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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

[Novo post] Feliciano e a defesa das cotas raciais… uma contradição?




lucianohenrique publicou: " Segundo o Globo, Marco Feliciano será o relator de um projeto de cotas raciais no serviço público. Teríamos aí uma contradição de alguém que tem criticado a esquerda? Antes, vejamos um pouco da matéria: Com caráter de urgência, como quer Dilma Rousse" 



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Segundo o Globo, Marco Feliciano será o relator de um projeto de cotas raciais no serviço público. Teríamos aí uma contradição de alguém que tem criticado a esquerda? Antes, vejamos um pouco da matéria:


Com caráter de urgência, como quer Dilma Rousseff, o projeto de lei anunciado pela presidente que estabelece cota mínima de 20% para negros no serviço público, será relatado na Comissão de Direitos Humanos pelo presidente do colegiado, Marco Feliciano (PSC-SP). O projeto tramitará, ao mesmo tempo, em outras duas comissões, de Trabalho e de Constituição e Justiça. O deputado, que já foi alvo de polêmica por declarações de suposto ataque aos negros, é a favor da proposta e pensa até em ampliar esse percentual.
Feliciano afirmou que o projeto é meritório e terá parecer favorável. O deputado, no final da tarde desta quarta-feira, foi procurado por assessores da Secretaria de Políticas Para Igualdade Racial, do governo federal, e conversou rapidamente sobre o projeto. O governo não se opõe a indicação de Feliciano.
- Dessa vez, estou junto com o governo. O projeto é meritório e veio em boa hora. Sou descendente de negros, meu pai é negro e minha mãe mestiça. Já viu a foto deles? E conheço essa realidade. Há um atraso social no país. Um atraso de 300 anos, tempo que durou a escravidão. Digo que, dessa vez, o governo socialista da presidente Dilma acertou. Parabéns para ela - disse Feliciano.
O deputado afirmou que deverá ampliar o percentual de cotas prevista no projeto, de 20% das vagas no serviço público para negros.
- A tendência é aumentar. Defendo que essas cotas sejam estendidas aos cargos comissionados dos três poderes.

Embora isso possa soar amargo, só podemos avaliar a adequação política desta proposta em comparação com os objetivos políticos de Feliciano.

Por exemplo: será que ele quer neutralizar a pecha de "racista" que alguns esquerdistas radicais imputaram a ele quando acharam um vídeo onde o pastor dizia que o "continente africano havia sido amaldiçoado"? (Aliás, designações como africano, sul-americano ou norte-americano significam raças agora?)

Não temos essa resposta. Mas se ela for afirmativa, pode ser uma jogada interessante.

Note que não estou afirmando nada sobre os motivos de Feliciano, mas sim elaborando uma hipótese que, politicamente, pode traduzir outras intenções além de uma suposta "incoerência" de Feliciano em relação às suas críticas recentes à esquerda.

Diante dessa possibilidade, poderíamos considerar que a causa principal de Feliciano é lutar pelo direito dos conservadores cristãos em preservarem seus valores, em oposição à ditadura LGBT. Assim, passa ser uma ação tática razoável defender algumas medidas esquerdistas. (Aliás, o Partido Democrata é especialista em defender propostas tipicamente republicanas no meio de suas propostas esquerdistas.)

Se alguém questionar Feliciano sobre essa estratégia, provavelmente ele desconversará. E se fizer isso, também é outra ação interessante.

Política é uma arte, e devemos tomar alguns cuidados antes de definir quem "está do lado de lá" e "do nosso lado" caso estejamos diante da entrega de um peão para a conquista de uma torre ou uma rainha.















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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905