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sábado, 1 de março de 2014

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Ano IX Sáb, 01 de Março de 2014 Número 227







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ESCRITO POR COLOMBO MENDES | 26 FEVEREIRO 2014 
ARTIGOS - CULTURA


São largos os passos que damos em direção a uma sociedade completamente imbecilizada e infantilizada, formada não mais por indivíduos autônomos, capazes de avaliar cada situação conforme a realidade que se lhes impõem, mas por uma massa débil e suscetível àquilo que aintelligentsia determina que é ofensivo (como chamar seu amigo chato de "chato", seu amigo negro de "negão" ou seu amigo branco de "branquelo").

Na mesma medida em que se ofende e ocupa a Justiça com besteiras inócuas e geralmente vazias de sentido [Quantas vezes você chamou alguém de "filho da puta" com a real intenção de dizer que a mãe desse alguém é de fato uma "mulher lúbrica que se entrega à libertinagem" (Houaiss)?], essa massa em já avançado estado de solidificação condescende e transige ante ofensas reais e malignas.

Que importa se a presidente do país mentiu em seu currículo, participou de ações terrorista que redundaram em morte de civil e não concluiu o processo de aquisição da fala?

Qual é o problema em grupos que dizem militar pela tolerância e o respeito mútuo entre os diferentes pensamentosinvadirem as reuniões de outros grupos e agredirem estes de forma factual e simbólica?

Quem se incomoda com os achaques, cerceamentos, extorsões e quejandos impostos por agentes de um Estado cada vez mais inchado e, ao mesmo tempo, ineficaz?

Nada disso importa à nossa sociedade patrimonialista e utilitarista.

Desde que as classes mais altas não tenham seus negócios afetados, as classes médias sigam recebendo bolsas de "estudo" e crédito facilitado para comprar porcarias eletrônicas e as classes baixas sigam gozando de assistencialismos vários, tudo isso aí é besteira, incluindo os 70 mil homicídios anuais em função da guerra civil mais assimétrica e dissimulada de que se tem notícia, entre bandidos armados e protegidos pelo Estado e todo o resto da população – desarmada, acossada e paralisada.

Só não pode chamar gordo de “gordo”, narigudo de “narigudo”, chato de “chato” etc. – aí, então, o gigante acorda! Naselva brasilis, “a” não é necessariamente igual a “a”. O que as pessoas em geral não percebem é que essa suscetibilidade transcende a idiotia boboca de quem move processos judiciais por ser chamado de “boboca”: desafia o mais básico dos princípios – o da identidade – e, por conseguinte, impede o sujeito de avaliar os fatos segundo a experiência real que se tem deles, obnubilando as compreensões mais básicas do ser humano. Ademais, essa atitude dá carta branca à grande imprensa brasileira em seu grandioso empreendimento contra a realidade, no qual chama bandidos de "suspeitos", vândalos de "manifestantes", delinqüentes de "vítimas do sistema" e quebra-quebras forjados por grupos políticos de "manifestações que começam pacíficas, mas, sabe-se lá por quê (provavelmente, por conservadores infiltrados), acabam violentas". Depois, não adianta escandalizar-se quando os mensaleiros do PT descaradamente denominam-se presos políticos. (Não estou dizendo que a mulher não foi ofendida, pois foi, estou apenas apelando ao senso das proporções. Todos nós somos constantemente atacados de formas muito mais graves e transigimos com tais ofensas, como as listadas nos questionamentos do terceiro, do quarto e do quinto parágrafo deste texto.)

Em tempo: não sei se a ofendida da notícia que motivou este texto é chata ou não. Se o é, está perdendo uma excelente oportunidade de avaliar-se, fazer uma autocrítica e evoluir. Se não o é, está ignorando que os funcionários do restaurante quiseram atendê-la de forma satisfatória. Tenho certeza de que a moça não se ofenderia se, estando na fila do INSS, ouvisse o chefe da repartição orientando os servidores: "Sejamos céleres e eficientes, pois aquela contribuinte é uma chata!".





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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905