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sábado, 19 de outubro de 2013

'No Congresso, a maioria é do mal... A maioria é contrária ao que o povo precisa', diz Romário







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23:50 SEXTA 18.10.2013


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Recém-empossado presidente do PSB no Rio, o deputado federal se divide agora entre o Congresso e a organização do partido no estado








CAROLINA BENEVIDES (EMAIL · FACEBOOK · TWITTER)
Publicado: 18/10/13 - 10h01 
Atualizado: 18/10/13 - 10h16


  • O deputado federal Romário com o presidente do PSB, Eduardo CamposArquivo O Globo


RIO - Recém-empossado presidente do PSB no Rio, o deputado federal Romário se divide agora entre o Congresso e a organização do partido no estado. A presidência foi oferecida a ele para que voltasse ao PSB, depois de ter deixado o partido por incompatibilidade com o então presidente da sigla no Rio, Alexandre Cardoso, prefeito de Caxias.

- Não fiz parte do processo de expulsão. Mas o que ele fez (apoiar o governador Sérgio Cabral em detrimento do PSB) não é digno de presidente de partido. Foi infidelidade partidária - diz Romário, que acredita ainda ser "muito cedo" para definir alianças no estado: -Hoje, nem o (Eduardo) Campos (presidente do partido) pode dizer com quem faremos aliança.

Quase três anos após ter sido eleito com mais de 146 mil votos, Romário falou ao GLOBO sobre ter tido "receio de perder a idolatria', disse que "político só anda se tiver bandeiras", explicou porque deixou o PSB e voltou menos de dois meses depois, falou em reeleição e disse ter aprendido a "ser político" e concluído que, no Congresso, "a maioria é do mal":

- Aprendi a ouvir coisas que não vão beneficiar o povo e a ter que engolir. Voto no que acredito. Mas aqui (no Congresso), o mal prevalece. Compro as brigas que acho que devo comprar, mesmo sabendo que vou perder. No Congresso, a maioria é do mal...




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Que balanço o senhor faz do que já aprendeu no Congresso?

Aprendi a ser político. Aprendi a ouvir coisas que não vão beneficiar o povo e a ter que engolir. Voto no que acredito. Mas aqui (no Congresso), o mal prevalece. Compro as brigas que acho que devo comprar, mesmo sabendo que vou perder. No Congresso, a maioria é do mal... A maioria é contrária ao que o povo precisa. Pode ser que o bem prevaleça lá para frente...

O senhor foi convidado a se filiar ao PSB...

Tenho consciência de ser puxador de voto. Mas quando aceitei, aceitei para ganhar. Eu não sabia o que me esperava, mas tenho sido feliz. Acredito que a maioria confia em mim. Eu tinha receio de perder a idolatria. Mas me sinto mais ídolo do que antes, porque me respeitam como homem público. Eu jogava, falava e cumpria. Agora, é assim também.

O senhor abraçou algumas bandeiras, tornou-se crítico ferrenho dos gastos com a Copa.

Político só anda se tiver bandeiras, mas não adianta ter 50. Tem que ter foco no que vai fazer. Cheguei com uma bandeira, a dos deficientes, e agora são cinco: combate ao crack, deficientes, Hip Hop, doenças raras e a fiscalização combativa dos gastos com a Copa. Sobre a Lei da Copa, eu gostaria que alguns artigos não tivessem sido aprovados, que os gastos não fossem absurdos e fora da realidade do país. Mas (no Congresso) tem muito mais interesse de lobby do que do povo. E eu tenho que votar em outros projetos (além dos que defendo) por obrigação. Então, tento me inteirar para votar no que é positivo para o povo.

Por que o senhor decidiu deixar o PSB?

Eu me sentia engessado pelo partido. Se uma pesquisa mostrasse que eu poderia concorrer ao Senado, que era bem cotado, mesmo assim não poderia. Ia sempre ser deputado, não podia ser senador, prefeito, vice-governador, nada. Com o acordo com o PMDB, seria sempre deputado. Foi o que me fez sair.

E por que voltou?

Porque passei a ter liberdade para decidir como vir em cada eleição: deputado, senador, vice, governador. Se estiver bem colocado na pesquisa, posso decidir. Também assumi a presidência no Rio. E, como presidente, posso dar essa liberdade de ação a todos. Se existe a vontade de um deputado estadual se candidatar a outro cargo, a gente senta, dialoga.

O que mais o senhor pretende à frente da presidência?

Quero reunir os 92 diretórios do estado e convidar a Marina (Silva, recém filiada ao PSB) e o (Eduardo) Campos (presidente nacional do partido) para participar. Eu nunca havia sido convidado para nenhuma reunião e quero mudar isso, quero reunir as pessoas no dia 9 de novembro. Já no ano que vem, em fevereiro, provavelmente, vou visitar os 91 municípios para conhecer o PSB nesses locais e também as pessoas. Me importo com o corpo a corpo, é muito fácil usar telefone, fax, internet, mas ir ao local é mais intimista. As pessoas hoje esperam algo diferente do PSB, e é preciso entender o que o partido precisa em cada cidade.

Logo depois do senhor assumir, o PSB se desvinculou do PMDB. Como tem visto o governo Cabral?

É um governo falido. Desrespeita as classes C, D e E ao usar dinheiro público para andar de helicóptero. Já passou do limite da decência, do respeito. Sei que foi um governo positivo durante um tempo. Mas nos últimos dois anos, o Cabral pessoa física superou o Cabral governador.

E o governo Dilma?

De 0 a 10, dou nota 6. Mas já teve nota 8. O PT faz a velha política. Claro que tem coisas, como Mais Médicos, que respeito. Mas respeito porque as pessoas estão sendo beneficiadas.

O senhor já se reuniu com Marina?

Não. Eu me apresentei a ela naquele sábado da filiação ao partido. Foi rápido. Seria uma honra para mim sentar e conversar com ela.

A ex-senadora sugeriu o nome do deputado federal Miro Teixeira (PROS) para o governo do Rio.

Marina simpatiza muito com ele e eu também. Mas isso não significa aliança e ainda é muito cedo para decidir. Nós vamos estudar o que é melhor para o Rio e para o PSB.

O senhor declarou que simpatiza também com o Lindbergh Farias, pré-candidato petista...

Simpatizo. Sempre me dei bem com ele, com o Miro, com o Garotinho, com o Crivella. Isso não significa coligar, não é aliança. Hoje, nem o (Eduardo) Campos (presidente do partido) pode dizer com quem faremos aliança no Rio.

O senhor pode vir a ser o candidato do PSB ao governo do Rio?

Tenho consciência que não tenho vasta experiência política para ser governador do Rio. Mas não tinha experiência quando cheguei ao Congresso. Com um grupo de trabalho sério e vontade de fazer o bem, pode-se trazer benefícios (para o povo). Eu não tenho a experiência dos que vão se candidatar, não tenho a experiência do (Anthony) Garotinho, do (Luiz Fernando) Pezão e do Lindbergh, que já estiveram em cargos no Executivo. Mas se lá na frente, eu for candidato ao governo, tenho certeza que não vou decepcionar.

E o senhor vai ser?

Hoje, 80% de chance de tentar a reeleição como candidato a deputado federal. E 20% de chance de tentar concorrer para o Senado. Mas política é muito dinâmica, tudo pode mudar.


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COMENTÁRIOS (31)


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Ptralha Soltinho da Silva18/10/13 - 12:59

"De 0 a 10, dou nota 6. Mas já teve nota 8. O PT faz a velha política. Claro que tem coisas, como Mais Médicos, que respeito. Mas respeito porque as pessoas estão sendo beneficiadas." Romario , vc está muito mal informado. Este programa "+medicos" nada mais é doq ue uma forma que encontraram para desviar o nosso dinheiro pro bolso do fidel castro.Teve medico que receitou prum paciente uma dosagem 3 VEZES MAIOR DE ANTIBIOTICO DO QUE A DEVIDA..É este tipo de serviço que o povo tá recebendo.

há 10 horas


Hélio de Araújo Boavista Junior18/10/13 - 12:58

Discordo de vc meu falido e agora político Romário, todos são do mau (adjetivo) e do mal(substantivo, advérbio ou conjunção e seu antônimo é bem) ACRESCENTARIA CORRUPTOS,MENTIROSOS,RATOS DO PODER,PARASITAS,CÂNCER DO PAIS,CERTO PEIXE...

há 10 horas


Paulo Drummond18/10/13 - 12:56

Ô Ô Luis Carlos nesse pu-tei-ro chamado Brasilis que tem um povo de me-r-da só tem corrupto e ladrão. Eu já sabia. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. E esse povo de me-r-da só gosta de corrupto e ladrão. Eu já sabia. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Eu quero que esse povo de me-r-da se fhouldha e continue pagando os impostos mais caros do mundo e se fhuldhendho todo. Essa po-r-ra desse povo se cair de 4 não levanta nunca mais. Viva a corrupção e os corruptos. Se eles esse povo de me-r-da não vive. kkkkkkk

há 10 horas


Sebastião de Souza Cardoso18/10/13 - 12:52

O bom da democracia é q periodicamente podemos eliminar certas figuras que erradamente o povo elegeu. O mal é q os nossos partidos são aventureiros. Buscam "famosos" e popularescos para os seus quadros. E o pior é q o povo vota.Romario só pode dar o que tem. E o que tem é nada! Votar de acorodo com a camisa do clube é pior do que votar no baleiro ou no janjão da banca do jornal. É triste mais o povo tem os repreesentantes que merece. O jeito é esperar o civismo do povo melhora

há 10 horas


Ptralha Soltinho da Silva18/10/13 - 12:50

ROMARIO, esse papo de não ter "experiencia administrativa" é besteira. FHC não tinha , o luiz inacio, menos ainda...Portanto, se vc quiser e achar que dá, deve tentar ser candidato ao governo do rj sim...

há 11 horas


Jorge Teixeira Carneiro18/10/13 - 12:53

PETRALHA, PRA QUEM GOSTA DE MERDA, É UM PRATO CHEIO DE MERDA.

há 10 horas





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