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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

[Novo post] Dica aos esquerdistas: não respeitem o Olavo de Carvalho!




lucianohenrique publicou: " Wilson de Oliveira escreveu um artigo interessante para o site Debates Culturais, intitulado "Respeitem o Olavo de Carvalho!". Acho que tanto eu como Wilson somos de direita, mas temos visões diferentes sobre política. Eis que comentarei o post dele, " 



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Nova publicação em Ceticismo Político 











Wilson de Oliveira escreveu um artigo interessante para o site Debates Culturais, intitulado "Respeitem o Olavo de Carvalho!". Acho que tanto eu como Wilson somos de direita, mas temos visões diferentes sobre política. Eis que comentarei o post dele, ponto a ponto:


Não é de hoje que presencio usarem o nome do jornalista e filósofo Olavo de Carvalho como sendo sinônimo de tudo que de ruim a sociedade contemporânea possui. Em alguns grupos de discussão nas redes sociais ser comparado a Olavo de Carvalho é ser ofendido de maneira vil.

Na verdade, associar o Olavo de Carvalho a "tudo de ruim" é a estratégia política da esquerda. Esse é um truque que o próprio Olavo já denunciou em vários de seus textos. Quem já leu livros de Ann Coulter, David Horowitz e Tammy Bruce sabe que esquerdistas não falam de argumentos. Eles optam por demonizar seus adversários.

Mas Saul Alinsky (um esquerdista muito mais inteligente que a média dos esquerdistas) dizia que deve-se aproveitar o ódio do adversário como uma credencial. Em suma, o fato de Olavo de Carvalho ser xingado de forma tão repetitiva pelos seus adversários, é um ponto de venda para ele.

Eis a pergunta: qual é o nível moral destes que xingam Olavo de Carvalho dessa maneira, sem tocar em seus argumentos? Vejamos o "naipe". Temos gente que apóia genocídios marxistas, leis de censura à imprensa, marco civil de Internet, impunidade a menores, Foro de São Paulo e daí por diante. O nível desse pessoal é o nível de puteiro.

Hoje em dia, basta vermos alguém começar o discurso dizendo "Você lê Olavo de Carvalho?! Como pode?!", que eu já devolvo de primeira: "Não venha com essa de simulação de espanto. Isso não é argumentação, é teatro, e isso não me impressiona". Em seguida, com certeza já começo a ter um perfil das coisas que essa pessoa defende. Veremos que, moralmente, falamos com a Boca do Lixo.


Lembro-me que outros pensadores de nossa história recente também foram tachados de retrógrados, conservadores e até de párias, mas depois tornaram-se mitos. Um exemplo é Nelson Rodrigues, que com o seu "óbvio ululante" irritou muita gente.

Está aí o que eu havia afirmado antes: Nelson Rodrigues se tornou um mito por ter irritado a escória cultural de sua época. Não devemos buscar aceitação do esquerdista. Muito pelo contrário: devemos buscar mais rejeição ainda. A regra é mais clara que a neve. Quanto mais rejeitado por um fraudador, melhor. Isso é uma credencial para o investigador de fraudes.


Mas, por que Olavo de Carvalho irrita tanto as pessoas? Talvez porque ele tenha coragem de falar sem se preocupar com o que as demais pessoas estão pensando, já que muita gente só externa o que pensa, se isto for de acordo com o senso comum. O modo próprio de pensar parece que quase se extinguiu, tendo em Olavo de Carvalho uma das poucas pessoas que pensa diferente da imensa bestialidade de vive por aí. Logicamente que os obtusos do pensamento esquerdizóide não concordarão comigo, mas Olavo de Carvalho traduz o que a direita (embora ele tenha um pensamento que vai além da "direita" ou da "esquerda"), detentora do bom senso, pensa. A questão é que pouca gente tem coragem de se auto-denominar "de direita".

Não é só por isso que a esquerda odeia o Olavo de Carvalho. A parte mais profunda do ódio vem do fato de que os truques psicológicos que a esquerda usa são esmiuçados por Olavo. Ou seja, o próprio truque psicológico da esquerda para evitar o debate torna-se de conhecimento da direita, e Olavo de Carvalho foi um autor pioneiro neste tipo de conscientização.

Um exemplo. Quando entramos em um debate e vemos um esquerdista dizer "Você é Olavete. O Olavo falou dos fetos abortados na Pepsi. Vou tomar Pepsi para comemorar!", sabemos que este é um truque que o próprio Olavo desvendou, mostrando o comportamento histérico dos esquerdistas (neste caso, os funcionais, conforme minha definição), reduzindo a obra de um autor a um aspecto irrelevante, que nem sequer é fundamental para a filosofia dele.

Quando sabemos que ele vai fazer isso (e Olavo já nos ajudou com essa previsão), fica mais fácil para ridicularizar o esquerdista quando ele começar com seu ato discursivo. Em suma, por causa de autores como Olavo de Carvalho (assim como Ann Coulter, David Horowitz e outros), eu sei que esquerdistas: 

  1. vão criticar o oponente sem conhecer a obra dele; 
  2. vão usar discursos puramente emocionais; 
  3. vão inverter a lógica; 
  4. vão usar rotulagens desonestas; 
e isso é só o começo do uso de fraudes durante o ato discursivo esquerdista. 

Pelo fato de eu SABER desses aspectos da mente esquerdista antes de entrar em debate com eles, eu me torno muito mais preparado para refutar os truques que eles tentarão. E o fato de eu SABER dessas artimanhas deles os deixa profundamente irritados.

Não há nada que irrite mais um esquerdista do que você estar preparado para se precaver das fraudes que eles usam. Essa é a kriptonita deles. Olavo é UM DOS autores que nos ajudaram nessa precaução. No Brasil, com certeza é o melhor (dentre os autores de maior abrangência), seguido por Reinaldo Azevedo.

Em outras palavras, a esquerda odeia o Olavo de Carvalho pelo mesmo princípio que um fraudador odeia os melhores investigadores de fraudes.

Aliás, antes que digam que eu sou um "seguidor" de Olavo, já descarto essa tese dizendo que ele é um dentre muitos autores que me inspiraram. Meu paradigma, a meu ver, expande o esclarecimento público a respeito de fraudes do oponente, se comparado ao Olavo. Isso é justificável: ele é um filósofo, e eu não. Eu sou um investigador de fraudes discursivas e estudioso (sempre serei) de ciência política. Mas não nego que, no início de minha trajetória, a influência dele foi fundamental para a criação de uma consciência política com foco na aniquilação da ingenuidade política perante os esquerdistas.


No Brasil de hoje, ainda é chique e considerado politicamente correto ser de esquerda, apesar de tudo que nossas esquerdas estão roubando ou socializando entre si, e mais chique ainda ser contra Olavo de Carvalho, odiando-o. Tenho certeza que a chamada esquerda festiva de Ipanema discordará de mim, principalmente quando estiver conversando sobre as mazelas do país, bebendo vinho ou uísque importados e comendo seu caviar. Quanta ideologia…

O que nós precisamos aprender é um lema básico: o investigador de fraudes não depende da aprovação social do fraudador. É exatamente o contrário: quanto mais odiados pelos fraudadores, mais isso é um sinal de que estamos no caminho certo.

Eu não concordo com várias coisas que o Olavo diz. Até mesmo a questão dos fetos abortados, eu achei uma bobagem. Ele não gosta de Darwin, eu sou um darwinista retinto. Ele é contra o aborto, eu sou a favor. Ele é contra o casamento gay, eu já acho que deveria ser liberado. Ele é contra a eutanásia, eu sou a favor (até por que sou contra o estado me dizer se posso ou não ter essa opção). Ele é conservador, e eu sou um liberal. E daí por diante. Mas isso não impede que eu possa assimilar conceitos importantíssimos vindos dele.


O fato é que estes "esquerdinhas" continuarão não sendo referência de algo construtivo ou de fato analítico quanto à sociedade moderna e sendo apenas uma mínima expressão na multidão, mas o pensamento de Olavo de Carvalho permanecerá. E isto é um fato!

Hoje em dia, a esquerda leva larga vantagem, pela ocupação de espaço em mídia. Mas a longo prazo isso tende a dar em água, pois a esquerda não tem criado uma elite intelectual. Ao contrário, criou uma multidão de repetidores de slogans e chavões. A direita, que ainda está engatinhando, já procura aprender sobre o adversário. E isso é extremamente positivo, a longo prazo.

Este blog é um exemplo. Considero quatro autores como fundamentais para meu paradigma de ciência política: David Horowitz, Saul Alinsky, George Lakoff e Antonio Gramsci. Desses, três são de esquerda, e ainda assim entendo que suas táticas e técnicas são muito úteis para serem adaptadas pela direita. Isso, é claro, desde que não entrem em confronto com nossos valores morais. Olavo de Carvalho é também uma influência, obviamente, mas basicamente no sentido de conscientização.

Enquanto isso, a esquerda se recusa a ler Olavo de Carvalho. E é ótimo que eles continuem assim, pois eu continuarei lendo os melhores autores da esquerda para ficar cada vez mais preparado para duelar contra os esquerdistas.

É por isso que eu não quero que os esquerdistas respeitem Olavo de Carvalho. Quero que eles o tratem da mesma maneira que os fraudadores tratam os investigadores de fraudes: com despeito total. Hoje em dia eu tomo essa postura de esquerdistas quanto a um autor como um critério inverso de qualidade: quanto mais eles atacam um autor, mais méritos este deve ter. Mas, para nós, é melhor que eles fiquem apenas na crítica, pois conhecer os melhores autores do lado oponente é uma prioridade nossa.

Enfim, esquerdistas, fujam do Olavo de Carvalho mais do que o Drácula foge da cruz! Mas, se vocês ignorarem o meu conselho, provavelmente farão fraudes mais elaboradas. E, mesmo assim, nos prepararemos para refutar essas novas fraudes também. Que o jogo prossiga!















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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905