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sexta-feira, 7 de março de 2014

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Reinaldo Azevedo

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Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)



07/03/2014 às 20:22

Justiça mantém liminar que impede Prefeitura de SP de doar terreno para o Instituto Lula cantar as glórias de… Lula!



Leio na Folha que a Justiça manteve a liminar que impede a cidade de São Paulo de doar um terreno ao Instituto Lula para a criação de um tal museu intitulado, pomposamente, de “Memorial da Democracia”. Pra começo de conversa, o melhor da democracia pode estar no futuro. Que conversa estúpida é essa? De resto, o projeto serviria apenas para cantar as glórias de Lula e do PT, já que reuniria, entre outras coisas, o acervo que ele acumulou nos oito anos como presidente. Se eles querem privatizar a história, que o façam com os próprios recursos. O terreno está avaliado em R$ 20 milhões. Que comprem! Com algumas palestrar, Lula arranca essa bufunfa do empresariado. Até sem elas! A doação foi aprovada durante a gestão Kassab.

Na semana passada, a Prefeitura pediu a derrubada da liminar até que se pudesse julgar o mérito. O desembargador Thomaz Borelli, da 13ª Câmara de Direito Público, não aceitou a argumentação porque, escreveu, “desde logo se entreveem situações de inconstitucionalidade”.

Ao conceder a liminar, afirmou o juiz Adriano Marcos Laroca: “Existe enorme risco de que o imóvel público concedido ao instituto-réu (…) seja utilizado preponderantemente para a promoção pessoal do ex-presidente Lula e de seu partido (PT), já que ele continua com sua atividade político-partidária”. Na mosca!

Ora, por que Lula deveria ter o direto de receber um terreno de graça? Por que o seu instituto, que é um ente privado, merece esse benefício? Escrevi a respeitono dia 15 de fevereiro de 2011. As minhas questões seguem as mesmas.

1: Constituição – A negativa dos petistas em participar da sessão homologatória da Constituição de 1988, uma das atitudes mais indignas tomadas até hoje por esse partido, fará parte do “Memorial da Democracia”, ou esse trecho sumirá da história?

2: Expulsões – A expulsão dos três deputados petistas que participaram do Colégio Eleitoral que elegeu Tancredo Neves, pondo fim à ditadura – Airton Soares, José Eudes e Bete Mendes – fará parte do “Memorial da Democracia”, ou isso também será omitido?

3: Governo Itamar – A expulsão de Luíza Erundina do partido porque aceitou ser ministra da Administração do governo Itamar, cuja estabilidade era fundamental para o país, entra no Memorial da Democracia, ou esse fato será eliminado?

4: Voto contra o Real – A mobilização do partido contra a aprovação do Plano Real integrará o acervo do Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que sempre apostaram na estabilidade do país?

5: Guerra contra as privatizações – As guerras bucéfalas contra as privatizações — o tema anda mais atual do que nunca — e todas as indignidades ditas contra a correta e necessária entrada do capital estrangeiro em setores ditos “estratégicos” merecerá uma leitura isenta, ou o Memorial da Democracia se atreverá a reunir como virtudes todas as imposturas do partido?

6: Luta contra a reestruturação dos bancos – A guerra insana do petismo contra a reestruturação dos bancos públicos e privados ganhará uma área especial no Memorial da Democracia, ou os petistas farão de conta que aquilo nunca aconteceu?

7: Ataque à Lei de Responsabilidade Fiscal – Os petistas exporão os documentos que evidenciam que o partido recorreu à Justiça contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, tornada depois cláusula pétrea da gestão de Antônio Palocci no Ministério da Fazenda?

8: Mensalão – O Memorial da Democracia vai expor, enfim, a conspiração dos vigaristas que tiveram o desplante de usar dinheiro sujo para tentar criar uma espécie de Congresso paralelo, alimentado por escroques de dentro e de fora do governo?

9: Duda Mendonça na CPI – Haverá no Memorial da Democracia o filme do depoimento de Duda Mendonça na CPI do Mensalão, quando confessou ter recebido numa empresa no exterior o pagamento da campanha eleitoral de Lula em 2002?

10: Dossiê dos aloprados – O Memorial da Democracia trará a foto da montanha de dinheiro flagrada com os ditos aloprados, que tentavam fraudar as eleições em 2006?

11: Dossiê da Casa Civil – Esse magnífico Memorial da Democracia trará os documentos sobre o dossiê de indignidades elaborado na Casa Civil contra FHC e contra, pasmem!, Ruth Cardoso, quando a titular da pasta era ninguém menos do que Dilma Rousseff, e sua lugar-tenente, ninguém menos do que Erenice Guerra?

12: Censura à imprensa – o Memorial da Democracia reunirá as evidências das muitas vezes em que o PT tentou censurar a imprensa, seja por meio do Conselho Federal de Jornalismo, seja por intermédio no Plano Nacional de Direitos Humanos?

13: Imprensa comprada e vendida – Teremos a chance de ver os contratos de publicidade do governo e das estatais com pistoleiros disfarçados de jornalistas, que usam o dinheiro público para atacar a imprensa séria e aqueles que o governo considera adversários nos governos dos estados, no Legislativo e no Judiciário?

14 – Novo dossiê contra adversário – O Museu da Democracia do Instituto Lula reunirá as evidências todas das novas conspiratas do petismo contra o candidato da oposição em 2010, com a criação de bunker para fazer dossiês com acusações falsas e a quebra do sigilo fiscal de familiares do candidato e de dirigentes tucanos?

15 – Uso da máquina contra governos de adversários – A mobilização da máquina federal contra o governo de São Paulo em episódios como o da retomada da Cracolândia e da desocupação do Pinheirinho entrará ou não no Memorial da Democracia como ato indigno do governo federal?

16 – Apoio a ditaduras – O sistemático apoio que os petistas empenham a ditaduras mundo afora estará devidamente retratado no Memorial da Democracia? Veremos Lula a comparar presos de consciência em Cuba a presos comuns no Brasil? Veremos Dilma Rousseff a comparar os dissidentes da ilha a terroristas de Guantánamo?

Fiz acima perguntas sobre 16 temas. Poderia passar aqui a noite listando as vigarices, imposturas, falcatruas e tentativas de fraudar a democracia protagonizadas por petistas e por governos do PT. As que se leem são apenas as mais notórias e conhecidas.

Não! Erram aqueles que acham que quero impedir lula — e o PT — de contar a história como lhe der na telha. Quem gosta de censura são os petistas, não eu! O Apedeuta que conte o mundo desde o fim e rivalize, se quiser, com Adão, Noé, Moisés ou o próprio Deus, para citar alguém que ele deve julgar quase à sua altura. Mas não há de ser com o nosso dinheiro.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Instituto Lula, PT


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07/03/2014 às 19:07
Falcão não gosta de Barbosa. Prefere Lewandowski, Toffoli e Barroso. Veja por quê


A agência de notícias EFE, leio na Folha, promoveu um encontro entre jornalistas e empresários. Não entendi direito o que é — depois, se tiver tempo, busco detalhes. Sei que Rui Falcão, que já foi jornalistas, mas hoje é petista (presidente do partido), estava lá. Pois é…

Na minha coluna de hoje na Folha, trato do processo de demonização do ministro Joaquim Barbosa, liderado pelos petistas. Escrevo lá:
“O ministro era saudado como herói por esquerdistas, “progressistas” e blogs financiados por dinheiro público -aqueles que se orgulham de ser chamados por aquilo que são: sujos. Como esquecer os ataques nada edificantes de Barbosa a Gilmar Mendes, seu parceiro de tribunal, em 2009? Os petralhas consideravam Mendes o seu único inimigo na corte, e o ‘negro nomeado por Lula’ seria a expressão do ‘novo Brasil’. O príncipe virou um sapo.”

Pois é…

Não é que Falcão decidiu atacar, mais uma vez, o presidente do Supremo??? Indagado sobre a possibilidade de Barbosa se candidatar, afirmou:
“Como político, [Barbosa] é um bom magistrado e, como magistrado, é um bom político”.

Eis aí.

Bom ministro, para Falcão, é Ricardo Lewandowski, aquele que condena os banqueiros do mensalão, mas absolve os petistas (como se aqueles pudesse produzir o escândalo sozinhos).

Bom ministro, para Falcão, é Dias Toffoli, o que não se declara impedido para julgar aquele que já foi seu chefe.

Bom ministro, para Falcão, é Roberto Barroso, aquele que inventa um procedimento inexistente (“preliminar de mérito”) na apreciação de embargos infringentes.

Bom ministro é quem vota de acordo com os interesses do PT.

Falcão não gosta de quem, “como político, é um bom magistrado e, como magistrado, é um bom político”.

Ele prefere o contrário…Por Reinaldo Azevedo

Tags: Joaquim Barbosa, Mensalão, Rui Falcão


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07/03/2014 às 17:56
A Crimeia e um pouco de realismo


Um parágrafo de um post meu sobre a crise na Ucrânia gerou algumas crispações de quem procurou ler o que não estava escrito, ignorando o que estava, a saber:
“A Crimeia, no entanto, que tem um governo local e goza de relativa autonomia, jamais deixará de ser pró-Rússia porque essa é a vontade da esmagadora maioria do seu povo, que é russa. Talvez seja esse o preço de Putin por uma derrota no resto da Ucrânia, que, a esta altura, parece certa.”

O que está escrito aí? O óbvio. Quase 60% dos habitantes da Crimeia são russos étnicos. Os ucranianos não chegam a um quarto da população. Enquanto estavam todos sob a ditadura soviética, os rancores ficavam mitigados. Agora não. A propósito: a Ucrânia é ainda um eco da redefinição de fronteiras na esteira do fim do comunismo. Nem sempre isso se deu da melhor maneira, como sabem as repúblicas que compunham a antiga Iugoslávia.

Afirmo ainda o óbvio: Putin já perdeu. Perdeu o quê? O resto da Ucrânia. Era um satélite da Rússia e não será mais. Qualquer que seja o governo eleito, será pró-Ocidente, pró-Europa. O presidente russo está pedindo uma compensação: a Crimeia. Apenas por orgulho ferido? Não! A questão é, antes de mais nada, militar. Pesquisem um pouquinho sobre a chamada “Frota do Mar Negro”, que data do século 18, e tem na cidade de Sebastopol, na Crimeia, a sua maior base.

Não estou justificando, obviamente, as ações de Putin. Eu as estou explicando. Em outro texto, escrevi também que tivessem os EUA e a Europa líderes um pouquinho mais sensatos e responsáveis, a crise não teria chegado a esse ponto. É claro que a destituição do presidente Viktor Yanokovich foi um erro. Alguém deveria ter advertido Obama — e, se possível, Angela Merkel: “A Rússia não vai aceitar uma solução hostil por causa da Crimeia”.

Cumpre também baixar a bola da retórica. Só uma cretina como Hillary Clinton ousaria, como ousou, comparar a ação de Putin à de Hitler. É de tal sorte estúpido que mal se acha o fio por onde contestar a bobagem. O, por assim dizer, império russo está minguando, não se expandindo; não existe um movimento no país para alargar as suas fronteiras; luta-se ali é para preservar uma presença militar de mais de dois séculos. Política também se faz com os fatos.

“Ah, então, agora, é festa. Putin vai invadindo, fazendo referendos e anexando territórios…” É uma simplificação grosseira; todo mundo sabe que não é assim. De resto, insisto, ele já perdeu. O resto da Ucrânia já mudou de lado. Da Crimeia, no entanto, ele não vai abrir mão.

O que significa “não abrir mão”? Vamos ver. Que a Crimeia não será “ucraniana”, ah, isso não será.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Criméia, Ucrânia, Vladimir Putin


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07/03/2014 às 16:37
Dilma marca reunião com a cúpula do PMDB; no Twitter, Eduardo Cunha volta a falar em rompimento da aliança com o PT e diz atuar como bombeiro


No domingo, Dilma encerra a sua folga de Carnaval e enfrenta, logo cedo, uma reunião com o bloco dos descontentes. O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, agendou com o presidente do PMDB, Valdir Raupp, uma reunião da presidente da República com a cúpula do partido logo cedo.

Estarão presentes ao encontro, além do próprio Raupp, Michel Temer, vice-presidente da República, e os presidentes da Câmara e do Senado, Henrique Eduardo Alves (RN) e Renan Calheiros (AL). O risco de um rompimento da aliança do PMDB com o PT é remotíssimo, próximo de zero, mas o descontentamento e o clima de rebelião não são os melhores parceiros em ano eleitoral.

Da reforma ministerial às alianças regionais (leia post na home), o contencioso vai aumentando, e o porta-voz das mágoas é o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Em viagem ao exterior, ele recorreu ao Twitter, mais uma vez, para mandar seus recados. Até agora, não recuou um centímetro e até foi mais explícito na possibilidade de romper a aliança. Afirma ainda que atua como bombeiro na crise e que a animosidade dos peemedebistas com o PT é maior do que parece. Abaixo, publico a sequência de mensagens. Leiam na ordem cronológica, a partir da última que aparece na tela.



.

.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eduardo Cunha, Eleições 2014, PMDB, PT


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07/03/2014 às 15:39
Garis abandonam comissão e denunciam uso político da greve no Rio


Por Daniel Haidar, na VEJA.com:
Os garis do Rio aos poucos voltam ao trabalho, mas a tendência é de que o movimento de greve que teve início no último sábado seja mantido. Nesta sexta-feira, surgiu mais um indício de que o movimento vai um pouco além das reivindicações legítimas por salários. Dos dez garis que formaram inicialmente uma comissão para negociar com a prefeitura e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), nove abandonaram a frente das manifestações. O único que ficou é Célio Viana, 48 anos, filiado ao PT e candidato a vereador em 2012.

Depois de deixar a comissão, o gari Fábio Coutinho afirmou ao site de VEJA que o objetivo é melhorar as condições de trabalho, não criar uma trincheira política. “Não estamos aqui para entrar em briga partidária, mas para lutar pelos nossos direitos. Quando percebi que até gente do sindicato dos professores estavam entrando nos protestos, resolvi tirar minha rapaziada. Tem coisas que não vamos conseguir com greve, só na Justiça. Por isso voltei a trabalhar”, afirmou.

A coleta de lixo está sendo progressivamente retomada. Mas ainda há ruas repletas de sujeira e resíduos em diversas regiões. No entanto, um grupo de dissidentes grevistas iniciou um protesto nesta sexta-feira em frente ao prédio da Prefeitura do Rio de Janeiro, na Cidade Nova, no Centro do Rio. Coutinho deixou o movimento insatisfeito com os resultados. Ele reclama também da atuação do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do município do Rio de Janeiro. Para o gari, faltou empenho dos sindicalistas na negociação por aumento salarial, porque o reajuste obtido já estava assegurado em acordos coletivos de anos anteriores.

O salário atual dos garis, de 806,12 reais, está 3,59 reais acima do piso das empregadas domésticas. O aumento de 9% anunciado pelo município do Rio na segunda-feira, elevaria o piso da categoria para 874,79 reais – isso porque, desde 2012, ficou acordado entre Comlurb e sindicato que a categoria não poderia receber salário inferior ao das empregadas domésticas. Os garis têm, sobre esse valor, 40% de adicional por insalubridade, o que eleva o vencimento mínimo de um iniciante para 1.224,70 reais. Os grevistas reivindicam salário-base de 1.200 reais, porque o adicional por insalubridade deixa de ser recebido em caso de afastamento por doença ou após a aposentadoria. O único aumento concedido até agora, além do que já estava acordado, é o de 1,68% para o salário-base de quem tem mais de dois anos de serviço na empresa.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Prefeitura do Rio


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07/03/2014 às 15:19
Presidente da Câmara diz que ‘reforma ministerial desastrada’ ampliou a tensão com PMDB


Por Laryssa Borges e Marcela Mattos, na VEJA.com:
Enquanto a presidente Dilma Rousseff se desdobra para tentar domar seu principal aliado no Congresso Nacional, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse nesta sexta-feira que a inabilidade do Palácio do Planalto na condução da reforma ministerial acirrou a crise com o PMDB.

Um dos principais entraves na reforma foi a negociação para o Ministério da Integração Nacional. O PMDB indicou o senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB), mas o Planalto insiste em nomear o também peemedebista Eunício Oliveira (CE) para o cargo. Motivo: a intenção de Dilma é tirar Eunício da disputa pelo governo do Ceará em outubro. No Estado, o PT fechou acordo com os irmãos Cid e Ciro Gomes, do recém-criado Pros. A estratégia, além de afagar os irmãos Gomes, aliados que se mantiveram fiéis ao Planalto após o desembarque do grupo de Eduardo Campos (PSB) do governo federal, eliminaria o palanque duplo no Ceará e abriria espaço para que o PMDB cedesse a vaga de Turismo para o presidente do PTB Benito Gama. Eunício, porém, rejeita a oferta.

O PMDB também reclama da pauta travada no Congresso pelo projeto que cria o Marco Civil da Internet, tratado como prioridade do governo, mas que tem como principal opositor justamente o líder do PMDB na Casa, Eduardo Cunha (RJ). “A insatisfação da bancada é um fato. A pauta estar trancada por urgências desnecessárias é um outro fato”, disse Alves ao site de VEJA. “Houve ainda a desastrada condução da reforma ministerial, com o episódio envolvendo o Eunício e o Ministério do Turismo”, completou.

No domingo, Dilma convocou a cúpula do PMDB para uma reunião para tentar distensionar a truncada relação que mantém com os aliados no Congresso Nacional. Apesar do desgaste, diz Alves, não há risco de ruptura na dobradinha Dilma Rousseff-Michel Temer nas eleições de outubro. “A maioria sólida do partido é favorável à reeleição [de Dilma]. Pensar diferente é um radicalismo ingênuo que o momento não comporta”, disse Alves, que ressalva: “a aliança político-eleitoral sempre tem que ser bem cuidada e tratada com respeito”.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, PMDB, PT


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07/03/2014 às 6:24
LEIAM ABAIXO


Em vídeo feito por manifestantes venezuelanos para correr o mundo, Dilma aparece como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura. É justo!;
Meu artigo na Folha desta sexta: “Barbosa no tronco”;
Setor elétrico vê “situação delicada” e quer participar de decisões; nível de reservatórios já se iguala ao de 2001, ano do racionamento;
EUA e União Europeia não reconhecem decisão de Parlamento da Crimeia, que aprovou anexação do território à Rússia;
PSDB decide ir à Justiça contra uso de Palácio da Alvorada como comitê eleitoral do PT;
Dilma, que compra médicos de Cuba, elogia campanha da CNBB contra o tráfico de pessoas. Ou: Vender gente, para Cuba, é mais lucrativo e seguro do que vender droga;
Balança comercial tem déficit comercial recorde em fevereiro;
Unidos pelo lixo no Rio – Os fatos e as fotos que demonstram a parceria entre o PR, de Garotinho, e o PSOL, de Freixo;
A “Guerra do Lixo” no Rio. Volto daqui a pouco;
Morre o deputado Sergio Guerra, ex-presidente do PSDB;
Encontro de Dilma com petistas, já transformado em material de campanha, é, obviamente, ilegal!;
Governo quer leilão do 4G para engordar caixa, ainda que proposta comprometa a eficiência do sistema;
Dilma recebe Lula e monta “comitê” eleitoral no Palácio da Alvorada;
Venezuela: dezenas de manifestantes são presos em protestos; guarda bolivariana tenta impedir até socorro a feridos; Maduro rompe com o Panamá; Dilma segue muda;
Presidente do PT-RJ reage a Cunha, do PMDB, e o chama de “líder do bocão”. Cresce o número de peemedebistas inclinados a um novo amor;
Todos disputam a sua cota de chorume na greve dos garis do Rio. Ou: Olhem lá a extrema esquerda metida no lixo!;
Militantes profissionais tentam dominar greve dos garis no Rio;
A naturalização do terrorismo iraniano;
Israel intercepta de armas para a Faixa de Gaza e acusa o IrãPor Reinaldo Azevedo


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07/03/2014 às 5:51
Em vídeo feito por manifestantes venezuelanos para correr o mundo, Dilma aparece como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura. É justo!


Dilma no vídeo dos manifestantes venezuelanos: a cúmplice

Os venezuelanos que estão indo às ruas protestar fizeram um vídeo para correr o mundo. Em poucas horas, enquanto escrevo, já foi acessado mais de 130 mil vezes. Nele, a presidente Dilma Rousseff aparece como cúmplice de assassinatos, de espancamentos, de tortura, de prisões arbitrárias. Pior: isso tudo é verdade. Uma jovem explica, em espanhol, com legenda em inglês, por que a população está na rua. Traduzo um trecho (em azul):

– porque estamos cansados de enfrentar longas filas para comprar leite, farinha, açúcar, óleo e papel higiênico;
– porque um venezuelano é assassinado a cada 20 minutos;
– porque nos matam para roubar um telefone celular;
– porque não temos como saber o que se passa em nosso próprio país desde que o governo censurou ou fechou os meios de comunicação independentes;
– também protestamos porque estudantes e líderes políticos estão presos apenas por discordar do governo;
– não é justo viver assim.

E aí vem o momento constrangedor. A estudante venezuelana afirma que tudo isso se passa sob o silêncio cúmplice dos governos da região. Nessa hora, a imagem que aparece é a da presidente Dilma Rousseff. Veem-se cenas impressionantes da truculência das forças de repressão.

O vídeo termina com um pedido: “Compartilhe com seus familiares, amigos e colegas de trabalho. Nós, os venezuelanos, precisamos de vocês”. Assisti e, confesso, ao ver a imagem da presidente Dilma como uma das cúmplices da barbárie, senti vergonha.

Vejam e depois e espalhem Brasil e mundo afora. Volto em seguida.



Mais mortos
No post que escrevi ontem de manhã, informei que Nicolás Maduro, o presidente da Venezuela, havia incitado as milícias chavistas a bater nos manifestantes. Essa informação só aparece hoje na imprensa brasileira, quando já se conhecem as consequências de seu convite.

É que eu tinha lido no fim da noite de quarta detalhes de seu discurso na homenagem que fez a Chávez. Ele recorreu a uma expressão que, na verdade, é do ditador defunto. Dirigindo-se às milícias, recomendou: “Candelita que se prenda, candelita que se apaga”. Traduzindo: “Chama que se acende, chama que se apaga”. Traduzindo de novo, mas agora na linguagem da truculência que toma conta do país: a cada vez que manifestantes de oposição saírem às ruas, as milícias devem enfrentá-las e neutralizá-las imediatamente.

É coisa de delinquente. O relato do jornal El Universal do que se deu nesta quinta é aterrador. No fim da manhã, um grupo de motoqueiros chavistas chegou para retirar o bloqueio de uma rua do bairro Los Ruices. Os moradores deram início, então, a um panelaço para protestar contra a ação desses motoqueiros, que começaram a lançar garrafas e pedras contra os apartamentos.

Chegaram, em seguida, os milicianos armados com pistolas e coquetéis molotov. Houve tentativa de invasão de edifícios residenciais, rechaçadas pelos moradores a garrafadas. Um dos fascistoides chavistas jogou uma bomba incendiária contra um veículo, que pegou fogo. Os bombeiros chegaram e foram agredidos pela canalha. A Guarda Nacional interveio. O conflito resultou em duas mortes: um sargento de 21 anos e um mototaxista, de 25. Só os milicianos portavam armas. Agora já são 21 os mortos desde o início do conflito. Muita gente foi presa. Enquanto escrevo, não se sabe o número.

É evidente que Nicolás Maduro é responsável por essas mortes. O que esperar de um país em que é o presidente da República a pregar o confronto de rua, especialmente quando se sabe que os brucutus do chavismo foram armados pelo próprio governo?

É esse o regime que Dilma endossa ao afirmar que a posição do Brasil é aquela expressa na nota criminosa emitida pelo Mercosul. Que figure como cúmplice de mortes, pancadaria e tortura, convenham, é mais do que justo.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Governo Dilma, Venezuela


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07/03/2014 às 5:47
Meu artigo na Folha desta sexta: “Barbosa no tronco”


Leia dois trechos:

A discriminação racial assume muitas faces, mas três delas se destacam. Há o ódio desinformado, raivoso, agressivo. O sujeito não gosta do “outro” porque “diferente”, o que, para ele, significa inferior. Há a discriminação caridosa, batizada de “racismo cordial”. Olha-se esse “outro” como um destituído de certas qualidades, mas sem lhe atribuir culpa por essa falta; o “diferente” merece respeito e, se preciso, tutela. Uma vertente da cordialidade é ver a “comunidade” dos desiguais (iguais entre si) como variante antropológica. Com sorte, seus representantes acabam no “Esquenta”, da Regina Casé, tocando algum instrumento de percussão -nunca de cordas!- ou massacrando a rima num rap de protesto. E há uma terceira manifestação, especialmente perversa, que chamo de “racismo de segundo grau”. Opera com mecanismos mais complexos e só pode ser exercida por mentalidades ditas progressistas. É justamente essa a turma que tenta mandar o negro Joaquim Barbosa, ministro do STF, para o tronco.
(…)
Não entro, não agora, no mérito dos votos do ministro no caso do mensalão. Fato: não tomou nenhuma decisão discricionária -até porque, na corte, a discricionariedade, quando existe, atende pelo nome de “prerrogativa”. Que a sua reputação esteja sob ataque, não a de Ricardo Lewandowski, eis a evidência da capacidade que a máquina petista tem de moer pessoas. Por que Lewandowski? O homem inocentou José Dirceu, Delúbio Soares e José Genoino até do crime de corrupção ativa, mas foi duro com Kátia Rabello e José Roberto Salgado, do Banco Rural. Para esse gigante da coerência, os crimes da “Ação Penal 470″ (como ele gosta de chamar) poderiam ter sido cometidos sem a participação da trinca petista. É grotesco!
(…)
Íntegra aqui

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Joaquim Barbosa, Ricardo Lewandowski, STF


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07/03/2014 às 5:41
Setor elétrico vê “situação delicada” e quer participar de decisões; nível de reservatórios já se iguala ao de 2001, ano do racionamento


Por Ramona Ordoñez, no Globo:
Um grupo de 15 associações do setor elétrico — que inclui representantes dos segmentos de geração, comercialização e transmissão, além de grandes consumidores — entregou nesta quinta-feira uma carta ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, na qual alertam que a “situação é delicada”. O grupo reivindica maior participação nas decisões da área e pede para participar das reuniões do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que acompanha e avalia a prestação do serviço de energia elétrica no país. As entidades deixaram de participar do comitê no início do ano passado. A próxima reunião do CMSE está marcada para quarta-feira, dia 12.

Segundo as entidades do setor, a ideia é aumentar o diálogo com o governo sobre a real situação do fornecimento de energia no país, afetado pela seca nos últimos meses e pelo baixo nível dos reservatórios. “Nesse cenário de escassez de recursos hidráulicos e de recursos térmicos com capacidade instalada limitada, em nossa opinião, a situação merece cautela”, afirma a carta. ”A situação é delicada e merece uma investigação mais profunda. Queremos construir uma solução conjunta, porque o racionamento não interessa a ninguém”, afirma Mário Menel, presidente da Associação Brasileira dos Investidores em Autoprodução de Energia (Abiape).

Na avaliação do governo, apesar de apontar problemas, não há um tom alarmista na carta. O ministro Edison Lobão, segundo sua assessoria, deverá analisar as propostas apresentadas pelas entidades. No último dia 5, o nível dos reservatórios nas regiões Sudeste e Centro-Oeste estava em 34,66%, quase o mesmo patamar da média de março de 2001, ano do racionamento de energia elétrica no Brasil, que foi de 34,5%.

A carta é assinada pelo Fórum das Associações do Setor Elétrico (Fase), formada por 15 entidades do setor, incluindo autoprodutores, produtores de energia térmica, e a Única, que reúne produtores de álcool. No documento, os empresários destacam que qualquer proposta deve ser “tecnicamente embasada” para que se possa encontrar soluções que façam frente ao quadro de dificuldades e preservem o fluxo de pagamento ao longo da cadeia entre produção e consumo.

Nesta quinta, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com Lobão, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, entre outros, para discutir a crise no setor. Existe uma expectativa no mercado de que seja publicado hoje um decreto presidencial estabelecendo como será distribuída a Conta de Desenvolvimento Econômico (CDE). Segundo uma fonte, o decreto deveria ter sido publicado nesta quinta-feira, mas o governo não conseguiu fechar os cálculos. A estimativa é que o rombo da CDE já estaria em cerca de R$ 20 bilhões. Já havia a previsão de que o Tesouro destinaria R$ 9 bilhões para a conta e outros R$ 5,6 bilhões seriam pagos pelo consumidor, via tarifa de energia.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: racionamento de energia, setor elétrico


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06/03/2014 às 23:05
EUA e União Europeia não reconhecem decisão de Parlamento da Crimeia, que aprovou anexação do território à Rússia


Na VEJA.com:
Depois de o Parlamento da Crimeia votar pela integração à Rússia, marcar um referendo para validar a decisão e ameaçar nacionalizar indústrias estatais ucranianas, o presidente dos EUA, Barack Obama, condenou as movimentações, afirmando que o referendo “violaria a Constituição ucraniana e as leis internacionais”. “Qualquer discussão sobre o futuro da Ucrânia deve incluir o governo legítimo do país”. As declarações de Obama foram feitas depois de os EUA anunciarem um novo pacote de sanções contra a Rússia, que inclui a proibição de emissão de vistos não apenas a altos funcionários russos, mas também a ucranianos que tenham “colaborado com a violação da soberania e da integridade territorial da Ucrânia”.

Além do referendo, a Crimeia também anunciou a formação de novos ministérios de Energia, Informação, Interior e Pensões, separados do governo central em Kiev. O governo interino do país condenou as decisões, que considerou inconstitucionais. As decisões do Parlamento regional ressaltam os grandes desafios que serão enfrentados pelo governo interino pró-Ocidente que assumiu em Kiev, depois da destituição de Viktor Yanukovich. Um dos integrantes do Legislativo da península, Sergei Shuvainikov, afirmou que as medidas são uma resposta “à desordem e à ilegalidade em Kiev”. “Nós mesmos vamos decidir nosso futuro”, afirmou, segundo informa o Washington Post.

Países da União Europeia seguiram os EUA e também condenaram o referendo, considerando-o ilegal. Representantes do bloco, reunidos em Bruxelas, anunciaram a suspensão de negociações de um pacto econômico e de um acordo de liberação de vistos com a Rússia como forma de punir Moscou por sua presença militar na Crimeia. E ameaçaram com a imposição de novas medidas – congelamento de ativos e sanções financeiras e comerciais – caso a Rússia não recue e não abra caminho para a busca de uma solução diplomática para a crise.

Antes do encontro, alguns membros da UE, liderados pela Alemanha, haviam indicado preferir uma mediação com o Kremlin à imposição de medidas mais duras. A votação na Crimeia, no entanto, mudou o rumo das conversas. No entanto, chegar a um acordo sobre medidas punitivas mais severas não deverá ser fácil. Apesar de alguns estados, especialmente os mais próximos à Rússia, apoiarem uma movimentação neste sentido, muitos membros querem a todo custo evitar um conflito econômico prolongado, ressaltou a rede britânica BBC.

A Crimeia, república autônoma no sul da Ucrânia, tem a maioria de sua população formada por habitantes de origem russa. A região transformou-se no centro das tensões no país depois da queda de Viktor Yanukovich, o presidente pró-Moscou. Forças russas e milícias favoráveis a Putin ocupam o poder de fato na região.

Para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, a situação continua “altamente precária”, e “qualquer erro de cálculo pode levar à perda de controle”. Ele fez um paralelo com a II Guerra Mundial ao dizer que “fechar os olhos quando nações são esmagadas e sua independência é desconsiderada leva a problemas muito maiores a longo prazo”.

A ex-premiê ucraniana Yulia Tymoshenko, rival de Yanukovich, fez um apelo nesta quinta para que a Ucrânia se integre mais à Europa. “Estamos construindo uma nação europeia – estamos fazendo isso e ninguém pode nos parar. Devemos isso aos que morreram e aos que estão vivos”, disse.

Interpol
A Interpol, a agência internacional de cooperação policial, informou nesta quinta-feira que recebeu um pedido do governo interino da Ucrânia para emitir o chamado “alerta vermelho” para a prisão de Yanukovich, que foi destituído do cargo há cerca de dez dias. “Foi recebido um pedido feito pelas autoridades ucranianas para um alerta vermelho da Interpol, ou alerta internacional para pessoas procuradas, para a prisão de Yanukovich sob as acusações de abuso de poder e assassinato”, disse a agência, com sede em Lyon, na França, em comunicado.

O presidente deposto é considerado foragido pelo governo interino da Ucrânia, que o responsabiliza pela matança de manifestantes durante a repressão aos protestos que estouraram no país em novembro. No momento, ele está refugiado na Rússia, que o acolheu e ainda o reconhece como o legítimo chefe de Estado da Ucrânia. Segundo a Interpol, o pedido ainda está sendo analisado pelo seu departamento jurídico.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: Criméia, Rússia, Ucrânia


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06/03/2014 às 22:46
PSDB decide ir à Justiça contra uso de Palácio da Alvorada como comitê eleitoral do PT


O PSDB deve entrar nesta sexta com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral pedindo que se aplique uma multa à presidente Dilma Rousseff por ter transformado o Palácio da Alvorada, a residência oficial da Presidência da República, num comitê eleitoral do PT.

Como vocês devem se lembrar, na quarta, durante o horário de expediente, Dilma reuniu no palácio o ex-presidente Lula; os deputados estaduais paulistas Edinho Silva e Rui Falcão, presidentes, respectivamente, do PT paulista e do nacional; o marqueteiro João Santana; o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e Giles Azevedo, que é chefe de gabinete da Presidência. O objetivo era debater a campanha eleitoral. Exceção a Santana, que faz o que quiser do seu tempo, todos os outros, naquela hora, Dilma inclusive, deveriam estar trabalhando. Somos nós que pagamos seus respectivos salários.

A reunião liderada por Dilma fere de modo explícito os Incisos I, II e III do Artigo 73 da Lei 9.504, que é a Lei Eleitoral. O Inciso I diz que é proibido um partido usar prédio público em seu proveito, salvo em convenções. O Palácio é um prédio público. O II veda o uso de serviços custeados pelo estado. É o caso da infraestrutura do Alvorada. O III proíbe que partidos recorram, em seu benefício, à mão de obra de servidores ou empregados da administração direta ou indireta: esse é o caso de Mercadante, de Giles, dos garçons ou dos faxineiros da residência oficial.

O deputado federal tucano Carlos Sampaio comentou: “A lei veda a utilização de prédio público com finalidade eleitoral. Se a presidente Dilma tivesse usado a sua residência oficial no período da noite, poderia ser tolerável, mas, em horário de expediente, é preciso que o TSE analise. O Brasil inteiro voltou a trabalhar na Quarta-Feira de Cinzas, e a presidente preferiu passar a tarde cuidando de sua campanha, demonstrando estar mais preocupada com a eleição do que com a situação do país”.

Um prédio público não pode servir de comitê de campanha nem de noite nem de dia. Quanto a só voltar ao trabalho na quarta-feira… Bem, eu mesmo voltei antes. Na iniciativa privada, a gente costuma ser mais dedicado, né? Quando a gente paga as próprias contas, à diferença de muitos políticos, tende a ser mais disciplinado.

Espero que o TSE tome providências. Quando começa a campanha, a lei é especialmente severa com o jornalismo de rádio e televisão, que mal pode se dedicar à análise política sem ser severamente patrulhado, sob o pretexto de que a radiodifusão é uma concessão pública. O Palácio da Alvorada não é uma mera concessão; ele é um prédio público.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Eleições 2014, Governo Dilma


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06/03/2014 às 20:12
Dilma, que compra médicos de Cuba, elogia campanha da CNBB contra o tráfico de pessoas. Ou: Vender gente, para Cuba, é mais lucrativo e seguro do que vender droga


A equipe que cuida do Twitter da presidente Dilma decidiu que ela deveria fazer algumas considerações sobre a Campanha da Fraternidade de 2014 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Neste ano, a Igreja Católica no Brasil decidiu denunciar o tráfico de pessoas.

A marquetagem de Dilma então recorreu ao Twitter: “Saúdo a decisão da @CNBBNacional de se lançar na luta contra o #traficodepessoas”. A pessoa que escreveu em nome da presidente observou ainda que esse é um “crime difícil de combater”. Nem diga! Tanto é verdade que o governo do Brasil está diretamente envolvido com a maior operação de tráfico de pessoas de que se tem notícia no mundo hoje em dia. O Brasil é o comprador, e Cuba é o país fornecedor. É evidente que me refiro aos médicos oriundos da ilha comunista. Acaba de chegar uma nova leva de 4 mil.

Já são 11.400 os cubanos que aqui trabalham nas condições que conhecemos: seus familiares não os acompanham; o salário é repassado ao governo, que transfere apenas uma pequena parcela aos profissionais, que estão impedidos de deixar o programa porque não têm autorização para exercer a medicina fora dele. Cada um recebe hoje apena US$ 400. Generosa, Dilma quer que seu amiguinho Raúl Castro eleve esse valor para US$ 1 mil.

O ghost writer da presidente ainda filosofou sobre o tráfico de pessoas: “Suas vítimas têm medo e vergonha de denunciar a prática. Por isto, é decisiva a participação da sociedade por meio de campanhas como esta”. Bidu! No caso dos cubanos, há principalmente o medo, já que podem sofrer represálias do governo ditatorial.

Uma das características do tráfico de pessoas é o trabalho análogo à escravidão. A vítima tem dificuldades de romper os vínculos que a ligam aos agressores. É precisamente esse o caso dos médicos cubanos, que podem ser devolvidos a Cuba a qualquer momento.

O texto oficialista do Twitter afirma ainda: “Desde 2006 o Brasil tem uma política nacional para combater esse crime que atinge, principalmente, as mulheres jovens”. Dilma se refere à exploração sexual. Ocorre que essa é apenas uma das modalidades do tráfico de pessoas, segundo a campanha da CNBB. A entidade lembra que há outras, como a extração de órgãos, a doação irregular de crianças e, atenção!, os “trabalhos forçados”. Eis aí. Esse é precisamente o caso dos cubanos.

E deixo claro que, ao associar a forma como o Brasil contrata os cubanos ao tráfico de pessoas, não estou tentando ser irônico ou recorrendo a um exagero apenas para chamar a atenção para o fato. Trata-se literalmente disso. Como sabem, gosto de números. Cada cubano custa ao país R$ 10 mil por mês; no total, então, R$ 114 milhões — ou R$ 1,368 bilhão por ano. Convertido esse dinheiro em dólares, na cotação de hoje, chegamos a US$ 589.401.120. A cada médico, Cuba paga apenas U$ 400, ou R$ 928,4. Mensalmente, o desembolso da ilha será US$ 4.560.000 — ou US$ 54.720.000 anuais. Atenção! A operação rende à ditadura cubana US$ 534.681.120 — na nossa moeda: R$ 1.240.994.879,52. Ainda que a ditadura aceite a proposta de Dilma, de elevar o ganho de cada médico US$ 1 mil, o lucro de Raúl Castro com o tráfico de pessoas será de US$ 452.601.120 — R$ 1.050.487.199,52.

Nem o tráfico de drogas rende tanto, não é mesmo? E, como se sabe, o comércio de pessoas, nesse caso, é bem mais seguro para quem compra — Dilma — e para quem vende: Raúl Castro. No caso de Cuba, rende a fama de país exportador de mão de obra humanitária; no caso do Brasil, rende votos. Por Reinaldo Azevedo

Tags: CNBB, médicos cubanos, Programa Mais Médicos, tráfico de pessoas


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06/03/2014 às 18:13
Balança comercial tem déficit comercial recorde em fevereiro


Na VEJA.com:
A balança comercial brasileira registrou déficit de 2,12 bilhões de dólares em fevereiro, recorde para o mês, informou nesta quinta-feira o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Mesmo com o pior resultado para fevereiro desde o início da série histórica em 1994, o resultado foi melhor do que a expectativa dos analistas, que estimavam déficit de 3,05 bilhões de dólares.

Em janeiro, a balança comercial havia registrado saldo negativo recorde de 4 bilhões de dólares, com forte aumento nas importações de bens de consumo. No mês passado, as exportações somaram 15,93 bilhões de dólares e as importações, 18,06 bilhões de dólares — também recorde para o mês, segundo o ministério. As compras no exterior de combustíveis e lubrificantes aumentaram 7,9% em relação a fevereiro de 2013, mesmo com a base de comparação elevada. Já as importações de bens de consumo subiram 2%, enquanto que as compras de bens de capital caíram 13,1%, e as de matérias-primas e intermediários tiveram retração de 5,1%. As exportações brasileiras também subiram — alta de 2,5% no mês passado em relação a fevereiro de 2013, mas, pela média diária, houve queda de 7,8%. Isso porque fevereiro de 2014 teve 22 dias úteis, ante 18 dias em fevereiro de 2013.

No acumulado do primeiro bimestre de 2014, o saldo da balança ficou negativo em 6,18 bilhões de dólares, também o pior resultado para um primeiro bimestre. As exportações no ano somam 31,96 bilhões de dólares e as importações, 38,14 bilhões de dólares.Por Reinaldo Azevedo

Tags: balança comercial


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06/03/2014 às 18:00
Unidos pelo lixo no Rio – Os fatos e as fotos que demonstram a parceria entre o PR, de Garotinho, e o PSOL, de Freixo


Vejam estas duas imagens.





O homem abraçado a Anthony Garotinho é Célio Viana — ou “Célio Gari”. É filiado ao PR, partido a que pertence o deputado federal, também pré-candidato ao governo do Rio, e disputou, como se vê no material de propaganda, uma vaga na Câmara dos Vereadores. Pois bem. Com essa prova contundente de independência, ele é um dos líderes da greve dos garis no Rio. Vejam mais uma foto.



Esse é Alexandre Pais. É outra liderança da greve, como se constata pela convocação abaixo:





Também é filiado ao PR e, como evidencia a imagem, apoiou Marcelo Freixo, do PSOL, na disputa pela Prefeitura em 2012, numa evidência de que o socialista sem máculas do “liberal” Caetano Veloso pode, a depender do caso, unir forças com o garotismo.

São ainda filiados ao PR estas outras duas lideranças da greve: Domingos Lopes Fernandes, que também concorreu, sem sucesso, à Câmara, e João Carlos Bonfim Rosa.



O movimento também tem seus advogados, como Luísa Maranhão. Candidatou-se a vereadora pelo PTB em 2008. Não deu. Depois se filiou ao PR e disputou uma vaga na Assembleia em 2010 pelo PR. Não deu de novo! Aí decidiu se filiar ao PSOL, de Marcelo Freixo.







Outro advogado do grupo é Ítalo Pires de Aguiar. É este rapaz que aparece na foto abaixo ao lado de… tchan, tchan, tchan… Marcelo Freixo!



Formou-se em direito em 2009 pela UERJ. Faz mestrado no IUPERJ. Este post vai dar motivos para ele enriquecer a sua área de especulação, que tem o pomposo título de “Sociedade Civil Organizada, Movimentos Sociais e Mídia”. Sim, a mídia vai apanhar, coitadinha! Ele foi o advogado do sindicato estadual dos professores na greve do ano passado, comandada pelo PSOL.

Bruno Roberto Teodoro Barcia também é um jovem advogado dos grevistas, aprovado no exame da OAB no ano passado. Trabalha justamente no sindicato estadual de professores, aquele mesmo comandado pelo PSOL. Finalmente, cumpre notar que os doutores do tal DDH, o Instituto de Defensores de Direitos Humanos, ligado a Freixo, já se apresentaram para mais essa causa.

Por que isso?
“O que há de ilegal em tudo isso?” Não estou apontando ilegalidade nenhuma — não nessas filiações e afinidades eletivas ao menos. A ilegalidade está na greve e nos métodos escolhidos pela banda truculenta A questão, no fim das contas, é de natureza moral. A população do Rio — e do país — tem o direito de saber quem são os líderes e os promotores de mais essa “luta”; tem o direito de ser informada sobre as vinculações desses que se apresentam apenas como destemidos trabalhadores da limpeza.

É evidente que a greve assumiu um contorno político e também eleitoral. Se é assim, o eleitor tem o direito de decidir se aceita ser chantageado por essa gente.Por Reinaldo Azevedo

Tags: Guerra do Lixo, Prefeitura do Rio


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06/03/2014 às 16:29
A “Guerra do Lixo” no Rio. Volto daqui a pouco


Demoro um pouco para voltar porque estou aqui, um tanto enojado, a examinar alguns dados sobre a “Guerra do Lixo” no Rio. Volto daqui a pouco com um post ricamente ilustrado. Ontem, escrevi um texto afirmando que várias forças políticas disputavam um pouco do chorume. Vocês vão ver.

Por Reinaldo Azevedo

Tags: Prefeitura do Rio


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06/03/2014 às 14:23
Morre o deputado Sergio Guerra, ex-presidente do PSDB


Na VEJA.com:
Morreu nesta quinta-feira, aos 66 anos, o deputado federal tucano Sergio Guerra (PE), ex-presidente do PSDB. Ele estava internado há mais de vinte dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência de uma pneumonia. O deputado lutava contra um câncer no pulmão. Guerra será velado e enterrado no cemitério Morada da Paz, no Recife.

O deputado e ex-senador foi presidente nacional do PSDB entre 2007 e 2013, quando foi sucedido pelo senador Aécio Neves (MG). Ele exercia seu quarto mandato consecutivo como deputado federal por Pernambuco. O politico substituiu o ex-senador Tasso Jereissati (CE) no comando do partido, em 2007, e ocupava atualmente o cargo de presidente do diretório tucano em Pernambuco e do Instituto Teotônio Vilela. A vaga de Guerra na Câmara deve ser ocupada pelo presidente estadual do PSD em Pernambuco, André de Paula.

Economista e atuante no setor pecuarista, Guerra era politicamente ligado a Aécio, e considerado dono de um perfil conciliador. Foi secretário extraordinário do Estado de Pernambuco, entre 2001 e 2002, e secretário de Indústria, Comércio e Turismo de Pernambuco, de 1997 a 1998. Guerra coordenou a candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República, na eleição de 2006, que reelegeu Lula.

Com a morte de Guerra, a sessão da Câmara nesta tarde deve ser dedicada exclusivamente às homenagens ao parlamentar pernambucano e encerrada ao fim dos discursos.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: PSDB, Sergio Guerra


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06/03/2014 às 6:38
LEIAM ABAIXO


Encontro de Dilma com petistas, já transformado em material de campanha, é, obviamente, ilegal!;
Governo quer leilão do 4G para engordar caixa, ainda que proposta comprometa a eficiência do sistema;
Dilma recebe Lula e monta “comitê” eleitoral no Palácio da Alvorada;
Venezuela: dezenas de manifestantes são presos em protestos; guarda bolivariana tenta impedir até socorro a feridos; Maduro rompe com o Panamá; Dilma segue muda;
Presidente do PT-RJ reage a Cunha, do PMDB, e o chama de “líder do bocão”. Cresce o número de peemedebistas inclinados a um novo amor;
Todos disputam a sua cota de chorume na greve dos garis do Rio. Ou: Olhem lá a extrema esquerda metida no lixo!;
Militantes profissionais tentam dominar greve dos garis no Rio;
A naturalização do terrorismo iraniano;
Israel intercepta de armas para a Faixa de Gaza e acusa o Irã;
Representante da ONU é ameaçado por milícia na Crimeia;
A farra da cocaína e da maconha no Brasil. Por que seria diferente? E vai piorar, é claro!;
Há um ano, morria Chávez; a Venezuela está nas ruas; cresce solidariedade internacional à luta por democracia; Dilma manda “Top Top Garcia” se sujar de sangue na festa do chavismo;
Putin intensifica ameaças, Obama diz coisas incompreensíveis, mas Rússia terá de se contentar com relativo domínio da Crimeia;
Líder do PMDB ataca presidente do PT e diz que seu partido deveria rever aliança nacional. Não vai acontecer, mas…;
Pode invadir que o governo financia, garante e aplaudePor Reinaldo Azevedo


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06/03/2014 às 4:24
Encontro de Dilma com petistas, já transformado em material de campanha, é, obviamente, ilegal!


Vejam esta foto, de Ricardo Stuckert, do Instituto Lula.



Tudo nela é ilegal.

Em pé, veem-se Lula e Dilma no gesto clássico de união de forças, com as mãos dadas, cada um agarrado ao punho do outro, para demonstrar a aliança inquebrantável. À esquerda da mesa, o deputado estadual Edinho Silva, presidente do PT de São Paulo; o marqueteiro João Santana e, escondido atrás de Lula, Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil. À direita, Giles Azevedo, ainda chefe de Gabinete da Presidência; o deputado estadual Rui Falcão, presidente nacional do PT, e Franklin Martins, que será chefe da área de comunicação da campanha de Dilma à reeleição.

Eles estão no Palácio da Alvorada, que é a residência oficial de Dilma, mas que, nem por isso, deixa de ser um prédio público. É aceitável que Dilma receba políticos em sua, vá lá, casa, mas não que transforme o lugar num comitê de campanha. O objetivo da reunião era tratar da campanha eleitoral de 2014 — principalmente a de Dilma, mas também debater o panorama nacional, as alianças do PT etc.

Se querem a evidência de que se trata de uma ilegalidade, recorramos a uma espécie de legislação comparada. Se Dilma decidisse montar desde já um comitê de campanha, a Justiça Eleitoral mandaria fechá-lo porque isso ainda é proibido. Como pode, então, usar uma edificação pública com essa finalidade, ainda que parte do lugar lhe sirva de residência? E aqui cumpre notar: ali, sim, a residência da presidente Dilma Rousseff, mas quem comandou a reunião foi a candidata Dilma Rousseff.

A reunião foi realizada na biblioteca do palácio, que é uma das áreas não íntimas do prédio. Já estive no local. Há livros lá de altíssima qualidade, diga-se, que estão acumulando poeira nos últimos 11 anos. Muitos deles poderiam contar à presidente Dilma, entre outras coisas, que Manaus é a capital do Amazonas, não da Amazônia, como ela anunciou recentemente ao mundo. Certamente não foi devorando aqueles muitos volumes que Lula chegou à conclusão de que o planeta Terra teria muito a ganhar se, em vez de redondo, fosse quadrado, como ele conjecturou certa feita.

Vejam a foto. É o dinheiro público que paga a luz elétrica, o papel, a água, a faxina que foi feita, a segurança e, tenho certeza, o transporte que conduziu a turma até ali — ou Mercadante e Giles Azevedo, que exercem cargos no ato escalão do governo, chegaram dirigindo os respectivos carros? Acho que não!

Reitero: Dilma receba quem quiser na residência oficial. Ocorre que o encontro, com imagem divulgava pelo Instituto Lula, já se transformou num evento de campanha eleitoral. E é evidente que prédio e dinheiro públicos não podem ser destinados a este fim. Alguém poderá dizer que estou sendo rigoroso demais. É… Sou assim mesmo. De uma presidente da República, o mínimo que espero é que cumpra a lei.Por Reinaldo Azevedo

Tags: eleição 2014, Governo Dilma


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06/03/2014 às 4:21
Governo quer leilão do 4G para engordar caixa, ainda que proposta comprometa a eficiência do sistema


Por Vera Magalhães e Julio Wiziack, na Folha:
As teles devem ajudar a salvar as contas do governo, que decidiu mudar as regras da fase dois do leilão do 4G para reforçar o caixa e, assim, cumprir as metas de superavit fiscal sem apelar para manobras contábeis. O leilão está previsto para agosto, e o governo, que antes pensava em cobrar R$ 6 bilhões pelas licenças e impor metas de cobertura aos vencedores, agora quer um valor maior, retirando parte das obrigações das empresas. A Folha apurou que, com as novas regras em estudo, a União poderá levantar até R$ 15 bilhões.

O governo prevê uma meta de superavit neste ano de 1,9% do PIB e já sinalizou que pretende cumprir o objetivo sem as manobras de anos anteriores, que criaram dúvidas sobre a credibilidade da política fiscal do país. No debate do 4G, Tesouro e Ministério das Comunicações estão em lados opostos. Para cobrar o máximo possível, o secretário do Tesouro, Arno Augustin, defende o mínimo de metas aos vencedores. Uma das ideias é vender as licenças, sem obrigações de cobertura, em dois blocos, e não em quatro, como previsto inicialmente. Isso já elevaria o preço das licenças para R$ 12 bilhões. Não está claro como seria esse modelo, mas pode afetar a exigência de cobertura (deixando cidades menores de fora) e de qualidade.

Para as Comunicações, isso é inviável porque afetaria o equilíbrio do mercado. Há dois anos, as empresas só aceitaram entrar no leilão do 4G porque haveria uma segunda etapa com frequências complementares. Frequências são como avenidas por onde as operadoras fazem trafegar seus sinais. Sem as frequências complementares, a conta do 4G não fecha para as empresas. O problema é que, em dois blocos, como cogita Augustin, duas operadoras que participaram do primeiro leilão ficariam fora da segunda etapa. O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) é contrário a esse modelo.
(…)Por Reinaldo Azevedo

Tags: telefonia


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"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905