Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


segunda-feira, 31 de março de 2014

A Cultura do Estupro é resultado da cultura da impunidade | Implicante



A Cultura do Estupro é resultado da cultura da impunidade | Implicante
















/ blog


30 DE MARÇO DE 2014
A Cultura do Estupro é resultado da cultura da impunidade
Quem quer de fato combater a Cultura do Estupro precisa deixar de lado a benevolência sociológica e a “compreensão de contexto” aplicadas aos demais crimes e criminosos.
Kindle




Roman Polanski antes de fugir dos EUA para evitar o cumprimento da pena pelo estupro de uma menina de 13 anos. Há “feminista” que o defenda e ao mesmo tempo reclame da “Cultura do Estupro”

A violência contra as mulheres voltou a ser tema de debates calorosos (recomendo texto do Flavio Morgenstern, publicado hoje neste portal) e isso é ótimo. As mulheres, de fato, são mesmo vítimas e essa situação exige reflexões sérias e medidas drásticas.

Para tanto, é preciso reconhecer a chamada “cultura do estupro” como espécie “cultura de crimes”, gênero este a abarcar diversas outras condutas criminosas que infelizmente são relativizadas ou até mesmo defendidas.

Culpar a Vítima
Um dos maiores absurdos quanto à violência que vitima mulheres no Brasil é atribuir culpa à vítima. Justamente quem sofreu a violência acaba sendo acusada de provocá-la, dar causa etc. É um erro nojento, imperdoável. E dão vez e voz a esse raciocínio estúpido todos os quer atribuem a todos os crimes a “culpa da vítima”.

Se você considera a ostentação uma CAUSA ou algo que JUSTIFIQUE (ou mesmo estimule) assaltos, você comete a mesma imbecilidade de quem alega que estupros seriam causados porroupas curtas – e, na prática, endossa a Cultura do Estupro que acredita combater.

Atribuir Causas Externas que Influenciariam
Outro grande câncer do debate sobre crimes é a insistente atribuição de fatores externos para justificar (ou tentar compreender) a prática de toda sorte de condutas ilegais. Isso, obviamente, é um desserviço – tanto mais porque quase sempre esses fatores externos ou contextuais são equivocados.

No Brasil, por exemplo, há certa militância que considera a pobreza como causa da criminalidade. Mas não conseguem explicar como diabos essa “causa” apenas afeta 0,0000001% das pessoas; afinal, de TODOS os pobres do país, apenas esse micro percentual parte para a vida de crimes.

Desse modo, portanto, não é uma CAUSA, mas uma circunstância SEM INFLUÊNCIA DIRETA (pois não leva 99,99999% das pessoas à prática de crimes). E isso vale para quem busca explicar o estupro alegando “libertinagem geral do país”, “permissividade sexual” etc.

Quem defende as causas externas como justificativa para crimes em geral acaba, na prática, dando força à Cultura do Estupro.

Poupar Colegas de Ideologia ou Partido
Acontece sempre. Apanham algum criminoso, ele é julgado e condenado, mas mesmo assim alegam que “não foi bem assim”, ou “as motivações foram em prol da causa” ou algo do tipo. Também buscam descredenciar o julgamento, tratar os condenados como se fossem mártires e há casos em que fazem VAQUINHA para salvar a pele de criminosos condenados.

Isso não difere muito de quando algum estuprador tem sua conduta amenizada – ou o caso é SILENCIADO – por conta de vínculo ideológico ou político-partidário. Já vi “feminista” aliviando a barra de Roman Polanski, que estuprou uma menina de 13 anos, e depois reclamando da “Cultura do Estupro” (sério).

Outro caso lamentável é de Gaievski, que trabalhava na Casa-Civil da Presidência da República, e agora está preso sob a acusação de estupro de menores. Houve a alegação de que as menores já eram “maduras”, bem como a prisão do filho e do advogado do acusado, sob alegação de que tentaram coagir testemunhas.

A militância feminista-de-governo, que promove atos e manifestações até mesmo contra piadas de programas humorísticos, simplesmente silenciou diante desse caso. Nessa de colocar o partido na frente da causa, fazendo silêncio diante de algo assim gravíssimo, acabam por colaborar diretamente com a Cultura do Estupro. Ou não?

Ser Contra Duras Penas
Por fim, a contraproducente crença quase religiosa de certa militância quando diz que os criminosos não devem receber penas de longa duração – tanto menos, por óbvio, aceitam como discutíveis a adoção de prisão perpétua ou da pena de morte.

Essa benevolência nas teses sobre aplicação de penas acaba, logicamente, também abarcando o estupro e demais circunstâncias de violência contra a mulher. E fica complicado, na prática, algum militante negar que penas maiores não ajudam a diminuir o crime.

Tanto mais quando lutam com UNHAS E DENTES para que determinadas condutas se tornem “hediondas” – ou seja, recebam… PUNIÇÕES MAIS SEVERAS. Afinal, qualquer um sabe que qualificar uma conduta X como crime é uma forma de COIBIR a prática dessa conduta – e aumentar penas, proporcionalmente, atua também dessa forma.

Ao insistir nas penas brandas e alternativas como forma de conter a criminalidade (e, com isso, vendo-a aumentar a olhos vistos onde se implantam isso) é uma maneira de, indiretamente, não conter efetivamente a Cultura do Estupro (vez que o sistema de aplicação depenas, no geral, também beneficia os estupradores e demais violentadores de mulheres).

Conclusão
A cultura do estupro precisa menos de campanhas fotográficas nas redes sociais e mais de ações objetivas e diretas. Não adianta fingir que a condena se, no geral, a mesma militância relativiza e “compreende” os demais crimes.

Para enfrentar o atual quadro de violência contra a mulher, é preciso reconhecer e combater de verdade TODA a criminalidade. Sem culpar a vítima qualquer que seja o caso, sem atribuir causa externas qualquer que seja o caso, sem abonar exceções por simpatia ideológica qualquer que seja o caso.

A chamada cultura do estupro é também beneficiada pela lamentável cultura de relativização e compreensão da criminalidade como um todo. Devemos lutar pelo fim de tudo isso – pois não faz sentido fazer de conta que se combate A enquanto se relativiza B sendo que integram uma única coisa.

Já passou da hora de acabarmos com essas bobagens ideológicas. O crime, seja qual for, deve ser punido. Sem culpar vítimas, sem evocar contextos, sem buscar penas brandas. Quem defende a impunidade ou relativiza os crimes, colabora diretamente com a Cultura do Estupro.

Há uma imagem circulando pela web que explica tudo isso de maneira sucinta, direta e inatacável:


Chega de relativizar.





Deixe seu comentário

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados *

Nome *

E-mail *

Site

Comentário*




PUBLICIDADE

Leia Também



Enquete


Quem você acha que Lula indicaria hoje para o STF?


  • Greenhalgh, o advogado dos companheiros
  • Rosemary Noronha, a Rose, certamente tem algum sobrinho formado em Direito
  • Rui Falcão, o faltão da Assembleia Legislativa
  • O próprio Lula
  • Tarso Genro, o poeta de mão cheia
  • Saul Goodman, o advogado de Breaking Bad





PUBLICIDADE
© 2012 Implicante.org
Todos os direitos reservados

Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905