: HOLLYWOOD
Como escreveu Alexandre: “Alguém vai se espantar se, de uma hora para outra, os filmes de Hollywood e séries de TV começarem a mostrar mulheres como presidentes dos EUA? Mas é tudo ficção, claro, assim como David Palmer, o presidente negro de “24 horas”;



ou Jamie Foxx, o presidente negro atacado por paramilitares em ‘White House Down” do ano passado.


A política é para profissionais e os profissionais estão vencendo, tanto aqui como lá.

Em todo caso, você aí, pelo menos, não tem mais desculpa para cair nos engodos dessa gente.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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Posts anteriores mencionados:
- Thomas Sowell sobre salários de negros, brancos e mulheres – um vídeo fundamental transcrito e traduzido
- Polícia do pensamento em patrulha

Vídeo em inglês sobre os salários das mulheres:



Tags: Barack Obama, casamento gay, Dilma Rousseff, discriminação, esquerda, gênero, Hillary Clinton,Hollywood, IPEA, Kathleen Sebelius, manipulação, mulher, opinião pública, Paycheck Fairness Act, primeira presidente mulher, salário, sexista, Sylvia Burwell


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14/04/2014 às 17:29 \ Cultura
Thomas Sowell sobre salários de negros, brancos e mulheres – um vídeo fundamental transcrito e traduzido


Para entender melhor meu artigo “Como a esquerda manipula a opinião pública” [próximo post], segue a transcrição do vídeo em que Thomas Sowell desmonta os chavões da Sra. Propel sobre salários de negros, brancos e mulheres, em debate mediado por William F. Buckley Jr.



William F. Buckley Jr.: A Sra. Propel é advogada da Greenbaum, Wolff & Ernst, formada pela Varsa e também pela Columbia Law School, participa ativamente em uma série de movimentos progressistas e feministas. Sra. Propel.

Sra. Propel [para Thomas Sowell]: Gostaria de fazer-lhe algumas perguntas sobre a economia de emprego, em relação aos negros e os brancos.

As estatísticas que encontrei indicam que atualmente:

- homens brancos ganham em média US$ 17.427 por ano;
– homens negros ganham US$ 12.738;
– mulheres brancas ganham US$ 10.244;
– mulheres negras ganham US$ 9.476.

Fica claro a partir destes números, como de fato eu acho que é claro para a maioria de nós, que em nosso sistema atual existe uma discriminação contra os negros e contra as mulheres.

Já que nem todos os negros terão uma superioridade, como você tentaria equilibrar isso, de modo que haja alguma igualdade nas oportunidades de emprego?

Thomas Sowell: Sinto muito que você tenha perdido a primeira parte do programa, quando eu ressaltei que se você não achar pessoas uniformemente representadas, isso não mostra o efeito institucional, porque quase em lugar nenhum, em questão de assuntos humanos, você vai encontrar pessoas igualmente representadas.

Se você comparar funcionários no que diz respeito a idade, educação, etc., você tem uma imagem totalmente diferente, tanto em relação aos negros, quanto às mulheres.

Os números que eu encontrei, por exemplo, mostram recentemente que se você comparar famílias negras nas quais o marido e a mulher possuem educação de nível superior, com famílias brancas onde o marido e a mulher também possuem educação de nível superior, as famílias negras ganham US$ 2.000 a mais por ano. O problema é que bem poucos negros se encaixam nessa categoria, quando você compara categoria por categoria.

Assim, estamos falando sobre dar às pessoas uma educação decente. Eu estou dizendo que você não pode afirmar simplesmente que os dados levantados nas empresas refletem as políticas do empregador; esses dados refletem as condições básicas em toda a sociedade.

Assim como quando fazemos um levantamento do número de pessoas que estão no hospital, esse número não mostra que as pessoas estão doentes apenas porque elas estão no hospital.

Sra. Propel: Eu concordo com isso, mas você também tem que concordar que de um modo geral, as mulheres ganham menos, por exemplo, para fazer os mesmos trabalhos que os homens.

Thomas Sowell: Não, eu não concordo. Eu não concordo com isso.

Se você está falando de mulheres com os mesmos anos de experiência, com a mesma continuidade no serviço, etc., etc., então quando eu observo isso, eu não encontro essa desigualdade. Eu vejo, por exemplo, que em muitos casos, as mulheres estão ganhando mais, dependendo de como você está analisando as estatísticas. A diferença com as mulheres é entre as mulheres casadas e todos os outros funcionários. Essa é a diferença real.

Sra. Propel: Bem, mesmo entre as mulheres solteiras, as estatísticas do Censo mais recente que eu encontrei são de 1978 e dizem que homens solteiros ganham US$ 11.100 e mulheres solteiras ganham US$ 9.300.

Thomas Sowell: Sim, eu gosto desta palavra ‘solteira’ que é usada.

Quando eu fiz meu estudo eu não usei a palavra ‘solteira’, eu usei ‘nunca foi casada’. Veja: uma mulher solteira aos quarenta anos de idade, tendo passado de dez a vinte anos criando seus filhos não é realmente o mesmo que um homem de quarenta anos que vem trabalhando continuamente por 20 anos.

William F. Buckley Jr.: E o diferencial na sociedade não é tão grande, então você pode facilmente explicar…

Thomas Sowell: Sim, porque quando eu analiso os dados por outro ângulo, eu fiz isso no mundo acadêmico, e descobri que as mulheres que nunca se casaram – que é como as chamo – estavam ganhando mais do que os homens, e da mesma forma quando o governo fez uma pesquisa alguns anos atrás com mulheres que estavam trabalhando de forma contínua desde o ensino médio até os seus trinta anos, descobrimos que elas estavam ganhando um pouco mais do que os homens com as mesmas descrições.

Então, a diferença está entre mulheres casadas e todos os outros funcionários. E os homens casados têm uma vantagem extra, porque suas esposas cuidam de várias coisas, e eles são capazes de dedicar mais tempo às suas carreiras.

Sra. Propel: Tenho certeza que você está ciente do fato de que em cerca de quinze por cento de todas as casas apenas um membro da família recebe um salário.

De modo que quando você fala que as mulheres são capazes de cuidar das coisas para o seu companheiro casado assalariado, o fato é que, na grande maioria dos lares americanos as mulheres também trabalham e, portanto, eu não acho que sua explicação de que as mulheres têm outras responsabilidades, e portanto são…

Thomas Sowell: Trabalho pode significar meio período ou tempo integral. As mulheres não trabalham em tempo integral na mesma proporção que os homens. Empregados que trabalham meio período ganham menos do que os que trabalham em tempo integral.

AGORA LEIA O ARTIGO: “Como a esquerda manipula a opinião pública“.

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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13/04/2014 às 21:54 \ Mundo
Polícia do pensamento em patrulha




Outro dia, como se vê na imagem ao lado, eu aproveitei o erro confesso do IPEA paradebochar no Facebook de um dos modos esquerdistas de vencer o debate sem precisar ter razão, no caso fazendo apenas a caricatura dos adversários com rótulos infames. No último artigo, mostrei O curioso caso de Fabio Porchat contra Rachel Sheherazade, em que o humorista, na prática, endossava a censura à apresentadora do SBT. A tentativa esquerdista de impedir o debate, banindo as vozes dissidentes do discurso público, é recorrente tanto no Brasil quanto nos EUA, que se “brasilianizam” cada vez mais depressa sob o governo Obama, conquanto lá ao menos exista oposição política.

Traduzo abaixo o artigo de Charles Krauthammer sobre isto que já penso em chamar carinhosamente de P3 ou PPP. Voltarei a um dos temas abordados por ele nesta segunda.

Polícia do pensamento em patrulha
Escrito por Charles Krauthammer / Publicado em 10 de abril de 2014 no Washington Post
Tradução de Felipe Moura Brasil, em Veja.com/felipemourabrasil

Há dois meses, uma petição com mais de 110.000 assinaturas foi entregue ao The Post, exigindo a proibição de qualquer artigo questionando o aquecimento global. A petição chegou no dia anterior ao da publicação da minha coluna, que consistia precisamente dessa heresia.

A coluna saiu como de costume. Mas eu me senti gratificado pelo show de intolerância porque eleilustrava perfeitamente meu argumento de que a esquerda está entrando numa nova fase de agitação ideológica – não mais tentando vencer o debate, mas impedindo completamente o debate, banindo do discurso público toda e qualquer oposição.

A palavra correta para essa atitude é totalitária. Ela inflige consequências graves – do ostracismo social à defenestração profissional – e anuncia certas controvérsias sobre aqueles que se recusam a ser silenciados.

Às vezes, a palavra vem do alto, como quando o presidente dos Estados Unidos declara que a ciência do aquecimento global está “estabelecida”. Quem discorda é, então, rotulado como “anticiência” e, melhor ainda, um “negador” – uma calúnia brilhantemente escolhida para imputar aos céticos climáticos o opróbrio normalmente reservado aos propagadores do ódio e malucos que negam o Holocausto.

Na semana passada, então, mais um surto. O último fechamento da mente esquerdista é sobre ocasamento gay. Assim como a ciência do aquecimento global está estabelecida, ao que parece estão também os méritos morais e filosóficos do casamento gay.

Opor-se a isto nada mais é do que fanatismo, semelhante ao racismo. Os opositores devem ser igualmente marginalizados e banidos, destruídos pessoal e profissionalmente.

Como o CEO da Mozilla, que renunciou sob pressão de apenas 10 dias em seu trabalho, quando foi divulgado que, seis anos antes, ele havia feito uma doação à California Proposition 8, que definia o casamento como sendo entre um homem e uma mulher.

Mas por que parar com Brendan Eich, a vítima deste linchamento high-tech? A Prop 8 passou por meio milhão de votos. Seis milhões de californianos se juntaram a Eich no crime de “privilegiar” o casamento tradicional. Assim também o fez Barack Obama. Neste mesmo ano, ele declarou que suas crenças cristãs o haviam feito se opor ao casamento gay.

No entanto, sob a nova ordem, isto é intolerância total. Por essa lógica, o homem que a esquerda levou tão extasiada para a Casa Branca em 2008 era igualmente um fanático.

A coisa toda é tão estúpida a ponto de ser indigna de exegese. Não há lógica alguma. O que está em jogo é puro preconceito ideológico – e a fiscalização do cumprimento da nova norma totalitária que declara, unilateralmente, algumas questões como encerradas.

Fechadas para o debate. Abertas apenas para a aquiescência intimidada.

Para este círculo mágico de conformidade forçada, a esquerda gostaria de acrescentar algumas outras políticas, a resistência ao que é considerado uma “guerra contra as mulheres“. É um sinônimo colorido para sexismo. Nivelar a acusação é uma forma grosseira de enterrar o debate.

Assim, opor-se ao aborto tardio é fazer guerra contra a “saúde reprodutiva” das mulheres. Da mesma forma, questionar a inclusão no Obamacare de contracepção livre para todos.

Alguns se opõem à regulamentação por causa de seu impacto sobre o livre exercício da religião. Outros, pela posição (não teológica) mais simples de uma hierarquia de valores distorcida. Sob a nova lei, tudo está coberto, mas algumas escolhas são oferecidas de graça. A que se deve o enaltecido status da contracepção? Por que ela deveria ser classificada acima, por exemplo, dos antibióticos para uma criança doente, pelos quais essa mesma mãe deve fazer um copagamento?

Diga isso, no entanto, e você será acusado de negar às mulheres “o acesso à contracepção”.


A farsa de Obama para posar de defensor das mulheres. Voltarei ao tema nesta segunda

Ou tente contestar a agora chamadaFairness Act Paycheck para as mulheres [um decreto para "dificultar que empregadores paguem mais a homens do que mulheres na mesma função"], o que é pouco mais do que um ato de pleno emprego para advogados. Discriminação sexual já é ilegal. O que estas novas leis fazem é eximir os autores da necessidade de provar a discriminação intencional. Para abrir processo, eles precisam apenas mostrar que as mulheres ganham menos nesse local de trabalho.

Assim como na Casa Branca, onde as mulheres fazem 88 centavos a cada dólar dos homens?

Isso é chamado de “impacto díspar”. Será que alguém realmente acha que Obama conscientemente discrimina as trabalhadoras, em vez de a disparidade em relação aos homens ser um reflexo da experiência, do histórico de trabalho etc.? Mas só levantar tais questões já é revelar tendências heréticas.

A boa notícia é que a acusação de “guerra contra as mulheres” é geralmente cinismo, forragem para a demagogia em ano de campanha. Mas a tendência está crescendo. Oponha-se ao consenso atual e você é um negador, um fanático, um homofóbico, um machista, um inimigo do povo.

Por muito tempo um componente básico da academia, o impulso totalitário está se espalhando. O que fazer? Defender os dissidentes, mesmo que você não concorde – talvez especialmente se você não concorda – com a sua política. Isto é – isto era? – o modo americano. *

Encerro:

Deve ser ruim viver num país assim, não é mesmo?

Felipe Moura Brasil - http://www.veja.com/felipemourabrasil

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* Traduções para o blog são feitas na pressa do dia e podem conter imprecisões de detalhe.

Tags: aquecimento global, casamento gay, Charles Krauthammer, esquerda, Fabio Porcha, oposição,patrulha, polícia do pensamento, politicamente correto, Rachel Sheherazade


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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905