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terça-feira, 26 de novembro de 2013

Dívida pública passa do segundo TRILHÃO, investidores seguem céticos










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25 DE NOVEMBRO DE 2013

Não passa de 10% a quantidade dos que que acreditam que o Brasil conseguirá evitar a redução da nota de crédito do país.

Por Marlos Ápyus



Dados publicados hoje no UOL Economia confirmam o que já era esperado: a dívida pública federal, aquela que num passado nem tão distante os maketeiros disseram ter sido controlada pelo PT, voltou a atingir o segundo TRILHÃO de reais.


A Dívida Pública Federal (DPF) subiu 1,69% em outubro ante setembro e fechou o mês em R$ 2,022 trilhões. Foi o maior valor da série histórica iniciada em 2006, informou o Tesouro Nacional nesta segunda-feira (25). É a primeira vez que o montante passa de R$ 2 trilhões desde dezembro do ano passado.

(grifos nossos)

E ela não deve parar por aí:


De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), divulgado em março, a tendência é que o estoque da Dívida Pública Federal encerre o ano entre R$ 2,1 trilhões e R$ 2,24 trilhões.

(grifos nossos)

Após várias tentativas frustradas de controlar o rombo, o governo segue apostando na maquiagem dos números. É o que destacou mais uma vez um editorial do Estadão no dia 22:


Em busca de uma boa imagem, mas pouco disposta a um esforço real de austeridade, a presidente Dilma Rousseff mandou sua equipe fixar um superávit primário “alcançável e factível” para o fim de 2013 e para o próximo ano, segundo fontes do governo. Neste ano a administração federal diminuiu várias vezes a meta fiscal e recorreu a todos os truques legais disponíveis para baixar a meta de superávit primário – o dinheiro posto de lado para o pagamento de juros da dívida pública. Nem essas manobras funcionaram, porque a receita ficou abaixo da previsão, mas a gastança continuou sem freio.

(grifos nossos)

Não dá para dizer que não rolou um mínimo de esforço da parte do ministro da Fazenda pela reversão deste quadro, mas a expectativa é de que, com o ano eleitoral a se iniciar, tudo tenha sido em vão:


O ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou aos líderes sobre o risco de redução da nota de crédito do Brasil pelas agências de classificação e o potencial inflacionário do aumento das despesas. A hipótese de rebaixamento no próximo ano havia sido mencionada uma semana antes, em Nova York, por um diretor da Standard & Poor’s.

Não há como dizer neste momento se os líderes partidários levarão a sério o compromisso assumido na reunião. Continuarão pressionados, durante a tramitação da proposta orçamentária, para aumentar os gastos. Entre as demandas eleitorais e qualquer compromisso com a austeridade, certamente darão mais peso ao cálculo de votos. Por enquanto, o governo está empenhado principalmente em deter o avanço dos projetos-bomba, mas nem esse resultado é certo. Se a proposta de criação de um piso salarial para os agentes comunitários de saúde for aprovada, será difícil barrar benefícios semelhantes para outras categorias, como observou a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

(grifos nossos)



Os investidores nunca foram tão pessimistas em relação às políticas da presidente Dilma Rousseff, com apenas 10 por cento dos entrevistados pela Pesquisa Global Bloomberg dizendo que o país será capaz de evitar um corte na nota de crédito no próximo ano.

Cinquenta e um se dizem pessimistas em relação às políticas de Dilma, em comparação com 22 por cento quando ela tomou posse em janeiro de 2011, segundo pesquisa feita com 750 analistas, investidores e operadores que são assinantes da Bloomberg.

(grifos nossos)

A principal característica do populismo é o constante esforço do populista pela manutenção de seu poder. Para isso, corriqueiramente abre mão do que é certo para fazer aquilo que agrada as massas. Em se tratando de economia, é basicamente o que tem ocorrido nos 11 anos de governo petista.

O problema é que um dia a conta chega. E este dia está cada vez mais perto.



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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

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“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



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