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domingo, 22 de dezembro de 2013

[Novo post] Universidade do governo terá aulas de marxismo… e o que podemos fazer com isso?




lucianohenrique publicou: " Eu critico a atitude de boa parte da direita, que se resume a observar o que a esquerda faz contra eles, e em seguida reclamar, como se fosse um desabafo, mas geralmente deixar por isso mesmo. Mas em muitos casos podemos fazer uma limonada a partir de" 



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Eu critico a atitude de boa parte da direita, que se resume a observar o que a esquerda faz contra eles, e em seguida reclamar, como se fosse um desabafo, mas geralmente deixar por isso mesmo. Mas em muitos casos podemos fazer uma limonada a partir de limões lançados contra nós.

Antes, veja a notícia do Estadão ("Universidade do governo terá aulas de marxismo"):


Para o representante do PDT no Ministério de Dilma Rousseff, os trabalhadores de hoje precisam de uma maior compreensão política. "Estamos vivendo um período de despolitização geral no Brasil, em todas as áreas. Os trabalhadores são peça fundamental na discussão política. Eles são os agentes que constroem com seu esforço, com seu trabalho...", explica.

A Universidade do Trabalhador vai usar a expertise do Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento, projeto sob a tutela, desde 2004, da Casa Civil, com cerca de 100 mil matrículas. A ideia, porém, é aumentar exponencialmente o atendimento na nova plataforma online de ensino, que terá capacidade técnica de atender simultaneamente até 250 mil pessoas e cerca de 1 milhão de trabalhadores por dia. "Vai ser um negócio grandioso", garante o ministro. Discute-se, até mesmo, uma internacionalização do programa, que poderia ser acessado em países do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Venezuela.

O primeiro convênio foi firmado com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde o catarinense Manoel Dias concluiu o curso de Direito. Segundo o professor João Arthur de Souza, do Departamento de Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, a universidade vai receber R$ 2,5 milhões pelo contrato de dois anos, dinheiro que será usado para pagar bolsas a estudantes e contratar técnicos para o projeto. A equipe responsável pela definição dos novos cursos tem 30 a 40 alunos bolsistas e profissionais de várias áreas, como Psicologia, Pedagogia, Estatística, Computação, Letras, Economia, Sociologia e Administração.

Cursos sem partido. O professor da UFSC disse que os cursos serão "apartidários", embora admita que abordarão o contexto no qual estão inseridas as tecnologias. "O trabalhador precisa entender o impacto do que ele está fazendo na sociedade." A próxima da fila será a Universidade de Brasília (UnB), que fechará convênio com o governo ainda em 2013. Mais três instituições virão em 2014.

Na visão do ministro do Trabalho, a Pasta deve passar a desempenhar, em 2014, o papel de "intermediadora" na relação entre os trabalhadores e as empresas. "Hoje o mundo mudou, há de ter mais negociação. Isso ajuda no crescimento, na geração de empregos. O trabalhador bem tratado produz mais, trabalha com mais prazer."

De acordo com o especialista José Pastore, professor de Relações do Trabalho da Faculdade de Economia e Administração (FEA) da Universidade de São Paulo (USP), a qualificação profissional é, de fato, uma questão crucial, mas ter como foco "politizar" os trabalhadores é uma medida "defasada", que não resolve o problema da baixa produtividade do mercado de trabalho brasileiro.

"Uma economia globalizada exige competência, eficiência e produtividade. Muito mais conhecimento das tecnologias e do sistema de produção do que propriamente de ciência política." Para o professor, o foco deve estar na qualidade da educação básica. Ele conta que conhece um recrutador que faz testes de ditado com candidatos a vagas para profissionais com curso superior completo porque sempre tem os que são reprovados nessa fase.

Já vi comentários no Facebook dizendo coisas como "Pronto, danou-se, agora lá se vai o uso do dinheiro público para ensino de marxismo". Ao contrário, em visualizo ótimas oportunidades na questão acima.

Para começo de conversa a doutrinação em marxismo já acontece em escolas públicas, portanto não teremos nada de novo. Mas a grande novidade é que essa plataforma é de ensino online, ou seja, teremos conteúdo disponível em grande quantidade fora do recinto de salas fechadas, que dão poder extremo aos doutrinadores escolares.

Atenção para este detalhe: o uso de salas fechadas, onde um professor fica a sós com o aluno, dá um poder extremo ao professor doutrinador, pois os alunos tendem a respeitar o professor (portanto, o visualizam como uma autoridade), e, por isso, ele pode usar essa autoridade para inserir suas ideias de forma mais fácil nos alunos. Para facilitar a vida do professor, o ambiente universitário cria ambientes de socialização nos quais o aluno será submetido à pressão psicológica e exclusão social caso não concorde com a massa cujo cérebro foi lavado pelo professor.

Já no ensino virtual, a coisa é diferente. O sujeito pode ser doutrinado em marxismo em uma aula online, e, no momento seguinte, ser ridicularizado nas redes sociais pelas ideias que aceitou. Além de tudo, é mais fácil obter o conteúdo da aula e desmascarar o próprio conteúdo ensinado. Podem ser criados até blogs onde a pessoa pode assistir a aula X em um dia e, 24 horas depois, ver as doutrinações da aula todas refutadas.

Em suma, o mar de oportunidades está aberto. É hora de nadar nele de braçadas.















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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905