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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reynaldo-BH: Confiram por que o leilão para explorar petróleo do campo de Libra — que o governo considerou “um sucesso” — foi, na verdade, um fracasso retumbante








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VEJA
/ Blogs e Colunistas







24/10/2013 às 19:12 \ Política & Cia


  • O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (o segundo da esquerda para a direita) e representantes do consórcio vencedror celeram o “retumbante sucesso” do leilão do Campo de Libra: “vamos pagar 6 bi pelo que já é nosso” (Foto: Marcos de Paula / Estadão)

Post do leitor Reynaldo-BH

SEGUNDO PREVISÕES DE GUIDO MANTEGA, O LEILÃO DE LIBRA FOI UM RETUMBANTE SUCESSO


Acho que o leilão do campo petrolífero de Libra foi mesmo, julgando pelos parâmetros do ministro da Fazenda, Guido Mantega, “um sucesso”.

Só pelos parâmetros dele

Fora qualquer ilação, que tal – ao menos uma vez – irmos direto aos fatos?

1 – O governo anunciou que 40 empresas concorreriam

Quando da apresentação do sistema de partilha para a exploração do maior campo de petróleo do pré-sal até agora conhecido, o governo anunciou pomposamente que esperava o aparecimento de quarenta empresas ávidas em concorrer. Das quarenta, foram ao leilão quatro… (10%) — e ainda mais associadas em um único consórcio.

Parece-me dentro dos índices de Mantega et caterva.

2 – Total e Shell

Sabe-se que as gigantes privadas francesa e anglo-holandesa obrigaram a Petrobras a assumir mais 10% de participação (mais 1,5 bilhão de reais em um cenário de penúria e na maior crise pela qual a empresa já passou, a partir da desastrosa da gestão de sete anos de Sergio Gabrielli, antecessor da presidente Graça Foster) e que os investimentos ($$) fossem de responsabilidade dos chineses.

3 – A participação dos chineses

Para eles, é dinheiro de troco, mas a participação das duas estatais petrolíferas chinesas se deu com a solene garantia de que não haverá qualquer mudança de regras (que o PT, como sabemos, gosta de mudar ao sabor da “ideologia” do dia).

Se houver mudanças – e ao longo dos próximos 35 anos –, imagine-se o tamanho da encrenca em que o Brasil terá se metido ao confrontar a China e o que ela, hoje, representa para a economia brasileira, sendo o maior parceiro comercial do país.

4 – O Brasil passou 6 anos apostando em uma nova matriz energética

Quem se lembra?

Lula percorreu o mundo decretando o fim do petróleo e o uso da energia renovável do etanol. Queria implantar o modelo na África e em Cuba.

Alguém tem notícia de como vai este programa de energia?

Não está dentro das possibilidades que o Brasil descubra (só como exemplo) reservas de gás de xisto (3,00 dólares a tonelada bruta nos Estados Unidos) e abandone o pré-sal, a respeito do qual não se sabe NADA com um grau definitivo de certeza? Já aconteceu antes…

Quem no mundo vai encarar o dinheiro de acionistas (pessoas físicas, fundos de pensões, etc) nesta instabilidade? A China? Sim, a China.

  • “Lula percorreu o mundo decretando o fim do petróleo e o uso da energia renovável do etanol” Na foto com o rei da Suécia, Carlos Gustavo XVI (Foto: Ricardo Stuckert / PR)

5 – Dilma diz que não houve privatização

Esta é demais. O argumento é que somente um pequeno percentual fica com os “instrangeiros”.

Seria o caso de perguntar: se alguém vendesse o quarto e o banheiro de empregada de seu apartamento para terceiros, a pessoa estaria “privatizando” o apartamento ou a operação teria outro nome?

Dilma e o PT inventaram a definição de privatização por tamanho. Mas privatização é como virgindade ou gravidez: ou existe ou não.

Dilma PRIVATIZOU, sim, um percentual significativo de Libra. Mesmo dizendo na campanha eleitoral que a levou ao Planalto que isto seria “um crime”.

6 – “Concorrência” de um? É preciso cuidado com as palavras. Não há como chamar flor de urubu, alegando que o conceito mudou.

O que vem a ser concorrência? Não seria uma disputa entre atores diversos? Ou seja, de mais de um em busca do mesmo objetivo?

Como se pode considerar “um sucesso” uma concorrência com um único participante? Um jogo de futebol com um time só?

É preciso lembrar que se esperava que o percentual mínimo de 47% da contrapartida-óleo a ser fornecido pelo consórcio vencedor fosse facilmente extrapolado. Falava-se, no lulopetismo, em até 80% do petróleo a ser entregue à Petrobras.

É, então, um sucesso ganhar por WO pelo placar mínimo? E os 15 bilhões pagos ao governo? Há menos de dois anos, as previsões não eram de que o pagamento chegasse perto de 100 bilhões?

Sucesso?

7 – O desconforto evidente e explicitado da Petrobras diante do dinheiro que precisará bancar

A estatal, com o perdão pela expressão, está devendo as calças e está se esforçando para conseguir rolar as dívidas que já possui! Precisou, porém, arrumar mais uma, de 6 bilhões de reais, para salvar um programa ideológico (era a isto que me referia!) sem realismo.

Vai aumentar o preço da gasolina?

Óbvio. E já!

No fundo o Brasil, ou seja, nós, vamos pagar 6 bi, dos 15 a serem recolhidos ao Tesouro pelo consórcio vencedor, pelo que já é nosso. Isto também é sucesso?

  • Plataforma de petróleo da Petrobras: dificuldade para rolar as dívidas, e, agora, mais uma, de 6 bilhões, para recolher ao Tesouro a parte que lhe cabe por integrar o consórcio vencedor que vai atuar no campo de Libra (Foto: Petrobras)

Somados os fatores expostos, trata-se de um fracasso retumbante.

Fruto do delírio do governo anterior? Muito.

Das condições atuais? Idem.

Da situação da Petrobras? Idem.

Da nova estatal PPSA (a do pré-sal, que detém o poder de definir ONDE as empresas componentes do consórcio vão investir o próprio dinheiro de pesquisas! Seria na contratação de companheiros? )? Certamente.

O que importa é que MAIS UMA VEZ os lulopetistas querem chamar aos demais brasileiros de burros ou míopes. Não somos.

Os lulopetistas tentam reescrever não mais a história. Agora, focam os fatos.




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24 Comentários



Reynaldo-BH - 

25/10/2013 às 0:37


Acho que estou em boa companhia…
“A revista britânica The Economist publica na edição que chega neste fim de semana às bancas reportagem sobre o primeiro leilão para exploração do pré-sal sob o regime de partilha. Com o título “Preço barato”, a reportagem afirma que a existência de apenas um lance para o Campo de Libra mostra a fragilidade da estratégia adotada pelo governo para explorar as reservas de petróleo. Para a revista, o resultado do leilão “foi uma decepção”.

A reportagem aponta que a presença da Shell e da Total no consórcio vencedor permitiu que o governo declarasse o leilão como um sucesso, do que a publicação discorda. “Enquanto o governo esperava mais de quarenta empresas interessadas, apenas onze se registraram no leilão”, lembra o texto. “E, apesar de ter esperado pelo menos a oferta de seis consórcios, só foi feita uma proposta e com o valor mínimo exigido”, diz a reportagem.

“A falta de competição foi uma decepção após a euforia de seis anos atrás quando o presidente da época, Luiz Inácio Lula da Silva, descreveu o pré-sal como um ‘bilhete de loteria premiado’”, diz o texto. Para a revista, uma das causas dessa falta de interesse foi a demora do governo em oferecer os campos. “Durante a longa espera, enquanto as regras do leilão foram reescritas e os governos discutiam como dividir os eventuais recursos, o xisto retirou do pré-sal o título de perspectiva energética mais emocionante do mundo. A maioria do interesse privado desapareceu”, completa a reportagem, que destaca a ausência das gigantes BG, BP, Chevron e Exxon.”




Reynaldo-BH - 

25/10/2013 às 0:04


Sorry, mas esqueci um comentário – breve – adicional.
Em um tempo novo na Igreja Católica onde até o Papa resolve derrubar dogmas, impressionante como para a seita a infalibilidade papal, digo lulo-dilmal é valor imutável.
Durmamos tranquilos. Estamos todos em mãos e mentes que nunca erram.
Até em queda de avião (se for PiloTado por companheiro) eu tenho a certeza de ler: “Óbvio! Tudo o que sobe, desce. De um jeito ou de outro! Sucesso!”
Ô cansaço,ô saco….




Omoreira - 

25/10/2013 às 0:04


Setti,
A sua página não disponibiliza link para o repasse a amigos. O fato vem ocorrendo desde ontem. Pedimos verificar o que ocorre.

Puxa vida, é mais um problema que surge. Outros amigos do blog, tal como você faz agora, haviam informado sobre a questão da lentidão em carregar a página.
Obrigado. Vou encaminhar para a área técnica.
Um abração




Reynaldo-BH - 

25/10/2013 às 0:00


Os comentários do Tcheves são somente a confrmação do que chamei de postura ideológica.
Obrigado pelo reforço.
PS1: Hoje Dilma chamou-nos (a todos nós, discordantes) de xenófobos. Interessante… Acho que já ouvi este termo antes.
Ps2: Pedro Luiz, tá atolado? Este post foi originalmente em resposta a você, amigo.




Carlos - 

24/10/2013 às 22:44


Essa concorrência aí me lembra aquela modalidade de esporte – corrida do bastão, acho – que uma equipe de quatro corredores em que cada um cumpre um trecho da corrida. Todos correm. Mas, não estão competindo entre si. E se não teve outra equipe, óbvio que não houve competição – concorrência.




Joana Lima - 

24/10/2013 às 22:39


Os fatos aconteceram exatamente da maneira exposta no texto, mas este governo prepotente insiste em inverter os fatos e fingir que acredita nas próprias mentiras, como se agindo desta maneira ninguém fosse perceber o fracasso da situação!




Pedro Luiz Moreira Lima - 

24/10/2013 às 22:10


AMIGOS REYNALDOBH E TCHEVES:
Belo debate – o texto do ReynaldoBH e o fracasso absoluto,os contrapontos do Tcheves de fracasso em sucesso absoluto.
Excelente debate e de grando aprendizado para todos nós – tomando posição vejo as posições do Tcheves mais sólidas.
Abraços aos dois
Pedro Luiz
PS – fui e ainda continuo sendo totalmente contra a privatização da Vale do Rio Doce.




moacir 1 - 

24/10/2013 às 21:59


Reynaldo,
O Brasil não andou “emprestando” os somente os tais
de R$ 6 bilhões que misteriosamente desapareceram em Angola e Cuba.Na realidade o Tesouro fez e repassou para o BNDES que repassou para os Eikes da vida a bagatela de R$ 400 bilhões em dívidas.
É exatamente por conta desta sangria feita em condições ou sigilosas ou pouco transparentes,que o FMI projetou em 68,3% do PIB a dívida pública brasileira em 2012.Sobre tais projeções o Gilbertinho Bicho Vai Pegar afirmou que o Governo não precisa de conselhos do FMI.
Eu diria que o Governo PRECISA isso é que SIM, prestar contas do que anda fazendo com o dinheiro dos nossos impostos.
Quanto ao Leilão me parece evidente que se o governo estivesse achando ótimo que apenas 9 empresas se habilitassem a participar dele,não nos teria nos afirmado o prezado Lobão, que esperava por aí umas 40.Nem que se um único lance fosse maraaavilhoso ,nas vésperas do Leilão,ele nos tivesse afirmado contar com mais ou menos uns 6.Elementar,meu caro Watson!
Quanto aos 40% de participação da Petrobrás,eu realmente fico feliz que ela não tenha precisado -
para compor um lance estatal puro sangue com as chinesas ,por exemplo – de participar ainda mais fortemente no business.
Pois se é bem verdade que a combalida Petrossauro
teve um lucro líquido de R$ 21,3 bilhões em 2012,
não podemos esquecer que tal lucro recuou 36% com relação ao lucro de 2011,que por sua vez foi de R$
33,3 bilhões, já com um recuo de 5% em relação aquele de 2010.
A queda de valor de mercado da estatal foi de R$
36,7 bilhões só em 2012 e o desimportante prejuízo
da sua área de abastecimento foi de R$ 22,9 bilhões no mesmo período.Pudera.A mando de Dona Dilma a pobre da Graça continua comprando mais cara lá fora do que vende aqui, aquela gasolina toda que tem que importar para atender ao nosso mercado doméstico.Era apenas mais uma lorota do Lula aquela história de autossuficiência energética que ele prometera pra ontem em 2007.
Só mesmo 3 plantões petistas no Planalto e seus cumpanheiros na Petrossauro,para conseguir quase sufocá-la.
Foi sem dúvida a calamitosa saúde financeira da empresa – além do advento do gás de xisto – um dos motivos que fizeram as gigantes multinacionais do setor esnobarem Libra.
De resto, acredito que o único motivo de comemoração aí ,seja a presença no consórcio, da anglo-holandesa Shell e da francesa Total.
Abraço




Tcheves - 

24/10/2013 às 21:44


M – 24/10/2013 às 20:22
“1)Sobre a participação dos chineses:
Além de ficarem com o petróleo, há um interesse chinês na coisa e que ninguém fala: a tecnologia de exploração em águas ultra profundas. A Petrobras levou 50 anos para desenvolver toda uma tecnologia e os chineses vão levar isso de graça. Isso ai, por só, vale mais que o petróleo que esperam encontrar.”

Você só esqueceu que a Petrobras vai ser a única operadora do campo. Portanto, a tecnologia está protegida. A parceria é apenas no investimento e na repartição dos lucros.




Meia Verdade - 

24/10/2013 às 20:37


Tcheves voce foi perfeito em seus comentarios…parabens




Meia Verdade - 

24/10/2013 às 20:31


O Reynaldo so esqueceu do principal….nos mostrar como deveria ser o leilao?….ficar falando que esta tudo errado e nao nos mostrar o que seria o certo, desculpe isso e que e burrice.




M - 

24/10/2013 às 20:22


1)Sobre a participação dos chineses:
Além de ficarem com o petróleo, há um interesse chinês na coisa e que ninguém fala: a tecnologia de exploração em águas ultra profundas. A Petrobras levou 50 anos para desenvolver toda uma tecnologia e os chineses vão levar isso de graça. Isso ai, por só, vale mais que o petróleo que esperam encontrar.

2) Se houver mudanças:
Já há! O Jornal O Globo lembrou que o leilão foi feito sem a existência de um plano para contenção de vazamento e revelar que a proposta do governo estava parada na Casa Civil há mais de um ano. O governo corre atrás, após estabelecidas as regras, para criar a Lei.




Tcheves - 

24/10/2013 às 20:18


Boa noite Luiz.

Obrigado pela resposta. Não sou contra a privatização da Vale. Só acho que o processo foi muito mal feito. O valor pago pela empresa e por todas as suas minas é inócuo.

Se vc jogar a correção monetária nesses 16 anos, o valor continua sendo pífio.

Não sou nenhum cego ideológico que é contra privatizações e etc. Só acho que o programa de desestatização foi muito mal conduzido, simplesmente pq ele existia.

Uma coisa é você vender a Vale por uma boa oferta numa boa oportunidade. Outra coisa é vc fazer um programa de desestatização e incluir a Vale no meio. Num programa desses, era óbvio que o governo teria que abrir mão de muita coisa pra realizar o seu objetivo de vender. E foi exatamente isso que ocorreu.

Não se tomou o cuidado de fazer um processo bem feito. Onde estavam os especialistas que não previram o aumento exponencial do preço do minério de ferro nos anos seguintes?

Já calculou o prejuizo que o Brasil tomou com esse processo mal feito?

Outra coisa que não concordo é comparar esse contrato de Libra (muito bem feito pra proteger os interesses brasileiros) com privatizar.

Primeiro pq o Estado vai ficar com uma fatia inédita de Royalties sobre o valor do barril (15%) e uma participação significativa sobre o excedente. (41,6%). E ainda tem os dividendos da parte que lhe cabe da Petrobras.

Segundo pq as decisões comerciais serão 100% de uma Estatal 100% pertencente ao estado.

É muita desonestidade intelectual querer comparar esse processo com o que ocorreu nos anos 90.

E foi exatamente graças a esse processo bem feito e que garantiu o interesse do país, que tivemos concorrentes únicos. A França e a China não tem as opções da extraçao pelo gás de xisto, e foi por isso, que mesmo com o contrato benéfico ao Estado brasileiro, a parceria ainda foi interessante pra eles e eles entraram no leilão.




A. Carlos - 

24/10/2013 às 20:02


Recebe 15
Paga 6
——
9
“Empresta” 6
=====
Resta 3




Luiz Pereira - 

24/10/2013 às 19:56


Tcheves, boa noite,
Não vou entrar no mérito ideológico da coisa, pois é patente que se pudesse, o governo não chamaria ninguém de fora para explorar o pré-sal.
Portanto, tendo de relaxar a respeito, Da.Dilma queria mais era gozar num brado retumbante que seu governo não discriminava estrangeiros. Eles é que discriminam quem não gosta de seu capital, afinal de contas.
O que mais contesto em seu comentário, e em quem repete essa marola, é sobre a Vale.
A Vale foi a leilão e foi arrematada a por uns US$ 3,4 bi. Hj isso é troco. Em 1997 era dinheiro pacas.
Vale dizer (sem trocadilho) que “seu” Antonio Ermírio de Moraes tentou, junto com os japas da Mitsui, levar a empresa.
Num dado momento foram os japas correram. Acharam que a coisa estava cara demais. Os japas eram trouxas ou o Steinbruch e Bradesco eram loucos?
Nem uma coisa nem outra.
E a Vale de hj jamais foi a Vale que o governo tocava. Muito menos a que um governo petista tocaria.
Se a Petrobras fosse privatizada, além de catadupas de dolares entrando nos cofres do governo, ela pagaria muito mais imposto do que paga hj.
Por quê faria isso? Porque teria gestão baseada em meritocracia, não teria desperdícios, buscaria a eficácia em seus meios produtivos.
A Vale já pagou de imposto desde 1997 o que nunca deu de lucro desde 1942, ano de sua fundação.
E mais, se a Petrobras fosse privatizada, as jazidas de petróleo continuariam sob controle da União, já que tudo que está no subsolo só pode ser prospectado sob licença deste.
att




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:40


“6 – “Concorrência” de um? É preciso cuidado com as palavras. Não há como chamar flor de urubu, alegando que o conceito mudou.

O que vem a ser concorrência? Não seria uma disputa entre atores diversos? Ou seja, de mais de um em busca do mesmo objetivo?

Como se pode considerar “um sucesso” uma concorrência com um único participante? Um jogo de futebol com um time só?

É preciso lembrar que se esperava que o percentual mínimo de 47% da contrapartida-óleo a ser fornecido pelo consórcio vencedor fosse facilmente extrapolado. Falava-se, no lulopetismo, em até 80% do petróleo a ser entregue à Petrobras.

É, então, um sucesso ganhar por WO pelo placar mínimo? E os 15 bilhões pagos ao governo? Há menos de dois anos, as previsões não eram de que o pagamento chegasse perto de 100 bilhões?

Sucesso?”

Com royalties a 15% em cima do preço do barril e 41,6% de óleo excedente para o Estado, esse placar mínimo foi a maior goleada da história desse país.




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:37


“5 – Dilma diz que não houve privatização

Esta é demais. O argumento é que somente um pequeno percentual fica com os “instrangeiros”.

Seria o caso de perguntar: se alguém vendesse o quarto e o banheiro de empregada de seu apartamento para terceiros, a pessoa estaria “privatizando” o apartamento ou a operação teria outro nome?

Dilma e o PT inventaram a definição de privatização por tamanho. Mas privatização é como virgindade ou gravidez: ou existe ou não.

Dilma PRIVATIZOU, sim, um percentual significativo de Libra. Mesmo dizendo na campanha eleitoral que a levou ao Planalto que isto seria “um crime”.”

Já que vc disse que a partilha é igual privatizar, volto com a mesma pergunta: qual o percentual do lucro da Vale vai pra União? Repare que estou me referindo a lucros e não a impostos.

É zero né. Mas você não disse que era a mesma coisa?




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:35


Ah, também não entendi a relação do item 4 a um fracasso do leilão.




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:33


“4 – O Brasil passou 6 anos apostando em uma nova matriz energética

Quem se lembra?

Lula percorreu o mundo decretando o fim do petróleo e o uso da energia renovável do etanol. Queria implantar o modelo na África e em Cuba.

Alguém tem notícia de como vai este programa de energia?

Não está dentro das possibilidades que o Brasil descubra (só como exemplo) reservas de gás de xisto (3,00 dólares a tonelada bruta nos Estados Unidos) e abandone o pré-sal, a respeito do qual não se sabe NADA com um grau definitivo de certeza? Já aconteceu antes…

Quem no mundo vai encarar o dinheiro de acionistas (pessoas físicas, fundos de pensões, etc) nesta instabilidade? A China? Sim, a China.”

A China, a França, a Holanda. A propósito, a França acabou de aprovar uma lei que proíbe a técnica da fratura hidráulica utilizada para extração do petróleo das formações de xisto.

A propósito, o Brasil já descobriu algumas reservas de gás de xisto no sul do país, centro oeste e em MG no Vale do São Francisco. Só que tais reservas são bem próximas ao aquífero Guarani. E como vc deve saber, o impacto desse tipo de extração é extremamente danoso ao ambiente. Não estou me posicionando contra nem a favor desse tipo de tecnologia. Mas há uma forte corrente contrária à fratura hidráulica.




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:22


“3 – A participação dos chineses

Para eles, é dinheiro de troco, mas a participação das duas estatais petrolíferas chinesas se deu com a solene garantia de que não haverá qualquer mudança de regras (que o PT, como sabemos, gosta de mudar ao sabor da “ideologia” do dia).

Se houver mudanças – e ao longo dos próximos 35 anos –, imagine-se o tamanho da encrenca em que o Brasil terá se metido ao confrontar a China e o que ela, hoje, representa para a economia brasileira, sendo o maior parceiro comercial do país.”

Segundo o autor, o insucesso no item 3, é uma garantia que o governo cumpra sua parte.

Nossa!!! Como seria o sucesso aqui? O governo teria que mandar um telegrama pros chineses avisando que não cumpririam a sua parte do trato?




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:18


“2 – Total e Shell

Sabe-se que as gigantes privadas francesa e anglo-holandesa obrigaram a Petrobras a assumir mais 10% de participação (mais 1,5 bilhão de reais em um cenário de penúria e na maior crise pela qual a empresa já passou, a partir da gestão desastrosa da gestão de sete anos de Sergio Gabrielli, antecessor da presidente Graça Foster) e que os investimentos ($$) fossem de responsabilidade dos chineses.”

Segundo o autor, a empresa que lucrou 22 bilhões em 2012, vem passando pela maior crise da sua história.




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:13


“1 – O governo anunciou que 40 empresas concorreriam

Quando da apresentação do sistema de partilha para a exploração do maior campo de petróleo do pré-sal até agora conhecido, o governo anunciou pomposamente que esperava o aparecimento de quarenta empresas ávidas em concorrer. Das quarenta, foram ao leilão quatro… (10%) — e ainda mais associadas em um único consórcio.

Parece-me dentro dos índices de Mantega et caterva.”

Se fossem 40 empresas concorrendo, com certeza estaríamos aqui comemorando um ágio de 5%. Mas pra isso acontecer o lance mínimo deveria ser de uns 20%.

Prefiro um leilão com um único concorrente e ágio zero, mas com 41,6% de excedente pro Estado, do que um leilão com 40 empresas e apenas 25% pro Estado.

É óbvio, que um leilão tendo um estado como maior beneficiário afastaria os investidores. E mesmo com o estado ficando com a maior parte do óleo, o leilão se concretizou.




Tcheves - 

24/10/2013 às 19:08


O Reynaldo tem que se decidir. Em um ponto ele critica o leilão pelo fato da Petrobras não ter ficado com 80% do consórcio.

Em outro ele critica o leilão pelo fato da Petrobras ter sido obrigada a ficar com 10%.

hehehehe. Qual seria o sucesso? 0,10, 80 ou 100?

Ah, ele esqueceu de comparar o percentual de excedente de óleo que ficará com o Estado comparado com o atual modelo de concessões.

Sobre privatizações ou não. Gostaria de perguntar ao Reynaldo, qual a porcentagem final do lucro do óleo ficará com a União? E qual a porcentagem do lucro da Vale e da CSN que vai pra União?

Ops, poderia também informar nossos colegas quantas vezes maior foi o valor pago pelas concessões dos Aeroportos quando comparado com o valor pago pela Vale?

Ah, daqui quantos anos acaba o contrato de exploração do minério pela Vale e ela volta a pertencer a União?




J.B.CRUZ - 

24/10/2013 às 18:57


Pior foi ver a ministra graça foster, “perdida” em um “mar” de microfones, repetir mais de uma vez que a gasolina não tem data para o aumento, dada a insistência de um repórter em repetir a mesma pergunta três vezes….



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“Ela deu um conselho de professora. Eu acho que ela dá um conselho muito bom porque aprender é sempre uma coisa muito boa. Difícil são aqueles que já não têm mais o que aprender e só conseguem ensinar”Marina Silva, ex-senadora, recém-filiada ao PSB de Eduardo Campos, falando à imprensa em um hotel na cidade de Recife


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