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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

EXCLUSIVO: Novo livro bombástico expõe crimes de Barack Obama e defende o impeachment pelo ataque à missão diplomática em Bengazi, pela reforma da saúde, pela imigração e pelos escândalos de espionagem







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27 de setembro de 2013




EXCLUSIVO: Novo livro bombástico expõe crimes de Barack Obama e defende o impeachment pelo ataque à missão diplomática em Bengazi, pela reforma da saúde, pela imigração e pelos escândalos de espionagem

  • * Livro escrito por dois famosos conservadores traça “um modelo para requerer impeachment”
  • * Eles alegam que o posto avançado de Bengazi estava envolvido em fornecimento ilegal de armas a rebeldes sírios, similarmente ao caso Irã-Contras
  • * O Obamacare pode ser constitucional, dizem, mas os homens do presidente atropelaram o Congresso ao escreverem trechos eles próprios
  • * “Anistias executivas” de imigrantes ilegais, segundo Aaron Klein e Brenda Elliott, podem ser manobras passíveis de impeachment entre os legisladores
  • * Associação Nacional de Negros Republicados, localizada na Flórida, divulgou uma lista que propõe Artigos de Impeachment

  • David Martosko em Washington, EUA

Em uma longa denúncia contra o presidente Barack Obama, dois autores conhecidos defendem em novo livro que o atual ocupante da Casa Branca cometeu numerosos “crimes de responsabilidade” que poderiam justificar seu impeachment e remoção do cargo.
“Considere este livro… um modelo para escrever artigos de impeachment” disse o autor Aaron Klein ao MailOnline, que analisou com exclusividade um exemplar do seu novo livro “Impeachable Offenses” (Crimes Passíveis de Impeachment), com a coautoria de Brenda Elliott, lançado em 27 de agosto.
“Cabe ao público, e essencialmente aos seus representantes eleitos”, explica, ”decidir o que fazer depois”.
As ações de Obama, escreve o autor, incluem sancionar um suposto “esquema de fornecimento de armas a jihadistas” em Bengazi, na Líbia, que “contribuiu para uma revolução islâmica e armou os nossos mais perigosos inimigos da al-Qaeda”.
Esses grupos terroristas incluem militantes da al-Qaeda que lutam ao lado de rebeldes sírios na tentativa de derrubar o ditador Bashar al-Assad.
A agora infame “Operação Fast and Furious” de contrabando de armas, conforme descrita no livro, era um esforço furtivo para criar novos argumentos para limitar a “compra de rifles e outras armas de cano longo” pelos cidadãos americanos. E a compra maciça de munições de pistola, argumenta o autor, foi uma tentativa de limitar o exercício dos direitos garantidos pela Segunda Emenda Constitucional americana por meio do “esgotamento do estoque de munições”.
Klein e Elliott (assim como uma proporção cada vez maior de americanos, conforme pesquisas demonstram) repudiam a campanha internacional americana de aviões não tripulados, e questionam “a legalidade de liderar uma campanha militar EUA-OTAN contra o regime de Muamar Kadafi sem aprovação do congresso”.
Eles fazem fortes críticas à reforma do sistema de saúde americano (Obamacare), posição tida em comum pela maioria dos americanos, segundo várias pesquisas.


Ainda lutando contra o “Obamacare”: Klein, Elliott e outros conservadores questionam que, embora a Suprema Corte americana tenha declarado constitucional a reforma do sistema de saúde proposta por Obama, não se pronunciou quanto à forma como o governo a está implementando
A lei sancionada por Obama, segundo os autores, “não é apenas inconstitucional, mas atropela o Congresso, viola direitos dos estados e marca uma expansão ilegítima e sem precedentes do poder da receita federal, constituindo um caso claro de ‘imposto sem representação’, um dos catalisadores da Revolução Americana”.
Eles também criticam o presidente pelo seu sinal verde a uma “guerra inconstitucional” na Líbia, por canalizar bilhões de dólares de “energias limpas” a “colegas” e por instituir a Administração de Segurança de Transportes (agora amplamente conhecida por usuários de linhas aéreas), como uma “força policial paralela à polícia federal” que opera “em violação da Constituição”.
“Impeachable Offenses” é em grande parte a lista batida de reclamações dos conservadores sobre a Casa Branca e seu atual ocupante. Mas, diferente de artigos de blog e séries investigativas breves que dominam o ressentimento da direita contra o presidente Obama, o livro sustenta a sua lavagem de roupa suja com mais de 60 páginas de notas de rodapé e conexões sistemáticas entre fatos, o que dará trabalho aos apoiadores do presidente.
“O presidente Obama claramente violou os limites de seu mandato e os poderes a ele concedidos pela constituição americana”, defende Klein, que junto com Elliott, já apareceu duas vezes na lista de best-sellers do New York Times.
Como os presidentes sofrem impeachment, e quão raro é?
Nos Estados Unidos, o Congresso detém poder exclusivo de remover o presidente, o vice-presidente, e todos os outros mandatários do governo federal. A Câmara dos Deputados instaura o pedido de impeachment como uma acusação formal, e o Senado realiza o julgamento e vota pela condenação ou não.
O presidente da Suprema Corte dos Estados Unidos preside o processo, no qual é necessário dois terços de votos favoráveis dos senadores para configurar a perda do cargo.
O Artigo II da Constituição dos Estados Unidos prevê que autoridades federais podem ser destituídas do cargo por “Traição, Suborno ou outros Crimes de Responsabilidade”. Essa última categoria é um termo genérico que somente uma autoridade do poder público está em posição de cometer.
O futuro presidente americano Gerald Ford era Líder da Minoria da Câmara em 1970 quando opinou que “um crime passível de impeachment é o que quer que a maioria da Câmara dos Deputados considere ser em dado momento da história”.
Das 19 autoridades da república que sofreram processos de impeachment na história americana, 15 eram juízes, incluindo um ministro da Suprema Corte. Os outros incluíram dois presidentes americanos, um senador do século XVIII e um Secretário da Guerra.
Em 1998 e 1999, o presidente Bill Clinton sofreu processo de impeachment por falso testemunho e crime contra a administração pública devido às suas declarações sob juramento sobre um caso extraconjugal que teve com uma estagiária da Casa Branca. 
A Câmara dos Deputados controlada pelo Partido Republicano entregou o pedido de impeachment ao Senado, também controlado pelos republicanos, mas a maioria de 55-45 não foi suficiente. Cinquenta senadores republicanos, e zero democratas, votaram para remover Clinton com base na primeira acusação, e 45 com base na segunda.
O presidente americano do período pós-Guerra Civil, Andrew Johnson, sofreu processo de impeachment em 1868 por demitir o Secretário da Guerra Edwin Stanton, mesmo havendo uma lei que expressamente garantia sua estabilidade no cargo.
Johnson foi absolvido no Senado pela mínima margem possível: um único voto.
Klein também apresenta um programa de rádio de grande audiência nos fins de semana em Nova York, o WABC (Aaron Klein Investigative Radio).
“Ele causou danos sérios e de duradouros à sociedade americana”, disse Klein sobre Obama. “O impeachment é uma acusação séria, e não algo para ser utilizado para pequenas vantagens ou política partidária. Acredito que a acusação seja justificada”.
De outra maneira, uma autoridade do governo disse extraoficialmente ao MailOnline há poucos dias:
“Se os republicanos da Câmara quiserem tentar algo tão ousado, provavelmente seria votado pelo mesmo grupo de legisladores que votaram mais de 40 vezes para derrubar o Obamacare”, disse a autoridade.
“Assim como a maioria das ações partidárias que saem da Câmara, o Senado nunca iria se dobrar para isso”.
Bengazi foi um Irã-Contras moderno
Fontes seguras do Oriente Médio, segundo Klein, lhe forneceram “informações indicando que tanto a missão americana quanto o anexo da CIA em Bengazi serviaam como um centro de inteligência e planejamento para a ajuda americana aos rebeldes no Oriente Médio”, principalmente os que lutam brutalmente contra o presidente assassino da Síria.

Os autores alegam que quando terroristas atacaram a missão diplomática americana em Bengazi, na Líbia, há quase 2 anos, a instalação estava envolvida em fornecimento ilegal de armamentos para os rebeldes da Síria.
A evasão de restrições legais nas negociações de armas com governos estrangeiros, sugerem os autores, “deveria resultar no impeachment imediato de Obama, além do de outras altas autoridades”.
É difícil ler isso sem traçar paralelos com o esquema de fornecimento de armas para reféns na década de 80, que gerou acusações contra 13 autoridades do governo Reagan, muitos dos quais receberam anistia do presidente George H. W. Bush antes que pudessem ser julgados.

  • Aaron Klein apresenta o programa de rádio de maior audiência na cidade de Nova York

O caso, embora diferente em muitas maneiras cruciais, colocou armas nas mãos de rebeldes iranianos e foi originalmente concebido como um esquema improvável de utilizar Israel como intermediário para supri-los. Mais tarde, o plano foi modificado para utilizar parte da receita das vendas para financiar rebeldes anticomunistas na Nicarágua.
O argumento do livro é que o governo Obama coordenou compras secretas de armas para rebeldes sírios por meio de relações com a Turquia, a Arábia Saudita e o Qatar, utilizando fundos não americanos. Isso, segundo os autores, ajudou o governo a “contornar leis de prestação de contas do financiamento americano para a CIA e outros órgãos de inteligência”.

  • Livro recém-lançado "Impeachable Offenses” detalha argumentos para destituir o presidente do cargo.

Armas entregues secretamente a agitadores estrangeiros, como mostrou o caso Irã-Contras, pode trazer consequências imprevistas. Uma geração mais tarde, a seita muçulmana que dirige o Irã e quer criar armas nucleares, é sucessora do grupo rebelde que os EUA armaram na década de 80.
E o envolvimento dos EUA no armamento de rebeldes líbios antes da deposição de Muamar Kadafi, de acordo com a ONU, colocou armas nas mãos de militantes envolvidos em conflitos em Mali, Síria e Gaza.

  • As instalações do Departamento de Estado americano em Bengazi, segundo Klein e Elliott, nunca foram oficialmente declaradas ao governo Líbio, configurando violação da Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas pelo governo Obama

Klein e Elliott têm o cuidado de descrever o prédio principal Departamento de Estado em Bengazi como uma “missão” e não um consulado. Ela nunca foi aprovada como base para qualquer autoridade diplomática, dizem os autores, o que a deixou livre para outros propósitos. Eles também alegam que nunca foi comunicado ao governo líbio que o prédio era uma base de operações americana em tempo integral.
Isso, conforme documentado em um relatório do Conselho de Revisão de Responsabilidades do Departamento de Estado, parece ter violado a Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, ratificada pelos EUA em 1961. O acordo exige “consentimento mútuo” antes que qualquer dos governos participantes estabeleça uma “missão diplomática permanente”.

A face do terror? Três dias após os ataques terroristas em Bengazi, porta-voz de Ansar al-Sharia, Hani Mansouri, negou que seu grupo estivesse envolvido. O presidente Obama revelou recentemente a existência de uma acusação confidencial que teria o nome do líder da organização como mentor do ataque
A base de Bengazi era o local da última reunião do embaixador americano Chris Stevens, que o governo descreveu como um jantar com autoridades turcas. Stevens estaria morto poucas horas depois, quando mais de 100 muçulmanos armados filiados ao grupo Ansar al-Sharia, ligado à al-Qaeda, abriram fogo contra o prédio iniciaram um incêndio com óleo diesel.

As instalações de Bengazi podem ter sido parte de um método ilegal de fornecer armas a inimigos domésticos do presidente sírio Bashar al-Assad (à direita); e para complicar ainda mais, os rebeldes incluem islâmicos ligados à al-Qaeda
Estranhamente, Ansar al-Sharia também estava afiliado ao grupo líbio “Brigada dos Mártires 17 de Fevereiro”, que ofereceu guardas de segurança ao prédio até 3 dias antes do ataque de 11 de setembro de 2012, quando se recusaram a proteger diplomatas americanos.

  • Consequências inesperadas: Os esforços americanos de armar rebeldes sírios, vistos aqui celebrando a morte de Muamar Kadafi em outubro de 2011, levou a uma infusão de armas que foram repassadas a radicais islâmicos em outras nações.


Obamacare é “taxação sem representação"
Embora o feito legislativo mais triunfante do presidente Obama tenha sido validado pela Suprema Corte em 2012, Klein e Elliott alegam que a implementação do Obamacare ”atropela o Congresso, viola direitos dos estados e marca uma expansão ilegítima e sem precedentes do poder da receita federal”.

Os detratores do Obamacare não gostam muito das mudanças nos planos saúde, mas Klein e Elliott dizem que o governo Obama tem ignorado o que está escrito na lei do Obamacare e está implementando uma série de mudanças nas regras tributárias que são necessárias para administrar a lei.
"A lei”, disse Klein ao MailOnline, “pode violar múltiplas seções da Constituição e representar, por si só, uma razão para o impeachment”.
Os conservadores no Congresso, onde os republicanos tiveram maioria de mais de 40 votos em grande parte simbólica para rejeitar ou cortar o financiamento do Obamacare, comentam que o diabo está nos detalhes. A aplicação da lei, dizem, apresenta problemas constitucionais, mesmo tendo a leitura seca do texto recebido aprovação judicial nas esferas mais altas.

Problemas de confiança: Sarah Hall Ingram, secretária da receita federal americana responsável por implementar o labirinto de alterações do Obamacare, supervisionou o departamento responsável por discriminar grupos conservadores que solicitaram regime tributário especial entre 2009 e 2012.
O plano da receita federal de implementar subsídios à bolsa de seguros de saúde do Obamacare, escrevem Klein e Elliott, é “uma óbvia tentativa do governo Obama de ultrapassar ilegalmente o Congresso e permitir que a receita federal faça suas próprias regras”.
Em 2014, o plano está balanceado para garantir aos cidadãos casados apenas 14% dos benefícios fiscais garantidos pela lei, e fornece restituições suficientes para eliminar completamente a carga tributária para 7 milhões de americanos.

Poucos e raros: Pesquisas de opinião mostram que a grande maioria dos americanos querem que o Congresso rejeite ou reescreva partes importantes do Obamacare, que segundo os autores do livro, a equipe de Obama está implementando de maneira inconstitucional.
De acordo com uma análise da lei publicada em outubro de 2011 pela Comissão Conjunta Bipartidária de Tributos do Congresso, o resultado irá “punir o casamento e retirar milhões de pessoas da receita tributária”.
Jonathan Adler da faculdade de direito da universidade Case Western Reserve e Michael Cannnon do Instituto Cato também disseram em um artigo publicado no Wall Street Journal que o governo Obama estava “descaradamente tentando reescrever a lei sem envolver o Congresso”.
Isso, escrevem, era evidente devido a uma diferença-chave em como a lei do Obamacare trata as bolsas de seguros de saúde criadas pelos estados e as criadas pelo governo federal.
A Fundação Kaiser Family noticiou que até 28 de maio, apenas 17 dos 50 estados americanos haviam criado suas próprias bolsas. Sete outros irão se associar ao governo federal, enquanto os outros 27 irão deixar Washington administrar a bolsa para os seus contribuintes com exclusividade.
O texto da lei proíbe que o governo faça restituições e forneça subsídios a participantes dessas bolsas criadas e administradas em Washington.
Mas o governo Obama contornou essa proibição, escrevem Klein e Elliott, planejando os desembolsos mesmo o Congresso nunca tendo aprovado os recursos para eles.
Nos seus ajustes de maio de 2012, a receita federal prometeu pagar, no que os autores chamam de uma “isca” inconstitucional.
Eles também alegam que forçar os estados a implementar bolsas de seguros de saúde é uma violação dos limites ao poder do governo federal impostos pela emenda 10 da constituição americana.
Se isso agrava ou não o fato de Obama estar “fundamentalmente abusando dos poderes do seu mandato”, conforme disse Klein ao MailOnline, está aberto a discussões.
Reformas da imigração “usurparam a autoridade constitucional”
Os autores da constituição americana, explica Klein ao MailOnline, conferiram ao Congresso a autoridade de regular a imigração. Mas o Presidente Obama “ilegalmente, intencionalmente e deliberadamente vem negligenciando seu dever como chefe do Executivo ao mesmo tempo em que sistematicamente usurpa a autoridade constitucional”.

Corra para as fronteiras: Milhares de imigrantes mexicanos cruzam a fronteira americana todos os dias; embora um número desproporcional deles é preso por cometer crimes, o governo Obama soltou milhares da prisão.
Mas com uma série de “anistias executivas”, argumenta Klein, Obama cometeu um “crime de responsabilidade”, uma categoria de crime que apenas autoridades públicas podem cometer.
A prova número um, relata o livro, é a soltura sistemática de milhares de criminosos que estavam ilegais no país das prisões federais.
A Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA alegou “incertezas fiscais” em torno do governo federal como resultado de cortes orçamentais para o sistema prisional, dizendo que as solturas foram realizadas para “garantir que os níveis de detentos se mantenham dentro do orçamento corrente da instituição.

Estadia breve? No sudoeste americano, imigrantes ilegais lotam centros de detenção, e muitos condenados de crimes graves estão sendo soltos.
A Polícia de Imigração e Alfândega também justificou que apenas criminosos de menor potencial ofensivo foram soltos.
Klein sugere que nenhuma das declarações é verdade, e aponta que o processo de impeachment contra o atual presidente da República Tcheca Václav Klaus por traição como um exemplo do que poderia aguardar o presidente Obama.

Enquanto o presidente Obama discursava em uma escola de Phoenix em 6 de agosto, manifestantes irritados mostravam suas opiniões sobre a imigração no lado de fora.
Klaus enfrentou impeachment (que foi praticamente irrelevante, uma vez que seu mandato já estava no fim), por conceder “anistia judicial” a mais de 6.000 presidiários, incluindo o que a revista The Economist chamou de “vários casos notórios de apropriação indébita, suborno e fraude” da época da reforma política pós-comunista.

Paul Bebeu, xerife do sudeste do Arizona, mostrou que imigrantes ilegais soltos de prisões federais incluíam alguns condenados por abuso sexual de crianças, tráfico de armas e drogas e assassinato.
Ele agora é membro do instituto libertarista Cato, com sede em Washington.
Citando o xerife do Condado de Pinal, no Arizona, Paul Bebeu, Klein e Elliott relatam que alguns dos imigrantes ilegais soltos das prisões federais no estado haviam sido condenados por abuso de menores e tráfico ilegal de armas e drogas, por ataques contra policiais, e em alguns casos por assassinato.
Bebeu, que se candidatou a uma vaga no Congresso, viu sua campanha eleitoral arruinada depois de ser acusado sem provas de que tinha um companheiro homossexual que era imigrante ilegal. Mas suas próprias acusações contra o governo Obama apontavam para a soltura sistemática de estrangeiros criminosos que havia começado anos antes de o presidente sugerir cortes orçamentários.

Defensores do impeachment também apontam para a operação Fast and Furious, um programa atrapalhado do Departamento de Justiça que colocou milhares de armas nas mãos de traficantes mexicanos na esperança de rastreá-los até seus cartéis.
Mais de 8.000 imigrantes acusados de crimes foram soltos somente entre o ano fiscal de 2009 e maio de 2011, relatam Klein e Elliott. Apenas em 2009, conforme os autores documentam, as prisões federais no Texas e na Califórnia soltaram 809 “imigrantes ilegais reincidentes de nível 1” que eram “passíveis de deportação”.
Nível 1, de acordo com o relatório geral do inspetor de 2011, descreve os “criminosos estrangeiros mais graves, que representam um perigo substancial à ordem pública”. As condenações criminais incluem “homicídio, sequestro, estupro, assalto, roubo qualificado, lesão corporal grave, ameaça, extorsão, crimes contra a liberdade sexual, violência doméstica, desacato à autoridade, porte ilegal de armas, fuga do local em acidente de trânsito e crimes relacionados a drogas sentenciados a mais de um ano”.

  • Eric Holder, procurador-geral dos Estados Unidos, buscou em grande parte isolar o presidente Obama no escândalo que se seguiu.

E uma investigação do Boston Globe de dezembro de 2012 descobriu que “nos últimos quatro anos, autoridades de imigração soltaram, quase sempre sem aviso, mais de 8.500 detentos condenados por assassinato, estupro e outros crimes, de acordo com as estatísticas da própria Polícia de Imigração, em grande parte porque seus países de origem não os queriam de volta”.
“Obama precisa responder”, escreveu Klein, por soltar tantos criminosos perigosos em vez de deportá-los e colocar a culpa nos cortes orçamentários, considerando o simultâneo aumento das contratações de novos agentes de fronteira.
Impeachment já é assunto entre os batedores de boca do Partido Republicano
O Deputado Blake Farenthold, republicano do estado do Texas, gerou surpresa e um pouco de hostilidade em declaração durante um encontro com eleitores em 10 de agosto na cidade de Luling (Texas); uma análise que reflete o que a autoridade do governo Obama disse ao MailOnline.
“Uma pergunta que me fazem bastante”, disse Farenthold, é “se todos estão tão insatisfeitos com o que o presidente fez, por que não tentar o impeachment?”

  • O agente da polícia de fronteira Brian Terry foi assassinado em 10 de dezembro de 2010 perto da fronteira com o México no Arizona. Foram encontradas no local duas armas ligadas à Operação Fast and Furious

“Vou dar uma resposta muito clara para isso”, declarou. “Se fizéssemos o pedido amanhã, provavelmente teríamos os votos na Câmara dos Deputados para isso. Mas o processo iria para o Senado e ele não seria condenado”.
O ex-presidente do comitê nacional do Partido Republicano, Michael Steele, argumentou recentemente durante o programa “Hardball” da emissora MSNBC que conversas tão “esotéricas e estúpidas” só fazem “puxar o partido para a derrota” nas eleições legislativas de 2014.
“Se você quer mesmo entregar a Câmara, vá em frente, peça o impeachment”, zombou, “porque a verdade é que a república, o público como um todo, iria repudiar tanto isso que não seria nem engraçado”.

Apoiadores do tea party coincidem em grande parte com defensores do impeachment, principalmente porque a receita federal sob o comando de Obama admitiu visar as organizações do tea party com uma minuciosidade injusta nas suas análises tributárias devido às suas posições políticas.
Farenthold, no entanto, não é o primeiro republicano a dizer o “palavrão” em voz alta.
Em março de 2011, o deputado Trent Franks do Arizona disse que seria “totalmente” a favor do impeachment do presidente Obama se seu governo não defendesse a constitucionalidade de uma de uma seção importante da lei de defesa do casamento (Defense of Marriage Act) de 1996.
A Suprema Corte desde então declarou a lei inconstitucional com base no artigo do devido processo legal da quinta emenda da constituição americana.
Cinco meses depois, o deputado do Texas Michael Burgess disse em uma reunião do tea party que o impeachment “precisa acontecer” como uma manobra para “amarrar o processo” e fazer com que o presidente Obama não possa concretizar sua agenda econômica.
O Deputado Steve Stockman, outro republicano do Texas, disse em janeiro que iria apoiar o processo de impeachment se a Casa Branca usasse a autoridade executiva de Obama para restringir a venda de armas de fogo.
O Deputado Walten Jones da Carolina do Norte introduziu uma resolução na Câmara dos Representantes no ano passado afirmando que se o governo Obama tentasse uma ação militar na Síria sem aprovação do Congresso, isso iria constituir “crime de responsabilidade passível de impeachment”.
Na semana passada, um grupo chamado Viadutos pelo Impeachment de Obama (Overpasses for Obama’s Impeachment) fizeram manifestações em pelo menos 14 estados onde ativistas do tea party se reuniram em viadutos segurando cartazes pedindo o impeachment do presidente.

  • Cliente descontraído: Obama, inabalável, se manteve fora da questão, e uma fonte da Casa Branca descartou a conversa de impeachment como serviço de figuras periféricas do Partido Republicano.

E no mês passado, em Sarasota, no estado da Flórida, a Associação Nacional de Republicanos Negros publicou uma lista propondo artigos de impeachment, listando o que consideram ser 10 violações da Constituição.
Entre elas estão os supostos crimes relacionados à espionagem da NSA, os processos judiciais do governo contra os denunciadores, a interceptação telefônica de jornalistas realizada pelo Departamento de Justiça, a perseguição da receita federal contra organizações do tea party e a pressão contra agentes da CIA para que não falem ao Congresso sobre os ataques terroristas de Bengazi.
O grupo, liderado pelo tenente coronel do exército Frances Rice, também argumentou que o presidente violou lei federal ao confirmar durante uma comitiva de imprensa em 9 de agosto que autoridades federais obtiveram uma denúncia anônima contra um suspeito de Bengazi.
Como presidente, Obama é imune a acusações relacionadas a leis de sigilo.
Mas um clamor público pelo impeachment, embora não obrigue ninguém, poderia gerar força e incentivar conservadores da Câmara, principalmente se uma questão como a saúde ou a imigração transbordar para as eleições legislativas de 2014 e levar mais republicanos ao poder.
Ainda em junho de 2010, o apresentador da Fox News Bill O’Reilly sugeriu que a imigração poderia se tornar o ponto mais crítico.
“Se o presidente Obama assinasse um decreto concedendo anistia aos imigrantes ilegais”, disse O’Reilly em seu programa de grande audiência, “sua carreira poderia estar terminada e um movimento pelo impeachment poderia eclodir”.
Leitura recomendada:



Posted by Julio Severo at 6:00 AM



Um comentário:

Willians disse...

O bom da democracia americana é que lá eles ainda têm uma oposição firme e atuante. Aqui no Brasil as esquerdas conseguiram destruir quase toda oposição. Triste Brasil...sexta-feira, 27 setembro, 2013


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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905