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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Celso Ming: Há que se cobrar também do governo do PT por Eike Batista, suas capitalizações gigantescas de empresas e negócios construídos, em grande parte de vento, quase sempre com recursos dos outros — inclusive do BNDES








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Celso Ming: Há que se cobrar também do governo do PT por Eike Batista, suas capitalizações …
Fé e Política 31/10/2013 22:56:43


31/10/2013
às 19:40 \ Política & Cia


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Fé e Política 31/10/2013 23:19:58


/ Blogs e Colunistas

Este espaço pretende apresentar boas histórias e opinião independente. Não será neutro diante dos descalabros do Brasil e das dores do mundo, mas rejeitará qualquer compromisso com o azedume e o mau humor.


31/10/2013
às 19:40 \ Política & Cia

“Diploma de idiota pode ser a expressão que ajude a explicar a meteórica construção e o desmonte do império do cidadão Eike Batista” (Foto: Aline Massuca / Valor Econômico)
Do colunista Celgo Ming, artigo publicado no jornal O Estado de S.Paulo
CIDADÃO EIKE
Rosebud (botão de rosa) é a chave que explica a criação e o esfacelamento do império do Cidadão Kane – na vida real, presume-se tenha sido o magnata norte-americano William Hearst, falecido em 1951.
Diploma de idiota pode ser a expressão que ajude a explicar a meteórica construção e o desmonte do império do cidadão Eike Batista.
O Cidadão Kane é o filme genial lançado em 1941, dirigido e estrelado por Orson Welles, marco da história do cinema mundial. Rosebud, só no incêndio final fica claro, é a marca do trenó com que o menino Charles Kane brincava no momento crucial em que se separou irremediavelmente de sua mãe, trauma nunca resolvido que tentou superar com a fantástica acumulação de riquezas e de poder.
Eike nunca escondeu de ninguém que um dos momentos decisivos de sua vida aconteceu quando comunicou à família a aquisição de concessões de minas de ouro no Pará. Foi quando o pai, Eliezer Batista, um dos grandes presidentes da Companhia Vale do Rio Doce e ministro de Minas e Energia no período João Goulart, deu um tapa retumbante na mesa da sala de jantar, riscou uma moldura imaginária no ar contra a parede de fundo, e perguntou diante da esposa, de Eike e dos outros seis filhos:
– Você quer tirar diploma de idiota?
A partir daí, as coisas na vida de Eike parecem ter-se passado de forma a provar para o pai, para si mesmo, para o país e para o mundo, que não era e jamais seria um idiota, o que de fato nunca foi. “Meus projetos são à prova de idiota”, declarou ele em 2012, relata a comentarista do jornal O Globo Míriam Leitão.
Ontem, a petroleira do grupo, a OGX, entrou com pedido de recuperação judicial. Aconteça o que acontecer, a história do império fará inevitavelmente parte dos estudos de caso nos cursos superiores de Administração de Empresas. E haverá lições a tirar de uma impressionante roda-viva que girou em torno de projetos mirabolantes, avaliações apressadas, seduções sistemáticas de mercados, banqueiros e políticos, de capitalizações gigantescas de empresas e negócios construídos, em grande parte de vento, quase sempre com recursos dos outros.
Mais ainda há a cobrar do governo do PT, que se lançou a exibir feitos e grandes acordos com representantes da chamada burguesia nacional. Foi o governo que catapultou Eike Batista a candidato a campeão da atividade econômica e grande exemplo a seguir pelo empresariado brasileiro. Depois o alimentou com recursos subsidiados do BNDES e empurrou a Petrobras para o seu colo, supostamente para parcerias com a OGX, que seriam irrevogáveis e desastrosas fossem elas levadas a cabo.
Como a sociedade e o país mergulharam de cabeça nesse jogo é outra narrativa potencialmente rica em ensinamentos, embora episódios parecidos com esse sejam permanentemente revisitados, desde as gigantescas pirâmides financeiras feitas com bulbos de tulipa ocorridas na Holanda do século 17.
Mas a grande história pode ser outra. Parece ter a ver com buracos negros interiores que precisam ser preenchidos com massas cósmicas que em seguida desaparecem misteriosamente. Ou reaparecem no outro lado do universo.
O ser humano e a sociedade não são, por acaso, feitos desse material?

Tags: BNDES, Cidadão Kane, Companhia Vale do Rio Doce, Eike Batista, Eliezer Batista, governo do PT, João Goulart, OGX, Orson Welles, Petrobrás, pirâmides financeiras, William Hearst



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3 Comentários

Marcos Vanni
-
31/10/2013 às 21:59
Existiram (ou ainda existem) pessoas que afirmaram: Rosebud queria dizer outra coisa, um pouco mais abaixo da linha da cintura de uma amante do dito cujo (Hearst).

wilson1
-
31/10/2013 às 21:18
Não foi com a ameaça da compra da Vale do Rio Doce pelo sr. Eike que o bravateiro mor queria tirar o Bradesco e o presidente que representava este banco da jogada.

juscelino
-
31/10/2013 às 20:19
há uma história mais macabra nisso aí celsinho: sou somente um leitor meia boca mas ninguém nunca me tirou da cachola/caxola que esse idiota sempre foi laranja da turma aí…12 bilhoes(somente o divulgado) não vira fumaça assim véio . devem estar aí por guardados em malas estranhas…

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