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sábado, 3 de maio de 2014

Rodrigo Constantino - VEJA.com



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Coluna
Rodrigo Constantino

Análises de um liberal sem medo da polêmica

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02/05/2014 às 20:50 \ Economia, Filosofia política, Política Fiscal
Parasitas do capital – Veja impressa


Segue parte do meu artigo da Veja impressa desta semana. Para ler na íntegra, basta se tornar assinante aqui.



Rodrigo Constantino

Tags: Marx, Thomas Piketty


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02/05/2014 às 19:46 \ Democracia, Política

Assim não, Jair Bolsonaro! Assim é muito feio!




O deputado Jair Bolsonaro postou em sua página do Facebook:

Rodrigo Constantino acaba de retirar de seu blog “área de comentários”, alegando que meus seguidores, “sob meu comando” invadiram seu site com mensagens de apoio, quase sempre sem argumentos… Digo a todos que não tenho a “meu comando” fiéis seguidores, como Reinaldo Azevedo há poucos dias denunciou o acampamento de “guerrilheiros virtuais” de petistas, ora treinando para atacar a oposição.

Lamentavelmente, Rodrigo Constantino, com sua decisão e infundada acusação, demonstra quem é o radical e não aceita a liberdade de expressão como força máxima da democracia. Levo pancada de todo mundo, mas Constantino não aceita ser contrariado.

Tenho que ensinar ao deputado o que é liberdade de expressão e democracia? Sério? Porque posso adiantar que essa é a mesmíssima crítica que muitos petistas fazem, o que apenas reforça a tese de que muitos seguidores mais radicais do Bolsonaro são apenas petistas com o sinal trocado (tanto que muitos eram petistas). Vamos lá:

Esse blog é propriedade particular. Ou seja, eu não estou ferindo a liberdade de expressão de ninguém quando recuso comentários ou crio minhas regras de moderação. O sujeito é sempre livre para criar seu próprio blog. Não é censura quando você não aceita ser xingado em sua casa, entende?

A democracia, então, não tem absolutamente nada a ver com isso. A democracia não é e não pode ser a simples tirania da maioria, e muito menos a tirania de uma minoria organizada e barulhenta. A propriedade privada é muito mais importante do que isso.

Dito isso, é ridículo afirmar que não aceito ser contrariado. Quem acompanha meu blog sabe muito bem que aceito todo tipo de crítica, desde que construtiva. Ou seja, quer me contrariar com argumentos, perguntas ou fatos, fique à vontade. Não sou o dono da Razão, sou um liberal em busca da verdade, e por isso mesmo respeito tanto o livre debate. Mas ser contrariado é uma coisa, outra, bem diferente, é ter o blog invadido para impedir o debate. A acusação é ainda mais patética quando se percebe que eu aprovei centenas dessas mensagens. Mas chegou um momento em que eu não conseguia fazer mais nada…

Eis o que realmente aconteceu: o deputado Jair Bolsonaro publicou o link do meu texto em sua página e pediu que seus seguidores entrassem e comentassem. Coloquei a imagem para provar. Pois bem, por isso eu disse que estavam sob seu comando. Receberam a “ordem” do Messias. Eu não pedi para nenhum seguidor meu ir em sua página comentar ou me defender. Não preciso e não gosto de manadas.

Sobre a “censura”, vou tentar explicar uma vez mais: sou o único moderador desse blog. Recebo de 500 a mil comentários por dia, e isso toma boa parte do meu tempo. É tempo em que não estou lendo ou produzindo novos textos.

Pois bem: os “soldados” fieis do deputado Bolsonaro, como eles mesmos se identificaram em muitos casos, simplesmente lotaram minha caixa de mensagens com centenas de comentários que não trazem argumento algum. Apenas mensagens de apoio, um tanto similares entre si, de maneira robótica. Coisas como “Estou com jair Bolsonaro!”, “Bolsonaro me representa!”, “Aqui somos 20 na família por Bolsonaro!”, “Por Bolsonaro trabalho de graça na campanha!”, etc.

Pergunto: o que isso agrega ao debate? Algum contraponto aos meus argumentos? Nada. Zero. Pura poluição, para o deputado, em seguida, repetir como fez na Câmara sobre o blog de meu vizinho Lauro Jardim que a maciça maioria dos comentários era em seu favor. Estratégia que o PT usaria! Por que isso? Marketing pessoal escancarado? Ficar em evidência?

Tudo isso tem feito apenas eu reavaliar o apoio ao deputado Bolsonaro, mesmo limitado. Que atitude é essa, deputado? Pergunto aos leitores: se eu publicar um texto atacando o PT e a turma do MAV enviar centenas de mensagens dizendo apenas “Estou com Lula!”, “Viva Dilma!”, “O PT me representa!”, e eu perder metade do dia moderando isso, devo seguir em frente? Devo aprovar todas as exaltações de apoio fanático e sem argumento algum que agregue ao debate?

Pois é… então não venham apelar para teorias conspitarórias ou afirmar que o blog está “vendido”, pois essa estratégia é manjada e digna do próprio PT que desejamos derrotar. Aqui não tem duplo padrão: eu sigo meu bom senso e defendo os interesses dos meus leitores, que querem a área de comentários livre de poluição para debates construtivos. Ficou mais claro?

PS: Naturalmente, esse texto também não contará com a área de comentários, pelos motivos citados acima. Mas o leitor sempre pode medir o grau de apoio pela quantidade de curtidas silenciosas…

PS2: Tem alguns seguidores do Bolsonaro, da ala fanática, falando que critiquei a defesa que ele fez da censura às biografias não-autorizadas, mas que censuro os comentários aqui. Eu seria um hipócrita. Não entenderam NADA! Eu faço minhas regras no meu blog apenas, e todos são livres para me criticar fora dele à vontade, como quiserem. Bolsonaro deseja proibir qualquer biografia não-autorizada (a única que presta, pois autorizada é extensão de marketing pessoal), que não poderia ser publicada nem vendida. Essa gente não consegue entender a diferença? Aí complica…

Rodrigo Constantino

Tags: Jair Bolsonaro


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02/05/2014 às 19:00 \ Sem categoria
Clipping do dia


O mérito de Bolsonaro e os limites do meu apoio. Ou: Por uma união menos radical

Cidinha Campos detona hipocrisia da Regina Casé e defende UPPs

Wagner Moura tem como herói um psicopata assassino

PT vaiado em evento da CUT: sinal dos tempos?

Pedofilia? No Iraque islâmico é permitido por lei!

E a ética do trabalho, como fica?


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02/05/2014 às 14:49 \ Comunismo, Cultura, Democracia, Fascismo, Instituições, Política

O mérito de Bolsonaro e os limites do meu apoio. Ou: Por uma união menos radical



Primeiro, escrevi um texto em defesa do papel de Bolsonaro no Congresso, reforçando a importância de seu combate aos comunistas (que ainda insistem em sobreviver política e ideologicamente por aqui). Depois, achei que a empolgação havia tomado proporções exageradas e escrevi outro texto explicando por que não o considero o nome mais adequado para presidir o Brasil.

Agora, devido à reação de muitos leitores, escrevo mais esse texto para traçar com maior clareza a linha divisória que nos separa, apontando o que considero seus méritos e também seus deméritos. Já sei que haverá uma chuva de ataques ou frases de efeito apoiando o deputado, mas adianto que julgo tal reação um de seus deméritos.

O próprio deputado divulgou meu texto em seu canal, pedindo que seus seguidores comentassem:



Centenas obedeceram, muitos com educação, discordando de meus pontos de maneira civilizada, e a maioria apenas afirmando, de maneira um tanto repetitiva e até robótica, que Bolsonaro terá seu voto e de suas famílias, e que fariam campanha de graça para ele. Amém!

Uma minoria barulhenta, porém, partiu para ofensas, e alguns até me acusaram de ser comunista, petista, eleitor de Dilma, etc. É para rir ou chorar? Eis o que mais me incomoda: o comportamento de seita maniqueísta, de patota monolítica, de cegos que criam ídolos e acreditam em um Messias (literalmente, no caso) salvador da Pátria. Menos…

Era esse mesmo tipo de gente, chamada de “olavetes”, que me incomodava em relação ao filósofo Olavo de Carvalho. Não digo que todos os seus seguidores são assim, claro, nem mesmo a maioria. Apenas que uma turma muito estridente e fanática faz muito mal ao debate e contamina todo o resto da direita. Existem tais fanáticos entre os libertários também, gente dogmática que prejudica o avanço do liberalismo. A todos esses, que invadiram meu blog, eu mando o recado de Edmund Burke:

Porque meia-dúzia de gafanhotos sob uma samambaia faz o campo tinir com seu inoportuno zumbido, ao passo que milhares de cabeças de gado repousando à sombra do carvalho inglês ruminam em silêncio, por favor, não vá imaginar que aqueles que fazem barulho são os únicos habitantes do campo; ou que logicamente são maiores em número; ou, ainda, que signifiquem mais do que um pequeno grupo de insetos efêmeros, secos, magros, saltitantes, espalhafatosos e inoportunos.

Vamos, agora, aos pontos. Lei de Newton: toda ação tem uma reação proporcional. O PT ajudou e muito a criar esse clima antagônico de “nós contra eles”, de “ou você está integralmente com a gente, ou contra a gente”. Ou é totalmente alinhado, ou é inimigo mortal. Assim como a esquerda ajudou a parir a direita radical na França, com Le Pen, por aqui corremos o mesmo risco se não tomarmos cuidado.

Concordo que Bolsonaro evoluiu de uns tempos para cá, que deixou de lado alguns de seus arroubos mais autoritários e caricatos. Mas ainda falta muito para deixar de ser um nacionalista com viés autoritário. Dou alguns exemplos, além da pesquisa de Leandro Narloch já citada no meu outro artigo, em que ele endossou várias frases de Mussolini sem saber quem era o autor. Em uma entrevista não tão antiga assim, ele disse:

Revista ÉPOCA – Como o senhor se sente defendendo a mesma tese que Chico Buarque, Gilberto Gil e Caetano Veloso?
Jair Bolsonaro – São eles que estão defendendo minha tese. Dou-lhes boas-vindas em nome do clube dos sensatos. Até concordo com Chico Buarque, Caetano Veloso e Gilberto Gil que é preciso alguma censura.

O assunto era biografia autorizada, e Bolsonaro tomou claramente o lado errado, ao defender, junto com Chico Buarque, a censura prévia. Tem mais: em entrevista à revista Playboy, em junho de 2011, Jair Bolsando polemizou ao dizer que prefere um filho morto a um herdeiro gay. Calma lá! Uma coisa é condenar o movimento gay, outra, bem diferente, é adotar postura claramente homofóbica.

Não acho tal preconceito algo saudável. Podemos preferir ter um filho heterossexual e condenar essa visão politicamente correta e intolerante dos “tolerantes”, mas não precisamos adotar um discurso medonho e reacionário de que é melhor um filho morto a um filho gay. Isso é absurdo e ofensivo.

Em entrevista à revista IstoÉ, em 2000, Bolsonaro defendeu a tortura contra criminosos: “Eu defendo a tortura. Um traficante que age nas ruas contra nossos filhos tem que ser colocado no pau-de-arara imediatamente”. Novamente: o clima de anomia, de impunidade, é revoltante. Mas precisamos mesmo adotar o outro extremo? Vamos colocar traficantes em pau-de-arara em vez de prisões agora? E o império das leis? E o estado de direito?

Em entrevista ao programa CQC, da Band, Bolsonaro disse que o ex-presidente Lula não era uma pessoa séria e que o também ex-presidente Fernando Henrique Cardoso agiu como um “traidor da pátria” nas privatizações, ainda que tenha dito que os termos usados na época (ele disse que FHC deveria ser fuzilado) eram “uma força de expressão”. Vender a Vale teria sido um crime de “lesa-pátria” segundo Bolsonaro. Nacionalismo tacanho, ufanismo que não pode ser confundido com patriotismo.

E aqui chegamos ao xis da questão: Bolsonaro é um nacionalista anticomunista. Seu maior mérito é pelo que combate, não pelo que defende. Considero excepcional seu papel como pedra no caminho dos vermelhos, e por isso ele tem meu apoio para continuar no Congresso; mas jamais posso vê-lo como um legítimo representante da direita liberal ou mesmo conservadora (a menos que seja a ala conservadora autoritária, nada a ver com a linha britânica que eu admiro).

Se sua candidatura for apenas pragmática, para garantir um segundo turno e prejudicar a Dilma, tudo bem; entendo e até aplaudo. Agora, o risco que vejo é outro: cada vez mais gente abraça um radicalismo de direita que parece um petismo de sinal trocado.

Gente que desconfia das urnas, da democracia, chama o PSDB de comunista e igual ao PT (absurdo, é esquerda, mas social-democrata e bem mais civilizada), e clama por intervenção militar, por um homem forte capaz de “colocar ordem nessa bagunça toda”. Isso é o tipo de demanda que levou a Mussolini na Itália!

Essa postura, além de contraproducente ao liberalismo e à democracia no longo prazo, tem um efeito concreto e negativo de curto prazo, que fere justamente o pragmatismo necessário para a luta mais importante do momento, que é tirar o PT do poder: o voto nulo. Vi muita gente repetindo que ou é Bolsonaro, ou nada, pois todos os demais são igualmente podres e comunistas.

Anular o voto é votar no PT! E não reconhecer que há gradação entre a podridão toda, que o PSDB não é do Foro de São Paulo, não elogia a ditadura cubana, não apoia o programa Mais Médicos, é fechar os olhos para a realidade política de nosso país. A democracia é mais lenta, gradual, imperfeita, e isso incomoda, com razão. Mas é temerário desejar pular essas etapas e partir logo para o “messias salvador”. Não!

Não venham me acusar de desunir a direita, já que eu mesmo tinha defendido sua união tática. É justamente para uni-la que condeno o extremismo, capaz de produzir apenas brigas internas. A união necessária, no momento, é essa: social-democracia mais esclarecida e civilizada, conservadores de boa estirpe, liberais clássicos e libertários pragmáticos, todos juntos contra o PT e em defesa da democracia e nossas instituições republicanas.

* A área de comentários foi desativada, pois ficou evidente o modus operandi dos seguidores fiéis do deputado Bolsonaro, que, sob seu comando, invadem o blog com mensagens de apoio, quase sempre sem argumentos, só para poder ser repetido depois que há uma maciça maioria de leitores o apoiando. A maioria silenciosa pode ser medida pela quantidade muito superior de curtidas no texto…

Rodrigo Constantino

Tags: Jair Bolsonaro


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02/05/2014 às 13:49 \ Cultura, Lei e ordem

Cidinha Campos detona hipocrisia da Regina Casé e defende UPPs


Fonte: GLOBO

A morte do dançarino DG, que participava do programa “Esquenta!”, apresentado por Regina Casé, foi algo lamentável. Mas também lamentável foi o uso sensacionalista que alguns fizeram de sua morte. Uns para arrecadar mais audiência, e outros para atacar a polícia e defender o tráfico.

Em artigo publicado em O DIA, a deputada Cidinha Campos colocou alguns pingos nos is, e chamou o programa de Regina Casé de “ode à irresponsabilidade”. A canonização precoce de DG não combina com as suspeitas de que ele tinha laços com os traficantes da favela.

São coisas que precisam ser averiguadas antes de tanta histeria. Claro que não justificaria sua morte, mas tampouco justificaria tanta comoção e vitimização, transformando-o num mártir totalmente inocente. Cidinha pergunta: “Mas o que fazia ele pulando de um prédio para o outro em plena madrugada? A polícia afirma que ele estava com o bandido maior da área, o tal de Pitbull, foragido da cadeia, que naquela noite promovia um churrasco na comunidade, quando o tiroteio começou”.

Pode um amigo de traficantes ser flor que se cheire? Os globais não deveriam agir com mais cautela antes de escolher seus heróis? Cidinha Campos conclui:



Essa bordoada doeu em muito ator global, mas é merecida. A população está cansada dessa esquerda caviar que enaltece o estilo de vida na periferia e foge para Paris nas férias, enquanto vive criticando a polícia como instituição e só faz protestos na morte de bandidos ou amigos de bandidos, e nunca na de policiais vítimas desses bandidos. Chega!

Rodrigo Constantino

Tags: Cidinha Campos, DG, Regina Casé


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02/05/2014 às 13:24 \ Comunismo, Cultura

Wagner Moura tem como herói um psicopata assassino


Quero ganhar mais alguns milhões no capitalismo defendendo terroristas comunistas…

O ator Wagner Moura deu uma longaentrevista a Folha hoje, falando sobre seus projetos e, claro, sobre sua ideologia política. Um de seus projetos preferidos à frente é o filme sobre o terrorista comunista Marighella. Para enaltecer o assassino comunista, a produção vai gastar R$ 10 milhões, de olho no lucro bem capitalista, já que ninguém é de ferro.

O filme será filmado em Cuba, lugar bem adequado, pois além de baratinho para a produção, representa a realidade miserável criada pelos sonhos de gente como Marighella. É o que o Brasil seria hoje se os comunistas tivessem vencido.

Moura elogia a disposição de sacrifício dessa geração: ”Sem querer parecer piegas, havia um comprometimento com o coletivo nos anos 1960, 1970, especialmente dos jovens, que não faz muito sentido hoje. Os caras iam para a clandestinidade, muitos morriam, eram torturados, abdicavam de vida pessoal, de carreira, filhos, porque acreditavam numa coisa”.

Detalhe bobo ignorado pelo ator: essa “coisa” em que acreditavam foi responsável pela morte e escravidão de milhões de pessoas. Os nazistas também acreditavam numa “coisa” e estavam dispostos a matar ou morrer por ela (mais matar do que morrer, assim como os comunistas). Para Wagner Moura isso não importa: o importante é crer em algo e apertar o gatilho!

O ator engajado acrescenta: ”É um filme sobre sacrifício. Ele tinha uma visão aguçada do futuro, com muita lucidez, um dos únicos a entender, antes do golpe, que a chapa ia esquentar muito. O herói que eu gosto de ver é esse, o que caminha para um destino trágico com altivez”. Visão do futuro? Lucidez? O que o homem tinha era uma incontrolável sede por sangue e violência, assim como seu ídolo Che Guevara. A chapa esquentou justamente por gente como ele.

Como o sujeito precisa dar pitaco sobre tudo, sempre com seu viés socialista (mas o Francisco Bosco jura que ele defende o modelo social-democrata moderado!), Wagner Moura falou sobre a morte do torturador Paulo Malhães: “Um cara diz publicamente que matou, torturou, fez o diabo e, no mês seguinte, morre? É queima de arquivo, mostra como as forças conservadoras são atuantes”.

Forças conservadoras atuantes? E falam que o Olavo de Carvalho é que gosta de teoria conspiratória! Reinaldo Azevedo dá a resposta para antas desse naipe:

A morte provocou certa histeria na imprensa, que decretou “queima de arquivo”. Nessa hipótese, ter-se-ia formado, creio, um bando de velhinhos torturadores – o facínora júnior teria uns 70 e poucos; o sênior, mais de 90– para exterminar “traidores” da causa, ainda que tal designação não coubesse exatamente ao coronel. Afinal, ele afirmou ter praticado, sim, coisas horríveis, mas pôs tudo na conta do dever cumprido. Também não citou nomes.

Por que “os porões reagiriam”? Ainda que os vovozinhos da tortura não executassem pessoalmente a tarefa, teriam de estar notavelmente organizados para, com um braço ágil e operativo, partir para a ação direta. Ora, se estão estruturados o bastante para matar um dos seus, por que não, então, para eliminar alguns dos inimigos de antes? A hipótese era ridícula de saída. E ousei escrever isso desde o primeiro dia, o que me rendeu as simpatias costumeiras dos pistoleiros das palavras.

O exame do corpo constatou que Malhães não morreu sufocado, mas de ataque cardíaco. O caseiro da chácara confessou que organizou o assalto em companhia dos irmãos. Queriam as armas que o coronel colecionava. Os que viram no caso mais uma evidência de que a direita pré-Jango (Deus do Céu!) estava se reorganizando não se deram por vencidos. Como é que os fatos ousam desafiar a interpretação conveniente, aquela que põe no seu devido lugar moral os atores de… 1964?

Claro, esses “jornalistas” não gostam dos fatos, assim como Wagner Moura. Se gostasse não diria que o terrorista comunista tinha visão aguçada do futuro e muita lucidez. O que Wagner Moura gosta, de verdade, é de acumular uma boa fortuna vendendo socialismo no modelo capitalista para idiotas, e ainda posando de humanitário engajado e preocupado com os mais pobres. Uma delícia de hipocrisia!

Rodrigo Constantino

Tags: Carlos Marighella, Reinaldo Azevedo, Wagner Moura


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02/05/2014 às 10:29 \ Democracia, Política

PT vaiado em evento da CUT: sinal dos tempos?


Alexandre Padilha, com medo de discursar, limita-se a dar boa noite e sair. Fonte: GLOBO

A CUT, como todos sabem, é o braço sindical do PT. Mas isso vale mais para as lideranças da CUT do que para os trabalhadores sindicalizados que frequentam seus eventos, normalmente de olho no “pão & circo”, não nos enfadonhos discursos políticos e eleitorais.

Nesse Dia do Trabalho, ao ignorar isso e por não avaliar corretamente que o povo está cansado do PT, lideranças do partido foram vaiadas e impedidas de discursar na festa da CUT. Enquanto isso ocorria, umartigo de seu presidente na Folha enaltecia as “conquistas” do governo e atacava o risco de retrocesso com o “neoliberalismo”.

As elites dirigentes do PT e da CUT perderam o elo com os trabalhadores, apesar de toda tentativa de comprá-los. Crescimento medíocre e inflação elevada – estagflação – fizeram com que esses trabalhadores ficassem “de saco cheio” das falsas promessas. Os escândalos infindáveis de corrupção, inclusive envolvendo a Petrobras, adicionam insulto à injúria.

Eis como Vagner Freitas, o presidente da CUT, concluía sua mensagem, endossando a pauta da própria presidente Dilma e do PT, ao demandar uma “reforma política” plebiscitária, nos moldes venezuelanos:

E a reforma política é uma das nossas prioridades. Junto com movimentos populares e sociais, a CUT está organizando um plebiscito para aprovar a convocação de uma Assembleia Constituinte exclusiva.

Queremos um sistema político que garanta maior participação popular, transparência, controle do povo sobre o poder político, melhor uso do dinheiro público, entre outras coisas que aumentarão, inclusive, as chances de um cidadão comum se candidatar e, realmente, defender os interesses da sociedade nas casas legislativas. Já existem vários comitês no país, e a votação começa em setembro.

Enquanto esse texto era lido por alguns, eis a “participação popular” realmente desejada no evento da CUT, segundo reportagem do GLOBO:

Políticos petistas como o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), o pré-candidato ao governo do estado Alexandre Padilha (PT) e o ministro Ricardo Berzoini foram impedidos de fazer os discursos programados para a festa do 1º de Maio, liderada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores (CTB) e Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), na tarde desta quinta-feira, no Vale do Anhangabaú, centro de São Paulo. O público vaiou e atirou papéis, latas e garrafas em direção ao palco todas as vezes que os nomes de políticos foram anunciados.

Pela programação do evento em comemoração pelo Dia do Trabalho, os discursos políticos deveriam durar uma hora, mas acabaram abreviados em poucos minutos. O primeiro a subir no palanque seria Haddad. Mas tão logo seu nome foi anunciado pelo apresentador do evento, o público, estimado em 3 mil pessoas segundo a Polícia Militar (80 mil pessoas de acordo com a organização), começou a vaiar e a arremessar objetos. Indignado, o prefeito foi embora sem sequer falar com a imprensa.

O apresentador tentou acalmar o público exaltado durante vários momentos, pedindo calma várias vezes, e chegou a dizer que “o ato político era importante”. O ministro de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini, também foi recebido com vaias e impedido de discursar.

No momento de anunciar Alexandre Padilha, o locutor não o apresentou como pré-candidato, apenas como ex-ministro. Padilha, ao pegar o microfone, logo lançou uma pergunta: – Quem é contra o racismo?. As pessoas ergueram os braços e Padilha aproveitou o momento e resumiu seu discurso à saudação única “bom dia, boa tarde e boa noite”. E logo deixou o palco e foi embora.

O senador petista Eduardo Suplicy também só agradeceu o público e a festa seguiu com os shows programados.

Vale destacar que o ministro Gilberto Carvalho também foi vaiado quando tentou defender o governo Dilma no evento da Força Sindical. O povo não quer saber de proselitismo político, de campanha eleitoral do PT, de propaganda enganosa sobre falsas conquistas do governo. O povo queria a festa! Estava ali pelos shows!

E isso num evento da CUT, que sempre foi ligada ao PT. Imagina na Copa! A presidente Dilma jamais terá coragem de discursar, pois sabe muito bem qual seria a reação. Sinal dos tempos? As novas pesquisas eleitorais vão mostrar, mas há todos os indícios de que os trabalhadores cansaram mesmo do PT e do governo, pois sentem no bolso as mazelas de sua incompetência e não aguentam mais tanto escândalo de corrupção.

Rodrigo Constantino

Tags: Alexandre Padilha, CUT, Dilma, Vagner Freitas


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02/05/2014 às 9:45 \ Cultura

Pedofilia? No Iraque islâmico é permitido por lei!


Fonte: Folha

É tanta coisa que quase deixei passar essa notícia: Projeto no Iraque reduz a idade mínima de casamento para xiitas mulheres para 9 anos

Aliados do premiê xiita Nuri al-Maliki querem implementar um novo código da família que vai na contramão da atual Lei do Status Pessoal, uma das mais favoráveis à mulher em países árabes.

A proposta se destina exclusivamente aos xiitas (60% da população), que passariam a ter possibilidade de recorrer a tribunais religiosos em vez dos civis. O pacote de mudanças é chamado de Lei Jaffari, em homenagem a Jaffar Al Sadiq, santo do islã xiita.

A tramitação, que já passou pelo Conselho de Ministros, está em pausa devido à eleição legislativa de amanhã. Mas o favoritismo dos candidatos islamitas gera temores de que a lei poderá ser aprovada pelo novo Parlamento.

“Somos um país islâmico, por isso devemos seguir a sharia [lei islâmica]. É melhor que a lei civil”, diz Jamila Ali Kirani, 45, do partido xiita Dawa, o mesmo de Maliki. “Passamos muito tempo sob lei sunita, queremos uma lei para nós”, diz, numa referência ao fato de o Iraque ter sido governado por sunitas por quase todo o século 20.

A Lei Jaffari visa diminuir a idade mínima de casamento para mulheres de 18 para 9 anos de idade. O artigo 79 determina que uma mulher só pode pedir divórcio se provar que o marido é impotente ou que seu pênis foi amputado.

Xiitas iraquianas, caso o texto seja aprovado, só poderão sair de casa com autorização do marido e deverão estar sempre disponíveis para relações sexuais. A lei incentiva a poligamia.

A iniciativa também visa banir casamentos entre muçulmanos e pessoas de outra religião – o que, para estudiosos, contraria o Alcorão.

Coisa de xiita mesmo! Esse tipo de notícia coloca em xeque os ungidos multiculturalistas ocidentais. Como não há culturas atrasadas segundo eles, apenas “diferentes”, e como a democracia, entendida apenas como escolha da maioria, é um valor absoluto, como condenar quando a maioria de um povo escolhe por voto a sharia?

Não custa lembrar que impor a sharia, a lei islâmica, é o objetivo de muito muçulmano, não apenas uma minoria insignificante. O Islã ainda não chegou a seu iluminismo, ainda não sabe o que é estado laico, vive mergulhado no passado, sem separação alguma entre religião e estado.

Escrevi aqui uma resenha do ótimo livro de Andrew McCarthy, Spring Fever, em que ele derruba esse mito confortante aos ocidentais de que a ala moderada é a mais forte dentro do Islã. Infelizmente, não é. Os moderados precisam de apoio, claro, mas hoje são minoria. Escrevi:


McCarthy não tem medo de concluir que, nos termos de Samuel Hutington, trata-se de um “confronto de civilizações”. Não reconhecer isso é um perigo, pois o outro lado avança de forma agressiva. A meta das lideranças islâmicas, com o apoio da maioria do povo, é o “renascimento islâmico”, o resgate de uma época de predominância do Islã.

Os que são considerados “moderados” pela esquerda ocidental não escondem o mesmo sonho, e simpatizam com os terroristas, retratados por eles como “resistentes”. O ódio a Israel e aos Estados Unidos está presente também, mas muitos fingem não ver. McCarthy resume sem rodeios: “Nesta região antidemocrática, a democracia real não tem a menor chance contra a supremacia islâmica”.

Como discordar quando vemos esse tipo de notícia? Está certo que no Ocidente mulheres casavam com 13 anos às vezes. Mas no mínimo há um século isso não ocorre. Eram outros tempos, a expectativa de vida era bem menor. Crianças deixavam de ser criança antes. Agora, em pleno século XXI, forçar uma criança de 9 anos a se casar? Isso é monstruoso! E prova o atraso islâmico, não “apenas diferenças”.

O pior é que os muçulmanos contam com o respaldo do profeta, e como não aprenderam a contextualizar as coisas, não entenderam ainda que os hábitos evoluem, ficam presos no século VII, como se os cristãos quisessem viver exatamente como se vivia há dois mil anos (alguns fundamentalistas querem, mas são minoria). Em Esquerda Caviar eu disse:

Os intelectuais de esquerda infantilizaram tanto a humanidade, com a crença de que ninguém mais é responsável pelos seus atos, que chegaram ao limite de tolerar ou mesmo até respeitar os pedófilos! São infantis “inocentes” defendendo os infantis monstruosos. Será que a revolução cultural marxista não tem mesmo limites? Até onde vai na confusão entre liberdade e libertinagem?

A crescente islamização do mundo ocidental tende a agravar o problema. Afinal, apesar do tabu e de poucos falarem disso, consta que o próprio profeta Maomé gostava de crianças, e inclusive se casou com uma. Alá o teria autorizado a casar com a filha de seis anos de seu amigo Abu Bakr e a consumar o matrimônio quando a menina Aisha tivesse apenas nove anos. A esquerda caviar ocidental pretende tratar isso como algo normal?

Chegamos ao impasse dos multiculturalistas: aceitam que cada cultura é “apenas diferente” e que não há bárbaros, portanto, ou constatam o óbvio, que certas sociedades ainda vivem presas a valores abjetos que ignoram completamente as liberdades básicas dos indivíduos. Qual vai ser a opção?
Rodrigo Constantino

Tags: Andrew McCarthy, Islã, xiita


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01/05/2014 às 10:31 \ Cultura, Liberdade Econômica, Sindicalismo

E a ética do trabalho, como fica?




Dia do Trabalho, aquele feriado gostoso em que poucos trabalham (?), ainda mais quando muitos vão emendar na sexta e estender o fim de semana. Dia também de uma presidente sem escrúpulos, anti-republicana, disposta a “fazer o diabo” para vencer, anunciar benesses demagógicas sem se preocupar com seus efeitos. Dia ainda de máfias sindicais realizarem festas e eventos com o “imposto sindical” que somos obrigados a pagar.

Só não é dia de uma coisa: refletir sobre a ética do trabalho. Infelizmente, o principal legado do calvinismo não se entranhou em nossa cultura, e temos uma forte cultura do diploma, dos esquemas com o governo, mas não do trabalho. Em 2012, publiquei um artigo no GLOBO nessa mesma data falando sobre isso. Segue abaixo:

A ética do trabalho

Vários países celebram hoje o Dia do Trabalho. A data tem origem em uma manifestação grevista ocorrida em Chicago no final do século 19, que acabou em tragédia. Desde então, os socialistas utilizam o 1o de maio para manifestações de cunho ideológico contra o capitalismo. Mas faz sentido isso?

Quem fez mais pelos trabalhadores: o capitalismo ou o socialismo? Quem permitiu crescentes salários e melhores condições de trabalho: a concorrência de empresas em busca do lucro ou os sindicatos?

Os trabalhadores que desfrutam dos maiores salários são justamente aqueles dos países mais capitalistas. Via de regra, há menos intervenção estatal na economia desses países, assim como no próprio mercado de trabalho. Vários desses países ricos sequer contam com salário mínimo, férias remuneradas, 13o salário ou outras “conquistas” celebradas por aqui. Entretanto, isso não é impeditivo para rendimentos melhores. Qual o segredo?

Não há mágica. Esses trabalhadores recebem mais porque são mais produtivos, em boa parte pela melhor qualificação, e também porque há maior concorrência entre as empresas. Quando muitos empregadores disputam a mão de obra escassa, seu valor tende a aumentar. Faz sentido: se uma empresa pagar um salário baixo para alguém eficiente, então outra empresa poderá contratá-lo pagando mais e ainda assim lucrar com isso.

É o capitalismo liberal o maior aliado dos trabalhadores. Sim, é verdade que nos primeiros anos da revolução industrial a vida dos trabalhadores não era nada fácil. Mas é preciso comparar isso com a alternativa da época. Se na Inglaterra a vida era árdua, com longas jornadas e baixos salários, na Polônia, distante do advento capitalista, a situação era infinitamente pior.

O que hoje vemos na China ilustra bem isso. As condições de trabalho ainda são péssimas na média. Mas representam um enorme avanço frente ao passado socialista. E se engana quem pensa que para melhorar bastam decretos do governo e sindicatos fortes. Não se cria riqueza e produtividade com canetadas estatais. O que a China precisa é justamente de mais liberdade, de mais concorrência.

O país em melhor situação na Europa é a Alemanha, com desemprego muito inferior aos demais. Curiosamente, foi um governo de esquerda, de Gerhard Schroder, que fez as reformas liberalizantes no mercado de trabalho. As mudanças reduziram as restrições às demissões (o que facilita as contratações) e cortaram os benefícios para desempregados que recusavam ofertas de emprego ou participar de programas de treinamento. Os sindicatos, sob pressão, aceitaram moderar suas demandas salariais.

A Alemanha se tornou o país mais competitivo da região, enquanto vizinhos bem mais camaradas nas leis trabalhistas enfrentam enorme desemprego, especialmente entre os mais jovens. Na Itália, as máfias sindicais impedem qualquer reforma que torne seu mercado mais competitivo, e até assassinato já fez parte do rol de intimidação aos reformadores.

O Brasil, infelizmente, parece com os países periféricos da Europa nesse sentido. Para começo de conversa, o trabalho aqui nunca foi valorizado como deveria. A Corte portuguesa considerava trabalho coisa de escravo. Segundo conta Jorge Caldeira em seu livro sobre o Barão de Mauá, o Imperador D. Pedro II jamais perdoou o empresário por tê-lo feito se curvar com uma pá de prata em um gesto simbólico na cerimônia de inauguração de uma estrada de ferro em 1852.

Nossa língua fala em “ganhar” dinheiro para designar o salário, como se ele fosse um presente, enquanto em inglês se fala “fazer” dinheiro, denotando a necessidade de esforço e mérito. Muitos jovens sonham com um bom “emprego”, de preferência estável em alguma repartição pública, mas poucos enaltecem o trabalho meritocrático. Isso precisa mudar. Não é necessário ser calvinista para reconhecer a importância de uma ética do trabalho para o progresso de um povo.

Mas existem ainda inúmeros obstáculos, além do cultural, que dificultam a vida dos trabalhadores brasileiros. Eles são criados justamente pela ausência de um modelo de maior liberdade econômica. Os encargos são absurdos, a educação é precária e os sindicatos concentram muito poder. O imposto sindical representa uma afronta aos trabalhadores. Qualquer associação deveria ser facultativa. Somente assim os sindicatos terão incentivos para representar efetivamente os interesses dos trabalhadores.

Portanto, trabalhadores brasileiros, uni-vos! Não temos nada a perder além dos grilhões impostos pelo governo em conluio com as máfias sindicais.

Rodrigo Constantino

Tags: Jorge Caldeira, Mauá


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30/04/2014 às 20:45 \ Democracia, Política

Dilma usa Dia do Trabalho para fazer campanha eleitoral escancarada: é um desrespeito à República!




A presidente Dilma Rousseff fez agora mesmo seu pronunciamento oficial nas cadeias de televisão e rádio do país em homenagem ao Dia do Trabalho. Como de praxe, não passou de um panfleto partidário patético, uma afronta aos valores republicanos tão caros à democracia.

Citou o escândalo da Petrobras, mas apenas para tergiversar, para repetir que não vai tolerar “malfeitos”, que vai investigar a fundo tudo. Mas que também não vai admitir que alguns usem os escândalos para sujar a imagem da maior empresa do país, construída por nossos trabalhadores.

Dilma! Quem mancha a imagem da Petrobras é o PT, que transformou a estatal numa quitanda, em que US$ 10 milhões são sacados da conta com autorização verbal apenas, ou que compra refinaria sucateada no Texas e faz evaporar mais de US$ 1 bilhão de valor. Quem vem destruindo a Petrobras é sua gestão, responsável por fazer as ações da empresa perderem metade de seu valor.

Investigar? Dilma, Dilma, menos! E quem vem tentando impedir a CPI, fazendo “o diabo”, como a senhora gosta de dizer, para não deixar ocorrer uma investigação mais profunda na empresa? O seu PT, presidente! Com o auxílio do obediente senador Renan Calheiros, aquele de quem os manifestantes de junho, que fizeram um “pacto” com a senhora (onde?), pediam a cabeça.

Nada sobre inflação ultrapassando a meta, crescimento econômico pífio e bem abaixo da média dos emergentes, sobre infindáveis escândalos de corrupção, sobre a perda de credibilidade do país no mundo todo, nada! Um panfleto eleitoral feito apenas de olho em outubro, por falta de vergonha na cara e senso patriótico.

Dilma, como é do costume dos petistas, colocou-se ao lado do “povo” contra esses que desejam prejudicar o Brasil, e disse em tom messiânico que essa união vai triunfar. Não faz parte desse povo, “presidenta”, aqueles quase 50% que consideram seu governo ruim? E aqueles milhões todos que não pretendem votar na senhora, não contam?

Que povo é esse, que existe apenas como abstração para seus devaneios golpistas que pretendem atropelar a democracia representativa? Falar em “plebiscito” novamente, Dilma? Então faça um com a seguinte pergunta: “Você deseja que o Brasil se transforme numa nova Venezuela e, portanto, quer manter o PT no poder? Sim ou Não?” Que tal, presidente? A pergunta faz uma diferença, não é mesmo?

Sinto uma vergonha tremenda quando vejo como ainda estamos distantes de uma República civilizada, em que esse tipo de abuso de poder não tem vez. É impensável um ato tão indecoroso desses em países mais sérios. O Brasil ainda tem muito chão pela frente até chegar lá. Antes, precisa eliminar o PT nas urnas.

Rodrigo Constantino

Tags: Dilma


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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905