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quinta-feira, 8 de maio de 2014

Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com



Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com











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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



08/05/2014 às 6:27







08/05/2014 às 4:58

Marina Silva, o melhor cabo eleitoral do PT


Marina Silva: ela se comporta como a juíza da política e dos políticos

Não há coisa mais cretina do que a soberba. E é pior quando parte de alguém que faz uma espécie de profissão de fé na humildade ou que a exerce com tal voracidade que chega a ser concupiscente. Eis Marina Silva, a candidata a vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) e líder da Rede, o partido inexistente mais arrogante do Ocidente. Marina concede uma entrevista à Folha que está na edição desta quinta. E lá está o título da página: “PSDB de Aécio tem o cheiro da derrota no 2º turno”. Não é um exagero nem uma simplificação. Ela realmente disse isso. Em que medida é um movimento combinado com Campos? Não se sabe. Quando se trata de Marina, nunca se sabe! Parece-me, no entanto, que, desta feita, ela pode estar obedecendo a uma estratégia conjunta — a tal lógica da diferenciação.

Só para esclarecer: por que falo em soberba? Em primeiro lugar, porque não me parece que seja a hora de os dois candidatos de oposição resolverem se enfrentar. Há cinco meses inteiros ainda até a eleição. Nas condições atuais, Dilma venceria no primeiro turno. Basta pensar: e se Aécio Neves responde na mesma moeda? Acontece o quê? Os petistas aplaudirão o bate-boca de pé. Essa tontice de Marina tem um quê de desonestidade intelectual e política porque parte da certeza de que aquele que foi atacado não vai responder — e acho, se querem saber, que não deve mesmo. Em segundo lugar, Marina é soberba porque parte do princípio de que ninguém ocupa a sua altitude moral e, pois, ela pode ser juíza do processo político e sair por aí a julgar os vivos e os mortos.

A Folha publica um texto sobre a entrevista e há endereço para um vídeo. Não assisti. Mas suponho que, se Marina tivesse dito algo de relevante — além do ataque à outra candidatura de oposição —, o jornal teria aproveitado num texto de mais de 5 mil toques. Se não está ali, é porque não há. Segundo Marina, Eduardo Campos é diferente de Aécio Neves. É certo que sim! Em quê? Ela exemplifica: ambos divergem sobre maioridade penal. E isso nem chega a ser exatamente verdadeiro. A proposta do PSDB mantém a dita-cuja em 18 anos, mas abre a possibilidade de a Justiça considerar exceções no caso de crimes hediondos. E pronto! Aí está a diferença.

Marina, ora vejam, expressa o seu entendimento de voto útil, que viola a história: “O PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno. E o PT já aprendeu que a melhor forma de ganhar é contra o PSDB”. Ela se esquece de que o PSDB venceu duas eleições para a presidência no primeiro turno, e o segundo colocado era um petista — no caso, Lula!

Até agora, como se sabe, Marina não conseguiu transferir seus votos para Campos, mas ela prefere fazer especulações sobre a viabilidade do outro candidato que disputa o terreno oposicionista. Em certo sentido, convenham, o pleito difícil de explicar é o do PSB, que se diz oposição a Dilma, mas não a Lula. De tal sorte a candidatura está ancorada nesse fundamento que o ex-governador de Pernambuco seria obrigado a sair da disputa se o ex-presidente decidisse tomar o lugar de Dilma na chapa. Campos, está dado, não se opõe a um modo de governar, mas a uma pessoa.

Marina fala ainda como a senhora do progressismo e do avanço social. Depois verei o vídeo. No Acre, por exemplo, ela é governo, junto com Tião Viana (PT). Estou curioso para saber o que ela pensa sobre a exportação de haitianos paraSão Paulo. Ela já se importou bastante com bagres para ser tão silente sobre seres humanos, não é?

Ah, sim: segundo fiquei sabendo, em São Paulo, a chefe da Rede tende a apoiar a candidatura de Vladimir Safatle, do PSOL, ao governo do estado. Aí estão as suas afinidades. É mesmo uma pessoa diferenciada. A Folha informa que, antes da entrevista, ela passou beterraba nos lábios porque tem alergia a batom. O mundo é estranho. Eu sou alérgico a gergelim. E ela também nega que tenha falado diretamente com Deus, como andou espalhando por aí o presidente Lula. O Altíssimo, parece, se manifestou diretamente no seu coração.

Não deixa de ser um privilégio, né?Por Reinaldo Azevedo





08/05/2014 às 3:36

A justa homenagem do Supremo a Ayres Britto



A fotografia de Ayres Britto, ministro aposentado do Supremo, passou a integrar a galeria de ex-presidente do tribunal. Neste blog, discordei muitas vezes de Britto; concordei com eles outras tantas. Uma coisa, no entanto, é certa: tanto num caso como no outro, eu lhe reconhecia independência intelectual. Não há um só ato seu que não tenha concorrido para fortalecer a democracia e o estado de direito. A ele devemos também uma compreensão verdadeiramente iluminada sobre o valor da liberdade de imprensa. Abaixo, a foto da solenidade e o texto publicado no site do STF.

A foto do ministro aposentado Ayres Britto foi incluída na galeria de ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF), em tradicional cerimônia realizada na noite desta quarta-feira (7), no Salão Branco da Corte. Ele foi o 43º ministro do regime republicano a presidir o STF.


O atual presidente do Tribunal, ministro Joaquim Barbosa, declarou que o trabalho de Ayres Britto na Suprema Corte é “um exemplo para todos”. Ele enalteceu a ética e o saber jurídico do ministro aposentado e lamentou o fato de sua presidência ter sido encerrada antecipadamente, em novembro de 2012, por imposição constitucional, quando ele completou 70 anos.

“A presidência do ministro Ayres Britto foi esplendorosa e evidenciou a todo o país a sua devoção à causa pública. O seu saber jurídico e humanístico, a justeza de seus posicionamentos, sua excepcional cordialidade e alegria resplandecem no STF por meio de seu legado, não apenas durante a presidência, mas também por meio dos relevantes casos julgados sob sua relatoria”, ressaltou Barbosa.

Em discurso improvisado e emocionado, Ayres Britto agradeceu aos ministros com os quais trabalhou. “São todos competentíssimos e pude aprender muito com eles”, afirmou. O ex-presidente do STF também declarou sua felicidade por ter trabalhado na Suprema Corte, lembrando que foi “feliz, totalmente feliz” nesta Casa.

O evento contou com a presença de ministros do STF, magistrados e políticos, além de amigos e familiares de Ayres Britto.Por Reinaldo Azevedo





08/05/2014 às 3:11

Um petista é sempre um aristocrata, mesmo na cadeia



Há dias a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, sob o diligente comando de petistas, é claro!, foi visitar José Dirceu na Papuda. Sabem como é… Faz-se necessário saber como vive esse varão de Plutarco, se está sendo maltratado, essas coisas. Encontraram-no vibrando com a partida entre o Real e o Atlético de Madrid, numa cela diferenciada, maior do que a dos outros, que não é obrigado a dividir com ninguém. Em algum canto, conta haver uma goteira, coisa tratada como crime de lesa- humanidade em alguns círculos.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirma em documento enviado ao Supremo Tribunal Federal que há, sim, evidências de que os mensaleiros recebem tratamento diferenciado na prisão: “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, escreve.

Em março, em duas reportagens, a VEJA revelou que os mensaleiros petistas gozam de claros privilégios na cadeia. Dirceu, por exemplo, passa a maior parte do tempo na biblioteca, área a que poucos detentos têm acesso. Lê livros e faz, sei lá como chamar, monografias. O esforço lhe rende dias a menos na prisão. Também a comida seria diferenciada. Os horários de visitas não seguem as normas. Delúbio Soares, por sua vez, é o rei do Centro de Progressão Penitenciária. Desfruta até de uma feijoada no fim de semana, privilégio não concedido aos presos sem pedigree. Segundo os círculos dirceuzistas, informações como essas têm origem na tal “mídia golpista”, mancomunada com Joaquim Barbosa, o demônio. Pois é…

A gente percebe que o padrão dos petistas dentro de uma cadeia não é diferente daquele seguido fora dela. Não importa o lugar onde estejam os companheiros, a sua concepção de vida e de mundo é, digamos assim, aristocrática, distinta do reles igualitarismo republicano. Sempre que são flagrados numa falcatrua qualquer, qual é o padrão? Eles tentam nos convencer de que estavam empenhados numa operação de salvação do Brasil e que os eventuais malfeitos são parte desse processo de mudança. Ou por outra: seus crimes têm de ser vistos por uma ótica diferenciada.

Tome-se o exemplo do mensalão: tudo seria, dizem, caixa dois de campanha, uma imposição de um sistema com o qual não compactuariam, que teriam herdado, o que os teria forçado, imaginem!, a seguir os hábitos e costumes de seus adversários. Entenderam? Até mesmo quando eles admitem se igualar aos outros nos vícios, tentam nos provar que é por superioridade do espírito.

Ora, por que presos tão especiais seriam tratados como o resto da ralé, os simplesmente humanos, né?

Por Reinaldo Azevedo





08/05/2014 às 2:27

Muito cuidado para não jogar fora a criancinha junto com a água suja!



A VEJA.com publica uma reportagem de Daniel Haidar informando que 121 parlamentares da atual legislatura receberam doações LEGAIS de empresas que estão sendo, de algum modo, investigadas pela Operação Lava Jato. Há lá gente para todos os gostos, de todos os partidos, de centro, de direita, de esquerda, de cima, de baixo, de “entre”… A informação existe e tem de ser publicada. Reservo-me a licença de fazer algumas ponderações.

Primeira questão importantíssima: uma operação de investigação não pode ser confundida com uma sentença judicial. Não se trata de dar uma de Poliana, mas de reconhecer o óbvio. Depois da investigação, a polícia pode chegar à conclusão de que nada aconteceu. E pronto! Assim, é preciso que esses 121 políticos não sejam tratados como suspeitos.

Em segundo lugar, noto que o problema de Alberto Youssef não estava no dinheiro que operava na legalidade, mas na ilegalidade. Parece-me que quem está disposto a servir de modo escuso a quem o financia não vai assinar, literalmente, um recibo, não é? A declaração da doação é um recibo. Se é para fazer safadagem, melhor receber a grana pelo caixa dois. Aí, nós, os jornalistas, não teremos como pegar no pé de ninguém.

Os mais cínicos podem supor que é de tal sorte grande a lambança no Brasil que o Congresso seria uma verdadeira quadrilha multipartidária. Isso não é verdade. Existem, certamente, bandidos por lá. A gente sabe que isso é verdade. Mas vejo na lista dos que receberam doações de empresas investigadas nomes de pessoas sabidamente honradas. “Ah, eu que não ponho a mão no fogo por ninguém”, dirá alguém. Não se trata disso. Enquanto não sei de nada que desabone a figura, ela goza da minha confiança. E não será uma doação legal feita por uma empresa que vai mudar isso, ainda que esta mesma empresa tenha feito negócios, em algum momento, com Youssef.

Financiamento público
Cada tempo tem a sua “doxa”, não é?, ditada por quem exerce a hegemonia política. Hoje, a hegemonia ainda está com o petismo, e a “doxa” da hora é o financiamento público de campanha — que, tudo indica, acabará vindo, o que representará um desastre sem precedentes na política brasileira.

Vamos ver: com ou sem financiamento privado de campanha, as empresas poderiam estar sendo investigadas pela Operação Lava Jato, certo? Se elas fossem proibidas de fazer doação legal, os parlamentares não estariam na tal lista, embora nada impedisse que se fizessem as doações ilegais. Ou alguém tem alguma dúvida que a proibição dessas doações ensejará uma migração maciça de recursos para o caixa dois?

Eu sempre me preocupo quando alguém que declarou o dinheiro que recebeu, segundo a legislação vigente, fica numa situação mais difícil do que aquele que recebeu a grana no escurinho do cinema. Entre a transparência e a falta dela, a transparência tem de vencer. Entre o claro e o obscuro, o claro. Entre o honesto e o desonesto, o honesto. Ou alguém acredita que há quem se eleja gastando apenas o próprio dinheiro?Por Reinaldo Azevedo





08/05/2014 às 1:37

O lentíssimo Renan da CPI da Petrobras se mostrou serelepe para instalar a CPI contra a oposição



Que serelepe este senador Ranan Calheiros (PMDB-AL)! Nesta quarta, ele determinou que senadores e deputados indiquem até o fim da semana que vem seus representantes para a instalação de duas CPIs mistas: a da Petrobras e a do Metrô de São Paulo e do Distrito Federal. Como é sabido, a oposição recolheu as assinaturas para o primeiro requerimento, e a base governista, para o segundo. Notem que, embora os dois processos estivessem em estágios distintos, Renan os igualou, atendendo, claro!, a um pedido do governo. Então o PT já se conformou e já de barato que vai mesmo haver uma comissão formada por deputados e senadores?

Coisa nenhuma! Na sessão conjunta entre Câmara e Senado, o partido apresentou um questionamento para tentar impedir a comissão mista, o que tem deixado os deputados, especialmente do PMDB, muito irritados. Os petistas querem que as lambanças na estatal sejam investigadas só no Senado, cuja comissão será formada por 13 membros — apenas três deles são da oposição. Nesse caso, a base aliada já apresentou seus nomes. Trata-se de uma verdadeira tropa de choque para blindar a Petrobras de qualquer investigação.

Os petistas não pararam por aí: recorreram à Presidência do Senado com uma argumentação, vênia máxima, ridícula. Sustentam que a CPI do Senado tem prevalência sobre a mista e argumentam que é o que dispõe o Código de Processo Penal: havendo duas investigações simultâneas sobre um mesmo assunto, prevalece a primeira desde que o juiz seja o mesmo. Vamos ver: 1) CPIs não são reguladas pelo CPP; 2) não seria a primeira vez a haver duas comissões de inquérito sobre o mesmo assunto; 3) ainda que a argumentação fizesse sentido, os “juízes” são distintos, tanto é que Senado e Congresso têm competências também distintas.

Mas o PT não quer nem saber. Os senadores Humberto Costa (PE) e Gleisi Hoffmann (PR) organizaram, vamos dizer assim, a resistência. Como a oposição retirou as indicações para a comissão do Senado, os petistas cobram agora que Renan faça as nomeações. Os oposicionistas já afirmaram que não pretendem participar dessa CPI.

Renan: hostil à CPI da Petrobras e beijinhos para a comissão contra a oposição

Então vamos ver o que sobra, na base de perguntas e respostas. Haverá a CPI Mista do Metrô? Haverá. O Planalto não abre mão, e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM), deixa claro que se trata, sim, de uma retaliação. Haverá a CPI Mista da Petrobras? Haverá, e Dilma sabe disso, embora tente retardá-la o máximo. A oposição vai indicar apenas 5 dos 32 membros, mas o que o Planalto teme são os peemedebistas que não rezam segundo a sua cartilha. O líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), por exemplo, já confirmou que vai participar. E anunciou os nomes de outros deputados: Lúcio Vieira Lima (BA), irmão de Geddel Vieira Lima — hoje um peemedebista na oposição —, Sandro Mabel (GO) e João Magalhães (MG), todos tidos como rebeldes. Haverá a CPI da Petrobras só no Senado? Esta, por enquanto, é incerta, mas não improvável.

Com 10 das 13 vagas de uma CPI no Senado e 27 das 32 de uma CPI Mista, por que o governo teme tanto uma investigação, a ponto de recorrer a algumas caneladas? Uma coisa é certa: o Planalto deve saber muito mais do que sabemos.

Copergas, não Congás
Atenção! A empresa que realiza obras no entorno da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e que está na mira dos petistas para tentar atingir Eduardo Campos é a Copergas, não a Comgás, como eu disse aqui, reproduzindo fala de um petista que esteve com Dilma. De novo: a Comgás, que atua apenas no São Paulo, não tem nada a ver com a refinaria. Quem realiza a obra é a Companhia Pernambucana de Gás.Por Reinaldo Azevedo





08/05/2014 às 1:01

Janot: indicativos de regalias aos mensaleiros são claros



Na VEJA.com:
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou documento nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) no qual afirma que há indicativos claros de tratamento diferenciado concedido aos mensaleiros que cumprem pena no Distrito Federal, entre eles, o ex-ministro José Dirceu. Entre esses indicativos, ele citou o fato de os presos terem recebido visitas em horários diferenciados no Complexo Penitenciário da Papuda, administrado pelo governo Agnelo Qureiroz (PT). O procurador ressaltou ainda depoimento no qual outros presidiários relataram que os condenados do mensalão recebem café da manhã diferenciado. “Há indicativos bastante claros que demandariam uma atitude imediata das autoridades”, disse.

Em duas edições, VEJA revelou uma série de mordomias de Dirceu e Delúbio Soares na Papuda. Dirceu passa a maior parte do dia no interior de uma biblioteca onde poucos detentos têm autorização para entrar. Lá, ele gasta o tempo em animadas conversas, especialmente com seus companheiros do mensalão, e lê em ritmo frenético para transformar os livros em redações, o que lhe pode garantir dias a menos na cadeia. O ex-ministro só interrompe as sessões de leitura para receber visitas – incluindo um podólogo –, muitas delas fora do horário regulamentar e sem registro oficial algum, e para fazer suas refeições, especialmente preparadas para ele e os comparsas.

Já o ex-tesoureiro petista detém forte influência no Centro de Progressão Penitenciária. Os benefícios, considerados irregulares pelo Ministério Público do Distrito Federal, incluem até refeições especiais, como feijoada aos finais de semana, o que é proibido para todo o restante da população carcerária. Outro exemplo da influência de Delúbio dentro do CPP ocorreu quando o petista teve sua carteira roubada. Ele chamou o chefe de plantão, que determinou que ninguém deixasse a ala do centro de detenção até que a carteira, os documentos e os 200 reais em dinheiro fossem encontrados.

Comandada pelo PT, a Comissão de Direitos Humanos da Câmara realizou uma diligência até a Papuda com o objetivo de negar a existência de benefícios aos condenados no julgamento do mensalão e, dessa forma, evitar sanções aos mensaleiros. A intenção era pressionar pela liberação do trabalho externo para Dirceu, mas o tiro saiu pela culatra: os deputados encontraram Dirceu assistindo um jogo de futebol em TV de plasma e conferiram que sua cela é maior e mais equipada que a dos demais detentos – possui micro-ondas, chuveiro quente e uma cama melhor.

Dirceu está sendo investigado pela Justiça por ter usado um celular dentro da cadeia do secretário da Indústria, Comércio e Mineração do governo da Bahia, James Correia, no dia 6 de janeiro.Por Reinaldo Azevedo





07/05/2014 às 15:38

Boko Haram – O mundo ignora a ação de milícias islâmicas que matam 100 mil cristãos por ano



A milícia islâmica Boko Haram, que sequestrou mais de 200 meninas na Nigéria, promoveu um massacre que fez entre 150 e 300 mortos, não se sabe ao certo, no estado de Borno, nordeste do país (ver post). É um dos braços da Al Qaeda no continente.

Digam-me aqui: desde quando as milícias islâmicas aterrorizam o mundo, muito especialmente países africanos? O que fez a comunidade internacional diante do massacre de mais de 400 mil cristãos em Darfur, no Sudão? O mais curioso é que, nos centros influentes de pensamento da Europa e dos Estados Unidos (e até nas universidades brasileiras, que não são influentes), fala-se numa certa “islamofobia”, que ninguém, até agora, conseguiu definir direito o que é ou identificar.

O aspecto religioso dos ataques promovidos por milícias islâmicas na África ou no Oriente Médio desaparece depressa, é logo ignorado. A Igreja Católica e as demais denominações cristãs parecem incapazes de denunciar com a devida gravidade o que está em curso. Ao contrário até: na imprensa ocidental, a esmagadora maioria das notícias acaba tendo um viés anticristão por causa, vamos dizer, da “agenda progressista de costumes”. No mundo, nenhuma escolha pessoal é, hoje em dia, tão mortal como o cristianismo. Nos 45 dias que se seguiram à deposição de Mohamed Morsi, no Egito, pelo menos 200 cristãos da minoria copta foram assassinados. E a matança continua.

Em 2012, escrevi aqui, 105 mil pessoas foram assassinadas no mundo por um único motivo: eram cristãs. O número foi anunciado pelo sociólogo Maximo Introvigne, coordenador do Observatório de Liberdade Religiosa, da Itália. E, como é sabido, isso não gerou indignação, protestos, nada. Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), 75% dos ataques motivados por intolerância religiosa têm como alvos os… cristãos. Mundo afora, no entanto, o tema quente, o tema da hora, em matéria de religião — e não é diferente da imprensa brasileira —, é a chamada “islamofobia”.

Existe islamofobia? Sem dúvida. Muitas vezes, no entanto, entra nessa categoria a justa reação de países ocidentais à tentativa de comunidades islâmicas de impor seus costumes à revelia da legislação dos países democráticos que as abrigam. O dado inquestionável, no entanto, é que a “islamofobia” gera, quando muito, manifestações de preconceito — em si mesmas odiosas. Já a “cristofobia” causou a morte de 105 mil pessoas só em 2012. Há lugares em que ser cristão é, com efeito, muito perigoso: Nigéria, Paquistão, Mali, Somália e… Egito — especialmente depois da chamada “revolução islâmica”, ou “Primavera”, na linguagem, vamos dizer assim, floral da deslumbrada imprensa ocidental.

Mas este não é um assunto “quente”. Se algum extremista cretino atacar um muçulmano no Ocidente, aí o debate pega fogo — e não que a indignação seja imerecida. Mas cumpre perguntar: por que a carne cristã é tão barata no imaginário da imprensa ocidental?

Há cristãos sendo crucificados na Síria por jihadistas que promovem a guerra civil contra Bashar Al Assad. Há poucos dias, ao saber disso, consta, o papa chorou. Ocorre que a comunidade internacional, o papa inclusive, tem de fazer mais do que chorar. Quem financia o Boko Haram? Quem dá dinheiro às milícias islâmicas que aterrorizam a África?

É preciso que se chame a atenção para o caráter religioso dessa guerra. A Nigéria, com mais de 170 milhões de habitantes, tem uma discreta maioria de cristãos na comparação com os muçulmanos: 49% a 48%, mais ou menos. Não se tem notícia de milícias cristãs armadas. Reitere-se: o confronto que mais mata hoje na Nigéria e no mundo é religioso, não étnico. E os islâmicos estão na ofensiva terrorista.

Por Reinaldo Azevedo





07/05/2014 às 14:39

Putin recua porque, de fato, não pretende ocupar o Leste da Ucrânia; só queria demonstrar que está no jogo



O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou o recuo dos 40 mil soldados que estavam fazendo treinamento militar perto da fronteira com a Ucrânia. Mais do que isso: pela primeira vez, expressou apoio às eleições ucranianas. Isso significa que as sanções impostas pelos Estados Unidos e pela União Europeia estão dando resultado? Eis uma daquelas situações em que a resposta é “sim” e “não”.

Ele já provocou o suficiente, e certamente o resultado agora passará a ser contraproducente. A lógica indica que não há razão para Putin querer ocupar o leste da Ucrânia, o que jamais seria reconhecido pela comunidade internacional. A Rússia seria eternamente vista como um país invasor. O presidente russo, durante todo esse tempo, cuidou apenas da sua reputação; de recuperar uma certa grandeza do “império russo”, que não existe mais.

Desde sempre, ele queria a Crimeia, de quem ninguém mais fala. Ponto! Ele já anexou um pedaço de outro país. O mundo até condescendeu porque sempre entendeu que a região, afinal, pertence à Rússia. O resto era só um arreganhar de dentes para demonstrar que ele está no jogo e dispõe de recursos para cutucar o Ocidente: no caso, o gás.

Como saldo, resta o quê? Que outro governante exerce hoje, em relação a seu povo, o papel que Putin desempenha na Rússia? Pensem, assim, num misto de líder populista, nacionalista, autoritário, popular e moralista… Eis Putin. Enquanto promovia desordem no leste da Ucrânia, tomava medidas para tentar proibir o palavrão no país.

Pode ser que um dia aconteça, tomara!, mas o fato é que a Rússia nunca foi uma democracia. E não seria com Putin, um ex-agente da KGB, a polícia secreta dos comunistas, que chegaria lá.Por Reinaldo Azevedo





07/05/2014 às 5:38
LEIAM ABAIXO


MARCO AURÉLIO MELLO – Lei que censura jornalistas não vale mais do que a Constituição. Hora de a Abert recorrer ao Supremo com uma ADI!;
Renan combina estratégia arrasa-CPI com Planalto; Eduardo Cunha diz não abrir mão de comissão mista e afirma haver “malfeitos” na Petrobras;
A DELINQUÊNCIA POLÍTICA DISFARÇADA DE MILITÂNCIA. OU: ELE É A CARA DOS BLOGS SUJOS;
Oposição pede que Procuradoria-Geral abra inquérito para apurar improbidade administrativa de Dilma;
PT indica Chinaglia para vice-presidência da Câmara;
Câmara aprova projeto de lei que libera biografias não autorizadas;
Renan marca sessão para instalar CPI mista da Petrobras;
A morte de Fabiane e o Brasil bárbaro;
Padilha quer aliança com Maluf e mensaleiro em SP;
Coronel Malhães — Entendi: a verdade só é verdadeira se coincidir com a versão dos… donos da verdade;
Caseiro de coronel assassinado no Rio, agora, nega participação no crime;
José Serra, vice de Aécio Neves: será que isso é possível?;
A GRANDE CAIXA-PRETA – Diretoria da Petrobras, da qual Graça Foster também fazia parte, omitiu riscos sobre negócio no Japão;
Para garantir apoio do PTB, Dilma põe TESOUREIRO DO PARTIDO numa vice-presidência da… Caixa!!!;
Doleiro pagou gado a deputado Luiz Argôlo, indica PF;
Embaixadas alertam turistas sobre protestos na Copa;
Renan desperdiça tempo e dinheiro do Senado e do STF. Argumentação é absurda!Por Reinaldo Azevedo


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07/05/2014 às 5:29
MARCO AURÉLIO MELLO – Lei que censura jornalistas não vale mais do que a Constituição. Hora de a Abert recorrer ao Supremo com uma ADI!


Marco Aurélio Mello: Lei Eleitoral não é maior do que a Constituição

Daqui a pouco, no dia 1º de julho, o jornalismo de rádio e de televisão será submetido à censura. Sim, à censura, por força do Artigo 45 da Lei Eleitoral, a 9504. Entrevista concedida ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan, pelo ministro Marco Aurélio, do Supremo, dá alguma esperança de se resgatar um valor essencial garantido pela democracia: a liberdade de expressão. Vamos ver. Não custa lembrar: ele exerce, no momento, a presidência do Tribunal Superior Eleitoral e será o regente, no tribunal, das disputas de 2014.

Vamos ver o que está escrito na lei. A transcrição segue em vermelho. Volto em seguida com Marco Aurélio.

Art. 45. A partir de 1º de julho do ano da eleição, é vedado às emissoras de rádio e televisão, em sua programação normal e noticiário:

I – transmitir, ainda que sob a forma de entrevista jornalística, imagens de realização de pesquisa ou qualquer outro tipo de consulta popular de natureza eleitoral em que seja possível identificar o entrevistado ou em que haja manipulação de dados;

II – usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular programa com esse efeito;

III – veicular propaganda política ou difundir opinião favorável ou contrária a candidato, partido, coligação, a seus órgãos ou representantes;

IV – dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação;

V – veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outro programa com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto programas jornalísticos ou debates políticos;

VI – divulgar nome de programa que se refira a candidato escolhido em convenção, ainda quando preexistente, inclusive se coincidente com o nome do candidato ou com a variação nominal por ele adotada. Sendo o nome do programa o mesmo que o do candidato, fica proibida a sua divulgação, sob pena de cancelamento do respectivo registro.

§ 1º A partir de 1º de agosto do ano da eleição, é vedado ainda às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção.

§ 1o A partir do resultado da convenção, é vedado, ainda, às emissoras transmitir programa apresentado ou comentado por candidato escolhido em convenção. (Redação dada pela Lei nº 11.300, de 2006)

§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo único do art. 55, a inobservância do disposto neste artigo sujeita a emissora ao pagamento de multa no valor de vinte mil a cem mil UFIR, duplicada em caso de reincidência.
(…)

Voltei
Muito bem! Quem é que pode ser favorável a que se usem trucagem e montagem para depreciar candidatos? Ninguém! Seria um absurdo! Nesse caso, obviamente, a lei faz bem em ser restritiva.

Mas vejam lá o que está disposto no Inciso III. Um jornalista está impedido de emitir uma opinião, pouco importa o que pense o candidato. Se alguém propuser uma barbaridade qualquer, o jornalismo faz o quê? Deve se calar?

De resto, o que é uma “opinião contrária” e “uma opinião favorável”? A margem de subjetivismo é absurda. É o mesmo que votar uma lei que diga o seguinte: “Todos estão obrigados a ser bons, e é proibido ser mau”.

Se alguém propusesse, por exemplo, privatizar a Petrobras (ninguém fará isso, eu sei), eu tenderia a elogiar tal proposta. Então não posso dizer aos ouvintes, aos telespectadores, que essa proposta é boa? Se alguém propuser estatizar todos os bancos, estou proibido de dizer que se trata de uma coisa estúpida?

É claro que isso é censura! É claro que isso cerceia o livre debate de ideias.

Vamos ver o que disse o ministro Marco Aurélio:

OS PINGOS NOS IS – Ministro, a Lei Eleitoral criará, daqui a pouco, severas restrições para o trabalho do jornalismo em rádio e na TV. Uma simples análise poderá ser confundida com campanha. Não se trata de um resquício autoritário, que cerceia o livre debate de ideias?

MARCO AURÉLIO – Há realmente esse temor por parte da imprensa em geral. O que nós precisamos é ter presente a lei das leis, a Constituição Federal. E ela revela em bom português, em bom vernáculo, que a liberdade de informação, em um estado democrático de direito é a tônica. (…) Nós não podemos adotar uma ótica que inviabilize a atuação jornalística.

OS PINGOS NOS IS – Ministro, quer dizer que, se alguém decidir entrar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Lei Eleitoral, com base na garantia da liberdade de expressão, que está na Constituição, poderia ter sucesso?

MARCO AURÉLIO – Olhe, no mínimo, será implementada aí a decisão conforme o texto constitucional. Nós não podemos colocar a Lei Eleitoral, que é a Lei 9.504, de 1997, acima do texto maior, ou seja, da Constituição Federal.

OS PINGOS NOS IS – Eu acho que a gente está dando junto um furo aqui, ministro, nacional!

MARCO AURÉLIO – Não, imagine! Eu estou revelando o convencimento que sempre exteriorizei no plenário. Aliás, eu sou um juiz previsível.

OS PINGOS NOS IS – Aliás, como devem ser os juízes nas democracias.

MARCO AURÉLIO – Sem dúvida, é a segurança.

OS PINGOS NOS IS – É a segurança jurídica.

Retomo
Eis aí. Quem sabe ler põe os pingos nos is e nem precisa que se corte o “t”. Sem entrar no mérito, parece que Marco Aurélio deixa claro que a Lei Eleitoral não tem o direito de interditar o debate. Cumpre agora que a Abert (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão) recorra a uma Ação Direita de Inconstitucionalidade contra parte ao menos do Artigo 45. Que fique claro: nos EUA, todo esse artigo seria considerado uma aberração porque a Primeira Emenda proíbe que se legisle sobre liberdade de expressão.

Mas nem é preciso querer tanto, embora fosse o ideal. Segundo a Constituição, entidades de classe de âmbito nacional, como é a Abert, têm poder de ajuizar uma ADI.

À luta, senhores! Que a Constituição se sobreponha a uma lei. Assim é nas democracias.

Ouça a entrevista.


Texto publicado originalmente às 21h46 desta terçaPor Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Lei Eleitoral, Marco Aurélio Mello


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07/05/2014 às 4:21
Renan combina estratégia arrasa-CPI com Planalto; Eduardo Cunha diz não abrir mão de comissão mista e afirma haver “malfeitos” na Petrobras


Renan Calheiros: ele combinou ações anti-CPI


Cunha, líder do PMDB: há malfeitos na Petrobras

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), joga em dobradinha com o governo para criar o maior número possÍvel de empecilhos à investigação das lambanças na Petrobras pelo Congresso. Renan combinou os passos com o Palácio do Planalto e está em descompasso com o líder de seu partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). O senador marcou para esta quarta à noite uma sessão conjunta do Congresso para dar início à instalação da CPI Mista. Mas também já recebeu as indicações governistas para a instalação da CPI exclusiva do Senado. Trata-se de uma verdadeira tropa de choque, que não vai querer apurar nada.

A oposição, que luta pela CPI mista, já que o governo tem menos controle da Câmara, retirou os nomes que havia indicado, e Renan ameaça fazer ele mesmo a indicação, o que é possível. Os petistas vão dizer que tem prevalência a CPI que for instalada primeiro, o que é bobagem porque nada impede que as duas funcionem, ainda que isso seja absurdo. O objetivo é retardar o máximo possível o início dos trabalhos de uma ou das duas CPIs, tentando arrastar a questão até junho, quando o Congresso entra em recesso antecipado por causa da Copa do Mundo.

Renan se estranhou com o líder do partido na Câmara porque o deputado estaria disposto a indicar nomes para a CPI mista que não rezam exatamente pela cartilha do Planalto.

Cunha concedeu nesta terça-feira uma entrevista ao programa “Os Pingos nos Is”, da Jovem Pan. Indagado sobre qual seria o papel do PMDB na CPI mista, afirmou: “Não vamos fazer o papel nem de beque governista, nem vamos ser ponta de lança oposicionista; nós vamos nos ater aos fatos, que são os fatos que têm que ser apurados”. E foi adiante: “Nós não vamos aceitar que não tenha a CPI mista; ela já está criada”. E emendou: “A gente acha que tem um malfeito, sim, na Petrobras; estes estão fartamente denunciados: há um ex-diretor da Petrobras preso; há uma série de denúncias na imprensa que precisarão ter respostas, e isso tem de ser apurado. A gente quer participar de uma resposta à sociedade sobre esses malfeitos que são denunciados”.

O governo sabe que não poderá impedir a CPI Mista e pretende usar a do Senado para encurralar a oposição. Um dos participantes da reunião que definiu a estratégia do governo, que juntou Dilma, Renan e os ministros Ricardo Berzoini (Relações Institucionais) e Aloizio Mercadante (Casa Civil) resumiu ao Globo: “Vai ser olho por olho, dente por dente. A Petrobras tem turbina da Alstom e deu R$ 2 bilhões para que a empresa Copergas, do governo de Pernambuco, fizesse obras no entorno da Abreu e Lima. A conexão já existe”.

Vale dizer: o governo pretende transformar a CPI da Petrobras na tal CPI X-Tudo. A ordem é impedir que se investigue a Petrobras. Eles devem saber por que tanto o medo. Em parte ao menos, nós também sabemos.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eduardo Cunha, Petrobras


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07/05/2014 às 4:15
A DELINQUÊNCIA POLÍTICA DISFARÇADA DE MILITÂNCIA. OU: ELE É A CARA DOS BLOGS SUJOS


Ex-assessor de deputada petista é preso no Senado por insultar Aloysio Nunes no Senado André Coelho/ O Globo

Leiam o que informa O Globo:
Está preso na Policia do Senado o militante petista e ex-assessor da deputada Erica Kokay (PT-DF), Rodrigo Grassi, depois de quase se atracar com o líder do PSDB, Aloysio Nunes Ferreira (SP), na saída do plenário. Conhecido como Pilha, o militante é o mesmo que agrediu o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, na saída de um restaurante no mês passado. Ele se identificou para Aloysio como dono do blog Botando Pilha.Com. Quando o tucano parou para conversar, ele o questionou sobre porque o PSDB não deixava instalar em São Paulo uma CPI para investigar o caso Alstom. Aloysio respondeu até então, calmo. Mas quando ele perguntou o que tinha a dizer sobre seu “envolvimento” no escândalo do cartel do metrô em São Paulo, Aloysio partiu para cima do militante para lhe bater. Rodrigo saiu correndo de costas e filmando a investida do senador, avisando que o vídeo estaria em seu blog logo em seguida. Foi alcançado pelos seguranças do Senado antes que conseguisse entrar em um carro na saída.

“Eu não tinha outra atitude que não partir para cima dele para lhe dar um pescoção. Eu fui agredido! Não tenho envolvimento em caso nenhum de metrô. É assessor da deputada Érica Kokay que agrediu o ministro Joaquim Barbosa? É um bando de vagabundos, cafajestes! Só não dei um pescoção nele porque ele correu mais do que eu!”, disse o senador.

Nas dependências da polícia legislativa, a primeira providência de Rodrigo Pilha foi ligar para a deputada Érica Kokay. Na época da agressão a Joaquim Barbosa na porta da restaurante, a deputada petista o defendeu, dizendo que não estava a serviço e tinha o direito de livre manifestação. Mas pressionada pelos líderes da oposição, acabou exonerando o funcionário. “Aconteceu uma agressão a um senador da República. Estamos investigando como ele entrou nas dependências do Senado”, disse o chefe da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Araújo Carvalho.

Segundo Pedro, até as 21h30min a deputada não tinha ligado para interferir em defesa de Rodrigo Pilha. O senador Aloysio Nunes foi um dos líderes da oposição a pedir à Mesa da Câmara a punição do assessor da deputada petista pelas agressões a Joaquim Barbosa.

Depois da agressão a Joaquim Barbosa com um grupo de militantes na saída de um restaurante, Rodrigo Pilha postou um vídeo em seu blog onde, sem camisa e de óculos escuros, chama o ministro do Supremo de covarde, autoritário e coxinha. “Tá nervoso ministro, tá brabinho? Pega uma daquelas máscaras sua que estão encalhadas e vai pular carnaval”.Por Reinaldo Azevedo

Tags: petralhas, violência


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07/05/2014 às 4:15
Oposição pede que Procuradoria-Geral abra inquérito para apurar improbidade administrativa de Dilma


Escrevi neste blog que o pronunciamento da presidente Dilma de 30 de abril feria a Lei Eleitoral e a Lei da Improbidade Administrativa. Será que a oposição leu o post e resolveu recorrer ao Ministério Público?

Pode ser que tenha lido, mas não apelou à Procuradoria-Geral da República por isso. Ela só o fez porque é o que diz a lei. Explico: os partidos de oposição decidiram recorrer nesta terça ao Ministério Público solicitando a abertura de inquérito para apurar se Dilma Rousseff e Thomas Traumann, ministro da Comunicação Social, cometeram crime de improbidade administrativa em razão do pronunciamento da presidente por ocasião do Dia do Trabalho.

Entendo, e escrevi isso aqui ontem, que, além de crime eleitoral, aquela patuscada também constitui uma agressão explícita à Lei 8.429, que é justamente a da improbidade. Por quê? Lá está escrito:
Art. 10. Constitui ato de improbidade administrativa que causa lesão ao erário qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres das entidades referidas no art. 1º desta lei, e notadamente:
(…)
II – permitir ou concorrer para que pessoa física ou jurídica privada utilize bens, rendas, verbas ou valores integrantes do acervo patrimonial das entidades mencionadas no art. 1º desta lei, sem a observância das formalidades legais ou regulamentares aplicáveis à espécie.

Ora, é mais do que evidente que a rede nacional de rádio e televisão é um bem público, que foi usado em benefício de um partido e de uma candidatura. Os partidos de oposição apontam, e com correção, entendo eu, que a presidente “ultrapassou os limites” da Constituição porque “individualizou e personificou as ações de governo, que devem atentar para o principio da impessoalidade”.

Na mosca! Tanto isso é verdade que a presidente não se vexou em classificar seus críticos de defensores “do quanto pior, melhor”. Logo, entende-se, o melhor para o povo é… Dilma! Mais: deixou claro que falava de uma suposta parceria de longo prazo, que se estenderia muito além de dezembro.

Sim, a máquina pública foi usada em benefício de interesses e de anseios privados, dela própria e de seu partido. E isso constitui, diz a lei, não o Reinaldo, improbidade administrativa. Eu só tratei disso um pouquinho antes.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Oposições


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06/05/2014 às 22:21
PT indica Chinaglia para vice-presidência da Câmara


Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
A bancada do PT na Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira a indicação de Arlindo Chinaglia (PT-SP) para a vaga de vice-presidente da Casa, no lugar de André Vargas (sem partido-PR), que renunciou ao posto e deixou a legenda depois que foram reveladas suas relações com o doleiro Alberto Youssef, preso na operação Lava-Jato.

Na eleição da bancada, Chinaglia recebeu 44 votos contra 38 do ex-ministro Luiz Sérgio (PT-RJ). O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) retirou sua candidatura na última hora, a pedido de emissários do presidente da legenda, Rui Falcão, e apoiou Chinaglia. O nome do candidato a vice-presidente será submetido à votação do plenário da Câmara nesta quarta-feira – e deve passar, em razão de acordo com demais partidos da base aliada.

Depois do desgaste provocado pela revelação da sociedade entre André Vargas e Youssef, o PT tentava um nome de consenso para a vice-presidência, mas a bancada acabou se dividindo entre Chinaglia e Luiz Sérgio. Após a eleição, Chinaglia considerou o caso de Vargas “inusitado”. “Ninguém esperava”, disse, avaliando que “o que aconteceu com ele [Vargas] está no passado”. “Não tenho que me orientar por esse episódio.”Por Reinaldo Azevedo

Tags: Arlindo Chinaglia, PT


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06/05/2014 às 21:18
Câmara aprova projeto de lei que libera biografias não autorizadas


De Laryssa Borges, na VEJA.com:

O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira, em votação simbólica, projeto de lei que libera a publicação de biografias não autorizadas, derrubando a necessidade de licença prévia para obras sobre celebridades, políticos e personalidades.

Independente da tramitação no Congresso – o texto ainda precisa ser apreciado pelo Senado –, o Supremo Tribunal Federal (STF) vai decidir se é constitucional ou não exigir anuência dos biografados para a publicação de uma obra. Os ministros vão debater, em data ainda a ser definida, se a inviolabilidade da vida pessoal e a preservação da intimidade de uma pessoa pública devem ou não se sobrepor ao princípio da liberdade de expressão e de informação.

Pelo projeto aprovado nesta terça pela Câmara, a pessoa que se sentir atingida por determinada obra pode recorrer a juizados de pequenas causas a fim de excluir de futuras edições os trechos considerados ofensivos, além de buscar reparação judicial. Mas, ao contrário do que ocorre hoje, os exemplares não são tirados de circulação.

Entre os casos mais célebres de censura a biografias nos últimos anos estão a disputa entre as filhas do jogador Garrincha e o escritor Ruy Castro, autor de Estrela Solitária, e a investida do cantor Roberto Carlos para interromper as vendas dos exemplares de Roberto Carlos em Detalhes, biografia de autoria de Paulo César de Araújo.

A discussão sobre a publicação de biografias não autorizadas ganhou evidência quando celebridades como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Djavan e Chico Buarque formaram o grupo Procure Saber e vieram a público defender a necessidade de aval preliminar para a publicação de obras biográficas sob a alegação de que é necessário preservar o direito à intimidade.Por Reinaldo Azevedo


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06/05/2014 às 17:53
Renan marca sessão para instalar CPI mista da Petrobras


Por Laryssa Borges, na VEJA.com:
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), convocou uma sessão do Congresso Nacional para a noite desta quarta-feira para discutir a instalação de uma CPI mista – composta por deputados e senadores – para investigar a Petrobras. Na sessão, Renan pedirá oficialmente aos partidos políticos que indiquem integrantes para a comissão mista. A sessão , entretanto, não significa que a CPI começará a funcionar automaticamente: o PT, que pressiona por uma CPI exclusiva do Senado, onde sua base é mais fiel e robusta, se recusa a indicar os integrantes para a comissão mista. A ideia dos petistas é retardar o início da CPI para coincidir com o calendário da Copa do Mundo, quando o Congresso estará esvaziado e as atenções voltadas para o mundial de futebol.

Nos últimos dias, a queda de braço entre governo e oposição acirrou-se. A oposição prefere a CPI mista porque avalia que contará com o apoio de deputados filiados a partidos aliados descontentes com o Palácio do Planalto ou que enfrentarão o PT nas eleições em seus estados. Na CPI mista, com 32 vagas titulares, a oposição terá apenas cinco vagas – no Senado, teria três das dezesseis cadeiras. A presidência dos trabalhos ficará com o PMDB do Senado, e a relatoria com o PT da Câmara.

“A CPI mista tem mais força política e não tem sentido ter duas CPIs sobre o mesmo tema ao mesmo tempo no Congresso”, disse o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP). “Não há mais como adiar a instalação da CPI mista. Não tem sentido ter duas CPIs funcionando concomitantemente. Isso só serve para quem não quer investigação”, afirmou o senador Aécio Neves (PSDB-MG).Por Reinaldo Azevedo

Tags: CPI da Petrobras


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06/05/2014 às 17:39
A morte de Fabiane e o Brasil bárbaro


Existe um Brasil ainda bárbaro, violento, alheio à Justiça e ao estado de direito. Esse país faz, a cada ano, mais de 50 mil mortos. A esmagadora maioria desses casos fica sem solução; não chega aos autores.

É claro que o motivo deste texto é o linchamento da dona de casa Fabiane Maria de Jesus, espancada até a morte no bairro de Morrinhos, no Guarujá. Por quê? Ora, havia um boato sobre uma suposta sequestradora de crianças que estaria atuando na região. Uma página no Facebook teria divulgado um retrato falado. Alguém achou que ela se parecia com Fabiane, e a tragédia se deu.

O mais impressionante: não havia nem mesmo casos de sequestro. Tudo não passava de um boato, de um diz-que-diz-que. Atenção! Ainda que Fabiane fosse uma criminosa, o linchamento seria inaceitável. Inventamos instituições justamente para evitar a guerra de todos contra todos.

As redes sociais são um instrumento fantástico da democracia. Mas é preciso ter responsabilidade. A polícia tem de investigar com toda a severidade se houve, ainda que indiretamente, um incitamento a comportamentos criminosos.

Da mesma forma, é preciso chegar aos responsáveis pelo linchamento e puni-los com todo o rigor da lei. Não há nada que justifique toda aquela brutalidade. Não me venham falar que são pessoas humildes, de baixa escolaridade, que vivem em situação difícil. Não me venham falar dos deserdados do estado, da sorte, do destino.

Tudo isso pode ser verdade. Ocorre que são muitos milhões os pobres no Brasil. Se pobreza fosse sinônimo de propensão ao crime, não conseguiríamos pôr o nariz fora da porta. É preciso deixar claro que os pobres também têm senso de moralidade, de justiça, de decência.

Não é a condição social que faz o caráter. Partir dessa premissa corresponde a exercitar o mais odioso preconceito. Os assassinos de Fabiane Maria de Jesus têm de arcar com as consequências de seu ato criminoso. Para que isso não volte mais a acontecer.

Quanto aos linchadores que hoje pululam nas redes sociais, dizer o quê? Eles existem, de vários gêneros, de várias formas. Há desde os livres-espancadores, que são sórdidos por uma inclinação do espírito, àqueles que são pagos por estatais e por páginas do governo federal para atacar a honra daqueles que têm a pretensão de ter como adversários.

Há, em suma, os linchadores por conta própria e os linchadores a soldo. São todos bandidos.Por Reinaldo Azevedo

Tags: barbárie


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06/05/2014 às 16:59
Padilha quer aliança com Maluf e mensaleiro em SP


Por Felipe Frazão, na VEJA.com:
Pré-candidato ao governo de São Paulo, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha (PT) disse nesta terça-feira que buscará o apoio do PP, comandado pelo deputado Paulo Maluf em São Paulo, e do PR, do ex-deputado mensaleiro Valdemar Costa Neto. Os dois partidos apoiam o governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa do Estado e o governo Dilma Rousseff no plano federal. ”Vamos construir uma candidatura mais ampla, a aliança mais ampla que o PT já teve em São Paulo. Quero aliança com PP e com PR. Nós queremos tirar esses partidos da base do Alckmin”, disse o petista durante sabatina do jornal Folha de S.Paulo, UOL, SBT e rádio Jovem Pan.

O ex-presidente Lula cumprimenta o deputado federal Paulo Maluf, durante anúncio de apoio do PP à candidatura de Fernando Haddad a prefeito de São Paulo, em 2012. Questionado por jornalistas se tiraria fotos ao lado de Maluf, como fez o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), em 2012, Padilha esquivou-se e disse que “não ‘fulaniza’ a política”: Vocês [a imprensa] vão mostrar [Maluf e Costa Neto ao meu lado]“.

Procurado pela Interpol e condenado por superfaturamento de obras quando era prefeito da capital paulista, Maluf mantém o controle do diretório paulista do PP. Mesmo preso em Brasília, onde cumpre pena de sete anos e dez meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no mensalão, Valdemar Costa Neto é o principal líder do PR estadual. A intenção do comando da campanha de Padilha é formar uma aliança que ajude o PT a superar a barreira do interior do Estado, que tradicionalmente rejeita o PT. “Faço questão de dialogar com quem não pensa igual ao PT”, disse Padilha.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Alexandre Padilha, Eleições 2014


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06/05/2014 às 16:30
Coronel Malhães — Entendi: a verdade só é verdadeira se coincidir com a versão dos… donos da verdade


Ah, então o caseiro do sítio de Paulo Malhães, Rogério Pires, agora nega que tenha participado da invasão da chácara do coronel, que resultou na sua morte — de ataque cardíaco, segundo o legista que examinou o corpo!? Bem feito, Reinaldo Azevedo! Quem mandou não ter escrito na hora aquele texto que veio à sua cabeça quando soube que uma comissão de senadores e um advogado visitariam o preso? E o que diria o texto? Que eu também negaria o crime se estivesse no lugar de Rogério, já que o grupo de senhores ilustres que o visitou queria justamente isso.

Vamos lá. Achei que não tinha entendido direito a notícia quando li, mas era isto mesmo: Rogério diz que ele não participou da invasão, mas que seus irmãos, sim. Ah, bom! Agora está tudo esclarecido. E como é que ele sabia disso? Porque reconheceu um deles pela tatuagem. Certo! Mas não acionou a polícia.

É surrealista. A polícia só chegou à confissão do caseiro — que agora ele nega ter existido — porque ele caiu em contradição. Essa contradição está na origem, então, ao menos da descoberta de que seus irmãos estão entre os invasores.

Rogério foi visitado na cadeia pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), João Capiberibe (PSB-AP) e Ana Rita (PT-ES) e pelo presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio, Wadih Damous. Eles foram lá buscar o que encontraram: a negativa do caseiro, que seria analfabeto. Ora, analfabetismo não é sinônimo de burrice.

Então ficamos assim: na hipótese dos doutores que lá estiveram, o caseiro é inocente; a morte é uma tramoia da extrema direita, herdeira da ditadura, e os irmãos do caseiro participaram da lambança. Então tá.

Também se faz estardalhaço porque a confissão do caseiro não teria sido feita na presença de um advogado. E daí? Desde quando é preciso haver um advogado para confessar um crime? Para que a confissão tenha valor em juízo, aí sim, é necessário que haja um defensor.

O fato é o seguinte: existe o exame do legista, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma; existe a confissão, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma; existe a participação dos irmãos do caseiro, o que nem ele próprio nega, mas a turma que quer ver uma conspiração não se conforma.

Esse é o espírito destes tempos de Comissão da Verdade. A verdade só é verdadeira se coincidir com a versão dos que se consideram… os donos da verdade!!!Por Reinaldo Azevedo

Tags: Comissão da Verdade, Paulo Malhães


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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905