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domingo, 9 de março de 2014

Reinaldo Azevedo - Blog - VEJA.com



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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



08/03/2014 às 19:22

Dilma usa o Dia da Mulher para fazer campanha eleitoral antecipada



Os limites impostos a candidatos, pré-candidatos e, acima de tudo, à imprensa de rádio e TV pela legislação eleitoral são ridículos. Até porque sistematicamente desrespeitados por quem está no poder. Na quarta-feira, a presidente Dilma Rousseff mandou às favas a lei e transformou o Palácio da Alvorada num comitê eleitoral do PT. Pior: em horário de expediente. Pior ainda: outros servidores públicos, além dela própria, estavam lá, atuando em favor de um partido político. Neste sábado, apresidente faz campanha de novo: entrará em rede nacional de rádio e TV para, supostamente, exaltar as conquistas das mulheres. Mentira! Vai é fazer campanha eleitoral com dinheiro público. De novo.

Como é que dá para saber disso antes mesmo do pronunciamento? A marquetagem oficial recorreu à conta oficial de Dilma no Twitter para anunciar o discurso e já antecipou parte do seu conteúdo. Leiam duas mensagens, seguidas de pequenos comentários.



Onze anos??? Sim, é o tempo do PT no poder. Assim, entende-se que, antes, ninguém saiu da pobreza. Nem com o Plano Real, que pôs em limites civilizados o maior de todos os impostos pagos pelos pobres: a inflação. Dilma não está falando como chefe de estado, mas como chefe de facção. Mais um:



Nesse caso, já se refere explicitamente a seu governo. Que mulheres que nada! O objetivo da petista não é falar bem das “companheiras”, mas de si mesma e de seu partido.

O nome disso é campanha eleitoral antecipada.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Governo Dilma


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08/03/2014 às 18:50
ONG ligada ao PSOL e a Marcelo Freixo fica com 69% do dinheiro arrecadado para a família de Amarildo. Para quê? Para “projetos ainda indefinidos”. Ah, bom!!!


  • Filhos de Amarildo na casa comprada para a família na Rocinha

A história que vocês vão ler é do balacobaco. Volto depois.

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Desde julho do ano passado, o pedreiro Amarildo Dias de Souza é o símbolo máximo da luta contra a ação de maus policiais no Rio de Janeiro. O “Cadê o Amarildo?” foi usado tanto para cobrar providências como para embalar a série de manifestações contra o governador Sérgio Cabral. O corpo do homem de 43 anos que, para o Ministério Público, foi torturado e morto por PMs de uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), nunca foi encontrado. A família do pedreiro passou a viver, depois de seu desaparecimento, num quadro agravado da pobreza na qual já se encontrava. Uma bem intencionada campanha conclamou artistas, intelectuais e doadores a contribuir com a viúva e os seis filhos do pedreiro. O “Somos Todos Amarildo” deu resultado. Comandado pela empresária e produtora Paula Lavigne, o projeto arrecadou 310.000 reais em dois eventos: um leilão de arte e objetos de famosos e um show no Circo Voador, com participação de Caetano Veloso e Marisa Monte. A família do pedreiro, no entanto, ficou com a menor parte: com a compra de uma casa e de mobília, foram gastos, respectivamente, 50.000 e 10.000 reais. O restante do dinheiro – 250.000 reais – ficou com o Instituto de Defesa dos Direitos Humanos (DDH), ONG que se tornou notória por defender black blocs e tem, entre seus diretores, um assessor do deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL), o advogado Thiago de Souza Melo.

Um dos organizadores do evento, que pede para não ser identificado, afirmou ao site de VEJA que, desde o início, a família sabia que não ficaria com o montante total do dinheiro – apesar de o uso do nome do pedreiro dar a entender que o valor seria destinado a ela. Mas foi informada, na ocasião, que ficaria com metade – o que, nos valores de fato arrecadados, corresponderia a 125.000 reais. “Soubemos na época que ficaríamos com metade. Como recebemos 60.000, eu pensava que o total era de 120.000”, diz Anderson Dias, de 21 anos, o primogênito, que administra, com a mãe, Elizabeth, as contas da família.

Moram na casa, além dos dois, os filhos Amarildo, de 18 anos; Beatriz, 13; Alisson, 10; e Milena, 6. Todos em uma casa de dois quartos, sala, cozinha e banheiro. Só um dos filhos de Amarildo – Emerson, de 20 anos – não vive no imóvel. A área de serviço – que não tem janela – está sendo adaptada para servir como dormitório. Segundo Anderson, a casa que a família recebeu é uma construção antiga, com defeitos na rede elétrica e na parte hidráulica. Devido aos problemas encontrados, os filhos procuraram o advogado João Tancredo, presidente do DDH, para saber sobre a possibilidade de uma reforma. “Fiz um orçamento no valor de 45.000 reais. Mas Tancredo me disse que não tinha mais dinheiro”, afirma.

Os 10.000 reais que a família recebeu para comprar os móveis para a casa também não foram suficientes. Elizabeth não conseguiu comprar mesa, cadeiras e fogão. “Fiz uma lista com o que era indispensável, mas tive que cortar muita coisa. Não deu nem para comprar o fogão. Pedi a minha cunhada para usar o cartão dela e vou pagando aos poucos”, conta Elizabeth. “Não tive coragem de pedir mais dinheiro, porque achei que a outra parte seria destinada a outras pessoas pobres. Mas vou conversar sobre isso com o advogado”.

O presidente do DDH afirma que o acordo previa o repasse para a entidade de aproximadamente 250.000 reais obtidos com o leilão e o show. “Inicialmente, o projeto se resumiria a arrecadar fundos para a aquisição de uma casa em condições adequadas para a família de Amarildo. Mas logo se viu que seu desaparecimento não era um caso isolado”, explicou Tancredo, por e-mail, ao site de VEJA. Segundo ele, os recursos serão aplicados em um “projeto ainda indefinido”. As opções aventadas pela ONG envolvem o custeio de uma pesquisa para traçar o perfil dos desaparecidos, um serviço de atendimento de familiares de desaparecidos, o acompanhamento jurídico de casos do tipo ou a formação de uma rede para debater o tema. É dificil acreditar que quem contribuiu com o “Somos Todos Amarildo” desejava que seu dinheiro tivesse esse destino incerto. O cheiro de oportunismo é fortíssimo.

Voltei
Fatos e considerações que podem colaborar para você formar um juízo a respeito do assunto.

1: O tal DDH, que ficou com 69% da grana, é comandado por dois assessores do deputado Marcelo Freixo e atua em “causas” abraçadas pelo PSOL;

2: Freixo, claro!, diz não ter interferência nenhuma no DDH. João Tancredo, presidente da ONG, doou nada menos de R$ 260 mil para a campanha do deputado à Prefeitura, em 2012: R$ 200 mil como pessoa física e R$ 60 mil em nome de sua empresa — um escritório de advocacia. Coerente e eticamente, como é de seu feitio, o PSOL está em campanha contra a doação de empresas. Entendo.

3: O dinheiro arrecadado pela campanha, como se nota, permitiria que se comprasse uma casa melhorzinha para a família de Amarildo. Bobagem! Para pobre, está bom demais, não é mesmo? O socialismo, afinal, tem prioridades mais ambiciosas.

4: Espetacular a resposta do tal advogado. Os R$ 250 mil serão usados em projetos “ainda indefinidos”. Ah, bom! O que é um projeto indefinido quando confrontado com as necessidades da família de Amarildo?

5: No fim da contas, havia muita gente nessa história que não estava dando a menor pelota para Amarildo. Ele era apenas um pretexto. E, como se percebe, virou também uma boa fonte de arrecadação de recursos.

6: É a cara dos comunas fazer um troço como esse. As pessoas que se danem! O que interessa é a “causa”.

7: Noto, finalmente, que nada disso me surpreende. Mas, mesmo assim, é moralmente chocante. Ademais, a corretagem, se assim se pode chamar, do DDH é uma das mais altas do mercado, não é? 69%!!! Escandaliza o regime capitalista! Isso costuma ser taxa de agiota.

8: Cadê o dinheiro do Amarildo?

9: Os que doaram têm todo o direito, acho eu, de exigir seu dinheiro de volta. A Justiça teria de decidir se é estelionato. O mecanismo é rigorosamente o mesmo.


O advogado João Tancredo preside o DDH e doou R$ 260 mil para a…

.


…campanha de Marcelo Freixo, aquele que nunca tem nada com isso
Por Reinaldo Azevedo

Tags: Amarildo, DDH, direitos humanos, Marcelo Freixo, PSOL


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68 COMENTÁRIOS


08/03/2014 às 7:33
LEIAM ABAIXO


Dilma manda votar contra o envio de missão da OEA à Venezuela e respalda, de novo, as ações de um governo assassino, que prende opositores e censura a imprensa;
Pelo menos um a cada três deputados do PMDB quer romper com o PT;
Justiça mantém liminar que impede Prefeitura de SP de doar terreno para o Instituto Lula cantar as glórias de… Lula!;
Falcão não gosta de Barbosa. Prefere Lewandowski, Toffoli e Barroso. Veja por quê;
A Crimeia e um pouco de realismo;
Dilma marca reunião com a cúpula do PMDB; no Twitter, Eduardo Cunha volta a falar em rompimento da aliança com o PT e diz atuar como bombeiro;
Garis abandonam comissão e denunciam uso político da greve no Rio;
Presidente da Câmara diz que ‘reforma ministerial desastrada’ ampliou a tensão com PMDB;
Em vídeo feito por manifestantes venezuelanos para correr o mundo, Dilma aparece como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura. É justo!;
Meu artigo na Folha desta sexta: “Barbosa no tronco”;
Setor elétrico vê “situação delicada” e quer participar de decisões; nível de reservatórios já se iguala ao de 2001, ano do racionamento;
EUA e União Europeia não reconhecem decisão de Parlamento da Crimeia, que aprovou anexação do território à Rússia;
PSDB decide ir à Justiça contra uso de Palácio da Alvorada como comitê eleitoral do PT;
Dilma, que compra médicos de Cuba, elogia campanha da CNBB contra o tráfico de pessoas. Ou: Vender gente, para Cuba, é mais lucrativo e seguro do que vender droga;
Unidos pelo lixo no Rio – Os fatos e as fotos que demonstram a parceria entre o PR, de Garotinho, e o PSOL, de FreixoPor Reinaldo Azevedo


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08/03/2014 às 7:22
Dilma manda votar contra o envio de missão da OEA à Venezuela e respalda, de novo, as ações de um governo assassino, que prende opositores e censura a imprensa


A imagem de Dilma no vídeo: ela figura como cúmplice da violência

Jamais apostem errado achando que há um piso para a indignidade da política externa brasileira e para a indigência moral e intelectual na qual mergulhou — ou foi mergulhado — o Itamaraty. Não há. “Eles” sempre podem descer mais baixo; “eles” sempre podem ser mais abjetos. Nesta sexta, o Brasil VOTOU CONTRA o envio de observadores da OEA (Organização dos Estados Americanos) para a Venezuela e se opôs a uma reunião de chanceleres para debater os confrontos naquele país. O pretexto é tão meritório como falso: o Itamaraty se justifica afirmando que a intervenção da OEA poderia agravar os conflitos por causa da presença dos EUA. É uma desculpa de vigaristas.

O governo Dilma resolveu dar apoio a uma reunião na Unasul (União das Nações Sul-Americanas), mas só depois da posse da presidente eleita do Chile, Michele Bachelet, na terça. Ah, bom: vamos contar os esquerdistas ou loucos influentes da América do Sul: Cristina Kirchner (Argentina), José Mujica (Uruguai), Dilma Rousseff (Brasil), Evo Morales (Bolívia), Rafael Correa (Equador), Bachelet (Chile), Ollanta Humala (Peru) e o próprio Nicolás Maduro (Venezuela). Adivinhem o que vai acontecer. O subcontinente está mais para um hospício. Ainda assim, atenção! A reunião será entre chanceleres. O Brasil se opôs ao envolvimento de presidentes na questão.

De todo modo, a barra está começando a pesar para Dilma, e os plantadores de versões do Palácio do Planalto espalham na imprensa a versão falaciosa de que o Brasil não vai aceitar nem um eventual rompimento da ordem vigente na Venezuela nem a violência de estado contra os manifestantes. Como assim? Já não há truculência o bastante? Os 21 mortos até agora não entram na contabilidade de Dilma Rousseff?

Não é por acaso que esta senhora figura no vídeo que os manifestantes espalham mundo afora como cúmplice de assassinatos e tortura. É precisamente nisso que se transformou o governo brasileiro. Leio no Estadão que os sábios de Dilma avaliam que a situação se acalmou e que o risco de uma crise institucional diminuiu.

Entenderam? Nicolás Maduro mete adversários na cadeia, convoca milícias armadas a sair às ruas para enfrentar a população na porrada, governa o país como um déspota, mas, em Brasília, considera-se que as coisas estão melhorando. Essa deve ser a impressão que Marco Aurélio Top Top Garcia passou à presidente.

Nota da OEA
Sem o envio de observadores ou uma reunião de chanceleres, a OEA conseguiu, no máximo, aprovar uma nota mixuruca, que segue abaixo — está em espanhol, mas não precisa de tradução. Volto depois:

En relación con los hechos recientemente acaecidos en la República Bolivariana de Venezuela, el Consejo Permanente declara:

Sus condolencias y solidaridad con las víctimas y sus familiares, con el pueblo y el gobierno de la República Bolivariana de Venezuela, y hace votos para que las investigaciones tengan una rápida y justa conclusión.

Su respeto al principio de no intervención en los asuntos internos de los Estados y su compromiso con la defensa de la institucionalidad democrática y del estado de derecho de acuerdo con la Carta de la OEA y el derecho internacional.

Su más enérgico rechazo a toda forma de violencia e intolerancia, y hace un llamado a todos los sectores a la paz, a la tranquilidad y al respeto a los derechos humanos y libertades fundamentales, incluyendo los derechos a la libertad de expresión y reunión pacífica, circulación, salud y educación.

El reconocimiento, pleno respaldo y aliento a las iniciativas y los esfuerzos del Gobierno democráticamente electo de Venezuela y de todos los sectores políticos, económicos y sociales para que continúen avanzando en el proceso de diálogo nacional, hacia la reconciliación política y social, en el marco del pleno respeto a las garantías constitucionales de todos y por parte de todos los actores democráticos.

Su interés de mantenerse informado sobre la situación y el diálogo instaurado en Venezuela.

Voltei
Ainda que a nota defenda o respeito aos direitos humanos e aos direitos fundamentais, é evidente que ela não espelha nem remotamente o que está em curso no país.

Estados Unidos, Canadá e Panamá votaram contra a resolução justamente porque sustentam que ela ignora o que está em curso na Venezuela. Suas restrições também foram tornadas públicas. Leiam. Volto para encerrar.

1: La República de Panamá presenta sus reservas a la presente declaración.

I – No está de acuerdo con la inclusión de la palabra solidaridad en el título de la Declaración ya que de lo que se trata es de brindar respaldo al diálogo, la paz y la democracia.

II – Así mismo, considera que el respaldo y aliento a las iniciativas y esfuerzos del gobierno democráticamente electo de Venezuela puede interpretarse como una parcialización hacia el Gobierno, frente al resto de los actores sociales. La referencia a que continúen avanzando en el proceso de diálogo nacional se podría entender como que solo apoyamos el diálogo actual.

III – Con referencia al último párrafo, la República de Panamá considera que la OEA debe tener una actitud más dinámica y darle seguimiento, a la situación y al diálogo nacional en Venezuela y no solamente declare su interés en mantenerse informado sobre el diálogo ya instaurado.

2. Estados Unidos apoya el llamado a una resolución pacífica de la situación en Venezuela con base en un diálogo auténticamente inclusivo. Sin embargo, Estados Unidos no puede respaldar esta declaración dado que no refleja adecuadamente el compromiso de la Organización de promover la democracia y los derechos humanos en el Hemisferio. Además, la declaración coloca a la OEA en una posición de parcialismo, lo cual no puede hacer.

Específicamente, el párrafo 2 sugiere, incorrectamente, que la supuesta necesidad de mantener el orden y el respeto por el principio de la no intervención tiene prioridad sobre los compromisos de todos los Estados Miembros de la OEA de promover y proteger los derechos humanos y la democracia. La declaración contradice el artículo 2 de la Carta de la Organización de los Estados Americanos y los principios consagrados en la Carta Democrática Interamericana.

Si bien el párrafo 4 hace referencia al diálogo, este carece de un elemento clave para solucionar los problemas de Venezuela. Para tener éxito, el diálogo debe ser genuino e incluir a todas las partes. La declaración apoya parcialmente un diálogo patrocinado por el gobierno, que ha sido rechazado por importantes sectores de la oposición.

Estados Unidos cree que el diálogo genuino requerirá la participación de un tercero que goce de la confianza de todas las partes. También exigirá el fin de todo intento de reprimir la libertad de expresión y la liberación de los presos políticos. Desafortunadamente, la declaración no promueve suficientemente estos objetivos. La OEA no puede sancionar un diálogo en el cual gran parte de la oposición no tiene voz ni fe. Solamente los venezolanos pueden encontrar soluciones a los problemas de Venezuela, pero la situación actual del país exige que un tercero de confianza facilite el debate mientras los venezolanos buscan estas soluciones.

Por último y fundamentalmente, Estados Unidos no puede concurrir con el llamado de la declaración a un “pleno respaldo de la OEA” a un proceso de diálogo orquestado por un solo actor. La OEA tiene la responsabilidad de permanecer neutral; no puede tomar partido.

Encerro
Faço minhas todas as restrições à nota. Quanto ao governo brasileiro, dizer o quê? Quem tem povo descontente dentro de casa tem medo. A esta altura, outros monumentos morais, como Cristina Kirchner, Evo Morales ou Rafael Correa, olham apavorados para a Venezuela. Vai que…

Segue, mais uma vez, o vídeo que corre mundo afora.



Por Reinaldo Azevedo

Tags: OEA, Venezuela


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08/03/2014 às 6:06
Pelo menos um a cada três deputados do PMDB quer romper com o PT


Por Daiene Cardoso e Débora Bergamasco, no Estadão:
A presidente Dilma Rousseff convocou uma reunião para este domingo, 9, a fim de definir parte dos palanques regionais e, assim, tentar aplacar a crise com o PMDB. A presidente deve encontrar um partido rachado. Ao menos um terço dos deputados peemedebistas considera a relação com o governo insustentável e prefere um desfecho radical: romper a aliança com o Planalto. O Estado ouviu 54 dos 74 deputados do PMDB em atividade – um está de licença médica. A opção pela ruptura imediata foi de 23 parlamentares. Outros 25 deputados disseram ser a favor da aliança, embora haja nesse grupo peemedebistas críticos à condução política do governo.

Apenas um não quis opinar e cinco afirmaram que votarão com o líder da bancada, deputado Eduardo Cunha (RJ), que na terça-feira postou no Twitter que o PMDB deveria “repensar a aliança” com Dilma e o PT. As entrevistas foram realizadas entre quarta-feira, um dia após a reação de Cunha, e sexta.

É este o tamanho da batalha que o presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), enfrentará para convencer os deputados do partido a baixarem o tom para que ele e o vice-presidente da República, Michel Temer, consigam negociar melhor tratamento à legenda com Dilma e com o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), no encontro marcado pela presidente para amanhã, no Palácio da Alvorada. O governo tenta deixar Cunha isolado, mas a tarefa não se mostra tão simples.

Nesta sexta, Raupp conversou com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o impasse entre os partidos. “Ficou combinado que o Lula segura de lá (o PT) e eu seguro de cá (o PMDB)”, contou Raupp. Os peemedebistas reclamam da falta de participação nas decisões do governo. Alguns defendem que a maior legenda aliada de Dilma mereceria mais cargos que os atuais cinco ministérios.

O deputado Darcísio Perondi (RS) afirmou que, se houvesse uma convenção hoje, votaria para romper a aliança. “O PMDB tem cinco ministérios, mas não manda nada. Queremos par-ti-ci-par. Queremos candidatura própria”, disse. Marllos Sampaio (PI) estende a crítica aos próprios dirigentes peemedebistas: “O PMDB não tem nada no governo. Apenas uma meia dúzia de integrantes do PMDB tem tudo nesse governo e se diz dona do partido”.

Estados
Os rebelados se queixam ainda da dificuldade em fechar acordo para os palanques regionais e apontam a existência de uma estratégia petista de diminuir a força política do partido. “É uma estratégia (do PT) franca e aberta para diminuir as bancadas do PMDB (no próximo governo). Da forma como está hoje, é preciso romper a aliança para a própria preservação política do PMDB”, declarou o deputado Leonardo Picciani (RJ), filho do presidente do diretório fluminense da sigla, Jorge Picciani, que já anunciou apoio ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) na disputa pelo Planalto. “Não podemos dormir com o inimigo.”
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, PMDB, PT


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07/03/2014 às 20:22
Justiça mantém liminar que impede Prefeitura de SP de doar terreno para o Instituto Lula cantar as glórias de… Lula!


Leio na Folha que a Justiça manteve a liminar que impede a cidade de São Paulo de doar um terreno ao Instituto Lula para a criação de um tal museu intitulado, pomposamente, de “Memorial da Democracia”. Pra começo de conversa, o melhor da democracia pode estar no futuro. Que conversa estúpida é essa? De resto, o projeto serviria apenas para cantar as glórias de Lula e do PT, já que reuniria, entre outras coisas, o acervo que ele acumulou nos oito anos como presidente. Se eles querem privatizar a história, que o façam com os próprios recursos. O terreno está avaliado em R$ 20 milhões. Que comprem! Com algumas palestras, Lula arranca essa bufunfa do empresariado. Até sem elas! A doação foi aprovada durante a gestão Kassab.

Na semana passada, a Prefeitura pediu a derrubada da liminar até que se pudesse julgar o mérito. O desembargador Thomaz Borelli, da 13ª Câmara de Direito Público, não aceitou a argumentação porque, escreveu, “desde logo se entreveem situações de inconstitucionalidade”.

Ao conceder a liminar, afirmou o juiz Adriano Marcos Laroca: “Existe enorme risco de que o imóvel público concedido ao instituto-réu (…) seja utilizado preponderantemente para a promoção pessoal do ex-presidente Lula e de seu partido (PT), já que ele continua com sua atividade político-partidária”. Na mosca!

Ora, por que Lula deveria ter o direto de receber um terreno de graça? Por que o seu instituto, que é um ente privado, merece esse benefício? Escrevi a respeitono dia 15 de fevereiro de 2011. As minhas questões seguem as mesmas.

1: Constituição – A negativa dos petistas em participar da sessão homologatória da Constituição de 1988, uma das atitudes mais indignas tomadas até hoje por esse partido, fará parte do “Memorial da Democracia”, ou esse trecho sumirá da história?

2: Expulsões – A expulsão dos três deputados petistas que participaram do Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo Neves, pondo fim à ditadura – Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes – fará parte do “Memorial da Democracia”, ou isso também será omitido?

3: Governo Itamar – A expulsão de Luíza Erundina do partido porque aceitou ser ministra da Administração do governo Itamar, cuja estabilidade era fundamental para o país, entra no Memorial da Democracia, ou esse fato será eliminado?

4: Voto contra o Real – A mobilização do partido contra a aprovação do Plano Real integrará o acervo do Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que sempre apostaram na estabilidade do país?

5: Guerra contra as privatizações – As guerras bucéfalas contra as privatizações — o tema anda mais atual do que nunca — e todas as indignidades ditas contra a correta e necessária entrada do capital estrangeiro em setores ditos “estratégicos” merecerá uma leitura isenta, ou o Memorial da Democracia se atreverá a reunir como virtudes todas as imposturas do partido?

6: Luta contra a reestruturação dos bancos – A guerra insana do petismo contra a reestruturação dos bancos públicos e privados ganhará uma área especial no Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que aquilo nunca aconteceu?

7: Ataque à Lei de Responsabilidade Fiscal – Os petistas exporão os documentos que evidenciam que o partido recorreu à Justiça contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, tornada depois cláusula pétrea da gestão de Antônio Palocci no Ministério da Fazenda?

8: Mensalão – O Memorial da Democracia vai expor, enfim, a conspiração dos vigaristas que tiveram o desplante de usar dinheiro sujo para tentar criar uma espécie de Congresso paralelo, alimentado por escroques de dentro e de fora do governo?

9: Duda Mendonça na CPI – Haverá no Memorial da Democracia o filme do depoimento de Duda Mendonça na CPI do Mensalão, quando confessou ter recebido numa empresa no exterior o pagamento da campanha eleitoral de Lula em 2002?

10: Dossiê dos aloprados – O Memorial da Democracia trará a foto da montanha de dinheiro flagrada com os ditos aloprados, que tentavam fraudar as eleições em 2006?

11: Dossiê da Casa Civil – Esse magnífico Memorial da Democracia trará os documentos sobre o dossiê de indignidades elaborado na Casa Civil contra FHC e contra, pasmem!, Ruth Cardoso, quando a titular da pasta era ninguém menos do que Dilma Rousseff, e sua lugar-tenente, ninguém menos do que Erenice Guerra?

12: Censura à imprensa – o Memorial da Democracia reunirá as evidências das muitas vezes em que o PT tentou censurar a imprensa, seja por meio do Conselho Federal de Jornalismo, seja por intermédio no Plano Nacional de Direitos Humanos?

13: Imprensa comprada e vendida – Teremos a chance de ver os contratos de publicidade do governo e das estatais com pistoleiros disfarçados de jornalistas, que usam o dinheiro público para atacar a imprensa séria e aqueles que o governo considera adversários nos governos dos estados, no Legislativo e no Judiciário?

14 – Novo dossiê contra adversário – O Museu da Democracia do Instituto Lula reunirá as evidências todas das novas conspiratas do petismo contra o candidato da oposição em 2010, com a criação de bunker para fazer dossiês com acusações falsas e a quebra do sigilo fiscal de familiares do candidato e de dirigentes tucanos?

15 – Uso da máquina contra governos de adversários – A mobilização da máquina federal contra o governo de São Paulo em episódios como o da retomada da Cracolândia e da desocupação do Pinheirinho entrará ou não no Memorial da Democracia como ato indigno do governo federal?

16 – Apoio a ditaduras – O sistemático apoio que os petistas empenham a ditaduras mundo afora estará devidamente retratado no Memorial da Democracia? Veremos Lula a comparar presos de consciência em Cuba a presos comuns no Brasil? Veremos Dilma Rousseff a comparar os dissidentes da ilha a terroristas de Guantánamo?

Fiz acima perguntas sobre 16 temas. Poderia passar aqui a noite listando as vigarices, imposturas, falcatruas e tentativas de fraudar a democracia protagonizadas por petistas e por governos do PT. As que se leem são apenas as mais notórias e conhecidas.

Não! Erram aqueles que acham que quero impedir Lula — e o PT — de contar a história como lhe der na telha. Quem gosta de censura são os petistas, não eu! O Apedeuta que conte o mundo desde o fim e rivalize, se quiser, com Adão, Noé, Moisés ou o próprio Deus, para citar alguém que ele deve julgar quase à sua altura. Mas não há de ser com o nosso dinheiro.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Instituto Lula, PT


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07/03/2014 às 19:07
Falcão não gosta de Barbosa. Prefere Lewandowski, Toffoli e Barroso. Veja por quê


A agência de notícias EFE, leio na Folha, promoveu um encontro entre jornalistas e empresários. Não entendi direito o que é — depois, se tiver tempo, busco detalhes. Sei que Rui Falcão, que já foi jornalista, mas hoje é petista (presidente do partido), estava lá. Pois é…

Na minha coluna de hoje na Folha, trato do processo de demonização do ministro Joaquim Barbosa, liderado pelos petistas. Escrevo lá:
“O ministro era saudado como herói por esquerdistas, “progressistas” e blogs financiados por dinheiro público -aqueles que se orgulham de ser chamados por aquilo que são: sujos. Como esquecer os ataques nada edificantes de Barbosa a Gilmar Mendes, seu parceiro de tribunal, em 2009? Os petralhas consideravam Mendes o seu único inimigo na corte, e o ‘negro nomeado por Lula’ seria a expressão do ‘novo Brasil’. O príncipe virou um sapo.”

Pois é…

Não é que Falcão decidiu atacar, mais uma vez, o presidente do Supremo??? Indagado sobre a possibilidade de Barbosa se candidatar, afirmou:
“Como político, [Barbosa] é um bom magistrado e, como magistrado, é um bom político”.

Eis aí.

Bom ministro, para Falcão, é Ricardo Lewandowski, aquele que condena os banqueiros do mensalão, mas absolve os petistas (como se aqueles pudessem produzir o escândalo sozinhos).

Bom ministro, para Falcão, é Dias Toffoli, o que não se declara impedido para julgar aquele que já foi seu chefe.

Bom ministro, para Falcão, é Roberto Barroso, aquele que inventa um procedimento inexistente (“preliminar de mérito”) na apreciação de embargos infringentes.

Bom ministro é quem vota de acordo com os interesses do PT.

Falcão não gosta de quem, “como político, é um bom magistrado e, como magistrado, é um bom político”.

Ele prefere o contrário…Por Reinaldo Azevedo

Tags: Joaquim Barbosa, Mensalão, Rui Falcão


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07/03/2014 às 17:56
A Crimeia e um pouco de realismo


Um parágrafo de um post meu sobre a crise na Ucrânia gerou algumas crispações de quem procurou ler o que não estava escrito, ignorando o que estava, a saber:
“A Crimeia, no entanto, que tem um governo local e goza de relativa autonomia, jamais deixará de ser pró-Rússia porque essa é a vontade da esmagadora maioria do seu povo, que é russa. Talvez seja esse o preço de Putin por uma derrota no resto da Ucrânia, que, a esta altura, parece certa.”

O que está escrito aí? O óbvio. Quase 60% dos habitantes da Crimeia são russos étnicos. Os ucranianos não chegam a um quarto da população. Enquanto estavam todos sob a ditadura soviética, os rancores ficavam mitigados. Agora não. A propósito: a Ucrânia é ainda um eco da redefinição de fronteiras na esteira do fim do comunismo. Nem sempre isso se deu da melhor maneira, como sabem as repúblicas que compunham a antiga Iugoslávia.

Afirmo ainda o óbvio: Putin já perdeu. Perdeu o quê? O resto da Ucrânia. Era um satélite da Rússia e não será mais. Qualquer que seja o governo eleito, será pró-Ocidente, pró-Europa. O presidente russo está pedindo uma compensação: a Crimeia. Apenas por orgulho ferido? Não! A questão é, antes de mais nada, militar. Pesquisem um pouquinho sobre a chamada “Frota do Mar Negro”, que data do século 18, e tem na cidade de Sebastopol, na Crimeia, a sua maior base.

Não estou justificando, obviamente, as ações de Putin. Eu as estou explicando. Em outro texto, escrevi também que tivessem os EUA e a Europa líderes um pouquinho mais sensatos e responsáveis, a crise não teria chegado a esse ponto. É claro que a destituição do presidente Viktor Yanokovich foi um erro. Alguém deveria ter advertido Obama — e, se possível, Angela Merkel: “A Rússia não vai aceitar uma solução hostil por causa da Crimeia”.

Cumpre também baixar a bola da retórica. Só uma cretina como Hillary Clinton ousaria, como ousou, comparar a ação de Putin à de Hitler. É de tal sorte estúpido que mal se acha o fio por onde contestar a bobagem. O, por assim dizer, império russo está minguando, não se expandindo; não existe um movimento no país para alargar as suas fronteiras; luta-se ali é para preservar uma presença militar de mais de dois séculos. Política também se faz com os fatos.

“Ah, então, agora, é festa. Putin vai invadindo, fazendo referendos e anexando territórios…” É uma simplificação grosseira; todo mundo sabe que não é assim. De resto, insisto, ele já perdeu. O resto da Ucrânia já mudou de lado. Da Crimeia, no entanto, ele não vai abrir mão.

O que significa “não abrir mão”? Vamos ver. Que a Crimeia não será “ucraniana”, ah, isso não será.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Criméia, Ucrânia, Vladimir Putin


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07/03/2014 às 16:37
Dilma marca reunião com a cúpula do PMDB; no Twitter, Eduardo Cunha volta a falar em rompimento da aliança com o PT e diz atuar como bombeiro


No domingo, Dilma encerra a sua folga de Carnaval e enfrenta, logo cedo, uma reunião com o bloco dos descontentes. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, agendou com o presidente do PMDB, Valdir Raupp, uma reunião da presidente da República com a cúpula do partido logo cedo.

Estarão presentes ao encontro, além do próprio Raupp, Michel Temer, vice-presidente da República, e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL). O risco de um rompimento da aliança do PMDB com o PT é remotíssimo, próximo de zero, mas o descontentamento e o clima de rebelião não são os melhores parceiros em ano eleitoral.

Da reforma ministerial às alianças regionais (leia post na home), o contencioso vai aumentando, e o porta-voz das mágoas é o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Em viagem ao exterior, ele recorreu ao Twitter, mais uma vez, para mandar seus recados. Até agora, não recuou um centímetro e até foi mais explícito na possibilidade de romper a aliança. Afirma ainda que atua como bombeiro na crise e que a animosidade dos peemedebistas com o PT é maior do que parece. Abaixo, publico a sequência de mensagens. Leiam na ordem cronológica, a partir da última que aparece na tela.



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.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eduardo Cunha, Eleições 2014, PMDB, PT


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07/03/2014 às 15:39
Garis abandonam comissão e denunciam uso político da greve no Rio


Por Daniel Haidar, na VEJA.com:
Os garis do Rio aos poucos voltam ao trabalho, mas a tendência é de que o movimento de greve que teve início no último sábado seja mantido. Nesta sexta-feira, surgiu mais um indício de que o movimento vai um pouco além das reivindicações legítimas por salários. Dos dez garis que formaram inicialmente uma comissão para negociar com a prefeitura e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), nove abandonaram a frente das manifestações. O único que ficou é Célio Viana, 48 anos, filiado ao PT e candidato a vereador em 2012.

Depois de deixar a comissão, o gari Fábio Coutinho afirmou ao site de VEJA que o objetivo é melhorar as condições de trabalho, não criar uma trincheira política. “Não estamos aqui para entrar em briga partidária, mas para lutar pelos nossos direitos. Quando percebi que até gente do sindicato dos professores estavam entrando nos protestos, resolvi tirar minha rapaziada. Tem coisas que não vamos conseguir com greve, só na Justiça. Por isso voltei a trabalhar”, afirmou.

A coleta de lixo está sendo progressivamente retomada. Mas ainda há ruas repletas de sujeira e resíduos em diversas regiões. No entanto, um grupo de dissidentes grevistas iniciou um protesto nesta sexta-feira em frente ao prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no Centro do Rio. Coutinho deixou o movimento insatisfeito com os resultados. Ele reclama também da atuação do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do município do Rio de Janeiro. Para o gari, faltou empenho dos sindicalistas na negociação por aumento salarial, porque o reajuste obtido já estava assegurado em acordos coletivos de anos anteriores.

O salário atual dos garis, de 806,12 reais, está 3,59 reais acima do piso das empregadas domésticas. O aumento de 9% anunciado pelo município do Rio na segunda-feira, elevaria o piso da categoria para 874,79 reais – isso porque, desde 2012, ficou acordado entre Comlurb e sindicato que a categoria não poderia receber salário inferior ao das empregadas domésticas. Os garis têm, sobre esse valor, 40% de adicional por insalubridade, o que eleva o vencimento mínimo de um iniciante para 1.224,70 reais. Os grevistas reivindicam salário-base de 1.200 reais, porque o adicional por insalubridade deixa de ser recebido em caso de afastamento por doença ou após a aposentadoria. O único aumento concedido até agora, além do que já estava acordado, é o de 1,68% para o salário-base de quem tem mais de dois anos de serviço na empresa.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Prefeitura do Rio


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07/03/2014 às 15:19
Presidente da Câmara diz que ‘reforma ministerial desastrada’ ampliou a tensão com PMDB


Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, na VEJA.com:
Enquanto a presidente Dilma Rousseff se desdobra para tentar domar seu principal aliado no Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta sexta-feira que a inabilidade do Palácio do Planalto na condução da reforma ministerial acirrou a crise com o PMDB.

Um dos principais entraves na reforma foi a negociação para o Ministério da Integração Nacional. O PMDB indicou o senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB), mas o Planalto insiste em nomear o também peemedebista Eunício Oliveira (CE) para o cargo. Motivo: a intenção de Dilma é tirar Eunício da disputa pelo governo do Ceará em outubro. No Estado, o PT fechou acordo com os irmãos Cid e Ciro Gomes, do recém-criado Pros. A estratégia, além de afagar os irmãos Gomes, aliados que se mantiveram fiéis ao Planalto após o desembarque do grupo de Eduardo Campos (PSB) do governo federal, eliminaria o palanque duplo no Ceará e abriria espaço para que o PMDB cedesse a vaga de Turismo para o presidente do PTB Benito Gama. Eunício, porém, rejeita a oferta.

O PMDB também reclama da pauta travada no Congresso pelo projeto que cria o Marco Civil da Internet, tratado como prioridade do governo, mas que tem como principal opositor justamente o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ). “A insatisfação da bancada é um fato. A pauta estar trancada por urgências desnecessárias é um outro fato”, disse Alves ao site de VEJA. “Houve ainda a desastrada condução da reforma ministerial, com o episódio envolvendo o Eunício e o Ministério do Turismo”, completou.

No domingo, Dilma convocou a cúpula do PMDB para uma reunião para tentar distensionar a truncada relação que mantém com os aliados no Congresso Nacional. Apesar do desgaste, diz Alves, não há risco de ruptura na dobradinha Dilma Rousseff-Michel Temer nas eleições de outubro. “A maioria sólida do partido é favorável à reeleição [de Dilma]. Pensar diferente é um radicalismo ingênuo que o momento não comporta”, disse Alves, que ressalva: “a aliança político-eleitoral sempre tem que ser bem cuidada e tratada com respeito”.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, PMDB, PT


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07/03/2014 às 6:24
LEIAM ABAIXO


Em vídeo feito por manifestantes venezuelanos para correr o mundo, Dilma aparece como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura. É justo!;
Meu artigo na Folha desta sexta: “Barbosa no tronco”;
Setor elétrico vê “situação delicada” e quer participar de decisões; nível de reservatórios já se iguala ao de 2001, ano do racionamento;
EUA e União Europeia não reconhecem decisão de Parlamento da Crimeia, que aprovou anexação do território à Rússia;
PSDB decide ir à Justiça contra uso de Palácio da Alvorada como comitê eleitoral do PT;
Dilma, que compra médicos de Cuba, elogia campanha da CNBB contra o tráfico de pessoas. Ou: Vender gente, para Cuba, é mais lucrativo e seguro do que vender droga;
Balança comercial tem déficit comercial recorde em fevereiro;
Unidos pelo lixo no Rio – Os fatos e as fotos que demonstram a parceria entre o PR, de Garotinho, e o PSOL, de Freixo;
A “Guerra do Lixo” no Rio. Volto daqui a pouco;
Morre o deputado Sergio Guerra, ex-presidente do PSDB;
Encontro de Dilma com petistas, já transformado em material de campanha, é, obviamente, ilegal!;
Governo quer leilão do 4G para engordar caixa, ainda que proposta comprometa a eficiência do sistema;
Dilma recebe Lula e monta “comitê” eleitoral no Palácio da Alvorada;
Venezuela: dezenas de manifestantes são presos em protestos; guarda bolivariana tenta impedir até socorro a feridos; Maduro rompe com o Panamá; Dilma segue muda;
Presidente do PT-RJ reage a Cunha, do PMDB, e o chama de “líder do bocão”. Cresce o número de peemedebistas inclinados a um novo amor;
Todos disputam a sua cota de chorume na greve dos garis do Rio. Ou: Olhem lá a extrema esquerda metida no lixo!;
Militantes profissionais tentam dominar greve dos garis no Rio;
A naturalização do terrorismo iraniano;
Israel intercepta de armas para a Faixa de Gaza e acusa o IrãPor Reinaldo Azevedo


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07/03/2014 às 5:51
Em vídeo feito por manifestantes venezuelanos para correr o mundo, Dilma aparece como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura. É justo!


Dilma no vídeo dos manifestantes venezuelanos: a cúmplice

Os venezuelanos que estão indo às ruas protestar fizeram um vídeo para correr o mundo. Em poucas horas, enquanto escrevo, já foi acessado mais de 130 mil vezes. Nele, a presidente Dilma Rousseff aparece como cúmplice de assassinatos, de espancamentos, de tortura, de prisões arbitrárias. Pior: isso tudo é verdade. Uma jovem explica, em espanhol, com legenda em inglês, por que a população está na rua. Traduzo um trecho (em azul):

– porque estamos cansados de enfrentar longas filas para comprar leite, farinha, açúcar, óleo e papel higiênico;
– porque um venezuelano é assassinado a cada 20 minutos;
– porque nos matam para roubar um telefone celular;
– porque não temos como saber o que se passa em nosso próprio país desde que o governo censurou ou fechou os meios de comunicação independentes;
– também protestamos porque estudantes e líderes políticos estão presos apenas por discordar do governo;
– não é justo viver assim.

E aí vem o momento constrangedor. A estudante venezuelana afirma que tudo isso se passa sob o silêncio cúmplice dos governos da região. Nessa hora, a imagem que aparece é a da presidente Dilma Rousseff. Veem-se cenas impressionantes da truculência das forças de repressão.

O vídeo termina com um pedido: “Compartilhe com seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Nós, os venezuelanos, precisamos de vocês”. Assisti e, confesso, ao ver a imagem da presidente Dilma como uma das cúmplices da barbárie, senti vergonha.

Vejam e depois e espalhem Brasil e mundo afora. Volto em seguida.



Mais mortos
No post que escrevi ontem de manhã, informei que Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, havia incitado as milícias chavistas a bater nos manifestantes. Essa informação só aparece hoje na imprensa brasileira, quando já se conhecem as consequências de seu convite.

É que eu tinha lido no fim da noite de quarta detalhes de seu discurso na homenagem que fez a Chávez. Ele recorreu a uma expressão que, na verdade, é do ditador defunto. Dirigindo-se às milícias, recomendou: “Candelita que se prenda, candelita que se apaga”. Traduzindo: “Chama que se acende, chama que se apaga”. Traduzindo de novo, mas agora na linguagem da truculência que toma conta do país: a cada vez que manifestantes de oposição saírem às ruas, as milícias devem enfrentá-las e neutralizá-las imediatamente.

É coisa de delinquente. O relato do jornal El Universal do que se deu nesta quinta é aterrador. No fim da manhã, um grupo de motoqueiros chavistas chegou para retirar o bloqueio de uma rua do bairro Los Ruices. Os moradores deram início, então, a um panelaço para protestar contra a ação desses motoqueiros, que começaram a lançar garrafas e pedras contra os apartamentos.

Chegaram, em seguida, os milicianos armados com pistolas e coquetéis molotov. Houve tentativa de invasão de edifícios residenciais, rechaçadas pelos moradores a garrafadas. Um dos fascistoides chavistas jogou uma bomba incendiária contra um veículo, que pegou fogo. Os bombeiros chegaram e foram agredidos pela canalha. A Guarda Nacional interveio. O conflito resultou em duas mortes: um sargento de 21 anos e um mototaxista, de 25. Só os milicianos portavam armas. Agora já são 21 os mortos desde o início do conflito. Muita gente foi presa. Enquanto escrevo, não se sabe o número.

É evidente que Nicolás Maduro é responsável por essas mortes. O que esperar de um país em que é o presidente da República a pregar o confronto de rua, especialmente quando se sabe que os brucutus do chavismo foram armados pelo próprio governo?

É esse o regime que Dilma endossa ao afirmar que a posição do Brasil é aquela expressa na nota criminosa emitida pelo Mercosul. Que figure como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura, convenham, é mais do que justo.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Governo Dilma, Venezuela


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07/03/2014 às 5:47
Meu artigo na Folha desta sexta: “Barbosa no tronco”


Leia dois trechos:

A discriminação racial assume muitas faces, mas três delas se destacam. Há o ódio desinformado, raivoso, agressivo. O sujeito não gosta do “outro” porque “diferente”, o que, para ele, significa inferior. Há a discriminação caridosa, batizada de “racismo cordial”. Olha-se esse “outro” como um destituído de certas qualidades, mas sem lhe atribuir culpa por essa falta; o “diferente” merece respeito e, se preciso, tutela. Uma vertente da cordialidade é ver a “comunidade” dos desiguais (iguais entre si) como variante antropológica. Com sorte, seus representantes acabam no “Esquenta”, da Regina Casé, tocando algum instrumento de percussão -nunca de cordas!- ou massacrando a rima num rap de protesto. E há uma terceira manifestação, especialmente perversa, que chamo de “racismo de segundo grau”. Opera com mecanismos mais complexos e só pode ser exercida por mentalidades ditas progressistas. É justamente essa a turma que tenta mandar o negro Joaquim Barbosa, ministro do STF, para o tronco.
(…)
Não entro, não agora, no mérito dos votos do ministro no caso do mensalão. Fato: não tomou nenhuma decisão discricionária -até porque, na corte, a discricionariedade, quando existe, atende pelo nome de “prerrogativa”. Que a sua reputação esteja sob ataque, não a de Ricardo Lewandowski, eis a evidência da capacidade que a máquina petista tem de moer pessoas. Por que Lewandowski? O homem inocentou José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino até do crime de corrupção ativa, mas foi duro com Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do Banco Rural. Para esse gigante da coerência, os crimes da “Ação Penal 470″ (como ele gosta de chamar) poderiam ter sido cometidos sem a participação da trinca petista. É grotesco!
(…)
Íntegra aqui

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, STF


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07/03/2014 às 5:41
Setor elétrico vê “situação delicada” e quer participar de decisões; nível de reservatórios já se iguala ao de 2001, ano do racionamento


Por Ramona Ordoñez, no Globo:
Um grupo de 15 associações do setor elétrico — que inclui representantes dos segmentos de geração, comercialização e transmissão, além de grandes consumidores — entregou nesta quinta-feira uma carta ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na qual alertam que a “situação é delicada”. O grupo reivindica maior participação nas decisões da área e pede para participar das reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que acompanha e avalia a prestação do serviço de energia elétrica no país. As entidades deixaram de participar do comitê no início do ano passado. A próxima reunião do CMSE está marcada para quarta-feira, dia 12.

Segundo as entidades do setor, a ideia é aumentar o diálogo com o governo sobre a real situação do fornecimento de energia no país, afetado pela seca nos últimos meses e pelo baixo nível dos reservatórios. “Nesse cenário de escassez de recursos hidráulicos e de recursos térmicos com capacidade instalada limitada, em nossa opinião, a situação merece cautela”, afirma a carta. ”A situação é delicada e merece uma investigação mais profunda. Queremos construir uma solução conjunta, porque o racionamento não interessa a ninguém”, afirma Mário Menel, presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape).

Na avaliação do governo, apesar de apontar problemas, não há um tom alarmista na carta. O ministro Edison Lobão, segundo sua assessoria, deverá analisar as propostas apresentadas pelas entidades. No último dia 5, o nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estava em 34,66%, quase o mesmo patamar da média de março de 2001, ano do racionamento de energia elétrica no Brasil, que foi de 34,5%.

A carta é assinada pelo Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), formada por 15 entidades do setor, incluindo autoprodutores, produtores de energia térmica, e a Única, que reúne produtores de álcool. No documento, os empresários destacam que qualquer proposta deve ser “tecnicamente embasada” para que se possa encontrar soluções que façam frente ao quadro de dificuldades e preservem o fluxo de pagamento ao longo da cadeia entre produção e consumo.

Nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com Lobão, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, entre outros, para discutir a crise no setor. Existe uma expectativa no mercado de que seja publicado hoje um decreto presidencial estabelecendo como será distribuída a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE). Segundo uma fonte, o decreto deveria ter sido publicado nesta quinta-feira, mas o governo não conseguiu fechar os cálculos. A estimativa é que o rombo da CDE já estaria em cerca de R$ 20 bilhões. Já havia a previsão de que o Tesouro destinaria R$ 9 bilhões para a conta e outros R$ 5,6 bilhões seriam pagos pelo consumidor, via tarifa de energia.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: racionamento de energia, setor elétrico


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06/03/2014 às 23:05
EUA e União Europeia não reconhecem decisão de Parlamento da Crimeia, que aprovou anexação do território à Rússia


Na VEJA.com:
Depois de o Parlamento da Crimeia votar pela integração à Rússia, marcar um referendo para validar a decisão e ameaçar nacionalizar indústrias estatais ucranianas, o presidente dos EUA, Barack Obama, condenou as movimentações, afirmando que o referendo “violaria a Constituição ucraniana e as leis internacionais”. “Qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o governo legítimo do país”. As declarações de Obama foram feitas depois de os EUA anunciarem um novo pacote de sanções contra a Rússia, que inclui a proibição de emissão de vistos não apenas a altos funcionários russos, mas também a ucranianos que tenham “colaborado com a violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia”.

Além do referendo, a Crimeia também anunciou a formação de novos ministérios de Energia, Informação, Interior e Pensões, separados do governo central em Kiev. O governo interino do país condenou as decisões, que considerou inconstitucionais. As decisões do Parlamento regional ressaltam os grandes desafios que serão enfrentados pelo governo interino pró-Ocidente que assumiu em Kiev, depois da destituição de Viktor Yanukovich. Um dos integrantes do Legislativo da península, Sergei Shuvainikov, afirmou que as medidas são uma resposta “à desordem e à ilegalidade em Kiev”. “Nós mesmos vamos decidir nosso futuro”, afirmou, segundo informa o Washington Post.

Países da União Europeia seguiram os EUA e também condenaram o referendo, considerando-o ilegal. Representantes do bloco, reunidos em Bruxelas, anunciaram a suspensão de negociações de um pacto econômico e de um acordo de liberação de vistos com a Rússia como forma de punir Moscou por sua presença militar na Crimeia. E ameaçaram com a imposição de novas medidas – congelamento de ativos e sanções financeiras e comerciais – caso a Rússia não recue e não abra caminho para a busca de uma solução diplomática para a crise.

Antes do encontro, alguns membros da UE, liderados pela Alemanha, haviam indicado preferir uma mediação com o Kremlin à imposição de medidas mais duras. A votação na Crimeia, no entanto, mudou o rumo das conversas. No entanto, chegar a um acordo sobre medidas punitivas mais severas não deverá ser fácil. Apesar de alguns estados, especialmente os mais próximos à Rússia, apoiarem uma movimentação neste sentido, muitos membros querem a todo custo evitar um conflito econômico prolongado, ressaltou a rede britânica BBC.

A Crimeia, república autônoma no sul da Ucrânia, tem a maioria de sua população formada por habitantes de origem russa. A região transformou-se no centro das tensões no país depois da queda de Viktor Yanukovich, o presidente pró-Moscou. Forças russas e milícias favoráveis a Putin ocupam o poder de fato na região.

Para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a situação continua “altamente precária”, e “qualquer erro de cálculo pode levar à perda de controle”. Ele fez um paralelo com a II Guerra Mundial ao dizer que “fechar os olhos quando nações são esmagadas e sua independência é desconsiderada leva a problemas muito maiores a longo prazo”.

A ex-premiê ucraniana Yulia Tymoshenko, rival de Yanukovich, fez um apelo nesta quinta para que a Ucrânia se integre mais à Europa. “Estamos construindo uma nação europeia – estamos fazendo isso e ninguém pode nos parar. Devemos isso aos que morreram e aos que estão vivos”, disse.

Interpol
A Interpol, a agência internacional de cooperação policial, informou nesta quinta-feira que recebeu um pedido do governo interino da Ucrânia para emitir o chamado “alerta vermelho” para a prisão de Yanukovich, que foi destituído do cargo há cerca de dez dias. “Foi recebido um pedido feito pelas autoridades ucranianas para um alerta vermelho da Interpol, ou alerta internacional para pessoas procuradas, para a prisão de Yanukovich sob as acusações de abuso de poder e assassinato”, disse a agência, com sede em Lyon, na França, em comunicado.

O presidente deposto é considerado foragido pelo governo interino da Ucrânia, que o responsabiliza pela matança de manifestantes durante a repressão aos protestos que estouraram no país em novembro. No momento, ele está refugiado na Rússia, que o acolheu e ainda o reconhece como o legítimo chefe de Estado da Ucrânia. Segundo a Interpol, o pedido ainda está sendo analisado pelo seu departamento jurídico.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Criméia, Rússia, Ucrânia


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06/03/2014 às 22:46
PSDB decide ir à Justiça contra uso de Palácio da Alvorada como comitê eleitoral do PT


O PSDB deve entrar nesta sexta com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral pedindo que se aplique uma multa à presidente Dilma Rousseff por ter transformado o Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, num comitê eleitoral do PT.

Como vocês devem se lembrar, na quarta, durante o horário de expediente, Dilma reuniu no palácio o ex-presidente Lula; os deputados estaduais paulistas Edinho Silva e Rui Falcão, presidentes, respectivamente, do PT paulista e do nacional; o marqueteiro João Santana; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Giles Azevedo, que é chefe de gabinete da Presidência. O objetivo era debater a campanha eleitoral. Exceção a Santana, que faz o que quiser do seu tempo, todos os outros, naquela hora, Dilma inclusive, deveriam estar trabalhando. Somos nós que pagamos seus respectivos salários.

A reunião liderada por Dilma fere de modo explícito os Incisos I, II e III do Artigo 73 da Lei 9.504, que é a Lei Eleitoral. O Inciso I diz que é proibido um partido usar prédio público em seu proveito, salvo em convenções. O Palácio é um prédio público. O II veda o uso de serviços custeados pelo estado. É o caso da infraestrutura do Alvorada. O III proíbe que partidos recorram, em seu benefício, à mão de obra de servidores ou empregados da administração direta ou indireta: esse é o caso de Mercadante, de Giles, dos garçons ou dos faxineiros da residência oficial.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio comentou: “A lei veda a utilização de prédio público com finalidade eleitoral. Se a presidente Dilma tivesse usado a sua residência oficial no período da noite, poderia ser tolerável, mas, em horário de expediente, é preciso que o TSE analise. O Brasil inteiro voltou a trabalhar na Quarta-Feira de Cinzas, e a presidente preferiu passar a tarde cuidando de sua campanha, demonstrando estar mais preocupada com a eleição do que com a situação do país”.

Um prédio público não pode servir de comitê de campanha nem de noite nem de dia. Quanto a só voltar ao trabalho na quarta-feira… Bem, eu mesmo voltei antes. Na iniciativa privada, a gente costuma ser mais dedicado, né? Quando a gente paga as próprias contas, à diferença de muitos políticos, tende a ser mais disciplinado.

Espero que o TSE tome providências. Quando começa a campanha, a lei é especialmente severa com o jornalismo de rádio e televisão, que mal pode se dedicar à análise política sem ser severamente patrulhado, sob o pretexto de que a radiodifusão é uma concessão pública. O Palácio da Alvorada não é uma mera concessão; ele é um prédio público.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Governo Dilma


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06/03/2014 às 20:12
Dilma, que compra médicos de Cuba, elogia campanha da CNBB contra o tráfico de pessoas. Ou: Vender gente, para Cuba, é mais lucrativo e seguro do que vender droga


A equipe que cuida do Twitter da presidente Dilma decidiu que ela deveria fazer algumas considerações sobre a Campanha da Fraternidade de 2014 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Neste ano, a Igreja Católica no Brasil decidiu denunciar o tráfico de pessoas.

A marquetagem de Dilma então recorreu ao Twitter: “Saúdo a decisão da @CNBBNacional de se lançar na luta contra o #traficodepessoas”. A pessoa que escreveu em nome da presidente observou ainda que esse é um “crime difícil de combater”. Nem diga! Tanto é verdade que o governo do Brasil está diretamente envolvido com a maior operação de tráfico de pessoas de que se tem notícia no mundo hoje em dia. O Brasil é o comprador, e Cuba é o país fornecedor. É evidente que me refiro aos médicos oriundos da ilha comunista. Acaba de chegar uma nova leva de 4 mil.

Já são 11.400 os cubanos que aqui trabalham nas condições que conhecemos: seus familiares não os acompanham; o salário é repassado ao governo, que transfere apenas uma pequena parcela aos profissionais, que estão impedidos de deixar o programa porque não têm autorização para exercer a medicina fora dele. Cada um recebe hoje apena US$ 400. Generosa, Dilma quer que seu amiguinho Raúl Castro eleve esse valor para US$ 1 mil.

O ghost writer da presidente ainda filosofou sobre o tráfico de pessoas: “Suas vítimas têm medo e vergonha de denunciar a prática. Por isto, é decisiva a participação da sociedade por meio de campanhas como esta”. Bidu! No caso dos cubanos, há principalmente o medo, já que podem sofrer represálias do governo ditatorial.

Uma das características do tráfico de pessoas é o trabalho análogo à escravidão. A vítima tem dificuldades de romper os vínculos que a ligam aos agressores. É precisamente esse o caso dos médicos cubanos, que podem ser devolvidos a Cuba a qualquer momento.

O texto oficialista do Twitter afirma ainda: “Desde 2006 o Brasil tem uma política nacional para combater esse crime que atinge, principalmente, as mulheres jovens”. Dilma se refere à exploração sexual. Ocorre que essa é apenas uma das modalidades do tráfico de pessoas, segundo a campanha da CNBB. A entidade lembra que há outras, como a extração de órgãos, a doação irregular de crianças e, atenção!, os “trabalhos forçados”. Eis aí. Esse é precisamente o caso dos cubanos.

E deixo claro que, ao associar a forma como o Brasil contrata os cubanos ao tráfico de pessoas, não estou tentando ser irônico ou recorrendo a um exagero apenas para chamar a atenção para o fato. Trata-se literalmente disso. Como sabem, gosto de números. Cada cubano custa ao país R$ 10 mil por mês; no total, então, R$ 114 milhões — ou R$ 1,368 bilhão por ano. Convertido esse dinheiro em dólares, na cotação de hoje, chegamos a US$ 589.401.120. A cada médico, Cuba paga apenas U$ 400, ou R$ 928,4. Mensalmente, o desembolso da ilha será US$ 4.560.000 — ou US$ 54.720.000 anuais. Atenção! A operação rende à ditadura cubana US$ 534.681.120 — na nossa moeda: R$ 1.240.994.879,52. Ainda que a ditadura aceite a proposta de Dilma, de elevar o ganho de cada médico US$ 1 mil, o lucro de Raúl Castro com o tráfico de pessoas será de US$ 452.601.120 — R$ 1.050.487.199,52.

Nem o tráfico de drogas rende tanto, não é mesmo? E, como se sabe, o comércio de pessoas, nesse caso, é bem mais seguro para quem compra — Dilma — e para quem vende: Raúl Castro. No caso de Cuba, rende a fama de país exportador de mão de obra humanitária; no caso do Brasil, rende votos. Por Reinaldo Azevedo

Tags: CNBB, médicos cubanos, Programa Mais Médicos, tráfico de pessoas


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06/03/2014 às 18:13
Balança comercial tem déficit comercial recorde em fevereiro


Na VEJA.com:
A balança comercial brasileira registrou déficit de 2,12 bilhões de dólares em fevereiro, recorde para o mês, informou nesta quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mesmo com o pior resultado para fevereiro desde o início da série histórica em 1994, o resultado foi melhor do que a expectativa dos analistas, que estimavam déficit de 3,05 bilhões de dólares.

Em janeiro, a balança comercial havia registrado saldo negativo recorde de 4 bilhões de dólares, com forte aumento nas importações de bens de consumo. No mês passado, as exportações somaram 15,93 bilhões de dólares e as importações, 18,06 bilhões de dólares — também recorde para o mês, segundo o ministério. As compras no exterior de combustíveis e lubrificantes aumentaram 7,9% em relação a fevereiro de 2013, mesmo com a base de comparação elevada. Já as importações de bens de consumo subiram 2%, enquanto que as compras de bens de capital caíram 13,1%, e as de matérias-primas e intermediários tiveram retração de 5,1%. As exportações brasileiras também subiram — alta de 2,5% no mês passado em relação a fevereiro de 2013, mas, pela média diária, houve queda de 7,8%. Isso porque fevereiro de 2014 teve 22 dias úteis, ante 18 dias em fevereiro de 2013.

No acumulado do primeiro bimestre de 2014, o saldo da balança ficou negativo em 6,18 bilhões de dólares, também o pior resultado para um primeiro bimestre. As exportações no ano somam 31,96 bilhões de dólares e as importações, 38,14 bilhões de dólares.Por Reinaldo Azevedo

Tags: balança comercial


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06/03/2014 às 18:00
Unidos pelo lixo no Rio – Os fatos e as fotos que demonstram a parceria entre o PR, de Garotinho, e o PSOL, de Freixo


Vejam estas duas imagens.



O homem abraçado a Anthony Garotinho é Célio Viana — ou “Célio Gari”. É filiado ao PR, partido a que pertence o deputado federal, também pré-candidato ao governo do Rio, e disputou, como se vê no material de propaganda, uma vaga na Câmara dos Vereadores. Pois bem. Com essa prova contundente de independência, ele é um dos líderes da greve dos garis no Rio. Vejam mais uma foto.


Esse é Alexandre Pais. É outra liderança da greve, como se constata pela convocação abaixo:




Também é filiado ao PR e, como evidencia a imagem, apoiou Marcelo Freixo, do PSOL, na disputa pela Prefeitura em 2012, numa evidência de que o socialista sem máculas do “liberal” Caetano Veloso pode, a depender do caso, unir forças com o garotismo.

São ainda filiados ao PR estas outras duas lideranças da greve: Domingos Lopes Fernandes, que também concorreu, sem sucesso, à Câmara, e João Carlos Bonfim Rosa.


O movimento também tem seus advogados, como Luísa Maranhão. Candidatou-se a vereadora pelo PTB em 2008. Não deu. Depois se filiou ao PR e disputou uma vaga na Assembleia em 2010 pelo PR. Não deu de novo! Aí decidiu se filiar ao PSOL, de Marcelo Freixo.




Outro advogado do grupo é Ítalo Pires de Aguiar. É este rapaz que aparece na foto abaixo ao lado de… tchan, tchan, tchan… Marcelo Freixo!


Formou-se em direito em 2009 pela UERJ. Faz mestrado no IUPERJ. Este post vai dar motivos para ele enriquecer a sua área de especulação, que tem o pomposo título de “Sociedade Civil Organizada, Movimentos Sociais e Mídia”. Sim, a mídia vai apanhar, coitadinha! Ele foi o advogado do sindicato estadual dos professores na greve do ano passado, comandada pelo PSOL.

Bruno Roberto Teodoro Barcia também é um jovem advogado dos grevistas, aprovado no exame da OAB no ano passado. Trabalha justamente no sindicato estadual de professores, aquele mesmo comandado pelo PSOL. Finalmente, cumpre notar que os doutores do tal DDH, o Instituto de Defensores de Direitos Humanos, ligado a Freixo, já se apresentaram para mais essa causa.

Por que isso?
“O que há de ilegal em tudo isso?” Não estou apontando ilegalidade nenhuma — não nessas filiações e afinidades eletivas ao menos. A ilegalidade está na greve e nos métodos escolhidos pela banda truculenta A questão, no fim das contas, é de natureza moral. A população do Rio — e do país — tem o direito de saber quem são os líderes e os promotores de mais essa “luta”; tem o direito de ser informada sobre as vinculações desses que se apresentam apenas como destemidos trabalhadores da limpeza.

É evidente que a greve assumiu um contorno político e também eleitoral. Se é assim, o eleitor tem o direito de decidir se aceita ser chantageado por essa gente.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Guerra do Lixo, Prefeitura do Rio


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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905