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domingo, 27 de outubro de 2013

As ratazanas cubanas. Ou: Não se sinta ignorado, Fernando Morais!








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VEJA
/ Blogs e Colunistas






27/10/2013 às 9:34 \ Cultura, Socialismo


  • O esbelto escritor Fernando Morais e seu camarada do peito, o quadrilheiro Dirceu

“A Folha erra. Contratou o Demétrio e o Magnoli (sic), quando até as ratazanas do rio Tietê sabem que O CARA é o gordinho carioca, o Rodrigo Constantino. Quem não leu, leia. Com ele não tem conversa: é mercado, mercado, mercado”, postou o escritor Fernando Morais na sua página no Facebook, neste sábado, segundo um site chapa-branca repleto de anúncios estatais.

Não encontrei o comentário de Fernando Morais para confirmar se foi verdade isso, e confiar no jornalismo desse site é ato, no mínimo, ousado. Mas assumindo ter sido verdade, seria a cara da esquerda mesmo. Falar do tecido adiposo em vez de rebater argumentos é típico de esquerdistas, não é verdade? Seu feio bobo!

O que até as ratazanas cubanas sabem é que Fernando Morais é camarada do chefe de quadrilha José Dirceu, e que defende até hoje a mais cruel ditadura do continente, na ilha-presídio caribenha. Ou seja, o ataque veio direto do esgoto!

Mas não posso reclamar. Afinal, segundo o site, o autor de “Olga” recomendou aos seus seguidores a leitura de meus textos e livros: “Quem não leu, leia”. Em agradecimento a esta generosa propaganda, e como não sou um sujeito mesquinho ou insensível, vou retribuir seu gesto com um ato de caridade.

Eis minha tese: Morais folheou o Esquerda Caviar seguro de que se encontraria por lá, entre os ícones, e nada. Ficou frustrado, e partiu para o ataque. Realmente, tinha tudo para estar lá. E estava! Só que resolvi retirar alguns nomes, talvez porque seria levantar a bola de quem já está queimado até entre parte da esquerda e é caricatural demais (aviso antes que outro nome retirado foi José de Abreu – fica o recado, caso queira me agredir ou falar dos adipócitos também).

Portanto, para a felicidade do escritor, segue o trecho que não mais faz parte do livro, para sua apreciação:

O escritor brasileiro mais fiel à defesa do regime cubano é aquele que escreveu um livro em homenagem ao inferno caribenho, sem relatar os fatos infernais. Trata-se de Fernando Morais, claro.

Após Fidel, Morais declarou sua paixão por Chávez também. Em artigo na Folha, ele saiu em defesa da revolução bolivariana quando Chávez estava entre a vida e a morte (ou morto, mas fingindo-se de vivo):

Como milhões de outros admiradores do processo venezuelano, torço para que Hugo Chávez vença a batalha contra o câncer e volte logo ao batente. Mas sei que, como todos os demais seres humanos, o presidente é mortal. Sei também, no entanto, que a Revolução Bolivariana que ele concebeu e lidera é para sempre. Quem viver verá.

A revolução bolivariana é aquela que fez a inflação disparar totalmente fora de controle, levou os índices de criminalidade a patamares incríveis, acabou de vez com a liberdade de expressão no pais, enriqueceu absurdamente uma casta de burocratas e políticos, tudo isso regado a muitos petrodólares. Eis o que o esquerdista caviar, de longe e do seu conforto material, defende.

Sem falar das ligações espúrias com regimes ainda mais nefastos, como o iraniano. Um ex-ministro de Finanças do Irã foi encontrado com um cheque de US$ 70 milhões no aeroporto da Alemanha. Lavagem de dinheiro das drogas das Farc? Ou financiamento ilegal para a compra de plutônio? Quem saberia dizer?

Mas Morais não defende com tanto afinco apenas ditadores no cargo; ele também defende aqueles em potencial, que lideraram quadrilhas (segundo o próprio STF) em busca da concentração de poder. Eis o que o escritor, que chegou a escrever uma biografia autorizada do homem, que jamais foi publicada (por motivos obscuros), disse sobre o líder dos mensaleiros naFolha:

É uma injustiça. Estou convencido de que é inocente. O que se julgou não foi o Dirceu, mas o primeiro trabalhador a chegar à presidência e seu governo. Dirceu foi condenado por suas virtudes: dedicou a vida a causas populares. 

Acho que nem o próprio Dirceu teria tanta cara-de-pau! Afinal, Dirceu certa vez disse, talvez em ato falho, que estava cada vez mais convencido de sua inocência. Ou seja, não estava tão certo assim dela. Mas o amigo do peito, o camarada que recebe belos direitos autorais por livros comoChatô: O Rei do Brasil, esse está convencido da inocência do homem.

Não tenho nada contra uma amizade tão bela, com laços de fidelidade tão fortes. Mas bem que ambos poderiam curti-la em Cuba, naquele paraíso que eles defendem com tanta paixão, sob o carinho de Raúl Castro. Isso depois que Dirceu cumprir sua pena de quase 11 anos, naturalmente… 

Tags: esquerda caviar, Fernando Morais, José Dirceu



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10 Comentários



wilson - 

27/10/2013 às 12:57


Uma coisa Fidel já a muito se mancou: – Enquanto leva horas em sua peroração contra o capitalismo sabe que o cubano precisa de uma sistemática catequização, mas ao simples A… ou até um wick of eye para
Nosso progressistas caírem de quatro cerimonioso e obediente.




Cris Azevedo - 

27/10/2013 às 12:34


Pfffff, hahahahaha, essa gente é hilária! Moraes resolveu fazer “buli”, Rodrigo? Que criação, que tolo! Bom… que ele é um tolo, a gente já sabia.
Nada a dizer, a não ser: ridículo.




Marcelo França - 

27/10/2013 às 12:16


Mais do que excelente, Esquerda caviar é necessário. Não é a vida privada que os “intelectuais” brasileiros querem preservar, é a pública mesmo. Essa turma está sentindo que seus dias estão contados. Parabéns, Digo kkkkkkkkkkkkkkk




João Zuccaratto - 

27/10/2013 às 12:08


Rodrigo, lendo a crítica, chamou atenção um trecho extraído do livro — que ainda não li porque não chegou nas livrarias daqui de Vitória (não gosto de comprar via Web, porque tem o frete, e não tenho leitor digital):

“Possui mais de 10 bilhões de dólares em ativos e desembolsa mais de 400 bilhões de dólares por ano (…) contabiliza Rodrigo Constantino, referindo-se à Fundação Ford.”

Como é que tendo-se 10 bilhões em ativos se consegue distribuir 400 bilhões?
Comento: Foi erro, claro. Já avisei a ele e pediu para mudar. São 400 milhões.




Sergio Russo - 

27/10/2013 às 12:03


Constantino ,
dependendo de quem lhe ataca , passa a ser a melhor das recomendações.




Sergio - 

27/10/2013 às 11:47


Otimo! Porrada neles RC!




luiz - 

27/10/2013 às 11:26


Para quem defende a ditadura cubana daqueles irmãos decrépitos e assassinos que fizeram de cuba o quintal da casa deles e do povo seus servidores, só tem duas opções, ou é um completo ignorante ou é um canalha mesmo. Ser atacado por essa petralha na verdade é um elogio.




CW - 

27/10/2013 às 11:09


“Primeiro trabalhador a chegar a presidência.” Não adianta mudar o nome do Jiló. Ele continuará sendo amargo! Stephen Hauking é tetraplégico e continua trabalhando. Enquanto alguns se aposentam por perder um dedo!




Silvio - 

27/10/2013 às 10:57


Entrei neste site brasil247 e quase vomitei. Realmente, lá é o ponto de encontro dos petralhas e admiradores…quanta ignorância. Aliás, é devido à essa ignorância e falta de informação o opinião pessoal que está fazendo com que o PT cada vez mais vá se eternizando no poder. O Brasil está de volta à América LATRINA !!!!!




Roberto - 

27/10/2013 às 10:16


Rodrigo, admiro sua capacidade de suportar ficar falando dessa gente. É um trabalho necessário na tentativa de construir uma sociedade melhor, mas que imagino ser desgastante. Veja se vc pode comentar mais um desvario publicado no NYT:http://www.nytimes.com/2013/10/27/business/economy/in-fed-and-out-many-now-think-inflation-helps.html?_r=0&hp=&adxnnl=1&adxnnlx=1382875717-srgmXYjcOiOega+QhmzJEw




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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905