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25 de novembro de 2013
VATICANO, 25 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao presidir a Missa pela Solenidade de Cristo Rei do Universo, encerrando o Ano da Fé convocado pelo seu predecessor, Bento XVI, o Papa Francisco assegurou que Cristo é o centro da criação, do povo e da história e exortou a que seja também o centro dos nossos pensamentos, palavras e obras.
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MANCHETES DO DIA
VATICANO
Relíquias de São Pedro acompanharam o encerramento do Ano da Fé
O Papa encerra o Ano da Fé: Que Cristo seja o centro dos nossos pensamentos, palavras e obras
MUNDO
Os gestos do Papa Francisco não buscam "melhorar a imagem da Igreja Católica"
VIDA E FAMÍLIA
Mulher estuprada aos 12 anos: salvei a vida da minha filha e ela salvou a minha
Católico em Dia
Evangelho:
Santo ou Festa:
Um pensamento:
Quando te levantares, entra no Sagrado Corao de Jesus e consagra-lhe teu corpo, tua alma, teu corao e teu ser por completo, para somente viver por seu amor e glria.
Santa Margarita Maria
VATICANO
VATICANO, 25 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Os ossos de São Pedro, o primeiro Papa e Vigário de Cristo na terra que morreu martirizado, acompanharam a celebração de encerramento do Ano da Fé, que o Papa Francisco presidiu ontem na Praça de São Pedro.
As relíquias do Apóstolo, que foi crucificado de cabeça para baixo em 29 de junho do ano 67, permaneceram nas grutas vaticanas durante as celebrações do Ano da Fé, mas ontem foram expostas durante a celebração da Missa pela Solenidade de Cristo Rei do Universo.
Na urna que contém os ossos do primeiro Papa se lê "Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja".
O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella anunciou no começo de novembro a exposição das relíquias de São Pedro, descrevendo-a como "um último sinal culminante" para o Ano da Fé.
"A fé de Pedro, portanto, confirmará mais uma vez que a porta para o encontro com Cristo está sempre aberta e espera ser cruzada com o mesmo entusiasmo e convicção dos primeiros crentes. Um caminho que os cristãos de hoje sabem que devem seguir sem cansaço, porque são fortes e se veem confirmados pela contemplação do rosto de Cristo", disse.
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VATICANO, 25 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao presidir a Missa pela Solenidade de Cristo Rei do Universo, encerrando o Ano da Fé convocado pelo seu predecessor, Bento XVI, o Papa Francisco assegurou que Cristo é o centro da criação, do povo e da história e exortou a que seja também o centro dos nossos pensamentos, palavras e obras.
O Santo Padre indicou que assim "os nossos pensamentos serão pensamentos cristãos, pensamentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs, obras de Cristo, as nossas palavras serão palavras cristãs, palavras de Cristo. Diversamente, quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem".
O Papa assinalou que "a solenidade de Cristo Rei do universo, que hoje celebramos como coroamento do ano litúrgico, marca também o encerramento do Ano da Fé, proclamado pelo Papa Bento XVI, para quem neste momento se dirige o nosso pensamento cheio de carinho e de gratidão por este dom que nos deu".
"Com esta iniciativa providencial, ele ofereceu-nos a oportunidade de redescobrirmos a beleza daquele caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja".
Este caminho, apontou, "tem como meta final o encontro pleno com Deus e durante o qual o Espírito Santo nos purifica, eleva, santifica para nos fazer entrar na felicidade por que anseia o nosso coração".
"Dirijo também uma cordial e fraterna saudação aos Patriarcas e aos Arcebispos Maiores das Igrejas Orientais Católicas, aqui presentes. O abraço da paz, que trocarei com eles, quer significar antes de tudo o reconhecimento do Bispo de Roma por estas Comunidades que confessaram o nome de Cristo com uma fidelidade exemplar, paga muitas vezes por caro preço".
O Papa também se dirigiu "a todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia".
As leituras bíblicas proclamadas hoje, indicou, "têm como fio condutor a centralidade de Cristo: Cristo está no centro, Cristo é o centro. Cristo, centro da criação, do povo e da história".
"O Apóstolo Paulo, na segunda Leitura tirada da Carta aos Colossenses, dá-nos uma visão muito profunda da centralidade de Jesus".
Francisco assinalou que São Paulo apresenta Jesus "como o Primogênito de toda a criação: Nele, por Ele e para Ele foram criadas todas as coisas. Ele é o centro de todas as coisas, é o princípio: Jesus Cristo, o Senhor. Deus deu-Lhe a plenitude, a totalidade, para que Nele fossem reconciliadas todas as coisas, Senhor da criação, Senhor da reconciliação".
"Esta imagem faz-nos compreender que Jesus é o centro da criação; e, portanto, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade – é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras".
O Santo Padre indicou que "além de ser centro da criação e centro da reconciliação, Cristo é centro do povo de Deus. E hoje mesmo Ele está aqui, no centro da nossa assembleia. Está aqui agora na Palavra e estará aqui no altar, vivo, presente, no meio de nós, seu povo".
"Cristo, descendente do rei Davi, é precisamente o ‘irmão’ ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. Nele, nós somos um só; um só povo unido a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino. Somente Nele, Nele por centro, temos a identidade como povo".
Como último ponto, o Papa disse que "Cristo é o centro da história da humanidade e também o centro da história de cada homem".
"A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele nos dá esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho de hoje".
O Santo Padre pediu que todos pensemos na nossa história e nosso caminho, pois "cada um de nós tem a sua história; cada um de nós tem também os seus erros, os seus pecados, os seus momentos felizes e os seus momentos sombrios".
"Far-nos-á bem pensar na nossa história, olhar para Jesus e, do fundo do coração, repetir-lhe muitas vezes – mas com o coração, em silêncio – cada um de nós: ‘Lembra-Te de mim, Senhor, agora que estás no teu Reino! Jesus, lembra-Te de mim, porque eu tenho vontade de me tornar bom, mas não tenho força, não posso: sou pecador, sou pecadora. Mas lembra-Te de mim, Jesus! Tu podes lembrar-Te de mim, porque Tu estás no centro, Tu estás precisamente no teu Reino!’. Que bom! Façamo-lo hoje todos, cada um no seu coração, muitas vezes: ‘Lembra-Te de mim, Senhor, Tu que estás no centro, Tu que estás no teu Reino!’".
O Papa assinalou que "a promessa de Jesus ao bom ladrão dá-nos uma grande esperança: diz-nos que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. O Senhor dá sempre mais – Ele é tão generoso! –, dá sempre mais do que se Lhe pede: pedes-Lhe que Se lembre de ti, e Ele leva-te para o seu Reino! Jesus é precisamente o centro dos nossos desejos de alegria e de salvação. Caminhemos todos juntos por esta estrada!", concluiu.
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MUNDO
ROMA, 25 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- O diretor nacional da Pastoral da Saúde da Conferência Episcopal Italiana, Pe. Carmine Arice, descartou que os gestos de amor e compaixão do Papa Francisco para com os peregrinos doentes façam parte de uma "estratégia de marketing" para melhorar a imagem pública da Igreja, mas simplesmente respondem a seu habitual modo de ser.
Em uma entrevista concedida ao Grupo ACI, o Pe. Arice, explicou que "o Papa Bergoglio não começou sua obra pastoral com o Pontificado", mas "sempre foi assim".
"O Papa Francisco sempre foi assim, e sempre teve muito claro que a Igreja tinha que ser pobre e para os pobres. O Cardeal Bergoglio, o Bispo Bergoglio, o sacerdote Bergoglio, já era assim quando vivia na Argentina, esse sempre foi o seu estilo de vida".
"É necessário abrir as mentes. Vemos uma Igreja relançada por isso, mas não quer dizer que isto seja uma ação para ganhar credibilidade na Igreja, mas este Papa testemunha com coerência, não busca a comodidade", afirmou.
O prelado italiano considera que durante o Conclave que escolheu o Cardeal Bergoglio, o Espírito Santo se fez sentir entre os cardeais por uma única razão, para "levar a Igreja a uma convicção".
"Quando chegou ao Pontificado, trouxe com ele a sua experiência, seu coração, e agora leva a Igreja para a sua convicção, que a Igreja só é Igreja se sair de si mesma para as periferias da existência".
A fotografia de 6 de novembro em que o Papa abraça a Vinicio Riva, um italiano de 53 anos que sofre neurofibromatose – uma dolorosa doença neuronal que causa tumores na pele e nos ossos-, comoveu o mundo inteiro. Poucos dias depois, em 20 de novembro o Papa também surpreendeu a todos com um abraço a um homem desfigurado.
"O Papa faz isto porque ele diz que Cristo se oferece na Eucaristia e tocamos o rosto da carne viva de Cristo nos doentes", explicou o Pe. Arice.
Em outro destes gestos, em 9 de julho deste ano, o Papa Francisco viajou à ilha italiana de Lampedusa para consolar e escutar os testemunhos de centenas de imigrantes clandestinos que fugiram da África em busca de um futuro melhor.
Também convocou um dia de oração pela paz na Síria e no mundo inteiro no último dia 7 de setembro e congregou no Vaticano a mais de meio milhão de pessoas.
"Os gestos falam por si mesmos. Temos um Papa que nos fala através da palavra e através das ações simbólicas que são muito importantes, para afirmar a dignidade da pessoa humana intrínseca, permanente e incondicional", concluiu.
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VIDA E FAMÍLIA
QUITO, 25 Nov. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- A ativista pró-vida Lianna Rebolledo compartilhou recentemente o seu testemunho ante 1 200 jovens em Quito (Equador). Ela sofreu abuso sexual aos 12 anos, ficou grávida e foi pressionada pelos médicos para submeter-se a um aborto, mas optou por salvar a vida de sua filha.
Convidada pela organização Jovens Livres do Equador a compartilhar seu testemunho com os jovens, no Teatro 24 de maio, Lianna Rebolledo, hoje de 34 anos, recordou que "passei a minha infância entre a violência e o alcoolismo".
"Fui estuprada aos 12 anos e fiquei grávida. Embora os médicos me dissessem: aborta, não arruíne a sua vida, depois de ouvir o coração do meu bebê, decidi que ele tinha que viver", disse.
Lianna assegurou que com a sua decisão "duas vidas foram salvas, eu salvei a vida da minha filha e ela a minha".
Antes de ser abandonada pelo seu pai, Lianna foi levada junto com os seus irmãos pela sua mãe para os Estados Unidos em busca de melhores condições de vida.
Foi em Los Angeles, estado da Califórnia (Estados Unidos), onde foi estuprada por dois sujeitos que a deixaram inconsciente.
A líder pró-vida assinalou que "ferida física e moralmente a essa idade, não entendia por que os médicos me recomendavam que abortasse, por que diziam que a minha vida estava arruinada, que de qualquer maneira não ia conseguir o produto".
"Uma menina de 12 anos escuta essas palavras e não entende o que é o produto, por que não vai consegui-lo e por que aconteceu contigo", disse.
Entretanto, recordou, "quando disseram que o coração do bebê que eu levava no ventre já estava batendo, me agarrei à minha vida e insisti em que ela vivesse".
Sua filha atualmente tem 22 anos, e já está por terminar os seus estudos em uma universidade em Los Angeles.
"Até hoje, ela não me recorda ninguém, minha filha não tem nada a ver com o que aconteceu naquela noite", assegurou, pois "ela é um ser independente com o mesmo direito que qualquer outro ser humano".
Lianna assegurou que sua filha "não é de segunda categoria por ter nascido nessas circunstâncias e com toda a dificuldade que teve".
"Se eu tivesse que passar pela mesma situação para tê-la e para ter todo o amor que ela me deu, eu o voltaria a viver", assegurou.
A líder pró-vida exortou os 1 200 jovens equatorianos que presenciavam seu testemunho a que "sob nenhuma circunstância devemos acabar com a vida de um ser humano. Independentemente de como vem ao mundo, tem um propósito de vida e tem o mesmo direito que qualquer outra pessoa".
Lianna assegurou que o seu caso é a prova de que "nas piores circunstâncias, frente a todos os males que possa enfrentar uma menina ultrajada e sem o total respaldo dos meus pais, o caminho se abriu não apenas para mim, mas também para a minha companheira de vida, minha filha, aquela que hoje é o farol de vida que me marca o dia a dia".
"Que não os enganem, que não os manipulem. Uma vida se cancela, se termina, mas não se interrompe, e uma vida deve ser protegida independentemente de como venha", destacou.
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