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terça-feira, 1 de abril de 2014

Mídia Sem Máscara - Artesanato da canalhice: da fraude ao auto-engano



Mídia Sem Máscara - Artesanato da canalhice: da fraude ao auto-engano









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Ano IX Seg, 31 de Março de 2014 Número 227








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Artesanato da canalhice: da fraude ao auto-engano

ESCRITO POR SIDNEY SILVEIRA | 21 MARÇO 2014
ARTIGOS - CULTURA

Ora, um sujeito tão afável e educado não há de ser tão mau...


O charme do canalha está em que a sua pertinácia é instintivamente assimétrica, maleável, táctil. Noutras palavras, o autêntico cafajeste nunca é tedioso porque não costuma percorrer o mesmo caminho duas vezes: muda-o de acordo com as conveniências do momento, até alcançar o sucesso em seus inescrupulosos planos. Afinal, ele precisa conhecer bem os incautos que escolhe a dedo e agir de maneira a não revelar jamais as suas verdadeiras intenções, embora as insinue para confundi-los com uma ambigüidade manejada psicologicamente com maestria. A sua arte é transformar em atraente mistério a duvida quanto à natureza do seu próprio caráter.

Esta cordialidade perene e sedutora do genuíno embusteiro é, porém, certo indício de que a sua alma está devotada ao malogro. Ele tempera o cinismo com imaculada simpatia, é prestativo, cortês e não costuma mostrar-se contrariado, pois isto denota fraqueza. Neste exato ponto é importante advertir o seguinte: serpenteante e criativo quando se põe a fraudar alguém, em contrapartida este inato sacripanta reage monocordicamente ao ser pego em flagrante delito, ou quando alguém o tem sob suspeita. Nestas ocasiões, com grande lábia ele tergiversa usando de palavras escorregadias, entredentes, se acaso pairam dúvidas sobre a sua conduta; ou nega tudo com total descaro, se por desgraça as evidências dos seus contos-do-vigário simplesmente o soterram. Negar sempre, eis o seu lema.

A hipocrisia com que age o típico canalha aponta para o fato de que ele ainda não ultrapassou a última barreira da moral, pois algo em sua alma ainda faz com que queira parecer bom — ao contrário do sujeito desavergonhado, o qual perdeu a noção de honra e também o filtro do pudor natural que impedia a degenerescência total do caráter. Este resquício de dignidade torna o canalha capaz de, eventualmente, verter lágrimas sinceras de compaixão, sentimento de que porém não se deixa impregnar, não obstante lhe dê certa vertigem de bondade, em doses homeopáticas suficientes para tornar a sua consciência leve.

A possibilidade de uma boa ação totalmente desinteressada lhe dá nojo, é absurda e surreal como a imagem de unicórnios voadores. Mas a maldade em estado de pureza também o incomoda, razão pela qual tempera os malefícios com apaziguadoras auto-justificativas e usa da cordialidade como escudo psicológico protetor, para crer que não seria capaz de ultrapassar certos limites. Ora, um sujeito tão afável e educado não há de ser tão mau...

O problema maior do canalha está exatamente neste lastimável ponto de tangência: as suas habituais fraudes acabam por levá-lo a acreditar nas mentiras que, com ardilosa sutileza, passa a contar a si mesmo, ao ponto de embelezar retroativamente as más intenções e projetar sobre elas algo que, no futuro, as torne menos tangíveis e, portanto, melhor suportáveis. Assim vive o canalha até perder totalmente a bússola do senso de proporções, sem a qual a maldade transforma-se em loucura.

Quando numa sociedade — como a brasileira — o número desse tipo de malucos cresce em progressão geométrica, tenhamos a certeza de que a fraude, o furto e a mentira política acabarão, cedo ou tarde, consagrando-se na forma da lei.

Para apaziguar a consciência dos sem-consciência.



Sidney Silveira é professor e edita o blog Contra Impugnantes.




















































Tags: cultura | Brasil


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Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905