Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


quarta-feira, 2 de abril de 2014

Desespero diante da CPI - opiniao - versaoimpressa - Estadão



Desespero diante da CPI - opiniao - versaoimpressa - Estadão






-Ir para o conteúdo
Login
WEBMAIL
0:43 • 2 ABRIL DE 2014


RECEBA O ESTADO EM:
CASA
EDIÇÃO DIGITAL
RSS
TWITTER
CELULAR
TABLET
FACEBOOK
FLICKR




/Opinião
BUSCAR

NOTÍCIAS
POLÍTICA
ECONOMIA
ESPORTES
LINK
DIVIRTA-SE
PME
JORNAL DO CARRO
Opinião
Acervo
Rádio
Eldorado
Piauí
Broadcast Político

Blogs
Colunistas
Vídeos
Fotos
Infográficos
Tópicos
Horóscopo




AGORA NO ESTADÃO

CARTEL DOS TRENS


PGR quer que STF investigue secretários de Alckmin

CONGRESSO


Base apresenta pedido de nova CPI da Petrobrás

MAIS MÉDICO


Cubana que abandonou programa vai para os EUA

FUTEBOL


Brasileiros marcam em jogo da Liga dos Campeões

1964


Forças Armadas vão apurar crimes da ditadura

Você está em Opinião

Desespero diante da CPI

01 de abril de 2014 | 2h 08

Notícia


A+ A-


inCompartilhar1


O Estado de S.Paulo


Tendo fracassado em impedir que, em um punhado de dias, 29 senadores - entre eles 3 da base aliada - apoiassem a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o escândalo da Refinaria de Pasadena e outras presumíveis irregularidades da Petrobrás de 2005 em diante, o Planalto partiu para melar o jogo. Enquanto já se põe a chantagear alguns dos signatários do pedido para que voltem atrás, a fim de privar a iniciativa do quórum mínimo de 27 nomes (1/3 dos membros do Senado), o governo escancarou de outro modo ainda o desespero em que o êxito oposicionista o mergulhou.



Consiste na manobra, inaceitável a qualquer título, de contrabandear para dentro do texto em torno do qual a oposição se uniu dois "aditivos" que não guardam a menor relação como fato determinado que a lei exige para uma proposta ser acolhida pela direção da Casa do Congresso em que tiver sido concebida (ou por ambas, quando se tratar da chamada CPI mista). Eles se juntariam aos quatro itens que embasam o pedido - a compra, a preço extravagante, da usina de refino no Texas; o suposto recebimento de propinas por funcionários da Petrobrás, pagas pela empresa holandesa SBM Offshore, em negociações para a locação de plataformas à estatal; a denúncia de descumprimento de normas elementares para a segurança dos trabalhadores em instalações marítimas; e indícios de superfaturamento na construção de refinarias.

Os dois acréscimos que o Planalto quer ver incluídos no rol das apurações, obviamente para que nada seja apurado em relação ao que tira o sono da presidente Dilma Rousseff - as falcatruas e mazelas varridas para debaixo do tapete na megaempresa aprovada peloConselho de Administração que ela chefiou quando ministra -, tratariam, um, das evidências de formação de cartel em licitação de trens em governos do PSDB em São Paulo; e outro, de indeterminadas irregularidades no Porto de Suape, em Pernambuco. O golpe baixo, que não teria chance de prosperar em nenhum Parlamento sério do mundo, tem dois objetivos também. O primeiro, voltar os holofotes para o entorno político do senador e pré-candidato presidencial tucano, Aécio Neves, e para o outro adversário de Dilma, o ex-governador pernambucano Eduardo Campos.

O segundo intento é o de que as investigações sobre os malfeitos paulistas precedam as da Petrobrás, "por serem mais antigos". Para tanto, os governistas contam com a maioria que terão na CPI, a qual deve espelhar o tamanho das bancadas na Casa. O governo trabalhará ainda para que os dois postos-chave da comissão, o de presidente e o de relator, fiquem com o PMDB e o PT. No Senado, o PMDB continua leal à presidente. Apenas 3 dos 20senadores eleitos pela sigla apoiaram o inquérito. O presidente da Casa, o peemedebista Renan Calheiros, declarou-se abertamente contrário. Diante da força dos fatos, disse que "não há mais o que fazer". Longe disso, pode-se apostar. Por via das dúvidas, a oposição já começou a colher assinaturas na Câmara para estender a CPI ao Congresso todo.

Tem-se, em suma, muito jogo - e jogo pesado - pela frente. No entanto, as tóxicas substâncias que vazam da caixa-preta da Petrobrás praticamente dia sim, o outro também, precisam ser levadas ao microscópio. A sua presidente, Graça Foster, se declarou surpresa ao ficar sabendo (não disse como) que o acordo de acionistas com a parceira belga de Pasadena criava um "comitê de proprietários" mais poderoso até do que o Conselho de Administração da estatal - o que ela não podia ignorar, porque a cláusula figura logo no artigo 3.º do documento, revelou a Folha de S.Paulo. O representante da petroleira no comitê era ninguém menos que o seu então diretor de Abastecimento, Paulo Roberto Costa, preso na semana passada sob a acusação de lavagem de dinheiro.

Sobram motivos, portanto, para se ir além da responsabilização administrativa (via Tribunal de Contas da União) e penal (via Polícia Federal e Ministério Público) de altos escalões da Petrobrás. Sendo o que ela é e representa, a responsabilização política, a cargo da CPI, é igualmente imprescindível - e deve abarcar os obscuros enlaces da empresa com quem nela dá as cartas, o governo federal.








Estadão PME - Links patrocinados
Butanta Service Consertos
Refrigeração, ar condicionado, geladeiras, máquinas, microondas, etc
www.butantaservice.com.br
Escoramento e fôrmas metálicas
Garantindo a qualidade, segurança e rapidez de suas obras
www.etenas.com.br/catalogo.htmlAnuncie aqui




Siga o Estadão












Grupo Estado

Copyright © 2007-2014
Todos os direitos reservados
Acervo
Trabalhe Conosco
Anuncie
Classificados
Fale Conosco
Termo de Uso
Mapa Site
WebmailEstadao.com.br
Política
São Paulo
Brasil
Internacional
Economia
Esportes
Cultura
Saúde
Ciência
Educação
Planeta
Link
Divirta-se
PME
Paladar
Aliás
Jornal do Carro
Opinião
Blogs
Colunistas
TópicosPortais
Estadão.com.br
Grupo Estado
Agência Estado
Rádio Estadão
Rádio Eldorado
TV Estadão
Revista Piauí
Broadcast Político
ILocal
Cannes
Prêmio de MídiaO Estado de S. Paulo
Curso de Jornalismo
Assine O Estadão
Portal do Assinante
Edição Digital
Celular
Ipad
Newsletter
Código de Ética
Demonstrações Financeiras
Portal de Fornecedores
Planeta Serviços Digitais
Siga o Estadão
Twitter
Facebook
G+
Linkedin
Youtube
Flickr
RSS


Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905