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quarta-feira, 23 de abril de 2014

Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com



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Reinaldo Azevedo

Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil

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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



22/04/2014 às 20:52

JK morreu vítima de um acidente de trânsito, diz Comissão Nacional da Verdade



Na Folha:

A Comissão Nacional da Verdade apresentou nesta terça-feira (22) um relatório parcial em que sugere que o ex-presidente Juscelino Kubitschek morreu em decorrência de um acidente de trânsito, em 1976, e não vítima de um atentado organizado pela ditadura militar (1964-85).

A versão de que JK e seu motorista, Geraldo Ribeiro, morreram em um atentado arquitetado pelos militares foi apresentada pela Comissão Municipal da Verdade de São Paulo em dezembro.

À época, o presidente do grupo, o vereador Gilberto Natalini (PV-SP), afirmou que o Juscelino foi vítima de “conspiração, complô e atentado político”.

A versão oficial é de que JK, presidente de 1956 a 1961, morreu em um acidente automobilístico quando se dirigia de São Paulo para o Rio, em um Opala que era conduzido por Geraldo Ribeiro, seu motorista.

Contrariando a congênere da cidade de São Paulo, a Comissão Nacional da Verdade afirmou que não há nada que comprove o complô para assassinar o ex-presidente. O grupo começou a investigar o acidente em setembro de 2012, após receber ofício da seção mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).

A comissão nacional rebateu, no relatório apresentado hoje, os pontos levantados pela Comissão Municipal da Verdade para sustentar a versão do atentado. “Não há nos documentos, laudos e fotografias trazidos para a presente análise qualquer elemento material que, sequer, sugira que o ex-presidente e Geraldo Ribeiro tenham sido assassinado vítimas de homicídio doloso”, diz o relatório da Comissão Nacional da Verdade.Por Reinaldo Azevedo


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22/04/2014 às 20:28

Senado aprova Marco Civil da Internet. Texto segue para sanção de Dilma



Por Marcela Mattos, na VEJA.com:

Após três anos de tramitação no Congresso Nacional, o Senado aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que regulamenta a web brasileira. O Marco Civil da Internet estabelece direitos e deveres de cidadãos, provedores e governo no ambiente virtual e foi aprovado às vésperas do Encontro Multissetorial Global sobre o Futuro da Governança da Internet, evento que reunirá autoridades de todo o mundo nesta quarta e quinta-feira, em São Paulo. O texto segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Enquanto na Câmara o Marco Civil passou por uma série de discussões e teve o texto alterado após pressão de deputados, no Senado a matéria tramitou a toque de caixa: foi aprovada sem debates por duas comissões nesta manhã e levada ao plenário após uma manobra de senadores governistas que garantiu que o tema fosse colocado como o primeiro item da pauta. Não houve alterações ao texto da Câmara. (…)

A agilidade dos senadores atende a apelo do Palácio do Planalto, que, após as denúncias de espionagem norte-americana, não quis chegar de mãos vazias no evento sobre governança da web. A presidente Dilma, acompanhada pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, participará da cerimônia de abertura.

Com a aprovação do projeto, o usuário brasileiro de internet sai beneficiado. Foi assegurada a neutralidade de rede, um dos grandes nós da disputa em torno do Marco Civil e considerado pelo governo um dos pontos mais caros do projeto. O dispositivo obriga os provedores de conexão a tratar de maneira igual toda informação que trafega na rede, sendo proibidas distinções em razão do tipo, origem ou destino dos pacotes de dados. O princípio impede, por exemplo, que os donos da infraestrutura da rede privilegiem alguns serviços (seus ou de terceiros ou os que podem pagar mais) em detrimento de outros, minando a concorrência e a inovação com uma espécie de pedágio discriminatório.

É a neutralidade, portanto, que pode assegurar que novos produtos briguem com gigantes digitais estabelecidos sem serem prejudicados na linha de largada. Com essa garantia, o melhor tem a maior chance de vencer. A regulamentação da neutralidade dependerá de consulta prévia ao Comitê Gestor da Internet (CGI) e à Anatel – inicialmente, a proposta previa que a regulamentação se daria via simples decreto do Executivo, mas o governo teve de ceder nesse ponto para viabilizar a votação.

Leia mais aqui.Por Reinaldo Azevedo


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22/04/2014 às 19:00

Petistas manobram para adiar processo de cassação de Vargas



Por Laryssa Borges, na VEJA.com

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados adiou nesta terça-feira a votação do parecer preliminar do deputado Júlio Delgado (PSB-MG) no processo de cassação do vice-presidente da Casa e deputado licenciado André Vargas (PT-PR). O congressista pode perder o mandato por ter mentido sobre as relações obscuras com o doleiro Alberto Youssef, preso na Operação Lava-Jato. As provas da relação do petista com o doleiro detido incluem uma carona em um jatinho para o deputado e sua família passarem férias em João Pessoa (PB) e interceptações da Polícia Federal que apontam tráfico de influência de Vargas em favor do laboratório Labogen, uma das empresas do esquema de Youssef.

Na sessão, o relator do caso, Júlio Delgado, defendeu que há indícios de que o congressista praticou tráfico de influência, por atuar em benefício dos interesses do doleiro, e de recebimento de vantagem indevida por ele ter utilizado a aeronave do empresário. “O representado é detentor de mandato de deputado federal; há reportagens que relacionam a ele os fatos narrados e, ao mesmo em tese, o fornecimento de informações privilegiadas e a intermediação de interesses de terceiro junto a ministério [da Saúde], aliada a recebimento de vantagens, pode constituir ato incompatível e atentatório ao decoro parlamentar. Deve, pois, ser dado seguimento ao processo, sendo remetida cópia da representação ao acusado e possibilitada sua defesa escrita”, diz o relatório preliminar.

Na sequência, para impedir a votação do texto, o deputado petista Zé Geraldo (PT-BA) pediu mais prazo para analisar o relatório preliminar, adiando a discussão do texto para o próximo dia 29. Ao site de VEJA, Geraldo confirmou que se reuniu na noite dessa segunda-feira com André Vargas e recebeu instruções para paralisar o processo. Apesar de a direção nacional do PT pressionar para que o deputado renuncie e evite desgastar ainda mais o partido, um pequeno grupo de aliados insiste em defender que Vargas permaneça à frente do mandato parlamentar. Durante a sessão, o deputado José Carlos Araújo (PSD-BA) também pediu mais tempo para analisar o caso.

“A tática do pedido de vista é conhecida e protelatória. É para estender o processo e, como o pedido antecede o feriado, atrasa ainda mais o processo”, disse Delgado. Nos bastidores, integrantes do Conselho de Ética estimam que o caso chegará para votação em plenário às vésperas das eleições – o que ampliaria o desgaste entre os petistas, afinal, as acusações podem comprometer as campanhas de Alexandre Padilha (PT) ao governo de São Paulo e de Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do Paraná. (…)Por Reinaldo Azevedo


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22/04/2014 às 15:31

DEM quer que Gabrielli seja ouvido na Câmara



No Globo:
O DEM protocolou, nesta terça-feira, pedidos para que o ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli seja convidado a prestar depoimento na Câmara. O líder do partido, deputado Mendonça Filho (PE), protocolou os requerimentos na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle e na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio. Para o DEM, é preciso que Gabrielli explique a compra da refinaria Pasadena, no Texas (Estados Unidos). O deputado afirma que há uma “guerra de versões entre os principais atores dos escândalos envolvendo a Petrobras”.

“Trata-se de oportunidade para que eventuais mal entendidos sejam esclarecidos, abrindo caminho para que a população brasileira entenda melhor o que se passa nos corredores e escritórios de empresa tão importante para o país”, afirmou o deputado no requerimento.

A presidente Dilma Rousseff tem evitado o confronto com Gabrielli publicamente, mas fontes do Planalto rebateram ontem a fala do ex-presidente da Petrobras. Eles lembraram que a responsabilidade de Dilma quando era presidente do Conselho de Administração da empresa está descrita nas atas das reuniões. Elas mostrariam que a compra dos primeiros 50% foi feita sem o conhecimento das cláusulas Marlim e put option e que o mesmo conselho — do qual Dilma fazia parte — nunca autorizou a compra dos outros 50%. Essas atas, destacam interlocutores da presidente, foram inclusive assinadas por todos os conselheiros, incluindo a própria Dilma e Gabrielli.

No domingo, em entrevista ao jornal “O Estado de S.Paulo”, Gabrielli assumiu sua responsabilidade pelo relatório que viabilizou a polêmica compra da refinaria de Pasadena, em 2006, quando comandava a estatal, e afirmou que a presidente, na época presidente do Conselho da empresa, não deveria “fugir da responsabilidade dela”.Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Gabrielli


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22/04/2014 às 15:06

A globalização do PT – Pizzolato depõe na Justiça italiana sobre relações com um pilantra que é operador de Berlusconi



Pô, a turma tem mesmo, como posso dizer?, dimensão internacional, né? Henrique Pizzolato, o mensaleiro que se mandou do Brasil, andou se relacionando com um bandido que serviu a Silvio Berlusconi, na Itália. Vejam como as coisas vão se encaixando. Leiam o que vai na VEJA.com. Volto em seguida.

Na VEJA.com:
O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato prestou depoimento à Justiça da Itália sobre suposto envolvimento com o italiano Valter Lavitola, conhecido como operador do ex-premiê italiano Silvio Berlusconi. Investigações conduzidas pela Justiça italiana apontam que Henrique Pizzolato mantinha uma “relação estreita” com Lavitola, que já morou no Brasil e hoje está preso nas proximidades de Nápoles. Os indícios apontam para a existência de “negócios conjuntos” que envolveria interesses de empresas de telecomunicações italianas no Brasil.

Pizzolato foi condenado no julgamento do mensalão no Brasil, mas fugiu para a Itália antes de ser detido. Em fevereiro, ele foi capturado em Maranello, após entrar no país europeu com documentos de um irmão morto há mais de trinta anos. Por envolvimento com o mensalão, ele foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a pena de doze anos e sete meses de prisão pelos crimes de corrupção, peculato e lavagem de dinheiro.

As conexões entre Pizzolato e Lavitola apareceram depois da prisão do brasileiro em fevereiro. O mensaleiro foi interrogado no fim do mês passado, quando ele já estava preso, aguardando o processo de extradição para o Brasil. Autoridades brasileiras foram informadas sobre o depoimento.

Segundo a Justiça italiana, a apuração está “apenas começando” e Pizzolato deve ser ouvido novamente nos próximos dias. Integrantes da Interpol não detalharam se Pizzolato foi ouvido como testemunha ou investigado.

Operador
Lavitola foi acusado pela Justiça italiana de ter facilitado uma série de esquemas financeiros comprometendo Berlusconi, que acaba de ser condenado a trabalhos sociais por causa dos processos nos tribunais. O italiano fugiu para o Panamá, depois de ser indiciado em 2011. Mas se entregou em 2012 e retornou a Roma.

Ex-editor do jornal Avanti, Valter Lavitola é acusado de ter pago 24 milhões de dólares em propinas a autoridades do Panamá para que o governo do país fechasse um acordo para a compra de radares e outros equipamentos militares da gigante industrial italiana Finmeccanica. Lavitola também foi acusado de extorsão contra Berlusconi, supostamente exigindo 5 milhões de euros por seu silêncio em relação às atividades do ex-primeiro-ministro italiano.

O suspeito também é apontado pela Justiça italiana como frequente hóspede da Vila Certosa, a casa de verão de Berlusconi onde festas polêmicas – conhecidas como “bunga-bunga” – eram organizadas. O italiano era ainda sócio do empresário da cidade de Bari, Giampaolo Tarantini, que admitiu perante os juízes ter contratado prostitutas de luxo para as festas de Berlusconi.

Os advogados de Pizzolato na Itália não se pronunciaram sobre o depoimento dele, e os defensores de Lavitola não foram localizados.

Encerro
Bonito isso. É o PT demonstrando que entende o sentido da palavra “globalização”.



Por Reinaldo Azevedo

Tags: Henrique Pizzolato, PT


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22/04/2014 às 7:11

LEIAM ABAIXO



CPI da Petrobras: Rosa Weber decide mais do que o alcance de uma comissão; o que está em jogo é uma prerrogativa do Congresso e um direito das minorias na democracia;
O petista Gabrielli, o Rei Sol da Petrobras, omitiu do conselho que belgas queriam recomprar a metade de Pasadena que haviam vendido à estatal brasileira;
MST se finge de povo e vai à rua, a serviço do PT, em defesa de item da reforma política que beneficia o partido — aquela inventada por Barroso…;
Olhem aí… Eles começaram a sair da casinha!;
Dilma perde no segundo turno para Aécio e Campos entre os eleitores que conhecem os três;
O lulista Gabrielli chama Dilma para a briga; Planalto prefere ficar calado; oposição aponta o óbvio: mais um motivo para a CPI;
PT faz “camping digital” para organizar guerrilha virtual. Que medinho!!!;
Ibope: mais gente REPROVA (48%) do que APROVA (47%) o modo como Dilma governa o país; boato de queda significativa de petista anima de novo os mercados;
O voto e a casa da mãe Dilmona;
Petrobras – Empreiteiras que atuam na refinaria Abreu e Lima repassaram R$ 31 milhões a firmas de doleiro;
García Márquez: outro homem de gênio que era um idiota;
Vargas diz que não renuncia mais e enfurece os petistas. Ora, por que não o expulsam, como o DEM fez com Demóstenes Torres? Medo?;
Dirceu, a Papuda e a quebra indiscriminada de sigilo: é claro que não pode ser assim!;
A pesquisa Vox Populi, as datas e a volta das heterodoxiasPor Reinaldo Azevedo


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22/04/2014 às 7:07

CPI da Petrobras: Rosa Weber decide mais do que o alcance de uma comissão; o que está em jogo é uma prerrogativa do Congresso e um direito das minorias na democracia


Rosa Weber: ela decide mais do que o destino de uma CPI; é uma prerrogativa da democracia que está em jogo

Está prevista para esta terça-feira a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo, sobre o pedido de liminar das oposições em favor da instalação da CPI da Petrobras no Senado.

Ao fazê-lo, a ministra, na verdade, decidirá muito mais do que isso. O que está em jogo é uma prerrogativa do Congresso Nacional — que é a de fazer Comissões Parlamentares de Inquérito — e um direito da minoria, que é propor que ações do Executivo sejam investigadas no Parlamento, desde que se consiga o número necessário de adesões para a proposta: um terço das duas Casas para comissões mistas ou de cada uma delas, em separado, no caso das comissões compostas só por deputados ou só por senadores.

Cumpre lembrar aqui mais uma vez. A CPI está prevista no Parágrafo 3º do Artigo 58 da Constituição. E ali se exigem apenas o fato determinado e o número mínimo de assinaturas. Em nenhum lugar está escrito que o presidente da Câmara ou do Senado ou uma comissão qualquer decidirão que CPI pode ou não pode ser instalada.

Não só isso! As regras de uma comissão de inquérito estão detalhadas no Capítulo XIV do Regimento Interno do Senado. Mais uma vez, nada há a respeito de um crivo prévio para a comissão; as duas únicas exigências são aquelas já cumpridas pela oposição: o número mínimo de assinaturas e o fato determinado.

Se isso fosse pouco, existe a jurisprudência do Supremo sobre a natureza e o alcance das comissões de inquérito, expostas pelo então ministro Paulo Brossard no acórdão do Habeas Corpus 71.039, de 1994. No texto, resta evidente que uma CPI tem, sim, de ter fato determinado, o que exclui a comissão “X-Tudo” que os governistas pretendem fazer, juntando Petrobras com supostas irregularidades havidas em São Paulo e Pernambuco.

Se Rosa Weber cair na esparrela de negar a liminar à oposição, reitero, uma prerrogativa do Poder Legislativo estará indo para o ralo. A ser assim, doravante, bastará que as maiorias respondam a eventuais pedidos de investigação feitos pelas minorias com a ampliação do escopo da comissão, de sorte a transformar os próprios oposicionistas em investigados, e nada mais se vai apurar no país.

Nesse caso, é a própria essência do regime democrático que estará sendo manchada. Chega a ser escandaloso, indecoroso mesmo, que sejamos obrigados a fazer esse debate.

Quando Renan Calheiros (PMDB-AL), presidente do Senado, e a Comissão de Constituição e Justiça da Casa tomam uma decisão que obriga à intervenção do Judiciário para assegurar uma prerrogativa que é do próprio Legislativo, estamos diante da evidência de que aqueles que deveriam zelar pela sua independência o estão deixando manco. É uma humilhação para o Congresso brasileiro.

Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Rosa Weber


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225 COMENTÁRIOS


22/04/2014 às 6:54

O petista Gabrielli, o Rei Sol da Petrobras, omitiu do conselho que belgas queriam recomprar a metade de Pasadena que haviam vendido à estatal brasileira


José Sérgio Gabrielli, o Luís 14 da Petrobras, consultava o conselho só quando achava conveniente…

Ora, vejam!!! A Astra Oil, que vendeu a refinaria de Pasadena para a Petrobras, queria recomprar os 50% da estrovenga em 2007, mas a empresa brasileira se negou a vender!


É o que informa reportagem de Samantha Lima e Fábio Brisolla na Folha nesta terça. Isso significa o seguinte: a direção da Petrobras perseguiu aquele prejuízo bilionário com determinação, com energia, com afinco.

Só para lembrar: em 2006, a estatal comprou 50% da refinaria por US$ 360 milhões, incluindo estoques de petróleo. Em 2007, em razão da divergência entre os sócios — a Astra Oil acusava, por exemplo, a Petrobras de ser gastona, de ser perdulária —, a empresa belga falou com o então presidente da empresa brasileira, José Sérgio Gabrielli, e propôs recomprar de volta aquela metade, desfazendo o negócio. Os dois grupos divergiam também sobre o futuro da refinaria. Para dobrar a capacidade de refino, a Petrobras achava necessário investir US$ 2,5 bilhões, valor que os belgas consideraram excessivo.

Gabrielli não quis nem saber: recusou a proposta. Como é que se sabe disso agora? A Folha teve acesso a depoimentos de diretores da empresa belga à Comissão Americana de Arbitragem, que acabou impondo à Petrobras a compra da outra metade da refinaria.

Atenção! Segundo os diretores da Astra, a proposta foi feita a Gabrielli duas vezes: em agosto e em setembro de 2007. Ele respondeu que se faria o contrário: a Petrobras é que ofereceria uma proposta de compra. E o resto vocês já sabem.

Atenção para o que me parece mais escandaloso nesse troço todo: se a compra de Pasadena foi submetida, sim, ao conselho — sem as duas cláusulas que geraram polêmica —, a proposta de venda, no entanto, foi omitida. Vale dizer: quando os conselheiros foram convidados a avaliar a compra também da segunda metade — o que recusaram —, eles não sabiam que o grupo belga tinha se oferecido para desfazer o negócio.

Parece que Gabrielli e o grupo de diretores comandavam a empresa num regime de monarquia absolutista. Não só foram omitidas as duas cláusulas — a “put option”, que impunha a compra dos outros 50% da reinaria em caso de desentendimento entre os sócios, e a “Marlim”, que garantia aos belgas uma rentabilidade de 6,9% ao ano — como também a proposta feita de recompra.

Sabem o que isso significa na prática? Que a direção da Petrobras manipulava o conselho para coonestar as suas escolhas, sem lhe dar condições adequadas de decidir. “Ah, então Dilma sai bonita dessa história, né, Reinaldo? Foi enganada mesmo?” Uma ova! Não sai bonita, não! A questão, insisto nisto desde o primeiro dia, é saber o que ela fez quando ficou evidente o mau negócio. Que se saiba, nada! E ainda presentou Nestor Serveró, que ela acusou de ser responsável pelas omissões, com um cargo na direção da BR Distribuidora.

De resto, jogar a culpa toda nas costas do ex-diretor é fácil. Por que Dilma se cala sobre o petista graúdo José Sérgio Gabrielli? De verdade, quem escondeu os fatos do conselho foi ele — o mesmo Gabrielli que acusou Dilma, em entrevista ao Estadão, de ter tentado tirar o corpo fora.

Agora está claro: a Petrobras poderia ter se livrado de um espeto de quase US$ 1,3 bilhão. Mas Gabrielli não quis nem saber. Atuou para conquistar essa marca. E ainda sai por aí expelindo regras.Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Gabrielli, Refinaria de Pasadena


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22/04/2014 às 6:40

MST se finge de povo e vai à rua, a serviço do PT, em defesa de item da reforma política que beneficia o partido — aquela inventada por Barroso…


Roberto Barroso, o pai da proposta de se proibir doação de empresas a campanhas: PT e MST estão unidos a essa nobre causa…

O PT não privatizou apenas a Petrobras, as estatais de maneira geral, os Poderes da República e as instâncias do estado. Na sua vocação para substituir a sociedade, para tomar o seu lugar, privatizou também o povo. Nesta segunda, cerca de mil pessoas paralisaram por um tempo a Avenida Paulista, em São Paulo, defendendo que as empresas privadas sejam proibidas de doar dinheiro para campanhas eleitorais. O ato foi promovido pelo MST e por um dos seus braços, um tal “Levante Popular da Juventude”, que nada mais é do que o próprio movimento, mas com uma pauta mais ampla do que só a reforma agrária. A turma, por sua vez, é uma extensão do PT; é a sua face, digamos assim, de esquerda.

O MST e o tal “Levante” se apresentam como grupos organizados da sociedade civil, que seriam independentes de partidos. Falso como nota de R$ 3. Na verdade, a pauta que eles levaram para a rua nesta segunda é do comando do PT. E isso está documentado. Vamos ver.

No dia 10 deste mês, o Diretório Nacional do PT votou uma resolução contra a Emenda Constitucional 352 (íntegra aqui) — que propõe justamente uma reforma política. O mais curioso é que o coordenador do grupo que elaborou esse texto é o deputado Cândido Vaccarezza, do PT de São Paulo. Ocorre que a direção do partido não gostou. Por quê? A emenda 352 propõe, por exemplo, o financiamento misto de campanha — isto é: permite também as doações privadas. A PEC 352 prevê ainda:
- fim do voto obrigatório;
- coincidência entre eleições municipais e federais e estaduais;
- para tanto, os prefeitos eleitos em 2016 teriam mandato de dois anos, podendo se recandidatar em 2018. E aí nada mais de reeleição no país!

Vaccarezza foi o coordenador de um grupo suprapartidário. O PT o desautorizou publicamente, e há até facções que pedem a sua expulsão do partido, que quer outra coisa:
- financiamento exclusivamente público de campanha;
- assembleia constituinte para fazer a reforma;
- voto em lista fechada;

Eis a íntegra do documento enviado aos militantes.



Financiamento público, leitores, vocês sabem o que é: nós, os contribuintes, pagaríamos as campanhas eleitorais. O voto em lista consiste no seguinte: perderemos o direto de escolher o vereador e os deputados estaduais e federais. Votaremos apenas no partido. E esse partido manda para o Legislativo pessoas que compõem uma lista fechada.

A cara de pau é de tal sorte que, na mensagem enviada aos militantes (acima), a direção do PT escreve que “O Partido dos Trabalhadores elaborou um projeto de iniciativa popular”. Ora, das duas uma: ou o projeto é de iniciativa popular ou é do PT. E, no caso, é do PT.

Assim, meus caros, a manifestação desta segunda não teve nada de “popular”. Foi um ato do partido. Na quarta-feira, dia 16, a presidente Dilma voltou a pregar a reforma política e a falar num plebiscito. Provavelmente, o tema irá parar na sua campanha eleitoral. Se ela ganhar… Uma coisa precisa ficar clara: se o financiamento exclusivamente público de campanha e o voto em lista forem aprovados, esqueçam! O país ficará refém do PT por muitos anos. E aí nem é o caso de pedir que Deus nos acuda. Ele tem mais o que fazer. Será bem mais fácil o diabo se interessar por nós.

E não custa lembrar. Já demonstrei aqui que a tese da proibição da doação de empresas a campanhas eleitorais — esposada pela OAB — é, originalmente, uma tese Roberto Barroso, ministro do Supremo. Já há uma maioria formada de seis votos na tribunal em favor dessa excrescência, que nada tem de democrática. Afirmei, então, aqui que a OAB e o ministro atuavam, objetivamente — não entro nas intenções —, como braços do petismo. Eis aí a prova dos noves!Por Reinaldo Azevedo

Tags: Luís Roberto Barroso, MST, PT, reforma política


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111 COMENTÁRIOS


22/04/2014 às 2:20

Olhem aí… Eles começaram a sair da casinha!



Vou imitá-los um pouquinho: “kkk, rá, rá, rá, oinc, oinc, oinc, fuça, fuça, fuça, pum, pum, pum”!!! O PT reuniu fisicamente, no último fim de semana, a sua militância digital num “camping” — escrevi a respeito —, e já se notam os primeiros efeitos na rede. Vejam esta maravilha:


Vejam ali este lindão no meio da turma — algumas companhias ali muito me honrariam, mas nem todas. “Mais de R$ 30 mil???” Ah, não nos subestimem!!! O mais engraçado é que os idiotas não sabem nem mesmo distinguir alhos de bugalhos. Imaginem se eu toparia uma conspiração, qualquer uma, com Miriam Leitão, por exemplo — ou ela comigo! —, ainda que fosse para salvar da extinção um glossoescolecídeo… O bicho morreria seco, coitado! Sem contar que ela se preocupa em provar àqueles que a odeiam que ela é bacana, genuflexão que não faço. Ao contrário até. Dado o exclusivíssimo ponto de vista da turma, eu me preocuparia se começassem a me achar um cara legal.

Os vagabundos que ficam fazendo oinc, pum e fuça-fuça debaixo de barracas jamais entenderão! Ainda que, naquela montagem, só houvesse canalhas, cada um o seria à sua maneira e por sua própria conta — ao contrário deles, que são milicianos a soldo, pagos, como de hábito, com dinheiro público. No seu caso, até os borborigmos obedecem a um comando.

Setores da imprensa que vivem hoje sob o ataque dessa súcia fazem questão de se ajoelhar no milho, de pedir desculpas, de se redimir, deixando-se patrulhar pela corja. Vivem, nas sublinhas, se explicando e se justificando, o que é bastante constrangedor: um espetáculo triste de ler, ver e ouvir. A covardia é sempre repugnante. Eu os chamo por aquilo que são: vagabundos, fascistoides, venais e moralmente deformados. Não são meus juízes. Não dependo deles para existir nem os quero como leitores!

Se vocês acessarem a página no Facebook em que esse troço foi publicado, verão que ela existe para odiar a imprensa e para pregar o controle da mídia nos moldes do chavismo. Há gente achando que a melhor maneira de enfrentar o bando é fazer concessões, “mantendo a interlocução”!!! Interlocução com bandido? Não faço! Alguns dos seus alvos, movidos por uma covardia asquerosa, acreditam, por exemplo, que, se me xingarem um pouquinho, poderão ser poupados: “Ó, eu sou diferente, hein!? Também odeio os conservadores, tá? Sempre fui de esquerda! Tirem-me da lista! Falem bem de mim!”. Os inocentes e os idiotas ainda não entenderam a natureza do confronto. São, assim, uma mistura de Daladier e Chamberlain, mas adaptados à chanchada autoritária brasileira.

A página não deixa a menor dúvida quanto ao inspirador:


Não ajoelho, não! Podem babar à vontade. Eu os chamarei por aquilo que são. Pra dentro da casinha!Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, ideologias


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527 COMENTÁRIOS


21/04/2014 às 6:40

Dilma perde no segundo turno para Aécio e Campos entre os eleitores que conhecem os três




Já escrevi aqui algumas vezes que, em parte, a liderança da presidente Dilma Rousseff (foto) nas pesquisas de opinião se deve ao fato de que ela é conhecida, e seus adversários não. Parece que o Datafolha confirma isso. Vamos ver.

O instituto constatou, por exemplo, que 57% conhecem Dilma muito bem, índice que cai para 17% com o tucano Aécio Neves e 8% com Eduardo Campos, do PSB. Não conhece a presidente 1% do eleitorado — 25% no caso de Aécio e 42% no de Campos.

Não obstante, a rejeição dos três é de 33%. Observei, então, que muita gente não vota em Dilma porque a conhece, e muitos não votam nos oposicionistas porque não os conhecem. Algumas pessoas chiaram. Chiadeira ociosa.

Outro dado do Datafolha chama a atenção: 17% disseram conhecer bem ou um pouco os três candidatos. E aí se dá algo notável: nesse universo, os três estão tecnicamente empatados: Campos fica com 28%; Dilma, com 26%, e Aécio com 24%. Mais: nesse universo dos que conhecem os candidatos, nem que seja um pouco, a presidente perde as simulações de segundo turno: ela é derrotada pelo tucano por 47% a 31% e, pelo peessebista, por 48% a 31%.

É claro que se trata de números preocupantes para a presidente. Afinal, o objetivo de uma campanha política é justamente tornar conhecidos os candidatos. Isso demonstra como é remota a chance de Dilma, caso não seja solapada por Lula — não creio nisso, deixo claro! —, vencer a disputa no primeiro turno. Na verdade, é mais um indício que aponta o risco de derrota.

Lembrem-se de que a mais recente pesquisa do Ibope já apontou que, hoje, muito provavelmente, é maior o número de brasileiros que reprovam o jeito de Dilma governar do que o dos que aprovam: 48% a 47%. Há um mês, o placar era favorável à presidente: 51% a 43%. Vale dizer: nesse pequeno período, houve uma mudança de nove pontos percentuais contra Dilma Rousseff.

Esses números do Datafolha indicando virtual empate entre os eleitores que conhecem, ao menos um pouco, os candidatos é compatível com certo sentimento de enfaro que se percebe nas ruas. Se ele vai se traduzir, efetivamente, em voto, ainda não se sabe. Que Dilma não tem razões para comemorar os números, isso é evidente.

Assim, não havia, efetivamente, nada de errado com aquela minha conclusão: muita gente não vota em Dilma porque a conhece, e muitos não votam em Aécio e Campos porque não os conhecem.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Datafolha, Dilma, Eleições 2014


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21/04/2014 às 6:33

O lulista Gabrielli chama Dilma para a briga; Planalto prefere ficar calado; oposição aponta o óbvio: mais um motivo para a CPI


A então ministra Dilma com Gabrielli: se ela achou compra errada, por que não fez nada?

José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, concedeu uma entrevista ao Estadão de domingo e afirmou que Dilma não pode fugir à sua responsabilidade na compra da refinaria de Pasadena. O que isso quer dizer?

Quer dizer que os grupos lulista e dilmista do PT estão em guerra nessa história, como já escrevi aqui. O lulista Gabrielli disse duas coisas na entrevista ao Estadão. A primeira: o conselho de administração, de fato, desconhecia as cláusulas “Put Option” e “Marlim” quando aprovou a compra da refinaria de Pasadena. A primeira obrigava a Petrobras a adquirir os outros 50% da empresa no caso de desentendimento entre os sócios. A segunda garantia à Astra Oil uma rentabilidade anual de 6,9%, independentemente das condições de mercado. Muito bem! Dilma poderia ter ficado contente: afinal, ela afirmou que, de fato, não sabia da existência das ditas-cujas.

Ocorre que Gabrielli não parou por aí. Ele afirmou uma segunda coisa: que Dilma, apesar disso, não deve “fugir a sua responsabilidade”. Atenção! Ele empregou essa expressão mesmo! E isso quer dizer que o ex-presidente da Petrobras, hoje secretário do Planejamento da Bahia — cujo governador é Jaques Wagner, petista como ele e um dos conselheiros da Petrobras quando Pasadena foi comprada —, está acusando Dilma de tentar tirar o corpo da reta. Gabrielli sustenta, a exemplo do que fez Nestor Cerveró, o tal diretor que fez o memorial executivo, que as cláusulas eram irrelevantes.

Isso traduz uma luta interna, intestina mesmo — para usar um termo com uma significação mais ampla e adequada ao caso. A Petrobras hoje divide em dois grupos o petismo: há os lulistas, que acham que a presidente Dilma fez uma grande besteira ao censurar publicamente a compra de Pasadena e afirmar que só concordou porque estava mal informada. E há os dilmistas, que acreditam que ela não é obrigada a arcar com erros evidentes do passado. Gabrielli, como todo mundo sabe, joga no time de Lula. É mais um, diga-se, que já afirmou que não aceita ser usado como boi de piranha do partido.

Eu já escrevi aqui algumas vezes que Gabrielli sempre soube de tudo, desde o princípio. Era o manda-chuva inconteste da empresa. Mas é preciso que fique evidente também — e há vários posts meus a respeito — que não tardou para que Dilma tivesse ciência plena do que estava em curso. Ela, de fato, liderou a rejeição à compra da segunda metade da empresa, mas, derrotada na Justiça americana, não tomou providência nenhuma para punir os faltosos: nem como ministra da Casa Civil e presidente do Conselho nem como presidente da República.

É claro que Gabrielli está puxando a faca. O Planalto, por enquanto, preferiu ficar calado. Também, convenham: vai dizer o quê? A oposição cumpre o seu papel, que é o óbvio e o lógico. Se o petista Gabrielli está dizendo que Dilma não pode fugir às suas responsabilidades, só resta afirmar que aí está mais um motivo para que se instale a CPI da Petrobras. A ministra Rosa Weber, do Supremo, pode decidir nesta terça o destino do pedido de liminar da oposição.

Uma coisa vocês devem ter em mente: Gabrielli não é um franco-atirador. Quando joga Dilma no centro da fogueira, está agindo a serviço do grupo que quer Lula candidato à Presidência da República pelo PT. Para isso, eles leiloam a própria mãe. Por que não leiloariam Dilma Rousseff?Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras, Dilma, Eleições 2014


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19/04/2014 às 6:14

PT faz “camping digital” para organizar guerrilha virtual. Que medinho!!!



Vejam esta foto de Werther Santana, publicada no Estadão deste sábado.


Debaixo de cada uma dessas barracas, há um petista. Ave! Eles participam neste fim de semana de um “camping digital” para organizar a guerrilha virtual contra os reacionários, entendem? Estão lá para aprender a fazer blogs, perfis nas redes sociais, militância em suma. Podem se preparar: a partir de segunda ou terça-feira, certamente aumentará muito o teor de trolagem na rede. São especialistas nisso. É alguém expressar uma opinião com a qual não concordam, tem início o festival de agressões, de baixarias, de demonização. Também fazem patrulha organizada dos meios de comunicação.

Essa coisa de “exército” organizado para defender pontos de vista me remete sempre a coisas como estas:



Uma das imagens dispensa comentários elucidativos. A outra retrata meninos da Juventude Fascista fazendo exercícios.

Na reportagem do Estadão, um dos participantes explica: “Hoje, um idiota de direita com cinco milhões de seguidores faz um estrago que não conseguimos conter com nossos militantes”. Por isso o partido decidiu reunir a sua “juventude”. Ah, entendi. O exército virtual está sendo montado para enfrentar “os idiotas de direita”.

Leio na reportagem que este blog — ou, quem sabe, o blogueiro — preocupa alguns membros da Juventude Petista. Uma das militantes virtuais explicava por que Dilma usou uma expressão de Valeska Popozuda no Facebook nestes termos:
“A gente não quer atrair só o pessoal da esquerda; queremos atrair a direita. Queremos atrair a juventude. Quem atrai a juventude? A Valeska Popozuda! Mas sou contra o pancadão político, bater por bater. Bloqueie quem te agredir. É melhor você eliminar uma pessoa agressiva do que alimentar o ódio dela. Se chamar de petralha, nem precisa responder!”.

Pô, eu nem sabia que essa palavrinha doía tanto. E olhem que já expliquei mais de uma vez: nem todo petista é petralha, mas todo petralha é petista. Ou por outra: o petralha é um tipo de petista que justifica o assalto aos cofres públicos em nome da causa.

Evidentemente, a palavra teria caído no vazio se isso não acontecesse com escandalosa frequência no país, certo? Em vez de cair, foi parar no “Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa”.


Verbete “petralha” no Grande Dicionário Sacconi da Língua Portuguesa

Pronto! Hoje é dia de odiar mais um pouquinho Reinaldo Azevedo, debaixo daquelas barracas. Imagino como deve ser à noite, com todos aqueles petistas pensando e rimando ao mesmo tempo… Estou a muitos quilômetros de São Paulo, mas sinto daqui…Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, PT


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18/04/2014 às 6:13

Ibope: mais gente REPROVA (48%) do que APROVA (47%) o modo como Dilma governa o país; boato de queda significativa de petista anima de novo os mercados



O Ibope divulgou nesta quinta uma pesquisa de intenção de voto par a Presidência da República. Os números são compatíveis com o levantamento mais recente do Datafolha. Quando Dilma é confrontada apenas com os principais oponentes, ela cai dos 43% que tinha em março para 39%; o tucano Aécio Neves oscilou de 15% para 16%, e Eduardo Campos, do PSB, passa de 7% para 8%. Quando entram os candidatos de pequenas legendas, Dilma marca 37%; Aécio, 14%, e Campos 6%. Nesse caso, as candidaturas nanicas, somadas, passaram de 1% para 3%. Num eventual segundo turno contra o tucano, a petista caiu de 47% em março para 43% agora, e ele passou de 20% para 22%; contra o peessebista, ela vai de 47% para 44%, e ele, de 16% para 17%. A esta altura, no entanto, esses são os números e os fatos menos importantes.



Importante mesmo é outro dado: segundo o Ibope, mais gente desaprova o jeito de Dilma governar (passaram de 43% em março para 48% agora) do que aprovam (de 51% para 47%). Observem: em um mês, há aí uma movimentação de 9 pontos contra a petista: ela tinha um saldo positivo de 8 e, agora, tem um saldo negativo de 1. Pode-se dizer, é verdade, que o eleitorado ainda descobre muito timidamente os candidatos de oposição, mas a queda de prestígio de Dilma é evidente. E não é menos verdade que essa desaprovação está começando a corroer os seus votos.

De novo, euforia
Ontem, circulou forte o boato de que uma pesquisa do Ibope indicaria uma queda significativa de Dilma. Mais uma vez, a reação foi de euforia. O Ibovespa reagiu. Na máxima, o índice chegou a subir 2,22%. No fechamento, a alta foi de 1,78%, aos 52.111 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,8 bilhões.

Agora é assim: mesmo quando Dilma cai muito no boato, o mercado sobe de fato. É curiosa a reação. A sensação evidente é mesmo a de que o governo, este governo, atrapalha o país. Que coisa, né? A simples perspectiva de que Dilma não se reeleja enche o Brasil de um ânimo novo. Por que será?Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Ibope


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18/04/2014 às 5:15

O voto e a casa da mãe Dilmona



Leiam trechos da minha coluna na Folha desta sexta:

Vamos lá, leitor, exercitar um pouquinho de “pessimismo de combate”? É aquele que levou Carlos Drummond de Andrade a escrever que “lutar com palavras/ é a luta mais vã/ entanto lutamos/ mal rompe a manhã”. Na quarta, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou relatório de Roberto Requião (PMDB-PR) proibindo a doação de empresas privadas a campanhas eleitorais. Segundo o senador, aceitá-la corresponderia a acatar a “legitimidade da influência do poder econômico no processo eleitoral e, por consequência, no resultado das eleições”. Com muito mais fru-fru, glacê e gongorismo igualitarista, é o que pensa o ministro Roberto Barroso, do STF.
(…)
A política brasileira, com frequência, é uma piada macabra com lances de chanchada. Não é surpreendente que um país com tantos recursos e com características demográficas e de formação social que constituiriam janelas de oportunidades ofereça a amplas maiorias uma vida tão ruim, tão insegura, tão sem perspectiva. A sociologia, da mais preconceituosa à mais ambiciosamente iluminista, pode ilustrar a melancolia e as “vastas solidões” (Joaquim Nabuco) em que transita o pensamento em Banânia, mas não as explica.
(…)
Venham cá: por que um partido político faz tanta questão de ter a diretoria de uma estatal? Para que suas teses sobre refino de petróleo ou hidrologia triunfem sobre as de seus rivais? Trata-se de uma luta de cavalheiros? Disputam as estatais para alimentar a República dos Ladrões. É cru, eu sei, mas é assim. E Requião, Barroso e outros sábios decidiram que a doação legal de campanha é que faz mal à democracia brasileira.
(…)
Leia a íntegra aquiPor Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Governo Dilma, Petrobras


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18/04/2014 às 5:11

Após 52 assassinatos em dois dias, PM da Bahia põe fim à greve



Por João Pedro Pitombo e André Uzêda, na Folha:
Policiais militares da Bahia encerraram ontem a greve da categoria, após quase dois dias de paralisação. A greve foi acompanhada por uma explosão da violência na Grande Salvador, a região mais afetada. Houve saques e ao menos 52 pessoas foram assassinadas em 46 horas, mais de uma por hora. A média diária na região metropolitana de Salvador é de cinco casos. A população sofreu com transtornos: ônibus deixaram de circular, lojas fecharam e eventos foram cancelados.

O movimento também expôs mais uma vez a relação delicada entre a PM baiana e a gestão Jaques Wagner (PT). Foi a segunda greve da PM em pouco mais de dois anos. Como na paralisação anterior, o líder foi o soldado Marco Prisco, agora vereador em Salvador pelo PSDB, eleito na esteira da visibilidade alcançada em 2012 e pré-candidato à Assembleia Legislativa.

Wagner, que apontou interesses “eleitorais” no movimento, negou que tenha cedido a pressões. “O que foi assinado hoje [ontem] é praticamente igual ao ofertado antes da greve”, disse. A PM reivindicava aumentos das gratificações, garantias de progressão de carreira e sanções mais brandas no novo código de ética da corporação, entre outros pontos.

O governo aceitou elevar gratificações e abrir nova discussão sobre código de ética e plano de carreira. Também disse que vai rever processos contra PMs da greve de 2012. “Pensamos muito mais na sociedade, que paga nossos salários”, afirmou o soldado Prisco, após cerca de mil policiais aprovarem o fim da greve em assembleia.
(…)

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Bahia, Jaques Wagner


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18/04/2014 às 5:09

Petrobras – Empreiteiras que atuam na refinaria Abreu e Lima repassaram R$ 31 milhões a firmas de doleiro



Por Mário Cesar Carvalho, na Folha:
Uma planilha apreendida no escritório do doleiro Alberto Youssef, preso em março sob acusação de comandar um esquema de lavagem de dinheiro, aponta um dos modos como empreiteiras podem ter pago propina a agentes públicos para firmar contratos com a Petrobras, segundo a Polícia Federal. O documento registra o repasse de R$ 31 milhões por dois consórcios e uma empresa a firmas controladas pelo doleiro Youssef. As empreiteiras citadas na planilha foram contratadas para a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, a obra mais cara da Petrobras atualmente.

Trata-se dos consórcios CNCC (formado por Camargo Corrêa e Cnec) e Conest (Obebrecht e OAS) e a Jaraguá Equipamentos. À Folha, todas negam ter negócios com as empresas de Youssef. Mas, em entrevista ao jornal “O Globo”, o presidente da Jaraguá reconheceu ter pago comissão ao doleiro. A suspeita da PF é que os R$ 31 milhões listados na planilha sejam propina para funcionários públicos e políticos que ajudaram as empreiteiras em questão a conseguir os contratos para tocar a obra da refinaria. Os destinatários dos valores repassados pelas empreiteiras, segundo o documento, são as empresas MO Consultoria, Rigidez e GFD. Segundo a PF, elas pertencem ao doleiro, o que ele nega.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Alberto Youssef, Petrobras, refinaria Abreu e Lima


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17/04/2014 às 19:21

García Márquez: outro homem de gênio que era um idiota



Lá vou eu procurar sarna para me coçar, não é?, mas por que não? Morreu Gabriel García Márquez, ao 86 anos. Foi um escritor de extraordinário e genuíno talento. O justamente celebrado “Cem Anos de Solidão” será sempre um grande romance, sem chance, acho para revisões. Era também um contista formidável. Os textos reunidos em “A Incrível e Triste História de Cândida Erêndira e Sua Avó Desalmada” o colocam entre os mestres do gênero. García Márquez conseguiu, como ninguém, traduzir em palavras a cor local da América espanhola — que não é a nossa, leitor amigo, porque gongórica, mística, assaltada por fantasmas de culturas remanescentes esmagadas pela colonização, mas muito presentes no imaginário cotidiano.

Tinha uma outra qualidade sem a qual este conservador que escreve não vê a possibilidade de um romance ou de um conto vir à luz: sabia contar uma história que sempre se projetava além das irresoluções e chiliques do eu-narrador, como virou moda hoje em dia. Gabriel García Márquez dominava plenamente seu ofício e brincava com as palavras. Sua literatura tinha cor, tinha cheiro, tinha gosto. Reinventou o realismo mágico e criou um estilo. É muito mais do que pode ambicionar um grande escritor. Tinha uma outra virtude: não era, e sabia que não era, um pensador. Sua literatura nunca é sentenciosa ou programática. E, por isso, eu o aplaudo.

Mas vaio também. O escritor genial era um idiota político, e não é possível negligenciar esse aspecto de sua persona pública. Amigo pessoal de Fidel Castro, cujos crimes defendeu de modo incondicional, García Márquez flertou com as teses mais estúpidas sobre a América Latina, quando não as endossou. Estou entre os que advogam a independência do território da arte. O gigantesco poeta americano Ezra Pound não deve ser lido — já escrevi isto algumas vezes — em razão de sua simpatia pelo fascismo, o que lhe rendeu a prisão numa espécie de manicômio. Céline era um grande escritor e um antissemita asqueroso. O russo Máximo Górki, talentosíssimo, visitava, acreditem, em companhia do tirano Stálin, campos de trabalhos forçados — que é o nome que os campos de concentração receberam na União Soviética. Pior do que isso: beneficiava-se da intimidade com o poder. Tinha à sua disposição uma fabulosa “datcha” — a casa de campo para passar o verão e a primavera — que lhe proporcionava o regime. Era tal a sua intimidade com o poder que ele próprio virou nome de uma “Datcha”, que servia aos regalos da burocracia soviética.

Como Górki pôde ser tão estúpido? Como é que Pound não percebeu a natureza do fascismo? Por que Céline não se dava conta da indignidade essencial do antissemitismo? Vamos morrer sem ter essas respostas. No fim das contas, não aceitamos a ideia de que uma pessoa de gênio na sua arte, seja ela qual for, possa estar estupidamente errada sobre um porção de coisas. O gênio artístico não obriga ninguém a fazer as escolhas morais razoáveis. Boas pessoas podem ser terrivelmente estúpidas. E canalhas podem ser gênios insuperáveis.

É difícil conviver com isso. Ofende o nosso senso de decoro.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Gabriel García Márquez, Literatura


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17/04/2014 às 6:23

LEIAM ABAIXO



Vargas diz que não renuncia mais e enfurece os petistas. Ora, por que não o expulsam, como o DEM fez com Demóstenes Torres? Medo?;
Dirceu, a Papuda e a quebra indiscriminada de sigilo: é claro que não pode ser assim!;
A pesquisa Vox Populi, as datas e a volta das heterodoxias;
No governo do PT, segurança pública da Bahia entrou em colapso;.
No ano da satanização das Forças Armadas, elas são chamadas de novo: agora para socorrer a Bahia, sob os (des)cuidados do petista Jaques Wagner;
Depoimento de Cerveró também viola a lógica e é bom para o governo Dilma;
“Cláusulas omitidas não eram importantes”, diz Cerveró;
Proibição de doação de empresas a campanhas: acinte e estupidez!;
Comissão do Senado aprova proibição de doação de empresas privadas a campanhas eleitorais;
E se o SBT trocasse Sheherazade por Jandira Feghali, a comunista do Brasil?;
Senadores de oposição se encontram com Rosa Weber. Ou: A Constituição, o Regimento Interno e o habeas corpus;
O discurso sem lugar de Graça Foster. É impossível defender ao mesmo tempo a compra da refinaria de Pasadena e a explicação de Dilma;
SBT cede à patrulha e corta as opiniões de Sheherazade. Na TV aberta brasileira, pode mostrar o traseiro e o bilau; pode transformar o vocabulário numa latrina; só não pode dar uma opinião contrária à das milícias do PSOL, do PCdoB, do PT e dos autoritários e imbecis de maneira geral;
Aécio pede que Dilma devolva limpo o macacão da PetrobrasPor Reinaldo Azevedo


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17/04/2014 às 6:18

Vargas diz que não renuncia mais e enfurece os petistas. Ora, por que não o expulsam, como o DEM fez com Demóstenes Torres? Medo?



André Vargas, positivo e operante, diz que continua na Câmara e pronto. Será?

E o ainda deputado federal André Vargas (PT-PR), hein? Avisou os companheiros do PT que decidiu renunciar à renúncia. Deixou muita gente furiosa. Vamos ver se vai conseguir segurar a decisão. Os petistas estão fazendo uma pressão danada para que ele caia fora de vez. Nesta quarta, ele formalizou apenas a renúncia à vice-presidência da Câmara e do Congresso, mas manifestou a intenção de manter o mandato.

Já expliquei aqui ontem onde está o busílis da coisa. De fato, o parágrafo 4º do Artigo 55 da Constituição, aprovado por emenda em 1994, determina que a renúncia de um parlamentar não suspende o processo de cassação iniciado no Conselho de Ética. Ele terá de prosseguir até a sua conclusão. O que se queria com isso em 1994? Impedir o parlamentar enroscado em alguma falcatrua de esperar até a última hora e, certo de que seria cassado, renunciar para tentar voltar na eleição seguinte.

Com a Lei da Ficha Limpa, que torna inelegível por oito anos quem renunciar depois de aceito o processo no Conselho de Ética, esse tal parágrafo 4º perdeu razão de ser.

Mas está na Constituição, não é? E como é que fica se Vargas formalizar a renúncia? É o que o PT queria que ele fizesse. A questão certamente iria parar na Mesa da Câmara. O PT tinha a esperança de encurtar o processo. Não quer que esse negócio se arraste. O “caso Vargas” pegou; foi plenamente entendido pela opinião pública.

Vargas, no entanto, disse aos petistas que, se é para o processo continuar, então ele não renuncia e pronto! O Conselho de Ética, diga-se, ainda não conseguiu nem notificá-lo da abertura do processo. Como ele está licenciado, ninguém o encontra. Há, como informa a VEJA.com, uma verdadeira caçada do gato ao rato — em que o Conselho, obviamente, faz o papel do gato.

Vargas, que era um estrela ascendente no PT, virou uma fonte permanente de dor de cabeça. Na semana passada, andou fazendo ameaças nada veladas a algumas estrelas do partido. Agora, teria decidido permanecer no cargo. O PT tem a saída a que recorreu o DEM, por exemplo, que expulsou do partido Demóstenes Torres — por um tempo, ele virou um senador sem partido.

Mas essa briga com Vargas os petistas não querem comprar. Ele prometeu reagir se isso acontecer. Tomara que reaja. Se falar o que sabe, poderá ao menos fazer algum bem ao país.Por Reinaldo Azevedo

Tags: André Vargas, PT


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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905