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quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

[Novo post] Sakamoto e os rolezinhos OU Mais uma evidência de que a extrema-esquerda odeia os pobres honestos




lucianohenrique publicou: " Para estudar a mente de extrema-esquerda, eu gosto de sites como Brasil247, Portal Vermelho e outros. Mas, em termos de observar o comportamento individual de alguns intelectuais orgânicos, o melhor espécime para estudo é Leonardo Sakamoto. Famoso por" 



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Para estudar a mente de extrema-esquerda, eu gosto de sites como Brasil247, Portal Vermelho e outros. Mas, em termos de observar o comportamento individual de alguns intelectuais orgânicos, o melhor espécime para estudo é Leonardo Sakamoto. Famoso por sua tese de que vítimas de assaltos devem ser punidas por ostentação (ao invés do criminoso em si), Sakamoto é o mais completo marxista da mídia para nossas análises.

Ele possui todos os requisitos de um marxista fundamentalista: completo desrespeito à lógica, manipulação dos desfavorecidos em prol de pedidos de inchaço estatal, estímulo a guerras de classe, divulgação da inveja como uma das grandes virtudes, apreço por meliantes e daí por diante. Em suma, esse é um espécime que vem pronto para estudo de como funciona a mente da extrema-esquerda. (Tanto que a Carta Capital, hoje em dia, é um antro de moderação perto de conteúdo produzido por gente como Sakamoto)

Seu texto "Rolezinho: os shopping centers oferecem aos paulistanos realidade virtual" é mais um exemplo de sua mentalidade, onde ele nos mostra uma faceta inerente à esquerda caviar: Sakamoto divide os pobres em duas classes: os meliantes (ou adeptos de baderna, no mínimo) e os decentes. Ele cria uma retórica na qual demonstra seu profundo desrespeito pelos últimos, junto a um endeusamento dos primeiros.

Duvida? Então façamos um teste citando alguns pontos bizarros do conteúdo produzido por ele.

Comecemos:


"Tem de proibir esse tipo de maloqueiro de entrar num lugar como este.'' A frase – registrada pela sempre presente Laura Capriglione, para a Folha de S. Paulo – é de uma frequentadora do Shopping Internacional de Guarulhos, revoltada com a chegada de centenas de jovens pobres que marcaram, via redes sociais, de se divertirem por lá no último sábado (14).

Sakamoto esconde frases fundamentais proferidas pelos vândalos do "rolezinho" no shopping de Guarulhos. Exemplo: "Eita porra que cheiro de maconha [...] "os moleque (sic)" das zonas sul, norte, oeste, leste, da Baixada Santista e do interior "gosta mais do que de lasanha".

Mas pelo que Sakamoto diz a revolta dos usuários do Shopping Guarulhos com os baderneiros era uma guerra de classes: a "elite" contra os pobres. Mas pela omissão da frase acima, podemos ver que a realidade é completamente diferente. O Shopping Guarulhos é um shopping do povão, assim como os shoppings Center Norte ou Itaquera. Não são "shoppings da elite".

Sem saber a classe social dos baderneiros (e, pelo que Sakamoto diz, está do lado deles, e como ele é da esquerda caviar, dificilmente podemos dizer que ele está em situação social pior do que o da maioria dos frequentadores do Shopping Guarulhos), podemos muito bem supor que temos pobres honestos manifestando sua preocupação com o fato de que uma de suas poucas diversões (ir ao shopping) se tornou inviável por causa do uso destes lugares como centro de baderna. Como se vê, Sakamoto já mostra sua carta de intenções: ele está contra os pobres honestos que querem frequentar o shopping com segurança.


Considerando que eles não roubaram nada, por que 23 deles foram detidos? Cor de pele? Trajes inadequados? Falta de comprovante de renda? Gosto musical? Se um princípio de arrastão ocorreu, como dizem algumas testemunhas, por que o shopping soltou uma nota afirmando que nada foi roubado?

Truques múltiplos. Uau!

Segundo a lei de Sakamoto, alguém só pode ser detido agora por roubo. O problema é que vandalismo em propriedades privadas (e o shopping é uma propriedade privada) é também um crime passível de prisão. Por exemplo, os recentes torcedores que agrediram várias pessoas e foram presos também "não roubaram nada". Assim, o argumento de Sakamoto vai pelo ralo.

Em seguida, ele elabora teses para a prisão dos vândalos: "Cor de pele? Trajes inadequados? Falta de comprovante de renda? Gosto musical?". Para elaborar suas teses, ele parece nos querer dizer que "se não foi por roubo registrado, então é por esses motivos de discriminação". Parece piada mas não é.


Não precisa ser sociólogo para perceber que a molecada que marca esses encontros quer, acima de tudo, reafirmar sua existência. E mesmo alguns tumultos que possam causar têm a ver com isso.

Espere aí. Antes ele disse que "se não roubou, não pode ser preso", mas daí ele fala em "alguns tumultos que [a turma dos rolezinhos] possam causar". Será que ele quer dizer que tumultos em propriedade privada alheia não podem mais ser punidos? É, desde o começo eu previ que ia ser fácil achar os buracos lógicos nesse queijo suíço argumentativo de Sakamoto...


Os shoppings centers oferecem aos paulistanos realidade virtual. Meus amigos de Alphaville, ao criticarem os condomínios fechados em que cresceram, chamam esse tipo de estrutura de "bolhas''. Um ambiente agradável, asséptico, sem pobreza, dor ou feiúra, com temperatura estável e luz na quantidade certa para possibilitar aquilo que fazemos de melhor: comprar.

Fico imaginando o nível da garotada de Alphaville que ele conhece e diz criticar os condomínios fechados. A vida em condomínios fechados é a possibilidade de uma vida mais segura que os pais dão aos seus filhos. Mas, para Sakamoto, esses filhos devem criticar essa segurança recebida. Podemos apostar que são jovens doutrinados por professor marxista. Será que são alunos de Sakamoto?

Mas há um outro truque embutido no discurso sacal acima. Segundo ele, se em alguns shoppings mais elitistas não se vê pessoas pobres ou "feiúra", então todos os shopping centers são assim. Claro que ele não apresenta uma evidência sequer para esta tese. Mas, na verdade, basta fazermos uma pesquisa salarial nos shoppings invadidos pela turma dos "rolezinhos" para ver que a maioria dos frequentadores dos centros mais populares são... pobres.


E melhor de tudo é a sensação de falsa segurança, no estilo "me engana que eu gosto''. Shoppings oferecem a garantia de que nada vai acontecer com você se estiver lá dentro. Da mesma forma que cercas eletrificadas mentem sobre a proteção de casas, que carros blindados mentem sobre a proteção de famílias, que a presença de uma arma de fogo mente quando promete afastar qualquer risco real.

Mesmo nos shopping centers mais populares, realmente existe essa expectativa de mais segurança. Eis a pergunta: isso é um crime moral por qual motivo? No mundo bizarro de Sakamoto, buscar segurança é imoral.

Há um truque que ele embute em uma rotina que podemos chamar de "Não adianta se proteger do crime em condomínios ou carros blindados, pois um dia o povão vai invadir". Na verdade, esse raciocínio é mais falso que sorriso de político.

O fato é que todos os criminosos violentos profissionais, sejam eles estupradores ou assaltantes, vão buscar as oportunidades mais fáceis de crime. Logo, entre alguém que possui um carro blindado e alguém que não possui, a preferência do assaltante é pelo último, na maioria dos casos. Invadir um condomínio fechado, com alta segurança, também é muito mais arriscado. Em suma, quem pode investir mais em segurança, reduz suas chances de ser vítima de um crime violento.

Talvez ele queira nos introduzir à uma lógica de que "se algo reduz o risco mas não o elimina", então não serve. Mas se ele disser isso em qualquer reunião de gestão de riscos de projeto, toma uma expulsão de sala com tanta ridicularização que no mínimo ficará traumatizado por um bom tempo. No mundo corporativo, se alguém disser que "não adianta reduzir a chance de um risco, pois um risco não estará definitivamente eliminado" é motivo de piada. Talvez por nunca ter buscado ver o mundo real como ele é, Sakamoto ainda ache que fraudes intelectuais desse tipo impressionem alguém. Talvez ele engane seus alunos e leitores...

Mais um ponto que ele se esquece: já que Sakamoto sempre gosta de defender criminosos, devia se lembrar que, cada vez mais, são os pobres as vítimas preferenciais dos bandidos violentos. Motivo: os mais pobres tem menos condições de investir em segurança. E são esses pobres que enquanto não podem investir em segurança, ainda são obrigados, na lógica do marxistinha, a tolerar o vandalismo em shopping centers.


Enquanto parte de nós aproveitam uma vidinha "segura'' dentro de bons shoppings, clubes, restaurantes, boates e residenciais, outros penam para sobreviver e serem reconhecidos como gente. Deixa um escravo tentar ir fazer o que os cidadãos fazem na ágora para ver o que acontece, deixa.

Olhem a lógica do infeliz. O cidadão pobre, que vive lutando para sobreviver, não é parte daqueles que "penam para sobreviver e serem reconhecidos como gente". Por que? Por que pensa em viver com alguma (geralmente pouca) segurança. Na ótica de Sakamoto, o único "pobre" que merece respeito é o que não respeita a propriedade dos outros e não dá a mínima para as leis. Mas os pobres que seguem as leis, e buscam um pouco de segurança em shoppings populares... agora se tornaram vilões. Eis a inversão da lógica.


E para piorar tudo, nós, jornalistas ajudamos a espalhar o pânico e o terror, construindo discursos para segregar ainda mais as "classes violentas'' do restante dos "cidadãos de bem''. Será que os colegas não percebem o que estão fazendo? Que parte de nosso medo idiota, embutido por uma sobreposição de discursos inflamados, visa nada menos do que a mais audiência?

Como sempre, a vagueza intencional impera no discurso de Sakamoto. Quais os discursos que "ajudam a espalhar o pânico e o terror"? Será, por exemplo, divulgar uma notícia dizendo que ocorreu princípio de arrastão no Shopping Guarulhos? Ou mostrar um vídeo da correria gerada pelos baderneiros no shopping, assustando boa parte dos frequentadores pacíficos do local? Mas se o comportamento de intimidação criado no shopping por vândalos é inflamado, por que a reação de cidadãos comuns ao evento também não pode ser inflamada? A falta de coerência campeia solta no texto sakamotiano.


O que é extremamente complicado porque o Brasil é composto majoritariamente por essa "gentinha pobre que nunca sabe como se portar em determinados ambientes''.

Mas se for assim, será que Sakamoto tem uma pesquisa dizendo qual a opinião dos frequentadores pobres do Shopping Guarulhos? Será que a maioria deles apoia o pessoal que "não sabe se portar em determinados lugares"? Não, ele não tem isso. Ele de novo jogou para a galera, mesmo sabendo que fala por uma maioria que não existe. A maioria do povo pobre quer viver uma vida decente, sem importunar os outros, assim como é a maioria das pessoas de qualquer classe social. Aqueles que vandalizam e quebram a lei são a minoria. Não adianta defender estes últimos e fingir que todos os outros são "a elite". Na verdade, ao contrário do que Sakamoto prega, um pobre tem a mesma capacidade de ser honesto e respeitador da propriedade privada alheia, além de ter respeito pelo próximo, que as demais pessoas.


Para piorar, estamos deixando muito claro aos mais jovens que eles não valem pelo que são, mas pelo que têm. Ou almejam. E ostentam.

Er, alguém avisou para esse aí que ele ouviu o galo cantar mas não sabe onde? A maioria dos jovens que frequenta os "rolezinhos" gostam de uma cultura de ostentação, na qual podem comprar (ou roubar) sapatos de boa marca e roupas que farão sucesso com as garotas. Se Sakamoto um dia acordar de seu sonho delirante, verá que no mundo real os pobres honestos (que odeiam baderna em shopping) ostentam muito menos que os baderneiros dos "rolezinhos".


Do lado de cá, estou torcendo para a molecada cutucar os "cidadãos de bem'' com outros "rolezinhos'' pacíficos. Quem sabe, mais dia, menos dia, a bolha estoura?

Que na escolha entre pobres honestos e pobres meliantes, Sakamoto torce pelos últimos, quanto a isso não temos a menor dúvida. Ele próprio confessou. Eu prefiro torcer pelos primeiros. Na verdade, pessoas honestas, seja de qual classe for, merecem preferência em detrimento de desonestos, anti-éticos, criminosos e vândalos. Mas como Sakamoto é um trotskista, e eu sou anti-trotskista, entendo que eu e ele estamos de lados opostos.

Ademais, a tal "bolha" não vai estourar. Cada vez mais os ricos investirão em segurança, e cada vez mais os pobres serão mais vulneráveis aos criminosos que Sakamoto apóia. E os tais "rolezinhos" são considerados pacíficos só se for por Sakamoto e seus alunos, pois no link que postei (segue de novo), os cidadãos humildes que frequentam o shopping acham exatamente o oposto.

Creio que não dá mais para dourar a pílula: podemos dizer que existe de fato uma luta de classes, mas é entre cidadãos que valorizam a honestidade e os que valorizam a invasão de propriedades, o quebra-quebra e o crime. E, nesta escolha, os pobres honestos são os mais prejudicados.

Nota-se que na luta por inchar o estado, a extrema-esquerda fará tudo que puder para transformar a vida dos pobres honestos em um verdadeiro inferno. Agora, Sakamoto estabeleceu como sua prioridade transformar os shoppings populares um ambiente de intimidação e violência tribal.

E o que o um estudioso da dinâmica social por trás do comportamento esquerdista pode dizer. Simples: por que eu não estou surpreso?















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Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905