Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


sexta-feira, 14 de março de 2014

Entidade geralmente moderada, Confederação Nacional do Comércio faz pesadas críticas à política econômica do governo Dilma | Ricardo Setti - VEJA.com












VEJA

/ Blogs e Colunistas







13/03/2014 às 21:58 \ Política & Cia


Reunião da em geral moderada Confederação Nacional do Comércio: subindo o tom para criticar a política econômica do governo (Foto: CNC)

Críticas ao “Estado leviatã, burocrático e opressivo”, com “baixa eficiência na gestão administrativa”, à sua “excessiva dimensão”, com “inúmeras superposições administrativas distribuídas por 39 ministérios, 78 autarquias, inúmeros conselhos e fundações”, aos “danos causados” pela gestão do governo à Petrobras e à Eletrobrás e à excessiva carga tributária foram o resultado da reunião de hoje, no Rio, da normalmente moderada diretoria da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Nota publicada no site da entidade manifestou “grande preocupação com o atual cenário da economia brasileira e sua evolução a curto e médio prazos”.

O veterano presidente da CNC, Antonio Oliveira Santos, há 33 anos no comando da entidade e flexível o suficiente para manter bons relacionamentos com sucessivos governos de diferentes orientações, desta vez subiu o tom, lamentando o baixo crescimento da economia somado aos desequilíbrios em alguns setores — citou o permanente déficit fiscal e crescimento da dívida pública — e queixando-se da inflação, da estagnação industrial, da deficiente infraestrutura dos transportes e do desequilíbrio do balanço de pagamentos.

Tudo isso, afirmou, exige correções de rumo na administração pública, sob pena de prejuízos ainda maiores para o país.

– A nosso ver, todo esse conjunto de entraves resulta, basicamente, da excessiva dimensão a que chegou o Estado brasileiro, com inúmeras superposições administrativas distribuídas por 39 Ministérios, 78 autarquias, inúmeros conselhos e fundações — disse Santos. — Esse Estado leviatã, burocrático e opressivo, de baixa eficiência na gestão administrativa, representa, hoje, cerca de 40% do PIB nacional, absorvendo e comprometendo significativa parcela da poupança privada que deveria financiar os investimentos mais essenciais.

A nota oficial sobre a reunião salienta, a certa altura, que “na avaliação da Confederação, a excessiva carga tributária e a crescente burocracia oficial, assim como os desvios da administração pública na utilização e gestão dos recursos fiscais, acarretam a perda de dinamismo da economia nacional e promovem o agravamento das pressões inflacionárias”.

Quanto às duas maiores empresas nacionais, a Petrobras e a Eletrobras, “estão sendo sacrificadas em sua situação financeira e patrimonial, em função da política de combate à inflação”, disse Santos, lembrando o fato de que, em menos de dois anos, a Petrobras perdeu 43% de seu valor patrimonial e a Eletrobras 70%, em detrimento dos acionistas minoritários. “É fundamental restabelecer o sistema de preços que fornece sinais que levam à melhor alocação dos fatores de produção e reforçam a democracia”.

O presidente da CNC pediu que o governo reveja suas posturas, “a começar pela redução da excessiva carga tributária e da sufocante burocracia oficial, além do restabelecimento do clima de confiança do setor empresarial, fundado nos princípios de segurança jurídica que devem presidir a maior liberdade de funcionamento do mercado”.




Links Patrocinados

Mude já para sua casa própria! Apês 2Q e 3Q com descontos de até 20 mil

Deixe o seu comentário

Aprovamos comentários em que o leitor expressa suas opiniões. Comentários que contenham termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais (e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluídos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário.

» Conheça as regras para a aprovação de comentários no site de VEJA

Nome (obrigatório)

Email (não será publicado) (obrigatório)






5 Comentários



rodolfo - 

14/03/2014 às 0:39


Ricardo, esse tweet levantou a bola pra ti: não estaria na hora de Lula falar?https://twitter.com/deboracruz/status/444263985349947392

Você tem toda razão. Vou tratar, sim, do assunto.
Obrigado pela sugestão!
Um abraço




Marcus Guedes - 

14/03/2014 às 0:00


Setti, brilhante a sua repercussão quanto à reunião da Diretoria da CNC.
Elevada e criminosa carga tributária; taxas de juros mundialmente campeãs; peso dos encargos trabalhistas sobre a folha de pagamento das empresas, que nos torna uma economia campeã dentre as principais economias industriais do planeta; burocracia enervante e ineficienta; macrocefalia estatal; inoperância e corrupção desenfreada; “trabalho semi-escravo” imposto a médicos cubanos, passível de rigorosa investigação por parte do Ministério Público do Trabalho (que tem de nos dar uma resposta); black blocs e rolezinhos; financiamento sem a devida publicidade pública à construção do Porto de Mariel, em Cuba; perda de valor das ações da Petrobrás na Bolsa de Valores; lucros estratosféricos dos conglomerados financeiros, fruto de elevadas taxas de juros cobradas sobre empréstimos; prestação de consultoria de ex-presidente da República a empresa(s) nacional(is) junto a governos ditatoriais na América Latina com o objetivo de receber pagamentos a elas devidos junto a outras economias regionais; defesa alienada de regimes ditatoriais em Cuba, Venezuela, Bolívia e similares. Tudo isso, dentre outras ações esquerdoPaTas, fazem do nosso atual moribundo governo um exemplo clássico de desrespeito à nossa democracia republicana.
Basta!!! O povo brasileiro tem de dar um Basta nisso.
O povo – que constitui esta Nação – não pode perder o seu poder de indignação com o que está acontecendo.
É isso que está repercutindo nesse posicionamento da CNC. Parabéns aos empresários do segmento do comércio de bens, serviços e turismo, que estão a lançar este manifesto de insatisfação, de verdadeira indignação com o que está acontecendo com a Nação Brasileira!




Marco - 

13/03/2014 às 22:49


D. Setti,nunca vi uma gestão pública tão absurda como essas do PT,excessos de desvairados companheiros, com levantes populistas e populachos. Um crime contra a estrutura econômica. E o mais grave é o colapso tributário como ato de terror contra iniciativa privada.Jamais vi tamanho prejuízo e violência publica contra a produção. Aqui, no RS para mim esta participação do estado já é acima de 60%.
Abs.




Daniel de Alencar - 

13/03/2014 às 22:35


Boa noite, Ricardo Setti.

Sinto que os candidatos desta próxima eleição, não convergem a ideologia maciçamente conservadora da população. Dilma (Esquerdopata e apoia o Comunismo),Eduardo Campos(de Esquerda e procura mostrar para a população que segue os passos de Lula, outro lunático) e finalmente Aécio Neves (Que também parece seguir os caminhos do esquerdismo, mas que mantem alguma coisa que sobrou do Liberalismo no aspecto Econômico.
Eu lhe pergunto:

1º Esta Eleição, está perdida? (ficamos à espera de um novo partido?

2º Como esta crise de identidade que sofre o povo Brasileiro, pode ser resolvida?

3º Em quem votar?

4º A que ponto a Mídia é controlada pelo Governo?

5º O que você pensa sobre uma possível
intervenção, que os militares então consideram?

Grande Abraço!

Você faz perguntas difíceis, caro Daniel, e algumas afirmações com as quais não concordo.
É, por exemplo, um total disparate — você me perdoe a sinceridade — achar que o senador Aécio Neves “parece seguir os caminhos do esquerdismo”. Aécio é um democrata liberal com simpatia pelo capitalismo moderno e por um Estado enxuto e regulador, nos moldes do que pretendia o presidente Fernando Henrique.

Mas vamos tentar responder a você, tarefa complicada e difícil:

1. Acho que a eleição não está ganha por Dilma, não. Como candidata, Dilma é confusa, atrapalhada, péssima oradora, sem carisma e dirige um governo confuso que pouco realizou e que está conduzindo o país a uma situação muito perigosa.

É óbvio que isso será muito explorado na campanha eleitoral, que não vai ser fácil para a presidente.

2. Não sei responder. Presumo que uma liderança nova, com ideias avançadas, otimismo e um programa de governo que priorize de forma brutal a educação, tirando crianças e jovens do ócio e da rua e colocando em tempo integral na escola, com esporte, assistência médica, lazer, música etc — é perfeitamente possível, temos recursos para isso — pode começar a virar o baixo astral.

3. Não me cabe dizer em quem votar, pela própria natureza da função que exerço aqui no blog. Mas acho que, sim, existem opções a “isso que aí está”.

4. O governo não “controla” a grande mídia, mas a influencia. No geral, acho que a grande mídia ainda mantém razoáveis de focos críticos ao governo.

5. Uma “possível intervenção militar” seria uma tragédia absoluta, faria o país regredir 50 anos na história e transformaria o Brasil num pária junto aos grandes países. Para mim, como para qualquer democrata, não existe essa possibilidade e é algo que nem deveria ser mencionado. Os militares têm que obedecer a governos eleitos pelo povo, conforme a Constituição e como ocorre em todos os países civilizados e decentes do mundo.

Abraço




Meia Verdade - 

13/03/2014 às 22:34


“Venderam a preços de banana as empresas brasileiras”…,……só quero saber quanto vale as empresas administradas por esse governo ?




Política & Cia

Tema Livre

Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Enquete


Você acha que a aposentadoria de dois ministros do Supremo no curso do julgamento do mensalão, e sua troca por novos, influiu na amenização das penas de mensaleiros graúdos?

Sim
Não
Um pouco
Não sei




Política & CIa

Tema Livre

Política & Cia

Política & Cia

Tema Livre

Política & Cia

Tema Livre

Política & Cia

Política & Cia

Tema Livre

Tema Livre

Política & Cia

Política & Cia

Tema Livre

Vasto Mundo

Vasto Mundo

Tema Livre

Ricardo Setti no








Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Tema Livre


◄ 
● 
● 
● 
● 
● 
+ Lidas
◄ 
● 
● 
● 
● 
● 
● 
● 

Política & Cia


Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Política & Cia

Tema Livre

Política & Cia

Disseram


“Temos a síndrome do grande país que fica imaginando que, sozinho, cresce melhor do que em conjunto”Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, no jornal português Público


(Confira outras frases e comente)

Arquivo

MARÇO 2014STQQSSD« fev 1 2
3 4 5 6 7 8 9
10 11 12 13 14 15 16
17 18 19 20 21 22 23
24 25 26 27 28 29 30
31 


Mais comentados

Mais recentes

Tags



Serviços

Assinaturas



Nome: 
Nasc.: 
E-mail: 
CEP: 


Saber +
Serviços
Aponte erros


Editora AbrilCopyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados




Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905