Seg, 27 de Jan de 2014 4:11 pm
Ambientalismo amea�a a sa�de dos brasileiros,
a fauna, flora, cultivos e cultura do
Pa�s<http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com/2014/01/ambientalismo-ameaca-saude-dos.html>
<http://3.bp.blogspot.com/-MjAVaD3OrIQ/UuRvHHdB2wI/AAAAAAAAVFY/ZvrQs59p7Ow/s1600/Evaristo+Eduardo+de+Miranda+04.jpg>Dr.
Evaristo Eduardo de Miranda
Evaristo E. de Miranda, doutor em ecologia e pesquisador da Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (EMBRAPA) publicou no �O Estado de
S.Paulo�<http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,contra-a--bioadversidade-,1122235,0.htm>
(24.01.2014)
conciso mas profundo e esclarecedor artigo, como ali�s costuma ser sua
excelente carater�stica.
Nele, p�e a nu com sobrada ci�ncia, o absurdos dos males que o
ambientalismo dominante traz para o Brasil e at� para a pr�pria natureza.
Ele demonstra que a pol�tica ambientalista promovida por �rg�os de governo,
m�dia, ONGs e at� p�lpitos:
1) atrai perigos perfeitamente identificados para a sa�de dos brasileiros
no campo e na cidade;
2) amea�a aos pr�prios animais nativos;
3) p�e em risco cultivos e resid�ncias humanas;
4) em suma, sob pretexto de proteger o meio ambiente e a biodiversidade, na
realidade atenta contra ele e cria uma aut�ntica bioadversidade, fonte de
toda esp�cie de males para o Pa�s.
O artigo dispensa todo coment�rio e o reproduzimos aprazidos:
[image: A febre maculosa espalhada pelo carrapato-estrela � respons�vel
pela morte de dezenas de
pessoas]<http://2.bp.blogspot.com/-9AhT401gOaE/UuRvHEAi6EI/AAAAAAAAVFc/kfBZ-EVqdqk/s1600/Febre+maculosa,+garrapato.jpg>A
febre maculosa espalhada
pelo carrapato-estrela � respons�vel
pela morte de dezenas de pessoas
*Contra a bioadversidade*
Nas �reas rurais, nas periferias urbanas e na produ��o agropecu�ria, os
brasileiros enfrentam uma dura e cotidiana batalha contra a* bioadversidade*
:*pragas e doen�as atacam humanos, animais, cultivos e o meio ambiente. *
Sem a��es efetivas de gest�o e controle, popula��es de animais selvagens,
nativos e ex�ticos, proliferam.
*Exemplo conhecido � a prolifera��o das capivaras em espa�os urbanos e
�reas agr�colas. *
Al�m da destrui��o na vegeta��o, elas *disseminam a febre maculosa, por
meio do carrapato-estrela, respons�vel pela morte de dezenas de pessoas.* Isso
interditou o acesso a espa�os p�blicos em diversas cidades.
As placas advertem: �Capivaras. Afaste-se. Risco de febre
maculosa�.*Elimin�-las
n�o � f�cil e constitui crime ambiental inafian��vel*. As prefeituras est�o
de m�os atadas.
Problema an�logo ocorre com a prolifera��o de micos, saguis e at� do
macaco-prego, capazes de devorar ovos e filhotes, mesmo nos ninhos mais
escondidos.
*Eles causam o decl�nio e a extin��o local de popula��es de aves, al�m de
invadirem resid�ncias e destru�rem a vegeta��o.*
[image: Capivaras trazem febre maculosa, mas elimin�-las � crime ambiental
inafian��vel]<http://3.bp.blogspot.com/--Yin1pl8C-A/UuRvHnrOKoI/AAAAAAAAVFg/urbJNxG6fq0/s1600/f_39385.jpg>Capivaras
trazem carrapato da febre maculosa,
* mas elimin�-las � crime ambiental inafian��vel*Como as pombas, os �ratos
do c�u�, as maritacas adaptaram-se �s cidades, n�o cessam sua expans�o
e *causam
diversos danos, at� �s instala��es el�tricas. *
*Com a pomba-amargosa e outras pragas aladas, as maritacas chegam a
impossibilitar o cultivo de girassol, sorgo e outras plantas, causam danos
� fruticultura e atacam os gr�os no transporte, como o amendoim.*
Dois graves problemas faun�sticos vieram da Argentina e do Uruguai: a lebre
e o javali.
A superpopula��o da lebre europeia virou caso de seguran�a aerovi�ria.
O grande n�mero desses animais �geis e de h�bito noturno *preocupa a
opera��o de aeroportos. *
Sua reprodu��o crescente e r�pida torna invi�vel a produ��o de hortali�as.
Elas *destroem planta��es de maracuj�, laranjais e cafezais em forma��o.
N�o h� cerca ou tela capaz de cont�-las. *
[image: Javalis em MS: costumam atacar em bandos as planta��es de milho
deixando rastro de destrui��o. Foto Paulo Ribas-Correio do
Estado]<http://3.bp.blogspot.com/-lYYsOV5fN1U/UuRxrSqaFoI/AAAAAAAAVF4/dmIjQLbmKkQ/s1600/Foto+Paulo+Ribas-Correio+do+Estado+Javalis+em+MS,+costumam+atacar+em+bandos+as+planta%C3%A7%C3%B5es+de+milho+deixando+rastro+de+destrui%C3%A7%C3%A3o.jpg>Javalis
em MS: costumam atacar em bandos
as planta��es de milho deixando rastro de destrui��o.
Foto Paulo Ribas-Correio do Estado.
Protecionismo ambientalista permitiu expans�o descontrolada
desta esp�cie que n�o existia no Brasil.*Um dos maiores prejudicados � o
coelho nativo.* O*tapiti* e seus filhotes s�o mortos pela lebre, que invade
e ocupa suas tocas.
J� o javali segue em expans�o e ataca as mais diversas lavouras e ambientes
naturais.
*N�o h� defesa contra esse animal agressivo*que chega a 200 quilos, atua em
bandos e invade at� mesmo cria��es de su�nos em busca de f�meas.
Em �reas protegidas, o javali ocupa o h�bitat e concorre com a queixada e o
cateto. *MAIS SOBRE O
JAVALI*<http://ecologia-clima-aquecimento.blogspot.com.br/search/label/javali>
Sem manejo adequado, a recupera��o das *�reas de preserva��o permanente e
de reserva legal, determinada pelo novo C�digo Florestal, criar� corredores
e novos espa�os para ampliar ainda mais essas pragas e as doen�as
transmitidas. *
Seu contato com a fauna selvagem e dom�stica* ampliar� a prolifera��o de
v�rias doen�as, como febre amarela, aftosa, lepra, raiva, leishmaniose,
etc. *
Sem gest�o territorial e ambiental, a introdu��o e a aproxima��o desses
animais de �reas rurais e urbanas tornar� invi�vel a elimina��o de diversas
doen�as e trar� novas � e dif�ceis � realidades ao combate �s zoonoses.
A bioadversidade dos invertebrados resulta em parte da biodiversidade de
mosquitos, pernilongos, carapan�s, borrachudos e assimilados.
[image: A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, ultrapassou 1,5
milh�o de casos em 2013, tr�s vezes mais do que em
2012!]<http://2.bp.blogspot.com/-ItX_r3qkGEs/UuRxq6VV5xI/AAAAAAAAVF0/-uzAAyoinlI/s1600/Aedes+aegypti.jpg>A
dengue, transmitida pelo mosquito *Aedes aegypti,*
ultrapassou 1,5 milh�o de casos em 2013,
tr�s vezes mais do que em 2012!
C�digo Florestal cria grandes espa�os para sua multiplica��o!
A *dengue*, transmitida pelo mosquito *Aedes aegypti,**ultrapassou 1,5
milh�o de casos em 2013, tr�s vezes mais do que em 2012! *
*Um recorde como nunca antes se viu na Hist�ria deste pa�s. Foram 500
mortes registradas. *E prosseguem cr�nicas a febre amarela, a mal�ria, a
oncocercose, etc.
A bioadversidade provocada por vermes e assimilados tamb�m vai
bem.*Esquistossomose,
Chagas, toxoplasmose, ameb�ases, lombrigas e giard�ases proliferam. *
A falta de saneamento e de �gua tratada afeta criticamente tanto popula��es
amaz�nicas ao longo de grandes rios como a periferia de cidades e �reas
rurais.
Mais de 88% das mortes por diarreia se devem � falta de saneamento e 84%
dessas mortes atingem as crian�as. As infec��es s�o contra�das pela
ingest�o de �gua ou alimentos contaminados.
Apesar dos progressos (entre 2010 e 2011 houve um aumento de 1,4 milh�o de
ramais de �gua e 1,3 milh�o na rede de esgotos), n�o se coleta nem metade
do esgoto. E, do coletado, apenas 38% recebe algum tratamento.
As inunda��es de ver�o, al�m de deslizamentos, trazem a leptospirose e o
perigo do tifo e do t�tano.
[image: Morcego hemat�fago Desmodus rotundus rotundus, no Brasil: Amazonas,
Par�, Bahia, Minas Gerais, S�o Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul]<http://1.bp.blogspot.com/-Rd2h7HvZo7I/UuRxr3EhSWI/AAAAAAAAVGE/gLK2lhQDJo4/s1600/Morcego+sangu%C3%ADvoro+Desmodus+rotundus+rotundus,+no+Brasil++Amazonas,+Par%C3%A1,+Bahia,+Minas+Gerais,+S%C3%A3o+Paulo,+Santa+Catarina,+Rio+Grande+do+Sul.jpg>Morcego
hemat�fago *Desmodus rotundus rotundus*, no Brasil:
Amazonas, Par�, Bahia, Minas Gerais, S�o Paulo,
Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
�reas de Prote��o, as AP do C�digo Florestal, liberam aumento desta
e outras esp�cies danosas para o homemOs *ex�rcitos de carrapatos,
percevejos, moscas, mutucas, baratas, escorpi�es, aranhas, morcegos
hemat�fagos e transmissores da raiva, caramujos gigantes, serpentes
pe�onhentas e outras amea�as sempre recebem refor�os externos. *
*A rec�m-chegada lagartaHelicoverpa armigera j� trouxe preju�zos de bilh�es
� agricultura brasileira! *
Isso n�o se resolve apenas com reflex�es metaf�sicas. � preciso agir.
*Explica��es simplistas de que o desmatamento ou o �desequil�brio
ecol�gico�* levam esses animais a se refugiar em cidades *n�o servem nem
como piada. *
*No mundo inteiro existem* gest�o e manejo ambiental, como *abate
direcionado de animais e uso preventivo do fogo*, por exemplo, at� em
unidades de conserva��o.
*No Brasil n�o se pode *fazer manejo e gest�o ambiental nem sequer em �reas
agr�colas. Capacitar t�cnicos para o manejo *seria indu��o ao crime. *
[image: A lagarta Helicoverpa armigera j� trouxe preju�zos de bilh�es �
agricultura brasileira!]<http://4.bp.blogspot.com/-12ZZh1UEcS4/UuRxq3jXwiI/AAAAAAAAVFw/2lcj6DnqZJw/s1600/Lagarta+Helicoverpa+armigera+03.jpg>A
lagarta *Helicoverpa armigera* j� trouxe
preju�zos de bilh�es � agricultura brasileira!
Mitos abastratos ambientalistas impedem combate com fogo
A pol�tica resume-se a aplicar redomas legais de prote��o sobre territ�rios
e esp�cies, mesmo se invasoras ou em superpopula��o.
N�o existem a��es efetivas de controle dessas popula��es.
A situa��o sanit�ria atual e futura precisa ser objeto de uma aten��o mais
racional e preventiva.
Como enfrentar essa*bioadversidade *quando qualquer tipo de ca�a � crime e
a posse de armas, mesmo em �reas rurais isoladas, � quase imposs�vel?
Maior que o desafio de preservar a natureza � o de geri-la e controlar suas
popula��es animais.
Enfrentar a *bioadversidade *exige, al�m de financiamento, um cabedal
de*ci�ncia,
inova��o e compet�ncia, algo raro, quase em extin��o, no campo ambiental*
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