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Conservadores sabem que defender ditaduras não é civilizado - Página 1 - EXAME.com









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Política | 02/05/2014 05:55
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  • Conservadores sabem que defender ditaduras não é civilizado
  • Para João Pereira Coutinho, professor da Universidade Católica Portuguesa, o pensamento conservador no Brasil e em Portugal passou anos associado às ditaduras. Graças a uma nova geração de conservadores, porém, isso felizmente está mudando


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Valter Campanato/Agência Brasil





Parlamentares no Congresso Nacional: serão todos de centro-esquerda?




"Explicar o conservadorismo é uma atitude pou­co conservadora. Não há nada para explicar: quando existem valores ou instituições que sobreviveram aos testes do tempo, não é o conservador que tem de justificar essa sobrevi­vência.

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São os outros, progressistas de várias escolas ou feitios, que devem mostrar por que motivo o que existe e resiste tem de ser alterado ou destruído.

No fundo, a diferença entre conservadores e progressistas ­pode ser resumida em duas perguntas. Os progressistas, confrontados com uma possibilidade de mudança, perguntam: ‘E por que não?’ Os conser­va­dores preferem a pergunta inversa: ‘E por que sim?’

Resumindo uma longa história, o conservadorismo é o tipo de ideologia para pessoas que não estão apaixonadas por elas próprias. Não é fácil, eu sei. Um dos projetos da modernidade foi colocar o indivíduo nocentro do palco, alimentando nele uma importância narcísica que seria cômica se não tivesse conduzido a resultados tão trágicos.

O conservadorismo é a ideologia que relembra aos homens nossas limitações intelectuais para conduzir a sociedade rumo a um fim perfeito. Sabemos menos do que pensamos.

Controlamos menos do que desejamos. Nada disso seria problemático se a política fosse uma atividade solitária, como pintar uma tela ou escrever um romance.

Falhar, nessas áreas, pode ser instrutivo ou mesmo nobre. O problema é que a política tem implicações sobre a vida de milhares ou milhões de seres humanos. Falhar, em política, é usar vidas alheias na busca de projetos individuais de poder.

Acreditar que uma espécie intelectualmente imperfeita pode conduzir a humanidade para resultados perfeitos será sempre a típica receita para o desastre.

Tendo isso em mente, duas categorias de seres humanos merecem destaque: os revolucionários e os reacionários. Ambos têm um entendimento do conservadorismo que oscila entre a ignorância e a má-fé.

Os primeiros identificam o conservadorismo com todo tipo de aberrações autoritárias, ou mesmo totalitárias, que são o oposto do conservadorismo cético e pluralista que se procura defender.

Pensar que Hitler ou Mussolini eram ‘conservadores’ não é apenas ignorância filosófica. É tentar transformar o conservadorismo — uma ideologia geneticamente antiutópica e antirrevolucionária — em algo que o conservadorismo não é.

O mesmo se aplica à longa casta de reacionários que transportam para a política o tipo de mentalidade radical que o conservadorismo condena.

Recusar o presente com nostalgias do passado — ou, no mínimo, com a ideia insana de que é possível e desejável travar o progresso — é tão perigoso e patológico como procurar utopias futuras.

Existe, porém, uma questão evidente que merece reflexão: por que motivo a palavra ‘conservador’ (ou a vulgar expressão ‘ser de direita’) adquiriu contornos tão pecaminosos no Brasil e no meu próprio país, Portugal?

A resposta não é metafísica, mas his­tórica: com duas ditaduras de direita no cardápio, houve uma espécie de deslegitimização da direita nos dois países.

Como se o autoritarismo do regime militar brasileiro ou do Estado Novo lusitano esgotasse todos os sentidos da palavra ‘direita’, reduzida a um conceito repressivo.

Esse abuso é tão absurdo quanto acreditar que uma pessoa de esquerda apoia, por defi­nição, a abolição da propriedade privada, o fim da liberdade individual ou o uso de campos de ­trabalhos forçados — como foram os gulags na antiga União Soviética.

Um conservador não deve intrometer-se em discussões de fanáticos — de esquerda ou de direita — que reduzem a complexidade da sociedade política a uma luta maniqueísta entre bons e maus.

Um conservador sabe que é possível e desejável repudiar os ex-presidentes Emílio Garrastazu Médici, no Brasil, e António de Oliveira Salazar, em Portugal, da mesma forma que repudiamos Fidel Castro e seu algoz Che Guevara.

Em suma, um conservador entende que defender ditadores não é coisa de gente civilizada.
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Tags:
Adolf Hitler, Comportamento, Ditadura, Política, Portugal
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