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domingo, 17 de novembro de 2013

[Novo post] Petistas, Mensalão e o duplipensar em dose dupla




lucianohenrique publicou: " Henrique Pizzolato é o primeiro condenado mensaleiro foragido. Conforme nos diz a matéria de Veja, ele realmente não era flor que se cheirasse: Criminoso condenado e foragido da Justiça, o petista Henrique Pizzolato – agora na lista de procurados da " 



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Nova publicação em Ceticismo Político 







by lucianohenrique





Henrique Pizzolato é o primeiro condenado mensaleiro foragido. Conforme nos diz a matéria de Veja, ele realmente não era flor que se cheirasse:


Criminoso condenado e foragido da Justiça, o petista Henrique Pizzolato – agora na lista de procurados da Interpol - teve papel central no abastecimento do mensalão. Ele permitiu o desvio de mais de 77 milhões de reais para o esquema criminoso, e embolsou ao menos 326.000 reais em propina. Pizzolato deixou o Brasil semanas antes de o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar sua prisão por seu envolvimento no esquema do mensalão. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil (BB) aproveitou-se de sua cidadania italiana e fugiu para a Europa. Só depois que a prisão foi decretada, entretanto, é que a trapaça veio à tona. O ingresso do foragido na lista da Interpol, que é praxe em casos do tipo, precisa ser pedido pelo Ministério da Justiça.

Agora, Pizzolato deve sustentar a tese lunática de que foi vítima de um julgamento de exceção, sem respeito à ampla defesa. O petista anunciou, em carta, que vai pedir um novo julgamento na Justiça italiana - a mesma que, segundo o próprio PT, agiu de forma persecutória ao condenar o terrorista Cesare Battisti.

José Genoíno, preso em Brasília, colocou sua família para lamentar por sua prisão nas redes sociais, como se vê neste dramalhão de sua filha, Miruna, a Eduardo Guimarães, publicado no Brasil247:


No dia 24 de julho, meu pai contraiu a doença mais grave da cardiologia, uma dissecção da aorta, e teve que sofrer uma cirurgia de 8 horas, da qual tinha 10% de chance de sobreviver, mas ele sobreviveu porque é um guerreiro. Em seguida, porém, ele sofreu um micro AVC.

Meu pai está tomando cinco medicamentos diferentes em dois horários do dia. Até então, ele não tinha entrado em nenhum avião. O voo o fez passar mal, talvez a pressão da cabine. A médica que o acompanha nos informou que alguém que passou por tudo isso não poderia estar sendo submetido a tal pressão. Meu pai deveria ser hospitalizado.

Ele viajou ontem de manhã a Brasília e às duas horas da manhã deste domingo ainda não estava acomodado.

Estamos com uma grande preocupação com a saúde dele; é a nossa maior preocupação, agora. A nossa luta é para provar a inocência do meu pai, mas, neste momento, a grande preocupação é com a saúde dele.

Para cada uma das notícias acima, tivemos o comportamento padrão de petistas na rede. Pizzolato se tornou um herói por ter fugido. Genoíno é um injustiçado por ser preso igual a um cidadão comum.

No caso de Pizzolato, os petralhas dizem que, na Itália, enfim, ele vai ter um julgamento justo, coisa que não teria ocorrido no Brasil. No caso de Genoíno, eles não admitem ver seu líder condenado junto a presos comuns.

Os petralhas não percebem, no entanto, que essas manifestações encerram dois casos de duplipensar.

No caso de Pizzolato, eles passaram a admitir que a justiça italiana é boa, mas a justiça brasileira é ruim. O problema é que isso contradiz o que eles afirmaram quando deixaram Cesare Battisti ficar no Brasil. Na época, eles diziam que a justiça brasileira é boa, mas a justiça italiana é ruim. Ou será que a justiça italiana só vai ser boa se liberar Pizzolato, e se tornou ruim ao condenar Battisti?

No caso de Genoíno, eles não admitem vê-lo preso junto a cidadãos comuns. Mas quando alguém é preso como os demais cidadãos, está acompanhando um caso de igualdade de direitos e deveres. Mas não são os petistas que alegam lutar "pela igualdade"? Ou será que igualdade não vale para os líderes de seu partido? Aqui temos a máxima orwelliana: onde todos são iguais, mas uns são mais iguais que os outros.

Note que os dois casos de atos discursivos de petralhas mostram um fenômeno do comportamento de extrema-esquerda provando a tese de que eles não tem princípio moral algum. Algo só é bom se os favorecer, e ruim se os prejudicar.

Sendo assim, é claro que eles vão sempre se declarar inocentes no Mensalão, mesmo com uma avalanche de provas contra eles. Mas na ótica da extrema-esquerda, culpados são os outros, e eles sempre são inocentes. E se a mídia notícia os fatos? A mídia passa a ser culpada.

E assim, sucessivamente, vemos que a mente deles acomoda sempre dois critérios, um para eles e a turma deles, e outro para os demais. Obviamente, estes critérios sempre os beneficiarão.

Vamos rever os dois casos de duplipensar petista que trouxe aqui: 
"Justiça brasileira é boa, mas a italiana é ruim", no caso Battisti, e "justiça brasileira é ruim, mas a italiana é boa", no caso Pizzolato. 
"Quem não luta pela igualdade de todos é um monstro", quando fazem propaganda política, e "é inadmissível que nosso líder seja tratado como um cidadão normal", quando o líder deles vai em cana. 

E isso é só o começo. No curso dos próximos dias, espere mais casos de duplipensar, especialmente no comportamento de petistas revoltados com os eventos relacionados ao Mensalão.















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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905