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sábado, janeiro 04, 2014
Marina Silva com o boné do MST
O comando do PSB espera que a ex-senadora Marina Silva anuncie publicamente que será vice na chapa de Eduardo Campos (PSB) à Presidência até o fim deste mês ou meados de fevereiro. Nas últimas semanas, aliados de Marina que integram a Rede Sustentabilidade, sigla que ela tentou – sem sucesso – criar no ano passado, negociam um acordo para que ela oficialize sua posição em troca da desistência do PSB de apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
"O nosso desejo é que ela (Marina) seja a vice", disse o líder do PSB na Câmara, deputado Beto Albuquerque (RS), um dos principais articuladores políticos de Campos. O deputado nega que haja uma decisão sobre o quadro paulista, principal foco de tensão entre os integrantes do PSB e da Rede. "Essa não é uma decisão que vai ser tomada de cima para baixo, pelo Campos ou por Marina. É uma decisão que os diretórios estaduais vão tomar", disse Albuquerque.
No dia próximo 17, Campos vai receber no Recife os principais dirigentes do PSB para definir o cronograma de campanha e discutir a situação dos palanques estaduais.
Antes de Marina se filiar ao PSB, em outubro, o PSB paulista articulava uma aliança com os tucanos. À frente das negociações estava o presidente estadual da sigla, deputado Márcio França. O parlamentar continua defendendo o apoio a Alckmin, mas diz que a posição final vai depender do espaço que a legenda vai ter numa eventual coligação. Para França, se o governador não oferecer ao PSB a vaga de vice na chapa, posto para o qual o próprio deputado está cotado, uma nova estratégia pode começar a ser pensada. Os aliados de Marina, no entanto, apoiam a tese da candidatura própria, independentemente de qualquer conjuntura. O nome natural para a disputa seria a deputada Luiza Erundina (PSB), que resiste à ideia e tem declarado que pretende concorrer novamente a uma vaga na Câmara. Leia MAIS
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