AS CRUZADAS |
Posted: 05 Jan 2014 11:30 PM PST
Em 1075, o grande papa Gregório VII já pressionava avidamente os príncipes cristãos à guerra santa, prevista por Carlos Magno, implorada por Silvestre II. Ele impôs, neste mesmo ano, a peregrinação de Jerusalém ao abominável Cencius, que tinha odiosamente atentado contra sua liberdade e sua vida. 50 mil cristãos se levantaram, contudo, faltavam-lhes chefes, pois os príncipes cristãos se mantinham surdos. Em 1085, Roberto, o Frísio, tendo se associado ao governo dos Estados de Flandres, seu filho primogênito, Roberto II, partiu para a santa viagem, mais ou menos ao mesmo tempo em que Berenguer II, conde de Barcelona; Fréderic, conde de Verdun, e Conrado, conde de Luxemburgo, a quem a santa peregrinação estava prescrita em expiação, assim como havia sido para Roberto da Normandia, a Fulque d'Anjou, a Frotmond e a outros personagens culpados por assassinatos ou rebelião. Depois de longas vicissitudes, Roberto, o Frísio, e seus companheiros puderam, pela força do dinheiro, adorar seu Deus sobre o Calvário. Eles voltaram somente em 1091, e Roberto passou a se ocupar somente de sua salvação. Contudo, ele enviará tão logo seu filho para a Cruzada. Ele tinha visto, na Palestina, reinos à conquistar. Como ele era somente o segundo filho do conde de Flandres, Balduíno de Lille, e não podendo esperar uma parte dos feudos de sua casa, disse a seu pai: "Dei-me homens e navios, eu irei bem rápido conquistar um reino entre os sarracenos da Espanha". Em seu retorno, ele julgou que uma conquista era ainda mais fácil na Palestina.
(Autor: J. Collin de Plancy. "Légendes des Croisades depuis les premiers temps jusqu'a nos jours", Henri Plon, Paris).
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