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Conservadores sabem que defender ditaduras não é civilizado - Página 2 - EXAME.com












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Política | 02/05/2014 05:55
Comentários (7)Views (1.922)

Conservadores sabem que defender ditaduras não é civilizado
Para João Pereira Coutinho, professor da Universidade Católica Portuguesa, o pensamento conservador no Brasil e em Portugal passou anos associado às ditaduras. Graças a uma nova geração de conservadores, porém, isso felizmente está mudando


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Felizmente, existe hoje uma nova geração de conservadores — no Brasil e em Portugal — que recusa esses maniqueísmos pela afirmação fundamental de que existem valores básicos para o funcionamento de qualquer sociedade decente e afluente.

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Para essa geração, a democracia não está em discussão: como disse o ex-premiê inglês Winston Churchill, a democracia continua sendo o pior regime político, com a exceção de todos os outros.

É também uma geração que preza as liberdades individuais; que respeita as diferentes concepções do bem que existem em qualquer sociedade pluralista; e que não espera do Estado a solução milagrosa para todos os problemas.

Esse último quesito é especialmente importante em dois países com fortíssima tradição patrimonialista. No caso português, o Estado foi, desde o início do século 12, o agente central da independência, da segurança e da exploração econômica interna e externa.

Uma herança que os portugueses deixaram aos brasileiros, como se comprova em qualquerpesquisa de opinião pública sobre o assunto: sempre que a questão lida com uma maior intervenção estatal, existe uma maioria que responde afirmativamente a essa intromissão.

É uma maioria que, apesar de tudo, está encolhendo à medida que a corrupção, a ineficiência e a burocracia estatais continuam a fazer do Brasil o eterno país de um futuro que continua adiado.

Razão tinha o intelectual americano Irving Kristol: as principais lições políticas acontecem quando somos forçados a encarar a realidade.

É fato que essa nova geração de conservadores dos dois lados do Atlântico vem encontrando em autores clássicos, como Edmund Burke e Benjamin Disraeli, ou em contemporâneos, como John Kekes e Roger Scruton, sólidos alicerces para a reflexão e a ação política.

Com eles, é possível aprender que a política não é um exercício criativo, em que uma elite impõe sobre a comunidade um projeto, um plano, uma visão. Como alguém dizia, sempre que um político tem visões, o melhor é ele procurar um médico.

Governar é atender às necessidades reais de uma comunidade real. É saber servir essa sociedade — e nunca servir-se dela para cumprir torpes desejos ou ambições.

Governar é reformar o que não funciona, conservando o que merece ser conservado. Governar é jamais impor sobre a vida de terceiros uma única hierarquia de valores e comportamentos.

Governar é respeitar a lei e não ceder aos ca­prichos arbitrários dos homens. ­Governar é garantir esse espaço de li­ber­dade em que cada indivíduo ­procura melhorar sua condição de vida e, ainda segundo o grande economista Adam Smith, participar do sistema de liberdade natural a que hoje damos o nome de mercado.

Finalmente, governar é exercer o poder — temporariamente, humildemente —, e não detê-lo com a avareza doentia de quem se agarra a um tesouro roubado. Quem se julga dono de um país só pode tratar os cidadãos como servos ou escravos.

Tudo isso pode parecer pouco para quem tem da política uma visão inflamada e romântica. A política não pode ser um exercício inflamado e romântico, mas realista e prudente.

Até porque existem lugares mais adequados e privados para as inflamações saudáveis do romantismo.”
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Tags:
Adolf Hitler, Comportamento, Ditadura, Política, Portugal
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