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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

[Novo post] Pizzaria Brasil e as feministas OU A regra 5 de Saul Alinsky “for dummies”




lucianohenrique publicou: " Como publiquei hoje um post falando da ótima palestra de Silvio Medeiros sobre Saul Alinsky, surgiu o gancho para que eu comente um ótimo vídeo do Pizzaria Brasil, que vai ao final deste post. Costumo comentar que a regra 5 ("O ridículo é a arma ma" 



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Nova publicação em Ceticismo Político 











Como publiquei hoje um post falando da ótima palestra de Silvio Medeiros sobre Saul Alinsky, surgiu o gancho para que eu comente um ótimo vídeo do Pizzaria Brasil, que vai ao final deste post.

Costumo comentar que a regra 5 ("O ridículo é a arma mais poderosa do ser humano") de Saul Alinsky para táticas é uma das mais importantes em todo o seu arsenal.

Todavia, quando falo disso, parte dos leitores torce o nariz - não muitos, atualmente, pois a maioria dos leitores já está acostumada com o ritmo mais pauleira do conteúdo político aqui propagado. Esses que não se acostumaram geralmente dizem: "É Luciano, gostei muito, mas esse negócio de ridicularização simplesmente não dá. É contra os meus princípios!".

Até hoje eu confesso que não consegui entender qual princípio moral seria violado com o ato de ridicularizar alguém. Eu até entenderia que o ato de "ridicularizar alguém fazendo o uso de difamação e inverdades" pode ser criticado facilmente em termos morais. Mas ridicularizar e difamar/mentir são coisas diferentes. Fazer o primeiro não implica no segundo e vice-versa.

Segue minha definição de ridicularização: expor algo como ridículo, aproveitando as facetas ridículas do objeto sob análise. Em suma, não precisamos dizer nenhuma inverdade ao colocarmos alguém ou algo sob ridicularização.

Devemos ir além. Se estamos diante de algo inerentemente ridículo, tratá-lo com pompa e circunstância passa a ser uma mentira. Ou seja, tratamos com dignidade algo que não tem dignidade, e, então, enganamos nossa audiência dando ares de respeitabilidade àquilo que não merece o menor respeito. Ao tratar algo que é digno de ridículo com a postura de um debate acadêmico, estamos dando uma legitimidade àquilo que não tem a menor legitimidade. Logo, estamos sendo intelectualmente desonestos para sermos injustificadamente polidos.

Vamos a um exemplo. Lembremos da proposta (rejeitada) de esquerdistas suíços querendo limitar o salário de executivos a no máximo 10 vezes o que ganha aquele de menor salário na empresa. Agora imagine-se na posição de um acionista de uma organização que vê seu direito de contratar os melhores executivos disponíveis (que poderão ir buscar vagas em outros países) violado por que um bando de vagabundos e invejosos querem limitar o seu direito de pagar aquilo que você quer para ter os melhores profissionais disponíveis! Você vai tratar essa ideia como "um equívoco de julgamento de alguns políticos suíços?". Desculpe-me, mas isso é dar dignidade àquilo que não merece um tratamento digno. Posso dizer até que tratar essa questão na base da piada e da denunciação moral é o básico que devemos fazer se quisermos exprimir o quanto essa proposta é indecente. Eles até deveriam ficar felizes de não estarem sendo respondidos com cuspida na cara ou tapa na nuca (e eu não estou defendendo nenhuma agressão, mas sim entendendo que proposta esquerdista é uma provocação para isso). Assim, ridicularizar o que só merece ser ridicularizado é a forma pela qual damos o tratamento merecido para propostas e ideias torpes, vis, rasteiras, cafajestes, amorais e, é claro, sem o menor senso de ridículo. Ou seja, quase todas as propostas da esquerda.

Por isso, quando eu digo que "devemos tomar a ridicularização como um princípio", faço um desafio à caça de um argumento lógico dizendo que usar esse princípio "é contra X princípios morais". É quando eu retornarei com a pergunta: "Qual princípio moral nos diz que usar a ridicularização, por si só, é amoral?". Digo que está na hora de pararmos com esse pudor injustificado de achar que a expressão "ridicularização", se proferida, em termos de incentivo à sua prática, automaticamente abre as portas do inferno.

Enfim, em resumo, e no papo reto: quando a esquerda faz uso de ridicularização, quase sempre usa de calúnia e difamação. Devolva com ridicularização, mas apontando os fatos, e mostrando o ridículo inerente ao comportamento propagado por eles, assim como às ideias que eles defendem. Se você tiver os fatos em mãos, pode ridicularizá-los em dobro, no mínimo, que você estará plenamente justificado em termos morais.

Mas nada melhor que ver essa teoria na prática, com o vídeo abaixo. Você vai ver que a ridicularização, por si só, não morde, não viola nenhum princípio moral, é intelectualmente honesta e, mais ainda, é a forma mais honesta e racional de tratarmos ideias estupidas, insanas, delirantes e sem o menor senso de ridículo:
















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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905