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12/02/2014 às 20:00 \ Política & Cia
O secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e o ex-secretário nacional de Justiça Romeu Tuma Jr.: Tuma diz que Gilberto admitiu levar dinheiro ilícito, produto de corrupção, diretamente para as mãos do então chefe da Casa Civil, José Dirceu. E a promessa do ministro de processar o delegado, até agora, ficou por isso mesmo (Fotos: Antonio Cruz / ABr :: VEJA.com)
O ministro Gilberto Carvalho teria admitido a seu então colega de governo Romeu Tuma Junior, secretário Nacional de Justiça, que, quando trabalhava com o prefeito petista de Santo André, Celso Daniel — assassinado em janeiro de 2002 –, levava dinheiro ilegal proveniente de propinas de empresários pessoalmente ao então chefe da Casa Civil de Lula, José Dirceu, para fazer frente a despesas eleitorais do PT.
Romeu Tuma Junior conta o episódio eu seu livro best-sellerAssassinato de Reputações — Um Crime de Estado.
Pois bem, mal lançado o livro, o atual secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, anunciou que iria processar criminalmente o delegado, atualmente aposentado da Polícia Civil de São Paulo e sócio de um escritório de advocacia.
O anúncio foi feito pelo ministro no dia 9 DE DEZEMBRO DE 2013.
Já faz, portanto, 66 DIAS que anunciou o processo.
O delegado Tuma já declarou, publicamente — inclusive em recente participação no programa Roda Viva, da TV Cultura –, que se dispõe a fazer a “exceção da verdade” (ou seja, provar o que diz) em juízo, ou fazer acareação com quem quer que seja.
Por que será que o ministro Gilberto Carvalho tem tanta calma em defender sua honra?
Tags: Celso Daniel, corrupção, dinheiro ilícito, Gilberto Carvalho, honra, José Dirceu, Justiça, processo, Romeu Tuma Jr., Santo André
12/02/2014 às 18:30 \ Política & Cia
Ideli Salvati: um cargo sem nenhuma atribuição (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom / ABr)
Nota de Otávio Cabral, publicada em edição impressa de VEJA
CARGO DE CONSOLAÇÃO
A Secretaria das Relações Institucionais, comandada por Ideli Salvatti, não tem mais função.
O órgão negociava com os partidos aliados, atendia prefeitos, pagava emendas e acompanhava as votações no Congresso.
As três primeiras atribuições foram para a Casa Civil, agora ocupada pelo ex-senador e ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante.
Apenas o acompanhamento legislativo, que pode ser feito por qualquer assessor, ficou com a Secretaria, que só não será extinta para não deixar Ideli desempregada, já que o PT não a quis como candidata ao Senado ou ao governo de Santa Catarina.
Comentário do blog:
Vocês conseguem imaginar tal fato acontecendo num país sério? Manter um virtual Ministério sem função alguma porque sua titular precisa de um emprego?
Imaginem o que se faria nos Estados Unidos, na Alemanha, na França, na Austrália, no Japão ou no nosso quase vizinho Chile com uma situação dessas?
Tal como a jabuticaba, as coligações de partidos para as eleições legislativas — que permitem a um Tiririca da vida, que não tem posição ideológica alguma sobre coisa alguma, eleger o comunista Delegado Protógenes deputado federal por haver o PCdoB se coligado com o partideco do palhaço –, as autoridades que usam jatos da Força Aérea para implantes de cabelo e outros fins semelhantes, isso só existe no Brasil, il, il.
Tags: Aloizio Mercadante, Ideli Salvati
12/02/2014 às 18:00 \ Tema Livre
Estátua de Davi, de Michelangelo, antes e depois de comer tanta “junk food” nos EUA…
A brincadeira corre na web: a magnífica estátua de David, esculpida por Michelangelo entre 1501 e 1504, teria deixado seu lugar permanente na Galleria dell’Academia, em Florença, na Itália, para uma estada nos Estados Unidos.
Depois de submetida a uma dieta de junk food típica — pela manhã, bacon com ovos, aquelas panquecas gordurosas e horrendas, ainda mais com xarope doce por cima, e ao longo do dia toneladas de cheeseburguers, batatas fritas e refrigerantes –, ela teria retornado com o enorme sobrepeso da segunda foto.
Felizmente, para a alegria dos amantes das artes, ela continua no mesmo local, tal como é — uma das obras de arte mais conhecidas, veneradas e visitadas do mundo.
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12/02/2014 às 17:00 \ Política & Cia
Ciro Gomes em seu momento black bloc (Imagem: reprodução)
Nota de Lauro Jardim, publicada em seu blog Radar Online
CIRO BLACK BLOC
Ciro Gomes é conhecido há tempos por não ter duas características fundamentais ao bom político: equilíbrio emocional e temperança.
Agora, no mais recente episódio de destempero, vem a público a versão black bloc do ex-ministro e atual secretário de Saúde do Ceará.
Ciro perdeu a cabeça ao ser abordado por dois sujeitos durante a inauguração de uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), em Fortaleza, na sexta-feira passada.
No auge da irritação, desferiu um safanão num dos seus críticos, que empunhava uma câmera. O vídeo abaixo mostra o momento da agressão, aos 47 segundo da gravação.
Em seguida, Ciro dá um recado objetivo ao rapaz, num linguajar comum entre policiais:
- Vai circulando, vai circulando…
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12/02/2014 às 16:00 \ Tema Livre
O “ex-banderillero” El Chano em plena ação em seu novo esporte, o “handcycling” (Foto: Dani Sànchez – As)
Quando, em 13 de julho de 2012, um novilho de 600 quilos derrubou Vicente “El Chano” Yangüez contra o solo da Plaza de Toros de Ávila, cidade no centro da Espanha, muita gente pensou que ele jamais seria visto exercendo alguma atividade física outra vez.
O diagnóstico completo demorou cinco meses para sair, mas foi implacável: El Chano ficara paraplégico.
Nascido em Madri em 1972, Yangüez então já possuía mais de duas décadas de experiência como banderillero, membro da equipe do toureiro encarregado de “desgastar” o animal espetando bandeiras pontiagudas em sua região lombar. Em seu currículo figuravam colaborações com matadores famosos, como El Cordobés e Cristina Sánchez.
Montagem mostra o momento em que El Chano lesionou a medula em tourada ocorrida em Ávila, no dia 13 de julho de 2012 (Fotos: torosenelmundo.com)
Guinada-relâmpago ao handcycling
No entanto, mesmo tendo a carreira nas touradas encerrada de forma brusca e trágica, El Chano conseguiu encontrar uma forma de não se deixar abater totalmente.
Já em dezembro do mesmo ano em que sofreu o acidente, ele podia ser visto suando a camisa em uma handcycle, espécie de triciclo turbinado e que se locomove mediante “pedaladas” com as mãos, que pegara emprestado, chegando a percorrer 16 quilômetros em um treinamento.
Em tempo recorde, El Chano, que além de banderillero era também maratonista amador, se convertera ao handcycling, uma instigante modalidade paralímpica. Para perplexidade e maravilhamento de seus amigos, já estabeleceu até uma meta: quer participar dos Jogos Paralímpicos do Rio de Janeiro em 2016.
Na companhia da esposa, Cristina (Foto: Luis Sevillano – El País)
“Vaquinha” e homenagem
Para alcançar tal sonho, um dos primeiros passos foi a compra de umhandcycle, que custou cerca de 4 mil euros (pouco mais de 13 mil reais) e teve parte paga de seu bolso, e parte por uma “vaquinha” feita pelo clube AD Parla, em Parla, cidade na zona metropolitana de Madri onde vive com a mulher Cristina e as duas filhas.
O mundo das touradas também tem feito a sua parte. Para o dia 22 de março está prevista no Palácio de Vistalegre, em Madri, uma corrida de toros em homenagem a Yangüez, com participação de nomes de destaque e Cristina Sánchez como uma das organizadoras. O dinheiro arrecadado contribuirá com a preparação do ex-banderillero para 2016.
“O esporte é agora fundamental para mim”, disse em entrevista ao jornal esportivo madrileno As no final do ano passado. À época, ainda se encontrava hospedado no Hospital de Paraplégicos de Toledo. “[O esporte] me dá liberdade. Se não, me sentiria em uma cela. É uma válvula de escape”.
Tags: esportes, handcycling, Jogos Paralímpicos de 2016, plaza de toro,tauromaquia, Tourada, Vicente Yangüez, Vicente “El Chano” Yangüez, “El Chano”
12/02/2014 às 15:00 \ Política & Cia
Ministério da Saúde diz que 27 cubanos desistiram do Mais Médicos (Foto: Moacyr Lopes Junior / Folhapress)
Reportagem de Marcela Mattos, de Brasília, publicada no site de VEJA
GOVERNO DIZ QUE 27 CUBANOS DESISTIRAM DO MAIS MÉDICOS
Em razão das desistências, governo define normas para o processo de desligamento e ameaça descredenciar municípios
O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira que 27 médicos cubanos abandonaram o Mais Médicos, programa federal que será bandeira de campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Desse total, o governo afirmou ter sido notificado nesta semana de três novas ausências – na semana passada, eram 22 desistências –, além dos já conhecidos casos de Ramona Rodriguez e Ortelio Jaime Guerra. Esses cinco casos são diferentes dos 22 contabilizados até então, porque eles não retornaram para Cuba.
Atualmente, o Ministério da Saúde não tem um protocolo para definir prazos nem regras sobre o afastamento dos participantes do programa. Diante da debandada, o ministro Arthur Chioro disse que nesta quinta-feira serão publicadas no Diário Oficial da União as normas para definir o processo de desligamento.
O governo pretende fixar um limite de dez a quinze dias para o município onde os médicos atuam informar a saída dos profissionais. Também nesta quinta será divulgada a lista de 89 profissionais considerados faltosos. Caso eles não retornem aos postos, a pasta iniciará o processo de desligamento com a convocação de substitutos.
O ministro da Saúde afirmou ainda que o governo endurecerá as punições para os municípios que descumprirem as obrigações com o programa, como o repasse de verbas. Será estabelecido um prazo de cinco dias para que as cidades apresentem justificativas para os problemas, além de um limite de quinze dias para a correção.
Caso as irregularidades não sejam solucionadas, os municípios podem ser descadastrados do Mais Médicos. “Não podemos imaginar que um programa com esse sucesso possa ter problemas porque um município não consegue cumprir as suas responsabilidades”, disse Chioro.
Chioro negou que a saída de médicos preocupe o governo. “Para nós, o que preocupa é recompor o programa e garantir a cada brasileiro o direito a ter uma equipe completa. Comparando-se a experiências internacionais, esse número ainda é insignificante”, disse Chioro.
Ramona
O Ministério da Saúde também informou nesta terça o desligamento definitivo da médica cubana Ramona Rodriguez, que fugiu da cidade paraense de Pacajá no dia 1º deste mês e denunciou o contrato diferenciado firmado entre os profissionais cubanos.
O afastamento será publicado no Diário Oficial da União desta quarta. Ramona teve concedido o pedido de refúgio provisório no país e começa a trabalhar nesta quarta na Associação Médica Brasileira (AMB).
Além do salário diferenciado aos profissionais cubanos, Ramona denunciou que tinha de pedir autorização para supervisores cubanos para sair de casa.
O ministro da Saúde rebateu as acusações: “Não me consta que nenhum profissional tenha restrição de ir e vir. Eu posso dizer porque me relaciono desde o início do programa com médicos que vão para onde querem. O que fazem depois que saem das unidades básicas compete a cada um deles. Posso dizer que na minha cidade eles iam a festas, estavam vivendo um processo de integração sem nenhum tipo de cerceamento”, afirmou Chioro.
Sobre o salário reduzido aos cubanos, o ministro sinalizou que pode negociar com a Organização Pan-americana de Saúde (Opas) o aumento da remuneração.
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Tags: AMB, Arthur Chioro, Dilma Rousseff, Mais Médicos, médicos cubanos,OPAS, Ortelio Jaime Guerra, Ramona Rodriguez, reeleição, refúgio provisório
12/02/2014 às 14:00 \ Política & Cia
O vídeo é ainda do ano passado, e mostra um retrato devastador do país — como em outros casos, exagerando vários pontos e incluindo verdades pela metade.
Mas a tijolada final nas lorotas da presidente Dilma é de arrepiar.
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11/02/2014 às 16:00 \ Política & Cia
“Manifestantes” mascarados: alguém acredita que quem oculta sua identidade numa demonstração pacífica tem alguma boa intenção? Mascarados são, por definição, cidadãos suspeitos, que como tal devem ser presos e investigados! (Foto: Agência Estado)
Diante do ato criminoso de barbárie que resultou na morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade, deveria ficar estabelecido pelas autoridades em todo o país que, em princípio, todo mascarado presente em manifestação pública é um suspeito – que, como tal, deve ser imediatamente preso.
Sei que é difícil uma ação desse tipo em manifestações maciças. Logisticamente é complicado se houver muita gente se escondendo atrás de máscaras e gorros.
É difícil, mas não impossível. Que a polícia agarre uma minoria deles, no começo. Não faz mal.
Tenho absoluta certeza de que, quando os governadores de Estado voltarem a ter sangue nas veias e ordenarem a seus secretários de Segurança Pública e suas polícias que agarrem sem hesitação esses bandidos e baderneiros, enfiando-os em camburões e levando-os a distritos policiais para serem fichados, a coisa vai começar a arrefecer.
Qual seria o fundamento para essa atitude politicamente incorretíssima, mas juridicamente certa?
Quem oculta a identidade para ir a uma manifestação pública está com péssimas intenções.
Alguém favorável a esses baderneiros me responda aí: por que o sujeito iria se esconder?
Se for manifestação pacífica, ninguém tem nada a temer. O Brasil é uma bagunça infernal, mas vive uma democracia. O camarada filmado ou fotografado numa manifestação pela polícia não tem nada a temer se não for violento, se não atirar pedras, se não depredar vitrines, se não roubar, se não arremessar um explosivo em policiais, outros manifestantes ou jornalistas.
Ademais, no MUNDO INTEIRO a polícia costuma deter, revistar e interrogar indivíduos considerados suspeitos.
ATENÇÃO: não é à toa que na França e em outros países civilizados e democráticos a proibição da burka — o ignóbil traje que muçulmanos radicais impõem às mulheres para saírem de casa, uma verdadeira e sufocante prisão ambulante, que mal permite à pessoa enxergar a própria calçada em que caminha — se baseou, entre outros argumentos, no fato de não ser admissível a cidadãos impossibilitarem sua identificação quando em espaço público.
O que poderia ser mais suspeito do que pessoas que vão a manifestações pacíficas mascarados?
Tropa de choque da Polícia Militar de São Paulo em ação: que, durante seu trabalho, eles também possam prender os mascarados, colocá-los em camburões e levá-los para os distritos policiais (Foto: Ivan Pacheco)
Essa gente deve ser presa, sem contemplações, pelos batalhões de choque da Polícia Militar ou concomitantemente à ação deles. Se resistirem à prisão, devem apanhar – como manda a lei, submetidos à força. Em qualquer hipótese, devem ser conduzidos à força, se for o caso algemados com as mãos às costas, para camburões e daí para o acerto de contas com a lei.
Excessos policiais? Claro que sou contra. Se ocorrerem — se a polícia violar efetivamente a lei –, que se investiguem os casos e se aja em consequência. Mas chega de omissão!!!
Os serviços de inteligência das polícias deve dar prioridade aos mais violentos, os vândalos black blocs, identificá-los, acompanhar seus passos e levá-los às barras dos tribunais.
O Ministério Público deve enquadrá-los por formarem organização criminosa ou, se o Congresso ajudar, em breve por TERRORISMO, pois é disso que se trata.
Chega de baderna! Chega de fingir que arruaceiros violentos são “manifestantes”, e não criminosos em potencial! Chega de governadores bananas e pusilânimes!
Se os governadores temem ser enérgicos em “ano eleitoral”, é porque vivem no mundo da Lua. Em outubro próximo, vai GANHAR, e não perder votos quem mostrar coragem e destemor no cumprimento da lei.
A população está descontente e quer se manifestar, mas não aguenta mais a desordem travestida de democracia.
Cadeia nesses canalhas mascarados!
Tags: baderneiros, barbárie, camburões, manifestações, mascarados, Ministério Público, morte do repórter, polícia, Polícia Militar, Santiago Andrade, serviços de inteligência, suspeitos, tropa de choque, vândalos, violentos
11/02/2014 às 15:00 \ Política & Cia
Joaquim Barbosa: pistas divergentes sobre seu futuro (Foto: STF)
Nota de Otávio Cabral, publicada em edição impressa de VEJA
PISTAS DIVERGENTES
O presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, deu sinais contraditórios sobre seu futuro na semana passada.
Em conversa com colegas, criticou a ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon por ter resolvido disputar o Senado pela Bahia.
No mesmo dia, um funcionário de seu gabinete perguntou ao departamento de Recursos Humanos do Supremo que benefícios ele terá caso se aposente neste ano.
Ministros do STF creem que o único motivo que justificaria um pedido de aposentadoria agora seria a decisão de candidatar-se a presidente, o que Barbosa continua negando.
11/02/2014 às 14:00 \ Política & Cia
Atingido por um foguete disparado por um criminoso, o repórter cinematográfico Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, larga a câmera e começa a curvar o corpo antes de desabar no chão, mortalmente ferido (Foto: Agência O Globo)
Post do leitor e amigo do blog Corinthians
A morte do repórter cinematográfico Santiago Andrade é resultado do que vem sendo plantado há tempos. Essa morte não é só culpa de dois moleques mimados irresponsáveis.
É culpa de todos aqueles que criminalizam a polícia, sempre favorecendo os bandidos.
É culpa daqueles que acreditam que a culpa é da “classe média fascista”, da “elite burguesa”, da “sociedade”.
É culpa daqueles que defendem que as “comunidades” devem ser intocáveis.
É culpa daqueles que acreditam que combate ao crime se dá pelo simples fato de se colocar um contâiner e um par de policiais estagiários em um terreno.
É culpa daqueles que acham que criminosos não devem ser presos.
Daqueles que acreditam que assassinos frios, estupradores, devam ser liberados somente por que são menores de idade.
Daqueles que acreditam que as coisas só vão mudar quando tudo é quebrado.
De todos que acham que as leis, por serem ruins em seu ponto de vista, devem ser desrespeitadas e quebradas.
Daqueles que acham que todo protesto deve obrigatoriamente prejudicar a já complicada vida dos outros brasileiros.
Daqueles que concordam que bancos e lojas devem ser quebrados, por serem empresas rentáveis.
Dos admiradores de terroristas.
Enfim, de todos que sempre fizeram questão de achar uma justificativa para o crime, e sempre fizeram questão de achar uma acusação para quando se tentou manter a lei e a ordem.
Está aí. Um pai de família, trabalhador, pagador de impostos, morto.
Por um artefato caseiro, de um blac block imbecil, que aparece na TV para dizer que “não teve intenção”.
Não teve intenção ? Por que então carregava um artefato destes ? Para sentar em cima ?
Está aí. Agora foi feito uma viúva, e uma órfã. Não vai haver campanha de desarmamento contra coquetéis molotov, nem bombas caseiras. Não haverá direitos humanos nem OAB a acusar os manifestantes – pelo contrário, é provável que vão até lá defendê-los.
A culpa é do Brasil – da maioria. Do jeitinho brasileiro. Da esperteza. Da corrupção. Do voto vendido. Do voto esmola. Da camaradagem. Do monopólio. Da falta de mérito. Do quociente eleitoral.
O Brasil que está sendo feito.
O Brasil não está explodindo em manifestações.
O Brasil está implodindo em violência, em descaso, em corrupção, em inanição.
A história está se repetindo… aos poucos, demonstra-se que nada foi aprendido, nem perdoado.
Mais uma vítima. Dentre as mais de 50 mil que temos anuais. Dentre as 200 milhões que não sabem o que é viver em sociedade, com civilidade.
Isso é resultado do que plantamos há tempos.
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