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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Deus lo vult!: “Sobre a autenticidade das relíquias de S. Pedro Apóstolo” e mais 1 novidades








Posted: 25 Nov 2013 10:34 AM PST


Na esteira da primeira exibição pública dos ossos do Apóstolo S. Pedro, alguns meios de comunicação relatam o ressurgimento das polêmicas sobre a autenticidade das relíquias. Ora, essa “polêmica” há muito já deu o que tinha que dar.

Estamos falando de ossos com dois mil anos de idade! A Bíblia Sagrada não nos legou o código genético de S. Pedro para que pudéssemos fazer um teste de DNA, e nem foi erigido para o Pescador da Galiléia um monumento funerário da envergadura das Pirâmides egípcias ou do Taj Mahal. Tudo o que temos – mais ainda, tudo o que podemos ter – é o que nos conta a história cristã. O máximo que nós podemos hoje dizer, portanto, é que as descobertas das escavações feitas sob a Basílica de São Pedro são condizentes com os testemunhos históricos que foram conservados pelos cristãos. É o que temos a apresentar ao mundo. E, sinceramente, parece-me mais do que suficiente.

Há um excelente texto em português contando a instigante história dessas escavações, disponível na internet em três partes (parte 1, parte 2 e parte 3). Não quero entrar aqui em detalhes técnicos. Contento-me em expôr alguns pontos sobre o assunto.

1. Não existe nenhuma dúvida razoável de que o túmulo de S. Pedro tenha sido encontrado. Sempre soubemos que Constantino construiu uma Basílica no lugar onde o Primeiro Papa foi enterrado (um antigo cemitério pagão que à época de Constantino já era destino de peregrinação dos cristãos), e que na Renascença os Papas construíram a atual Basílica Vaticana no lugar da de Constantino. As escavações do século passado encontraram essas duas coisas: sob o edifício atual a Basílica velha, e sob ela a necrópole. Dentre os diversos túmulos que a compunham, um se destacava pela sua posição privilegiada, pelos inúmeros afrescos primitivos que o cercavam, pela posição que os demais túmulos ocupavam em relação a ele, por uma antiga inscrição grega enfim: PETRUS ENI, Pedro está aqui.

2. A polêmica envolvendo os ossos do Príncipe dos Apóstolos envolve uma série de aspectos inerentes à maneira como a história se desenrolou nesses dois mil anos. Havia muitas pessoas – cristãos anônimos – enterradas próximas a S. Pedro; o decurso dos séculos danificou as construções originais; no interior do túmulo foram encontrados ossos de pessoas distintas; etc. Mas, sobretudo, a polêmica reside no fato de que os restos mortais de S. Pedro não foram encontrados exatamente no interior do túmulo do Apóstolo, e sim em uma cavidade de mármore próxima. Não obstante, são ossos de uma única pessoa, do séc. I, de compleição robusta, morto entre os 60 e 70 anos; são ossos que passaram algum tempo enterrados na terra nua (mesma terra do chão do túmulo) e, depois, séculos envoltos em púrpura e fios de ouro.

3. A explicação é óbvia: S. Pedro foi enterrado no chão da necrópole. Os cristãos rapidamente transformaram o lugar em um centro de peregrinação. Foi erigido – ainda durante o tempo das perseguições – um monumento fúnebre no local. Para evitar profanações, em algum momento os restos mortais do Apóstolo foram trasladados do chão do túmulo para um nicho na parede do próprio monumento. Quando Constantino construiu a sua Basílica, envolveu os ossos em púrpura imperial e fechou todo o complexo, só aberto nas escavações do séc. XX. Isso é perfeitamente plausível e bate com as descobertas que foram feitas.

4. As conclusões são tão certas quanto a arqueologia é capaz de proporcionar. A autoridade da Igreja reconheceu a autenticidade dessas relíquias, não nas expressões peremptórias das declarações dogmáticas, mas com fórmulas adequadas à natureza do conhecimento histórico: Paulo VI disse que as relíquias foram identificadas «de modo que se pode julgar convincente», e na urna ontem apresentada ao mundo está gravado que os ossos são atribuídos a S. Pedro («B. Petri. Ap. esse putantur»). É o máximo a que a ciência humana é capaz de chegar. E ela, mais uma vez, está do lado da Igreja.





Posted: 25 Nov 2013 02:53 AM PST


Ontem foi o fechamento do Ano da Fé, junto com a celebração da Missa de Cristo Rei. Em Roma, o Papa Francisco fez uma coisa extraordinária: rezou a Profissão de Fé tendo nas mãos a urna com os restos de São Pedro Apóstolo, os quais foram depois expostos à veneração dos fiéis. Mais fotos podem ser encontradas no Facebook.


As relíquias de São Pedro, nas mãos do seu sucessor, enquanto ele professava o Credo! Se estamos em tempos onde uma boa imagem vale mais do que mil palavras, foquemo-nos nesta imagem assombrosa: um Papa prestando vassalagem ao primeiro que ocupou o sólio pontifício; invocando o Príncipe dos Apóstolos por testemunha, o Bispo de Roma fazendo a sua solene Profissão de Fé. Passado longínquo e presente unem-se, assim, neste grandioso quadro, e o elemento que une o primeiro século aos dias de hoje é justamente a Fé. A Fé dos Apóstolos, a Fé da qual a Igreja é Mestra e Guardiã Infalível, a Fé que não muda e que é a mesma enquanto o mundo dá voltas. Papa Francisco e São Pedro Apóstolo, unidos na mesma Profissão de Fé. Que o mundo perceba a força dessa imagem e entenda essa verdade.





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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905