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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

[Novo post] Aluno que recusou-se a fazer trabalho sobre Marx é, para desespero da esquerda, muito mais esclarecido sobre política do que eles pensam




lucianohenrique publicou: " Em 1 de outubro, escrevi o post Aluno corajoso se nega a fazer trabalho sobre Marx em sala de aula, mostrando a digna atitude de João Victor Gasparino da Silva, estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali)," 



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Nova publicação em Luciano Ayan 











Em 1 de outubro, escrevi o post Aluno corajoso se nega a fazer trabalho sobre Marx em sala de aula, mostrando a digna atitude de João Victor Gasparino da Silva, estudante do curso de Relações Internacionais da Universidade do Vale do Itajaí (Univali), se recusando a fazer um trabalho sobre Karl Marx.

No dia seguinte, publiquei o texto Paulo Ghiraldelli, o filósofo da 25 de março, contra a rebelião estudantil à doutrinação escolar. Ghiraldelli, um adepto da New Left (uma forma de marxismo dissimulada existente nos Estados Unidos), disse que se alguém rejeita fazer um trabalho sobre Marx está "se recusando a aprender". Entretanto, João Victor mostrou que sabe mais de Marx do que provavelmente qualquer um dos outros alunos já doutrinados. Sim, Ghiraldelli tem motivos para se irritar, mas não pela ignorância de João Victor em relação ao marxismo, mas pelo quanto ele conhece do marxismo a ponto de entender os truques lá contidos.

Em 3 de outubro, lancei mais um post sobre o assunto, Esquerdistas em fúria por que agora a notícia sobre universitário que se recusou a fazer trabalho sobre Marx chegou à grande mídia. Alguns marxistas ficaram bastante irritados com este último post.

Pois bem. Agora, o Diário Catarinense publicou uma entrevista com João Victor, mostrando que Ghiraldelli errou em absolutamente tudo que tinha afirmado. E, como eu havia dito, João Victor é uma pessoa que já fugiu da alienação imposta em salas de aula marxistas, e é capaz de entender o contexto no qual se encontra. Enfim, João Victor já não está mais entre os zumbis que são incapazes de olhar fora da caixa. Ao contrário, ele é um daqueles que hoje sabe que precisa tanto aprender autores da direita, como também estudar autores da esquerda, especialmente para entender como o oponente pensa.

Abaixo, a entrevista dada por João Victor ao jornal:


Em que contexto a carta foi escrita?
João Victor Gasparino — O contexto é a situação da educação em âmbito nacional, não no âmbito da minha universidade, muito menos contra o professor, mas contra o proselitismo ideológico em todo o meio acadêmico brasileiro, direta e indiretamente.

O propósito era ser um post no Facebook?
João Victor — Primeiramente seria apenas para o professor, mas repito, não contra ele, apenas expondo minha opinião. Mas uma amiga blogueira do Maranhão, teve a brilhante ideia de publicar na internet, como exemplo.

Como você avalia a repercussão da carta?
João Victor — Fiquei contente, porque eu queria um debate nacional. Com certeza, era uma panela de pressão prestes a estourar, sabia que tendo a iniciativa a repercussão seria enorme, tanto que atingi o objetivo de levar ao contexto nacional, pois o debate que levantei é uma questão nacional, que envolve todo o meio acadêmico brasileiro. Nas universidades é claro o meio ideológico e comunista e de poder.

Você entregou o trabalho que o professor havia pedido? E o professor ficou sabendo que a carta era para a disciplina dele?
João Victor — Não fiz o trabalho pedido, que era propor três questões sobre Marx. Entreguei a carta como trabalho e o professor já deu nota, mas ainda não vi qual foi.

Porque você é contra o marxismo?
João Victor — Minha educação sempre foi pela liberdade, pela vida, pela justiça acima de tudo. Os regimes comunistas se tornaram genocidas, trouxeram miséria e morte. Vejo que o Brasil caminha para ser uma Venezuela.

Você é filiado a algum partido? Pretende seguir carreira política?
João Victor — Já fui militante e simpatizei com a esquerda, mas não gostei do que vi. Hoje, sou assumidamente de direita. Já pensei em ser político, mas não há partido de direita no Brasil. Tem o PP e o DEM, mas não sinto que eles sejam "realmente" de direita.

Quais são seus planos daqui pra frente?
João Victor — Quero continuar tendo uma produção intelectual voltada à liberdade. Vou criar um blog para expor o que penso sobre a política brasileira e o cenário acadêmico nacional. Sinto que a guerra civil ideológica começou, pois eu apenas expressei o que muita gente gostaria de dizer. Outras pessoas começaram a escrever suas cartas contra a doutrinação socialista universitária e o projeto totalitário na América Latina.

Atenção à direita virtual: usem a postura de João Victor como um exemplo de como os alunos de direita podem efetuar uma resistência, e forneçam todo apoio possível à ele. Me lembro da época em que um aluno neo-ateu, Ciel Vieira, se recusou a rezar o Pai Nosso em sala de aula (ele chegou a usar o termo "bullying"). Aquilo que João Victor fez é exatamente a mesma coisa. Entretanto, João Victor não está recebendo um décimo do apoio que Ciel Vieira recebeu. Detalhe: o número de neo-ateus é muito menor que o de conservadores cristãos.

Em resumo: entendam que o apoio à João Victor é uma ação estratégica, e que ele simplesmente atingiu o casco da navegação dos esquerdistas. Agora é o momento de capitalizar.















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-O coletivismo é a negação da liberdade, porquanto a sede da liberdade é o indivíduo. Tanto é que a pena mais severa na história da humanidade é a privação da liberdade. A essência da liberdade é una e indivisível e daí a designação do sujeito como "indivíduo".

Aluízio Amorim

Filósofa russa Ayn Rand :



“Quando você perceber que, para produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor de errar, que sua sociedade está condenada.”



Ayn Rand nasceu em São Petersburgo em 1905