- lucianohenrique publicou: " Fonte: Opera Mundi "Se Berlusconi fosse homossexual, ninguém teria encostado um dedo nele", afirmou nesta quinta-feira (19/09) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, referindo-se à condenação do ex-primeiro-ministro italiano a quatro anos de prisã"
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Fonte: Opera Mundi
"Se Berlusconi fosse homossexual, ninguém teria encostado um dedo nele", afirmou nesta quinta-feira (19/09) o presidente da Rússia, Vladimir Putin, referindo-se à condenação do ex-primeiro-ministro italiano a quatro anos de prisão por fraude fiscal e provocando risos na platéia do Fórum Valdai, no qual também estava presente o ex-presidente da Comissão Europeia e ex-premiê da Itália Romano Prodi.
O episódio aconteceu durante uma conversa de Putin com Prodi, durante o encontro no clube de Valdai, que, todo ano, reúne cientistas políticos, jornalistas e especialistas para tratar de temáticas russas e mundiais. "Estimo muito Prodi, assim como estimo Berlusconi", afirmou Putin. Diante da relutância de Prodi em aceitar a comparação, o presidente russo disse que o ex-premiê só está sendo julgado porque "vive rodeado de mulheres".
O governo russo tem causado uma onda de protestos tanto em seu país quanto no resto do mundo por ter adotado posturas consideradas antigays como, por exemplo, uma lei que proíbe a "propaganda homossexual" entre menores de idade, sem especificar maiores detalhes em seu texto e o deixando mais aberto a interpretações. O texto foi criticado por muitos defensores de direitos humanos e provocou apelos por um boicote à Olimpíada de Inverno de 2014, que será realizada na cidade russa de Sochi.
Além das declarações sobre Berlusconi, Putin disse também que não descarta ser candidato na eleição presidencial de 2018, podendo governar o Kremlin até 2024. O atual presidente da Rússia, que foi criticado por aplicar desde seu retorno ao poder uma série de leis que limitam as liberdades civis, também pode decidir anistiar os ativistas opositores presos nos grandes protestos de maio de 2012.
Já Silvio Berlusconi pode ficar afastado dos cargos públicos na Itália por até cinco anos, devido à condenação no processo conhecido como "Mediaset". Atualmente, uma comissão especial do Senado italiano está avaliando a possibilidade de o ex-premiê ter seu mandato de senador cassado. Em votação ocorrida ontem (18), a recomendação que previa a revogação do afastamento do "Cavalieri", como é chamado no país", obteve 15 votos contrários e apenas um favorável, sinalizando a cassação do mandato.
Mesmo assim, Berlusconi garantiu que, "cassado ou não, continuará exercendo seu papel" na política e sociedade italianas, além de atacar os juízes do país, dizendo que "é a única entre as magistraturas dos países civilizados que goza de uma irresponsabilidade e imunidade que transformou o Estado".
- Meus comentários
Eu não quero aqui avaliar as políticas estatais de Putin em relação a inchamento estatal, e nem o fato dele demonstrar tons ditatoriais. E até nisso ele não é muito diferente de gente como Obama e Dilma.
É preciso que as pessoas passem a se acostumar com a ideia de que ao defendermos o ponto de vista de um político, mostrando sua importância (especialmente em questões políticas urgentes), não estamos endossando todas as práticas governamentais desta mesma pessoa, e nem mesmo a ideologia desta pessoa.
Conscientes disso, é difícil não notar que a forma como Putin tem desafiado o politicamente correto é brilhante. Se o politicamente correto liquidou a capacidade intelectual da esquerda ocidental (e também de boa parte da direita, que se sente coagida, não sai da espiral do silencio e passa a guardar seus melhores argumentos somente para si), é preciso desafiar esta cultura atual de "não me toques" com críticas contundentes.
O fato deste desafio ao politicamente correto vir de um líder político de uma nação que é parte importante da política mundial é um diferencial. É claro que a opinião de Putin vale mais que a de Dilma, embora a opinião de Obama ainda consiga mais holofotes.
Hoje em dia, conservadores optando por viver uma vida tradicional, enquanto tentam transmitir esses valores aos seus filhos, estão oprimidos por uma elite intelectual desonesta que, através do politicamente correto, quer ensinar seus valores aos filhos destes conservadores. Se a tal elite intelectual ensinasse esses valores somente aos seus próprios filhos, tudo bem. O problema é quando eles tentam enfiar seus valores goela abaixo dos conservadores.
Eu, como neo-iluminista, não sou um conservador. Alguns me confundem até com um libertário. Mas o que importa para mim é que conservadores não sofram interferência coerciva em suas vidas por causa das manias de marxistas culturais.
A coisa funciona exatamente assim em meu paradigma. Se o conservador quiser viver sua vida, e ensinar aos seus filhos que a família natural é o padrão, deve ter o direito de fazer isso e não sofrer coerção fascista. E se o gayzista quiser ensinar ao seu filho que dar a bunda é um mérito, também deve ter o direito de fazer isso e não sofrer coerção fascista dos que não concordam. No fundo, minha filosofia é defende "viva e deixe viver".
Logo, pela ética neo-iluminista, é preciso hoje defender os conservadores dos ataques fascistas que eles tem sofrido por parte dos marxistas culturais.
A mais nova guerra de classes (e esta justificada, ao invés das guerras de classes propostas pela esquerda) é a de conservadores que querem viver suas vidas, e a de marxistas culturais que querem violentar o estilo de vida dos conservadores. Os conservadores, portanto, estão sendo oprimidos, e os marxistas culturais são os opressores. Nesta luta, Putin tomou o lado dos oprimidos.
- lucianohenrique | 20 de setembro de 2013 às 1:39 pm | Tags: conservadorismo, esquerda, esquerdismo, guerra cultural, guerra de classes, guerra política, politicamente correto, vladimir putin | Categorias: Outros | URL: http://wp.me/pUgsw-7bA
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