Banner

SMA

Nossa Senhora



Rio de Janeiro


domingo, 6 de outubro de 2013

A nossa “oposição”. Ou: A hegemonia de esquerda é total








-

VEJA
/ Blogs e Colunistas






05/10/2013 às 19:31 \ Democracia, Política, Socialismo


Fonte: GLOBO


Numa reunião que terminou às 4h30m da madrugada deste sábado com muito choro, a ex-senadora Marina Silva comunicou a seus seguidores que seu sonho de ser presidente da República teria que ser adiado, e que seu projeto, agora, é acabar com a hegemonia e o “chavismo” do PT no governo.

Para tanto, Marina se filiou ao PSB de Eduardo Campos, e poderá até ser candidata a vice-presidente na chapa com o pernambucano. É bom Marina falar em acabar com a hegemonia do PT e o “chavismo” no governo. O que ela não terá como acabar, todavia, é com a hegemonia de esquerda na política nacional.

Estou até agora tentando entender uma coisa. A nossa grande “oposição” em 2014 será uma chapa formada por um governador que até ontem era parte importante do governo petista, aliado desde o começo, neto de Miguel Arraes, do Partido SOCIALISTA Brasileiro, e uma ex-senadora que até anteontem era ministra do mesmo governo petista, que foi do PT pelos últimos 30 anos, que reconheceu ter sido uma das decisões mais difíceis de sua vida sair do partido, e que defende uma espécie de socialismo verde?

É isso mesmo? A grande alternativa ao projeto de esquerda do PT são esses dois que eram parte do mesmo projeto não tem muito tempo? Isso apenas mostra como somos vítimas de uma completa hegemonia de esquerda no país, e como precisamos urgentemente de algo NOVO, sem medo de se contrapor, de verdade, a esse projeto esquerdista.

Não me levem a mal: entre Dilma e Eduardo Campos com Marina, eu voto na “alternativa”, nem que seja para desintoxicar um pouco a máquina estatal, totalmente aparelhada pelos petistas, sindicalistas e apaniguados. É menos pior, não resta dúvida. Mas são variações do mesmo tom de vermelho, ainda que menos “chavista”. É, no máximo, contenção do estrago, nunca uma troca realmente saudável.

O Brasil precisa de uma oposição legítima, com bandeiras de direita, liberais e até conservadoras. Não se constrói uma democracia sólida apenas com uma só tecla. Até porque essa tecla, bem à esquerda do piano, só produz ruído e estraga qualquer melodia decente. Chega de tanta esquerda!



Links Patrocinados

Faça Seu Cartão de Sócio e Tenha Ótimos Preços. Saiba Mais!

Deixe o seu comentário

Aprovamos comentários em que o leitor expressa suas opiniões. Comentários que contenham termos vulgares e palavrões, ofensas, dados pessoais (e-mail, telefone, RG etc.) e links externos, ou que sejam ininteligíveis, serão excluídos. Erros de português não impedirão a publicação de um comentário.

» Conheça as regras para a aprovação de comentários no site de VEJA

Nome (obrigatório)

Email (não será publicado) (obrigatório)






28 Comentários



rconstantino - 

05/10/2013 às 22:47


Não é contradição. É bom Marina se candidatar, e acabei de dizer que votaria nela em vez de Dilma. E?




Fernando - 

05/10/2013 às 22:13


Como vc pretende construir esta oposição legitima ? Somente escrevendo na VEJA nao vai conseguir, garanto. Sou a favor tbem de dfundir as ideias liberais … mas como vc vai entrar na cabeça dos jovens ? Foi o que Reagan fez nos EUA. TRansformou o discurso aspero em palatável pára as as massas. Tá faltando um segundo passo. Seu discurso ta muito na elite ainda. Tem que baixar a barra.




Cruela Cruel - 

05/10/2013 às 22:12


Outra coisa. Eu tenho dúvidas se PT vai ser base do PSB caso Eduardo ganhe as eleições de 2014. Mais fácil o PSDB ser base do PSB.
PMDB também tá se rachando. Tem uma ala que apoia o PT. Outra que apoia o PSDB. Em Pernambuco, o PMDB está com o PSB.




Filipe Carvalho - 

05/10/2013 às 22:02


Rodrigo, convenhamos… embora ainda seja um cenário totalmente esquerdista, tanto a candidatura do PSDB quanto a do PSB + Marina são MUITO melhores que manter o PT no governo. O “S” de socialista do PSB não quer dizer mais tanta coisa assim…




Rodolfo - 

05/10/2013 às 21:44


O problema é o seguinte: vamos supor que essa chapa vença as eleições em 2014.
Ok. Mas quando abrirem os trabalhos do Legislativo, na mesma hora os dois vão compor com o PT e com o Lula, os sindicatos, etc…! Duvideodó que eles deixem o PT de fora da base aliada deles!
Então, para mim, dada a saúde fragilizada do Lula e o desgaste da Dilma e do PT, essa chapa pode ser perfeitamente um Plano B do PT para o ano que vem, apesar do “combate ao chavismo”. Vamos ver o desenrolar das coisas mais para frente.




Alex - 

05/10/2013 às 21:43


A oposição da esquerda é a esquerda, no Brasil. Como sempre tudo por aqui não faz sentido algum.




Francisco - 

05/10/2013 às 21:38


Imprensa caviar atribuíndo um peso a Marina que ela não tem. Porque esse auê em torno de Eduardo Campos e Marina, precisamos de uma OPOSIÇÃO. PARTIDOS DE DIREITA! Cadê o Bolsonaro nessas horas pra puxar um movimento direita Brasil?




Luiz - 

05/10/2013 às 21:36


Constantino. Aqui não caberiam os argumentos para isso, mas posso garantir que Lula, Dilma, Campos e Marina são todos de extrema-esquerda, como Mao e Stalin, enquanto Aécio, Serra e FHC são esquerda, como Clinton ou Obama. Um governo de esquerda não é a solução, mas é muito melhor do que um governo de extrema-esquerda. Por isso o PSDB é, dos males, o menor.




Cruela Cruel - 

05/10/2013 às 21:34


Aff, cara! Não foi vc que escreveu uma carta aberta a Marina pra se candidatar? Tá aí! Pare com tanto xororo! As vezes vc eh mto contraditorio!




jorge wanderley - 

05/10/2013 às 21:26


Ledo engano, caro Rodrigo! Do jeito que são permeáveis, esses dois, se vencerem, não deixarão o pt e seu bando de fora do de um próximo governo. Somos um país de miseráveis, em amplo sentido. A começar pelo espírito, pelo tipo de povo, pelo carma…




Amadeu - 

05/10/2013 às 21:21


Parabéns Rodrigo, o melhor texto sobre essa reviravolta em Brasília. Daqui a dois anos , no máximo, teremos o NOVO para aí sim, sem a maquina PTista, começar uma politica e democracia de verdade.




Valéria Mesquita - 

05/10/2013 às 21:10


Mas como ouvi de alguém, “só de se ter a possibilidade de se ter um Presidente falando português ao invés de “dilmês” ou “lulês” já é lucro!




HGD - 

05/10/2013 às 21:07


Isso se chama “controlled opposition”, oposição de mentirinha pra manada pensar que têm escolha limitada de voto. Vimos isso em Romney vs BHO, John McCain vs BHO, Bush (skull & bones) vs Kerry (skull & bones), etc. Não importa os candidatos, pois a agenda socialista da elite global continua a mesma: guerras, invasões, keynesianismo, retirada de soberania dos países através de Agenda 21 da ONU e tratados internacionais, armação de “Aquecimento Global” pra tirar dinheiro da manada metida a moderninha etc.




Roberto - 

05/10/2013 às 21:04


Bisbilhotei o site do NOVO e achei suas bandeiras muito vagas. Onde está o anticomunismo? No cenário brasileiro é fundamental isso estar expresso, pois esse receio de declarar que repudia o socialismo com medo de ser chamado de “teórico da conspiração” ou “paranoico” é pura covardia, um convite ao fracasso.




wilson - 

05/10/2013 às 21:01


Banania realmente não é para amadores temos, esquerda, green lefty, temos
gauche, sinistra, e pt tamos f* tá.




Básico! - 

05/10/2013 às 20:54


O bom mesmo está por vir: o PMDB se descolar do PT. E o melhor meio para isso é detonar a medida próvisória “mais medicos cubanos”. O PT move-se com o fim de destruir a república, como prova esse “chavismo”. Tudo que puder detonar esse partido medíocre, é bom para o país.




Marcus Borelli - 

05/10/2013 às 20:32


Rodrigo

Eu costumo dizer que o melhor capitalista é o maior socialista porque quer todo mundo com dinheiro no bolso. Vejamos o que fez Henry Ford ao dobrar os salários de seus operários: eles compraram os carros que faziam. Onde eu digo socialista é bem diferente de comunista. Sou alias capitalista.




Thais - 

05/10/2013 às 20:30


Tirei o sábado para amenidades burguesas e consumistas e ainda estpu nauseada com o texto antimeritocracia do PT que vc publicou mais cedo (mas li agora). Tenho profundo desprezo por essa corja invejosa e incapaz.

Que venha algo NOVO e que valorize mais a MERITOCRACIA, coisa que a esquerda despreza profundamente devido seu caráter PARASITÁRIO, que vive de expropriar o mérito alheio.




Ibere - 

05/10/2013 às 20:06


Isso lembra muito a história se um principe que declarou a independência da colônia da qual ele era o próprio reg, e alguns anos depois ele volta a governar a metropole, ou seja, era opositor de si mesmo !




Paco Torras - 

05/10/2013 às 20:02


Você realmente acha que a dupla PSB+Rede tem condiçoes, projeto, quadro, estrutura para governar o país? Não é votando no menos vermelho que vamos mudar o país. Para mim essa dupla é mais do mesmo e ainda por cima piorada. Não esqueça que alem de tudo que você disse, Marina é evangélica. Já imaginou um pais governado por uma coligação oportunista, de esquerda, politicamente fraca e ainda por cima evangélica?




Justiceira - 

05/10/2013 às 20:00


Seria o ideal, mas não é o que temos.O que temos se resume a Eduardo com Marina, Aecio com Serra e Dilma com Lula. Esperar pelo “principe encantado” não resolve nada. Meu candidato atual é o Brasil e se aparecer uma dupla Capeta com Capetinha com chances de derrotar o PT, terá meu voto.




Paulo - 

05/10/2013 às 19:57


O termo “conservador” é usado no Brasil de uma forma meio estranha. Entendo que os conservadores americanos, por exemplo, tenham o objetivo de “conservar” as conquistas da constituição que eles criaram, fruto de discussões e da vivência de várias gerações cuja raíz pode ser detectada na Magna Carta inglesa. Essas várias gerações, sabiamente, tinham consciência do poder devastador do Estado e de sua tara insaciável por cada vez mais poder. Daí criarem um sistema de “checks and balances” onde a tendência ao totalitarismo seria diminuída (mas nunca eliminada, daí o “right to bear arms”—que não tem nada a ver com caça ou proteção à família/propriedade como dizem algunas bestas da imprensa brasileira— que é o dever que o cidadão tem de se levantar contra um Estado tirano).

Agora, voltando ao Brasil. Quais seriam as bandeiras de um partido “conservador”? Ainda temos que criar um regime de livre-mercado, de estabilidade contratual, de independência entre os poderes, um sistema de justiça eficiente… enfim, tudo aquilo que não tivemos até agora. Portanto, não precisamos de um partido conservador. Pelo contrário, precisamos de um partido reformador.




Marcos - 

05/10/2013 às 19:56


Infelizmente a “estratégia das tesouras” da esquerda tá se mantendo firme no brasil




carlos - 

05/10/2013 às 19:51


Infelizmente as direitas dos primeiros séculos do nosso país queimaram o filme do que significa a direita benigna, com livre mercado, menos mão estatal, mais empreendedorismo, etc…estamos pagando o preço agora. O gato escaldado tem medo de água fria…




Ezequiel Domingues dos Santos - 

05/10/2013 às 19:47


QUANDO EU ERA LEIGO, CRIA QUE ELA ERA DE DIREITA SOMENTE POR SER EVANGÉLICA….PURA INOCÊNCIA.




Bruno Sampaio - 

05/10/2013 às 19:45


Concordo que QUALQUER COISA é melhor que a permanência do pt no poder por mais um mandato. Mas que é só uma gambiarra, é. Poderia-se chamar de governo Durepóxi. Até para o vazamento, mas o melhor é trocar a peça por uma de boa qualidade.




Fabrício - 

05/10/2013 às 19:39


è a escolha pelo menos pior, mas tá valendo. o quadro eleitoral está dado, é isso ou mais 4 anos de mais do mesmo.




o desPTtizador - 

05/10/2013 às 19:35


Campos/Marina vs Aécio no 2o turno… aí veremos!




Recomendados para você




Arquivo

OUTUBRO 2013STQQSSD« set 1 2 3 4 5 6
7 8 9 10 11 12 13
14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27
28 29 30 31 



Serviços

Assinaturas

VEJA
20% de desconto 
9 x R$ 49,90

SUPERINTERESSA...
6 meses gr�tis 
12 x R$ 15,16

CARAS
6 meses gr�tis 
12 x R$ 47,23

EXAME
6 meses gr�tis 
12 x R$ 34,45
Veja outras assinaturas, clique aqui.




Nome: Nasc.: E-mail: CEP: 

Saber +
Serviços
Aponte erros


Editora AbrilCopyright © Editora Abril S.A. - Todos os direitos reservados

Nenhum comentário:

"A Revolução Francesa começou com a declaração dos direitos do homem, e só terminará com a declaração dos direitos de Deus." (de Bonald).

Obedeça a Deus e você será odiado pelo mundo.








-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905