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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O caso do ex-ministro de Lula que se ofereceu para mexer pauzinhos no governo em troca de um mensalão








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Fé e Política 01/11/2013 14:06:24


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Fé e Política 01/11/2013 14:11:29


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Este espaço pretende apresentar boas histórias e opinião independente. Não será neutro diante dos descalabros do Brasil e das dores do mundo, mas rejeitará qualquer compromisso com o azedume e o mau humor.


01/11/2013
às 14:00 \ Política & Cia

O caso do ex-ministro de Lula que se ofereceu para mexer pauzinhos no governo em troca de um mensalão


  • SEM-CERIMÔNIA — Saraiva: o deputado promete facilidades na Anvisa (Foto: Ivaldo Cavalcante / Futura Press)
Reportagem de Gabriel Mascarenhas, publicado em edição impressa deVEJA
MANDATO ALUGADO
Deputado e ex-ministro da Saúde de Lula diz em gravação que resolve problemas de empresas farmacêuticas dispostas a lhe pagar um mensalão
O deputado federal Saraiva Felipe (PMDB-MG) foi ministro da Saúde de Lula entre 2005 e 2006. Nenhuma realização significativa marcou sua passagem pelo cargo. Para Saraiva, no entanto, não foi um tempo perdido. Incorporou contatos valiosos que fez na burocracia – e os tornou rentáveis, segundo ele mesmo diz.
Presidente do PMDB mineiro, Saraiva transformou seu quinto mandato num dos mais chocantes balcões de negócios de que se tem notícia. Seu foco de atuação é a indústria farmacêutica.
VEJA teve acesso a uma gravação em que Saraiva, com toda a sem-cerimônia possível, abre o jogo a um interlocutor que o procurou, supostamente, para que ele ajudasse um laboratório que queria fornecer medicamentos para o Programa Farmácia Popular:
– Tem dois tipos (de trabalho): ‘Você me ajuda e, se der certo, eu te dou não sei o quê; e a outra forma é como eu trabalho para a Interfarma e a Hypermarcas: ‘Nós damos uma ajuda mensal e você, diante das demandas, encaminha aqui e ali’.
Numa palavra, Saraiva assume sem meias palavras que topa um mensalão.
A gravação, feita em Belo Horizonte, é de fevereiro deste ano. Nela, Saraiva promete ao interlocutor, que se apresentou como emissário de um grande laboratório, abrir as portas do Ministério da Saúde e da Anvisa. Em relação à agência reguladora, jacta-se quando fala do diretor-presidente: “O Dirceu Barbano me ajuda muito. Tenho bom acesso a ele”.
Cita como clientes dois grandes laboratórios (Hypermarcas e Cristália) e uma entidade de classe, a Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). Ao propagandear seus serviços, porém, deixa claro que sua carteira de clientes é ampla: “Não sou de empresa nenhuma. Sou despachante”.
Os 34 minutos de gravação mostram um caso impressionante de desfaçatez. Em bom português, ele pede propina em troca de favores que garante conseguir. Procurado, Saraiva reconhece ser sua a voz da gravação. Ainda assim, nega que tenha dito o que está gravado: “Isso não existe. Não recebo nada”.
O que é incontestável no áudio é que o deputado se autoincrimina. Há que ter cuidado, porém, em relação aos citados por ele, sejam empresas, sejam autoridades do governo – só uma investigação poderá confirmar o que foi dito. Saraiva pode estar vendendo gato por lebre e usando o nome dos outros para fechar negócios.
A Hypermarcas nega “veementemente quaisquer alegações que objetivem atingir a reputação da companhia”. Da mesma forma, Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma, afirma não ter feito “em qualquer tempo, a quem quer que seja, ou por qualquer motivo, pagamento algum para defesa de suas posições junto às autoridades”.

A Anvisa diz que “atende com atenção e seriedade os pleitos encaminhados pelo Legislativo” e completa: “o mesmo se aplica em relação ao deputado Saraiva Felipe”. O laboratório Cristália não se pronunciou.
É legítimo que um parlamentar trabalhe em favor de um setor – a Interfarma e o Cristália, aliás, são doadores de fundos para a eleição de Saraiva, com 150.000 reais e 80.000 reais, respectivamente. Mais do que isso: é desejável que segmentos da sociedade, sejam eles sindicatos de trabalhadores, minorias ou setores produtivos, tenham porta-vozes no Congresso defendendo seus interesses.
Assim funcionam as democracias. O que é inadmissível é um deputado mercadejar seu mandato de forma tão despudorada.

Tags: Anvisa, Cristália, Dirceu Barbano, Hypermarcas, Interfarma,Lula,mensalão, Programa Farmácia Popular, Saraiva Felipe



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Lula, ex-presidente da República, falando do PT ao jornal espanhol El País

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